O GLOBO - 03/07
A 18+ Câmara Cível do TJ-RJ condenou a Santa Casa do Rio a indenizar emR$ 12 mil uma família da alta sociedade carioca.
É que, na cremação do patriarca do clã vip, descobriu-se que o corpo... era de outro. O falecido já havia sido cremado por engano por outra família.
Censura venceu
O selo Primeira Pessoa, da editora Sextante, não conseguiu até ontem reverter na Justiça do Paraná a liminar que mandou suspender, a partir de hoje, as vendas de “Anderson Spider Silva”, biografia do campeão de MMA.
A ação foi movida por Rudi-mar Ferdigo, dono de academia em Curitiba, acusado pelo lutador, no livro, de “pessoa do mal”.
Bahia 2013
Jaques Wagner, governador da Bahia, vai erguer um mega-centro de convenções na Costa do Sauípe, orçado em R$ 4 milhões, com infraestrutura exigida pela Fifa, para o sorteio dos grupos e dos jogos da Copa de 2014, em dezembro de 2013.
O evento receberá 5 mil pessoas —1.500, convidadas da Fifa.
Fernanda boneca
Fernanda Venturini vai ganhar da Mattel uma versão personalizada da ...í Barbie, com suas feições, vestida com uniforme da seleção brasileira de vôlei (com o seu número 14 estampado). Merece.
Gullar por Gullar
Aos 82 anos, Ferreira Gullar continua com um vozeirão.
Não é à toa. Aos 18, foi locutor na Rádio Timbira, no Maranhão. Agora, recita versos em CD produzido por Paulinho Lima, da gravadora Luz da Cidade. Título: “Poemas de Gullar por Gullar”.
LIZANDRA SOUTO, 37 anos, a bonita atriz que voltará à telinha em "Salve Jorge", próxima novela de Glória Perez, na TV Globo, posa para a nova edição da revista "Contigo", amanhã nas bancas. Na entrevista, fala de sua separação do ex-jogador Tande. Diz que "está pronta para recomeçar": "Se quisesse, saía todos os dias, mas nunca fui de sair muito. Estou pronta, mas com os mesmos princípios e o mesmo caráter"
Gois na Flip IHermínio Bello de Carvalho, 77 anos, relançará na Flip o livro “Áporo itabirano”, que reúne cartas que trocou com Carlos Drum-mond de Andrade (1902-1987).
No lançamento, exibirá um documentário em que aparece com Drummond, Jota Efegê (19021987) eNássara (1910-1996).
Gois na Flip II
A Casa da Palavra lançará na Flip “Um poeta na política: Mário de Andrade, paixão e compromisso”, de Helena Bomeny. Fala do lado político do escritor, que dirigiu o Departamento de Cultura de São Paulo (1934-1937).
O livro traz cartas inéditas trocadas por Mário com o então ministro Gustavo Capanema.
Gois na Flip III
“Uma literatura nos trópicos”, de Silviano Santiago, da Rocco, foi lançado no Chile.
O crítico literário fará a palestra de abertura da Flip, quarta, ao lado de Antonio Cicero.
Largo do Millôr
Vai ficar assim o Largo do Mil-lôr, na Pedra do Arpoador, no Rio, homenagem aprovada por Eduardo Paes ao grande escritor (1923-2012), sugerida por amigos como Jaime Lerner — que assina, aliás, o projeto acima.
Dilma no Rio
Sexta agora, Dilma vem ao Rio inaugurar com Eduardo Paes o bairro Carioca, em Benfica, e a nova unidade de emergência do Hospital Miguel Couto.
Aprovada com louvor
Pesquisa da Embratur com estrangeiros que vieram à Rio+20 mostra que 75% aprovaram nossa segurança pública (soma de “ótimo” e “bom”).
Mas...
O trânsito parece mesmo pedra no caminho: 80% consideraram “ruim” ou “muito ruim”.
Contudo, 71% aprovaram, acredite, nosso serviço de táxis.
Multa milionária
A prefeitura do Rio multou em R$ 1.921.228,25 a empresa Adshell, por ter “descuidado” dos totens usados para identificar monumentos e edifícios históricos da cidade.
Mais da metade estaria danificada. É pena.
terça-feira, julho 03, 2012
Um senador, um caminho - DENISE ROTHENBURG
CORREIO BRAZILIENSE 03/07
uma palavra política, quando bem colocada, pode ter mais força do que horas de discurso jurídico. Foi com esse espírito que o senador Demóstenes Torres aceitou o conselho de seus advogados e estará todos os dias na tribuna da Casa, até o dia da sessão fatal. A atitude de Demóstenes tem, à primeira vista, apenas o sentido de se defender, uma vez que ele estreou ontem apenas negando todas as acusações que pesam contra ele, especialmente, a de usar o mandato para ajudar um contraventor, no caso, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Mas Demóstenes quer mais com esses discursos, reservados e decididos a funcionar como o epilogo de uma novela que se arrasta há 126 dias. Na fala de março, quando ele negou qualquer relação mais próxima com Cachoeira, mostrava-se altivo. No limiar da arrogância. O comportamento foi mudando dia após dia, no ritmo em que iam surgindo mais diálogos entre ele e o contraventor, divulgados a conta-gotas. Chegou ao ponto de o senador dizer em alto e bom som: "Não sou mais o Demóstenes". Ao mencionar essa frase, deu asas a versões sobre uma dupla personalidade ou atitude — no Senado, seria o destemido promotor, ao passo que, em Goiás, aceitava os deslizes do amigo Cachoeira.
Por falar em personagem
Agora, com os discursos de ontem e ao longo dos próximos dias, Demóstenes se prepara para unir essas duas figuras. Nos meandros de cada negativa que fez para contrapor as acusações de uso do mandato em benefício do contraventor, está a vontade do senador de revisitar e revisar a própria biografia. No intuito de preservar o mandato, o limiar da arrogância a que chegou a sua fala de março foi substituído por uma humildade absoluta e pedidos infindáveis de perdão àqueles que o apoiaram no início desse longo caminho.
O probelma entretanto, não está resolvido. Até porque, Demóstenes não abriu sua fala a comentários de seus próprios colegas, os chamados apartes. O senador Pedro Taques (PDT-MT), por exemplo, não integra o Conselho de Ética. E, como integrante da CPI, não teve a chance de fazer perguntas públicas ao colega, uma vez que Demóstenes se recusou a falar naquele colegiado, seguindo àrisca o conselho dos advogados. Ontem, Taques, um dos poucos em plenario, esperava tazer perguntas. Não conseguiu. Ao não permitir apartes, Demóstenes abriu a guarda para que seu discurso fosse lido como mais do mesmo, perdendo substância como fator capaz de recuperar os resquícios do tempo em que a presença dele era um verniz à imagem do Senado.
Por falar em verniz...
A estratégia de Demóstenes, entretanto, é inédita. Nunca um senador às vésperas de ser julgado pelos próprios colegas passou dias a fio na tribuna, ampliando o tempo de defesa. Mas não lhe resta alternativa, a não ser trilhar pela estreita picada na mata e voltar, nem que seja por um curto espaço de tempo, a ser aquele Demóstenes acostumado a cumprimentos efusivos por integrantes do chamado clube dos "intransigentes", capitaneado por Pedro Taques e Randolfe Rodrigues (PSoL-AP).
Ninguém acredita, entretanto, que as falas sirvam de poção mágica ou reversão de expectativas. O semblante de Demóstenes, dentro do elevador, quando um repórter lhe perguntou se ele esperava "reverter" a cassação com os discursos, denunciava as poucas chances dessa virada, digamos assim. Na hora, o senador olhou para o advogado, que intercedeu e tratou a pergunta como pré-julgamento. No fundo, Demóstenes sabe que ali a decisão é política e tem plena consciência de que seus colegas preferem seguir para o recesso sem o peso de preservá-lo e, depois, serem obrigados a dar explicações nos palanques. E, de mais a mais, contra a unanimidade demonstrada no Conselho de Ética, sobram poucos argumentos. A tendência de cassação permanece. E, até o presente momento, nada indica que mudará.
Por faiar em palanques...
Pedro Taques e Blairo Maggi (PR-MT) estarão no mesmo palanque na disputa pela prefeitura de Cuiabá. Ambos apoiam Mauro Mendes, do PSB. A capital matogrossense é mais uma cidade importante onde PSB e PT competem entre si. Depois, ainda vêm os socialistas tentar convencer a todos que está tudo nos conformes entre os dois partidos. Vale lembrar que PFL e PSDB começaram a brigar assim há alguns anos. Mas essa é outra história. Essa semana, além do caminho de Demóstenes, resta saber o que será do fator previdenciário, em pauta hoje na Câmara. Esse sim, um problema bem mais imediato sara o governo resolver do que o embate eleitoral entre os aliados.
Nova rota - MARCIA PELTIER
JORNAL DO COMMÉRCIO - 03/07
A região Norte registrou, em cinco anos, o maior crescimento percentual (243%) do número de empresas, de 193 mil para 663 mil, segundo o IPC Maps. O Nordeste aparece em seguida, com alta de 167%, de 884 mil para 2,361 milhões, entre 2007 e 2012. Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing Editora, frisa que esse movimento reflete a melhoria de renda das famílias, que tem elevado o potencial de consumo da população. O Brasil tem, hoje, mais de 13 milhões de empresas, e a maior quantidade ainda está na região Sudeste, com quase 6,5 milhões, ou seja, uma a cada 12,7 habitantes.
Agenda aberta
Na eventualidade de ir à abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, dia 27, Dilma participará de coquetel oferecido para os chefes de Estado pela rainha Elizabeth, no Palácio de Buckingham. O Itamaraty também tentar marcar um encontro bilateral entre a nossa presidente e o primeiro-ministro David Cameron. Antes disso, Dilma poderá ir, dias 15 e 16, à Cúpula dos Povos Africanos, em Adis Abeba, capital da Etiópia.
Lenços à mão
Apesar de não ser um espetáculo triste, Herivelto como conheci, o monólogo-musical com Marília Pêra, está fazendo o público se comover às lágrimas. Nesta quinta-feira será a sessão para convidados no Teatro Net Rio, com presenças confirmadas de Bibi Ferreira, Gilberto Braga, Camila Morgado e Miguel Falabella. Filho de Grande Otelo, que foi grande amigo de Herivelto Martins, o ator José Prata parabenizou Yaçanã Martins e Cacau Hygino, autores do livro no qual a peça é inspirada: “Vocês conseguiram dar dignidade à vida de um boêmio. Eu tentei e não consegui”, desabafou.
Magnata dos imóveis
Presidente do Equity Group Investiments, o americano Sam Zell desembarca no Brasil, em outubro, para o 12º Congresso Internacional de Shopping Centers e Conferência das Américas. Criador de três dos maiores fundos de investimentos imobiliários da história, um dos quais detinha ações da Gafisa, Zell fará palestra sobre mercados emergentes. Considerado o 63º homem mais rico dos EUA, com fortuna avaliada em US$ 5 bilhões, Zell também é o chairman do Tribune Company, um conglomerado de mídia.
Efeito Cachoeira
Placa de empreiteira afixada na grade de prédio em reforma em rua nobre da Tijuca: “Não damos propina. Se quiser, não ligue para nós”.
Longe do óbvio
Brasileira nascida na França, Karla Skinner lança hoje, na Livraria Timbre, o guia França para poucos, no qual destaca roteiros menos conhecidos, mas com charme de sobra. Mestre em Línguas e Literaturas Francófonas pela UFRJ, ela cita cidades como Chabéry, onde Rousseau viveu, e Rouen, cenário de romances de Flaubert, sempre associando referências culturais e históricas às dicas de serviço e lazer.
Cidade dos coquetéis
De segunda a quinta-feira próximas mais de 18 mil drinques serão preparados no Copacabana Palace. Pela primeira vez o Brasil vai sediar uma final do Diageo World Class, o Oscar da coquetelaria mundial, com 40 bartenders de várias partes do mundo participando de inúmeras baterias. Paulo Freitas, o único brasileiro na disputa, estará em casa: ele trabalha, há três anos, no Bar do Copa.
Viajante
Pela primeira vez, moradores de Brasília verão de perto o quadro Primeira Missa no Brasil, na exposição Retratos da Brasilidade, que ocupa a partir de hoje o Salão Negro do Congresso Nacional. O óleo, pintado em 1861 por Vitor Meireles, faz parte do acervo do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e de lá só saiu duas vezes: em 2007, para percorrer capitais da região Sul e, no ano passado, para um festival de arte em Bruxelas.
Comércio selvagem
Sábado, no Mercadão de Madureira, onde muita gente vai em busca de Havaianas que serão dadas como lembrança em festas, uma mulher entrou numa loja e surrupiou uma arara inteirinha das ditas sandálias, mais bijuterias. Uma das vendedoras suspeitou e chamou o segurança, porém antes que ele chegasse a pobre atendente levou muitas mordidas da ladra, que ainda conseguiu fugir, deixando para trás as bolsas.
Livre Acesso
De domingo até 14 de julho, a Câmara de Comércio França Brasil lança a Semana Francesa, evento que reúne restaurantes franceses da cidade, em homenagem à queda da Bastilha. Cada chef preparou um menu especial que inclui entrada com prato principal e sobremesa, a preços convidativos. A chef Luanna Malheiros, do Bistrô La Cigale servirá Tartine de Capri, canard au miel de lavande e creme brulée.
A HE:labs comemora, hoje, uma ano de sucesso do produto Startup Dev – metodologia que permite o desenvolvimento de um software em até 48 horas, com coquetel, às 19h, no Pistache, em Botafogo.
Alfredo Lopes foi reeleito para a presidência da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado do Rio de Janeiro (ABIH-RJ), no biênio 2012/2014.
A estreia de Em nome do Jogo, com Marcos Caruso e Erom Cordeiro, será sábado, às 21h30, no Teatro Fashion Mall.
Com o patrocínio da Shell Brasil, o projeto Curta na Praça chega à sua quinta edição, que se encerra em Búzios este sábado e domingo. A iniciativa, que já passou por São Francisco de Itabapoana, Macaé, Campos, além das cidades capixabas de Itapemirim, Guarapari e Vitória, conseguiu atingir um público de 15 mil espectadores. O roteiro faz parte da área de influência de atividades da Shell no segmento de upstream na Bacia de Campos.
O Instituto e a Revista Ciência Hoje estão comemorando 30 anos de existência com uma exposição gratuita na Casa da Ciência, em Botafogo, até o próximo domingo.
A região Norte registrou, em cinco anos, o maior crescimento percentual (243%) do número de empresas, de 193 mil para 663 mil, segundo o IPC Maps. O Nordeste aparece em seguida, com alta de 167%, de 884 mil para 2,361 milhões, entre 2007 e 2012. Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing Editora, frisa que esse movimento reflete a melhoria de renda das famílias, que tem elevado o potencial de consumo da população. O Brasil tem, hoje, mais de 13 milhões de empresas, e a maior quantidade ainda está na região Sudeste, com quase 6,5 milhões, ou seja, uma a cada 12,7 habitantes.
Agenda aberta
Na eventualidade de ir à abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, dia 27, Dilma participará de coquetel oferecido para os chefes de Estado pela rainha Elizabeth, no Palácio de Buckingham. O Itamaraty também tentar marcar um encontro bilateral entre a nossa presidente e o primeiro-ministro David Cameron. Antes disso, Dilma poderá ir, dias 15 e 16, à Cúpula dos Povos Africanos, em Adis Abeba, capital da Etiópia.
Lenços à mão
Apesar de não ser um espetáculo triste, Herivelto como conheci, o monólogo-musical com Marília Pêra, está fazendo o público se comover às lágrimas. Nesta quinta-feira será a sessão para convidados no Teatro Net Rio, com presenças confirmadas de Bibi Ferreira, Gilberto Braga, Camila Morgado e Miguel Falabella. Filho de Grande Otelo, que foi grande amigo de Herivelto Martins, o ator José Prata parabenizou Yaçanã Martins e Cacau Hygino, autores do livro no qual a peça é inspirada: “Vocês conseguiram dar dignidade à vida de um boêmio. Eu tentei e não consegui”, desabafou.
Magnata dos imóveis
Presidente do Equity Group Investiments, o americano Sam Zell desembarca no Brasil, em outubro, para o 12º Congresso Internacional de Shopping Centers e Conferência das Américas. Criador de três dos maiores fundos de investimentos imobiliários da história, um dos quais detinha ações da Gafisa, Zell fará palestra sobre mercados emergentes. Considerado o 63º homem mais rico dos EUA, com fortuna avaliada em US$ 5 bilhões, Zell também é o chairman do Tribune Company, um conglomerado de mídia.
Efeito Cachoeira
Placa de empreiteira afixada na grade de prédio em reforma em rua nobre da Tijuca: “Não damos propina. Se quiser, não ligue para nós”.
Longe do óbvio
Brasileira nascida na França, Karla Skinner lança hoje, na Livraria Timbre, o guia França para poucos, no qual destaca roteiros menos conhecidos, mas com charme de sobra. Mestre em Línguas e Literaturas Francófonas pela UFRJ, ela cita cidades como Chabéry, onde Rousseau viveu, e Rouen, cenário de romances de Flaubert, sempre associando referências culturais e históricas às dicas de serviço e lazer.
Cidade dos coquetéis
De segunda a quinta-feira próximas mais de 18 mil drinques serão preparados no Copacabana Palace. Pela primeira vez o Brasil vai sediar uma final do Diageo World Class, o Oscar da coquetelaria mundial, com 40 bartenders de várias partes do mundo participando de inúmeras baterias. Paulo Freitas, o único brasileiro na disputa, estará em casa: ele trabalha, há três anos, no Bar do Copa.
Viajante
Pela primeira vez, moradores de Brasília verão de perto o quadro Primeira Missa no Brasil, na exposição Retratos da Brasilidade, que ocupa a partir de hoje o Salão Negro do Congresso Nacional. O óleo, pintado em 1861 por Vitor Meireles, faz parte do acervo do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e de lá só saiu duas vezes: em 2007, para percorrer capitais da região Sul e, no ano passado, para um festival de arte em Bruxelas.
Comércio selvagem
Sábado, no Mercadão de Madureira, onde muita gente vai em busca de Havaianas que serão dadas como lembrança em festas, uma mulher entrou numa loja e surrupiou uma arara inteirinha das ditas sandálias, mais bijuterias. Uma das vendedoras suspeitou e chamou o segurança, porém antes que ele chegasse a pobre atendente levou muitas mordidas da ladra, que ainda conseguiu fugir, deixando para trás as bolsas.
Livre Acesso
De domingo até 14 de julho, a Câmara de Comércio França Brasil lança a Semana Francesa, evento que reúne restaurantes franceses da cidade, em homenagem à queda da Bastilha. Cada chef preparou um menu especial que inclui entrada com prato principal e sobremesa, a preços convidativos. A chef Luanna Malheiros, do Bistrô La Cigale servirá Tartine de Capri, canard au miel de lavande e creme brulée.
A HE:labs comemora, hoje, uma ano de sucesso do produto Startup Dev – metodologia que permite o desenvolvimento de um software em até 48 horas, com coquetel, às 19h, no Pistache, em Botafogo.
Alfredo Lopes foi reeleito para a presidência da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado do Rio de Janeiro (ABIH-RJ), no biênio 2012/2014.
A estreia de Em nome do Jogo, com Marcos Caruso e Erom Cordeiro, será sábado, às 21h30, no Teatro Fashion Mall.
Com o patrocínio da Shell Brasil, o projeto Curta na Praça chega à sua quinta edição, que se encerra em Búzios este sábado e domingo. A iniciativa, que já passou por São Francisco de Itabapoana, Macaé, Campos, além das cidades capixabas de Itapemirim, Guarapari e Vitória, conseguiu atingir um público de 15 mil espectadores. O roteiro faz parte da área de influência de atividades da Shell no segmento de upstream na Bacia de Campos.
O Instituto e a Revista Ciência Hoje estão comemorando 30 anos de existência com uma exposição gratuita na Casa da Ciência, em Botafogo, até o próximo domingo.
Plano (do) piloto - TUTTY VASQUES
O ESTADÃO - 03/06
Ok, deve ter sido mesmo acidente de percurso, ninguém é doido de pensar que os pilotos da FAB tiveram intenção de quebrar as vidraças do STF, mas o descuido com a altitude dos caças que saudavam a cerimônia de troca da Bandeira na Praça dos Três Poderes deixa no ar um sentido figurado: há sim uma forma de tirar o sossego de quem tem telhado de vidro em Brasília, ainda que este não seja o caso do Supremo!
Se os Mirage 2000 tivessem passado um pouquinho mais pra lá ou pra cá na rota festiva do sobrevoo dominical, estaria chovendo caco de vidro até agora no Congresso Nacional ou Palácio do Planalto, dependendo daquilo que Lúcio Costa chamava de "Plano (do) Piloto".
Nunca antes na história deste País uma metáfora foi tão pouco sutil em sua exposição pública. Nem o Lula quando se exprime através do futebol consegue estrago igual entre a intenção e o gesto de se fazer entender.
Por falar em Lula, não foi ele que em 2009 chegou a anunciar a compra de 36 caças franceses? Para quem ainda não tinha uma boa teoria conspiratória a respeito, a "onda de choque" que estilhaçou as vidraças do STF às vésperas do julgamento do mensalão fala mais que mil palavras.
Ou não, né?!
Eu, hein! Os problemas de roteiro de Os Mercenários 2 subiram à cabeça de Chuck Norris, parceiro de Sylvester Stallone, Bruce Willis e Arnold Schwarzenegger no filme de ação. O ator tem dado entrevistas em que acusa o presidente Obama de desenvolver um "plano secreto para infiltrar gays entre escoteiros". Nem o cinema brasileiro dos anos 1970 produzia diálogos tão sem sentido!
Púbis retrô A TV Globo procura uma dublê de púbis para as cenas de nu frontal de Juliana Paes em Gabriela por um motivo muito simples: não havia depilação a laser na Ilhéus dos anos 1920. Cláudia Ohana já disse que não topa o papel!
Agora vai! Enfim, uma boa notícia protagonizada pela ministra da Cultura, Ana de Hollanda, que defendeu no domingo em São Petersburgo a candidatura vitoriosa do Rio a Patrimônio Mundial da Humanidade. Periga até cair do cargo!
Arrastão do sopão Os mendigos da Praça da Sé e adjacências estão montando um esquema inspirado no Vizinhança Solidária implantado em bairros como Vila Madalena e Itaim-Bibi. Corre no centrão de São Paulo o boato de que a onda de arrastão vai chegar ao sopão. Será?
Fim de uma era Louras de todo mundo, uni-vos! Pois se até Luana Piovani e Ticiane Pinheiro fizeram as pazes, caramba, não há por que continuar falando mal umas das outras por aí!
Culpado genérico"Delúbio é bom companheiro/ Delúbio é bom camarada/ Delúbio é um amigo batutaaaaaa/ Delúbio é um bom (...)!" JOSÉ DIRCEU, cantando no chuveiro.
Ok, deve ter sido mesmo acidente de percurso, ninguém é doido de pensar que os pilotos da FAB tiveram intenção de quebrar as vidraças do STF, mas o descuido com a altitude dos caças que saudavam a cerimônia de troca da Bandeira na Praça dos Três Poderes deixa no ar um sentido figurado: há sim uma forma de tirar o sossego de quem tem telhado de vidro em Brasília, ainda que este não seja o caso do Supremo!
Se os Mirage 2000 tivessem passado um pouquinho mais pra lá ou pra cá na rota festiva do sobrevoo dominical, estaria chovendo caco de vidro até agora no Congresso Nacional ou Palácio do Planalto, dependendo daquilo que Lúcio Costa chamava de "Plano (do) Piloto".
Nunca antes na história deste País uma metáfora foi tão pouco sutil em sua exposição pública. Nem o Lula quando se exprime através do futebol consegue estrago igual entre a intenção e o gesto de se fazer entender.
Por falar em Lula, não foi ele que em 2009 chegou a anunciar a compra de 36 caças franceses? Para quem ainda não tinha uma boa teoria conspiratória a respeito, a "onda de choque" que estilhaçou as vidraças do STF às vésperas do julgamento do mensalão fala mais que mil palavras.
Ou não, né?!
Eu, hein! Os problemas de roteiro de Os Mercenários 2 subiram à cabeça de Chuck Norris, parceiro de Sylvester Stallone, Bruce Willis e Arnold Schwarzenegger no filme de ação. O ator tem dado entrevistas em que acusa o presidente Obama de desenvolver um "plano secreto para infiltrar gays entre escoteiros". Nem o cinema brasileiro dos anos 1970 produzia diálogos tão sem sentido!
Púbis retrô A TV Globo procura uma dublê de púbis para as cenas de nu frontal de Juliana Paes em Gabriela por um motivo muito simples: não havia depilação a laser na Ilhéus dos anos 1920. Cláudia Ohana já disse que não topa o papel!
Agora vai! Enfim, uma boa notícia protagonizada pela ministra da Cultura, Ana de Hollanda, que defendeu no domingo em São Petersburgo a candidatura vitoriosa do Rio a Patrimônio Mundial da Humanidade. Periga até cair do cargo!
Arrastão do sopão Os mendigos da Praça da Sé e adjacências estão montando um esquema inspirado no Vizinhança Solidária implantado em bairros como Vila Madalena e Itaim-Bibi. Corre no centrão de São Paulo o boato de que a onda de arrastão vai chegar ao sopão. Será?
Fim de uma era Louras de todo mundo, uni-vos! Pois se até Luana Piovani e Ticiane Pinheiro fizeram as pazes, caramba, não há por que continuar falando mal umas das outras por aí!
Culpado genérico"Delúbio é bom companheiro/ Delúbio é bom camarada/ Delúbio é um amigo batutaaaaaa/ Delúbio é um bom (...)!" JOSÉ DIRCEU, cantando no chuveiro.
O passado bate à porta - ELIANE CANTANHÊDE
FOLHA DE SP - 03/07
BRASÍLIA - No México, o PRI (Partido Revolucionário Institucional) mandou e desmandou por 71 anos, ficou fora do poder durante 12 e está de volta, por eleições diretas. Ou seja, pelos braços do povo.
No Paraguai, o Partido Colorado, que respaldou a sangrenta ditadura de Alfredo Stroessner e ficou 61 anos no poder, também está esquentando o time para voltar de onde, aparentemente, nunca saiu. O governo do solitário ex-bispo Fernando Lugo parece um hiato de quatro anos. O partido, eufórico, acha que ganha fácil as eleições de abril de 2013.
A história não se repete, a não ser como farsa... Mas os partidos latino-americanos mais carcomidos por golpes, ditaduras e corrupção são como carrapatos no poder. Saem, mas ficam. Saem, mas mantêm-se enraizados nas instituições, nas Forças Armadas, nas sociedades.
Pior: não encontram oposição de fato que consiga assumir as rédeas, conduzir o país, combater as desigualdades sociais, mantendo equilíbrio político, dinamismo na economia, relações diplomáticas sólidas. Vide Lugo, um sonho de verão.
Para recuperarem a cadeira e manterem o poder que sempre tiveram, o PRI e o Partido Colorado têm o cuidado de renovar a cara e o discurso. O eleito no México, Enrique Peña Nieto, é um advogado de 45 anos com jeitão contemporâneo. O candidato mais forte dos colorados no Paraguai, Horacio Cartes, é um dos homens mais ricos do país, desses com pinta de "modernidade".
A história, as práticas e os aliados, porém, são os de sempre. Os partidos mudam para não mudar. Não dá para acreditar que a prioridade do PRI seja combater o narcotráfico, principal poder no México, nem a dos Colorados de Cartes seja combater a desigualdade social e a corrupção, maiores calamidades paraguaias.
O povo põe, o povo tira, o povo põe de novo. Democracia é assim mesmo, cheia de defeitos. Pena que ainda não inventaram nada melhor.
Uma defesa da hipocrisia - JOÃO PEREIRA COUTINHO
FOLHA DE SP - 03/07
O fato de algo ser moralmente condenável não significa que deva ser legalmente proibido
Ironias da vida: falamos com uma pessoa de tendências progressistas sobre a liberalização das drogas. Ela concorda: as políticas repressivas falharam. Só a liberalização diminui o tráfico.
E, além disso, cada um sabe de si na forma como usa e abusa da própria liberdade: quem sou eu para impor a terceiros os meus pontos de vista moralistas e repressivos?
Calma, camaradas. Tanta violência retórica não se justifica: já escrevi repetidas vezes que o meu "conservadorismo de costumes" só se aplica a matérias de vida ou morte.
A liberdade individual termina quando começa a liberdade dos outros? Deploro esse clichê.
Melhor dizer que a liberdade individual termina quando está em causa uma vida humana -a do próprio ou a de terceiros. Aborto, eutanásia, suicídio assistido, pena de morte- não contem comigo para a jornada.
Mas contem comigo para o resto. E o resto, lamento informar, inclui a prostituição também.
Sim, eu sei: idealmente, o amor não deveria estar à venda, embora seja sempre possível contar a piada de que a única diferença entre sexo pago e sexo grátis é que sexo grátis, normalmente, fica mais caro.
Aqui, o meu interlocutor progressista hesita. Se mudamos o gênero da palavra e escrevemos "interlocutora", o feminismo vem à tona e decide o assunto: a prostituição degrada as mulheres, alimenta o tráfico de seres humanos e deve ser reprimida pelas autoridades.
Um bom exemplo dessa atitude radical está na França. Leio nos jornais que o governo progressista de François Hollande tem um Ministério dos Direitos das Mulheres.
E a ministra, Najat Vallaud-Belkacem, quer acabar com a prostituição no país. A sra. Vallaud-Belkacem, manifestamente, nunca leu Maupassant ou Flaubert, escritores que construíram o melhor da literatura francesa no conforto dos bordéis.
Para a ministra, é preciso um plano de ação contra o negócio, desmantelando redes de tráfico e proxenetismo. Os clientes também serão duramente penalizados.
Perante essa deriva persecutória, só me resta dizer: "bonne chance, madame". Mas também acrescento que a ambição governamental será inútil e, além disso, abusiva.
Começa por ser abusiva porque o governo francês confunde tudo: tráfico de seres humanos com a decisão autônoma de alguém vender o corpo para fins sexuais.
As duas situações não habitam o mesmo plano moral. Traficar ou escravizar alguém é um crime contra a liberdade de terceiros. Vender o corpo para fins sexuais pode ser uma degradação da condição humana do sujeito -ou, para usar a linguagem kantiana, uma forma de sermos tratados como um meio, não como um fim.
Mas essa decisão, moralmente condenável, não constitui uma ameaça para ninguém. A minha vida e mesmo a minha liberdade não estão ameaçadas se a vizinha do lado gosta de receber cavalheiros ao serão.
Por outro lado, a ambição do governo francês será também inútil. A prostituição não é apenas a mais velha profissão do mundo. Como dizia Nelson Rodrigues, com sua insuperável sabedoria sobre a natureza humana, é também a mais velha vocação.
E nem todas as leis serão capazes de alterar a realidade: enquanto houver gente disposta a vender e a comprar sexo, haverá um mercado para o negócio.
A única diferença é que, em países que fizeram da proibição uma cruzada, esse mercado funciona na clandestinidade, desprotegendo ainda mais as mulheres que o Estado imagina proteger.
Nada disso significa, obviamente, que cabe ao Estado regular a atividade como se a prostituição fosse apenas mais um negócio entre vários. Ou, pior ainda, que o Estado pode legitimamente lucrar com ele, taxando os seus proventos. O Estado não deve ser um proxeneta coletivo.
Tolerar a prostituição significa apenas isso: tolerar. O fato de algo ser moralmente condenável não significa que deva ser legalmente proibido.
A hipocrisia, como dizia um francês ilustre, pode ser a homenagem que o vício presta à virtude. Mas, sem essa homenagem, as sociedades humanas seriam lugares inóspitos para habitar.
O fato de algo ser moralmente condenável não significa que deva ser legalmente proibido
Ironias da vida: falamos com uma pessoa de tendências progressistas sobre a liberalização das drogas. Ela concorda: as políticas repressivas falharam. Só a liberalização diminui o tráfico.
E, além disso, cada um sabe de si na forma como usa e abusa da própria liberdade: quem sou eu para impor a terceiros os meus pontos de vista moralistas e repressivos?
Calma, camaradas. Tanta violência retórica não se justifica: já escrevi repetidas vezes que o meu "conservadorismo de costumes" só se aplica a matérias de vida ou morte.
A liberdade individual termina quando começa a liberdade dos outros? Deploro esse clichê.
Melhor dizer que a liberdade individual termina quando está em causa uma vida humana -a do próprio ou a de terceiros. Aborto, eutanásia, suicídio assistido, pena de morte- não contem comigo para a jornada.
Mas contem comigo para o resto. E o resto, lamento informar, inclui a prostituição também.
Sim, eu sei: idealmente, o amor não deveria estar à venda, embora seja sempre possível contar a piada de que a única diferença entre sexo pago e sexo grátis é que sexo grátis, normalmente, fica mais caro.
Aqui, o meu interlocutor progressista hesita. Se mudamos o gênero da palavra e escrevemos "interlocutora", o feminismo vem à tona e decide o assunto: a prostituição degrada as mulheres, alimenta o tráfico de seres humanos e deve ser reprimida pelas autoridades.
Um bom exemplo dessa atitude radical está na França. Leio nos jornais que o governo progressista de François Hollande tem um Ministério dos Direitos das Mulheres.
E a ministra, Najat Vallaud-Belkacem, quer acabar com a prostituição no país. A sra. Vallaud-Belkacem, manifestamente, nunca leu Maupassant ou Flaubert, escritores que construíram o melhor da literatura francesa no conforto dos bordéis.
Para a ministra, é preciso um plano de ação contra o negócio, desmantelando redes de tráfico e proxenetismo. Os clientes também serão duramente penalizados.
Perante essa deriva persecutória, só me resta dizer: "bonne chance, madame". Mas também acrescento que a ambição governamental será inútil e, além disso, abusiva.
Começa por ser abusiva porque o governo francês confunde tudo: tráfico de seres humanos com a decisão autônoma de alguém vender o corpo para fins sexuais.
As duas situações não habitam o mesmo plano moral. Traficar ou escravizar alguém é um crime contra a liberdade de terceiros. Vender o corpo para fins sexuais pode ser uma degradação da condição humana do sujeito -ou, para usar a linguagem kantiana, uma forma de sermos tratados como um meio, não como um fim.
Mas essa decisão, moralmente condenável, não constitui uma ameaça para ninguém. A minha vida e mesmo a minha liberdade não estão ameaçadas se a vizinha do lado gosta de receber cavalheiros ao serão.
Por outro lado, a ambição do governo francês será também inútil. A prostituição não é apenas a mais velha profissão do mundo. Como dizia Nelson Rodrigues, com sua insuperável sabedoria sobre a natureza humana, é também a mais velha vocação.
E nem todas as leis serão capazes de alterar a realidade: enquanto houver gente disposta a vender e a comprar sexo, haverá um mercado para o negócio.
A única diferença é que, em países que fizeram da proibição uma cruzada, esse mercado funciona na clandestinidade, desprotegendo ainda mais as mulheres que o Estado imagina proteger.
Nada disso significa, obviamente, que cabe ao Estado regular a atividade como se a prostituição fosse apenas mais um negócio entre vários. Ou, pior ainda, que o Estado pode legitimamente lucrar com ele, taxando os seus proventos. O Estado não deve ser um proxeneta coletivo.
Tolerar a prostituição significa apenas isso: tolerar. O fato de algo ser moralmente condenável não significa que deva ser legalmente proibido.
A hipocrisia, como dizia um francês ilustre, pode ser a homenagem que o vício presta à virtude. Mas, sem essa homenagem, as sociedades humanas seriam lugares inóspitos para habitar.
Menos 50% - SONIA RACY
O ESTADÃO - 03/07
A desaceleração da economia é visível. No começo do ano, o Estado de São Paulo trabalhava com um aumento real de arrecadação de 4%. Ontem, Andrea Calabi, secretário da Fazenda, recebeu as contas e ficou preocupado: ICMS de junho subiu 6,9%. Descontada a inflação de 5%, temos um crescimento real de somente 1,9%, na comparação com junho do ano passado.
No semestre? Coincidentemente, o mesmo número: fechou com ICMS 6,9% maior.
Sangria A PF fará, amanhã, uma … campanha de doação de sangue. O título? “A Polícia Federal dá sangue pelo Brasil.”
A categoria faz operação-padrão esta semana por aumento. E decide, em agosto, se entra em greve de vez.
Puro azar Ivan Sartori, do TJ-SP, descarta estudo prévio da vítima. Acha que a escolha de sua filha e sobrinha por bandidos em sequestro relâmpago no fim de semana foi aleatória.
Silêncio absoluto Se Fernando Cavendish for mesmo convocado, vai aqui a informação: se manterá calado na CPI do Cachoeira.
Todo falante A estratégia traçada por Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, para Demóstenes Torres é fazer discurso diário de prestação de contas no Congresso. Começou ontem.
Número 1 Fernando Haddad vai ligar para Luiza Erundina.
Quer a ex-prefeita - além de metade da República - na largada da sua campanha de rua, dia 7, na Praça do Patriarca.
Sem férias Carlos Ayres Britto ficará na capital federal em julho. Cabe ao presidente do STF julgar pedidos urgentes durante o recesso.
Às vésperas do mensalão, além de se preparar para o longo julgamento, o ministro estuda a apresentação de medidas para agilizar decisões - tanto do Supremo quanto do Conselho Nacional de Justiça, que também é comandado por ele.
As propostas precisam ser aprovadas por seus pares em sessão administrativa para que possam entrar em vigor.
Sem janelas Ayres Britto, aliás, precisou usar seu gabinete do CNJ para despachar ontem por causa do incidente dos caças, que estilhaçou os vidros do STF domingo.
A administração do tribunal está calculando os prejuízos.
Sem janelas 2 Outros ministros do Supremo levantaram as mãos para o céu.
Pior seria se tivesse acontecido durante o julgamento do escândalo, que começa dia 2 de agosto.
Prodígio Paulo Uchoa acaba de ter seu agrément concedido pelo governo do Congo. Trocará Nova York, onde é conselheiro, por Kinshasa, onde será embaixador.
Leva experiências acumuladas nas embaixadas de Paris e Nova York, mais Beirute e Riade.
Na frente Cem obras sobre a carreira de Willy Rizzo serão expostas no Mube a partir do dia 10 de agosto. Dentro do projeto Iguatemi Photo Series.
Tem ciclo em homenagem aos 100 anos do cineasta japonês Keisuke Kinoshita no Sesc Pinheiros. Hoje.
Terça Insana começa temporada no Teatro Itália. Hoje.
Mara Carvalho estreia seu espetáculo Ator Mentada, no Teatro Folha. Hoje.
Shakira é uma namorada coruja. Depois da vitória de seu Piquet, anteontem, a cantora postou que a Espanha tinha feito história. “Orgulhosa de ti”, afirmou, depois de dizer que o jogo ocorria no estádio em que ela cantou na inauguração, em Kiev, dezembro do ano passado. do ano passado.
A desaceleração da economia é visível. No começo do ano, o Estado de São Paulo trabalhava com um aumento real de arrecadação de 4%. Ontem, Andrea Calabi, secretário da Fazenda, recebeu as contas e ficou preocupado: ICMS de junho subiu 6,9%. Descontada a inflação de 5%, temos um crescimento real de somente 1,9%, na comparação com junho do ano passado.
No semestre? Coincidentemente, o mesmo número: fechou com ICMS 6,9% maior.
Sangria A PF fará, amanhã, uma … campanha de doação de sangue. O título? “A Polícia Federal dá sangue pelo Brasil.”
A categoria faz operação-padrão esta semana por aumento. E decide, em agosto, se entra em greve de vez.
Puro azar Ivan Sartori, do TJ-SP, descarta estudo prévio da vítima. Acha que a escolha de sua filha e sobrinha por bandidos em sequestro relâmpago no fim de semana foi aleatória.
Silêncio absoluto Se Fernando Cavendish for mesmo convocado, vai aqui a informação: se manterá calado na CPI do Cachoeira.
Todo falante A estratégia traçada por Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, para Demóstenes Torres é fazer discurso diário de prestação de contas no Congresso. Começou ontem.
Número 1 Fernando Haddad vai ligar para Luiza Erundina.
Quer a ex-prefeita - além de metade da República - na largada da sua campanha de rua, dia 7, na Praça do Patriarca.
Sem férias Carlos Ayres Britto ficará na capital federal em julho. Cabe ao presidente do STF julgar pedidos urgentes durante o recesso.
Às vésperas do mensalão, além de se preparar para o longo julgamento, o ministro estuda a apresentação de medidas para agilizar decisões - tanto do Supremo quanto do Conselho Nacional de Justiça, que também é comandado por ele.
As propostas precisam ser aprovadas por seus pares em sessão administrativa para que possam entrar em vigor.
Sem janelas Ayres Britto, aliás, precisou usar seu gabinete do CNJ para despachar ontem por causa do incidente dos caças, que estilhaçou os vidros do STF domingo.
A administração do tribunal está calculando os prejuízos.
Sem janelas 2 Outros ministros do Supremo levantaram as mãos para o céu.
Pior seria se tivesse acontecido durante o julgamento do escândalo, que começa dia 2 de agosto.
Prodígio Paulo Uchoa acaba de ter seu agrément concedido pelo governo do Congo. Trocará Nova York, onde é conselheiro, por Kinshasa, onde será embaixador.
Leva experiências acumuladas nas embaixadas de Paris e Nova York, mais Beirute e Riade.
Na frente Cem obras sobre a carreira de Willy Rizzo serão expostas no Mube a partir do dia 10 de agosto. Dentro do projeto Iguatemi Photo Series.
Tem ciclo em homenagem aos 100 anos do cineasta japonês Keisuke Kinoshita no Sesc Pinheiros. Hoje.
Terça Insana começa temporada no Teatro Itália. Hoje.
Mara Carvalho estreia seu espetáculo Ator Mentada, no Teatro Folha. Hoje.
Shakira é uma namorada coruja. Depois da vitória de seu Piquet, anteontem, a cantora postou que a Espanha tinha feito história. “Orgulhosa de ti”, afirmou, depois de dizer que o jogo ocorria no estádio em que ela cantou na inauguração, em Kiev, dezembro do ano passado. do ano passado.
Dois bons programas: compras e agricultura - ANTONIO DELFIM NETTO
VALOR ECONÔMICO - 03/07
A situação social e econômica do mundo é preocupante. A eurolândia, os 17 países (25% do PIB mundial) que adotaram o euro, fixando de maneira irrecorrível o valor das suas moedas nacionais, encontra-se num lamentável nevoeiro, que parece dar sinais de começar a dissipar-se.
Por outro lado, os EUA (20% do PIB mundial) vão se recuperando mais lentamente do que se esperava, mas - com inovação e crédito - estão mudando com rapidez a sua estrutura produtiva: 1) no que diz respeito ao custo da energia com o "shale gas"; 2) executando uma cuidadosa política industrial, que leva em conta a fragmentação dos processos produtivos, estimula a produção de energia renovável e abre espaço para as indústrias química e eletrônica; e 3) facilitando a mobilidade de trabalhadores para baixar os salários horários. Os resultados disso já são visíveis e refletem-se no fato que muitos investimentos para ampliação da capacidade, com nova tecnologia, voltam a instalar-se nos EUA (GE, Caterpillar e outras).
A China e os países asiáticos (31% do PIB mundial) têm os seus problemas, mas nada indica que, incluindo o Japão, crescerão menos do que 5% (a China talvez perto de 7,5%, a Índia 6% e o Japão um pouco mais de 2%). A América Latina (6% do PIB mundial) vai crescer 3%, um pouco mais do que o Brasil (em torno de 2%), com destaque para a Colômbia e Peru.
Governo está atento à grave concentração da produção agrícola
Do ponto de vista da taxa de inflação, com exceção da Argentina e da Venezuela, que devem andar às voltas de 25%, os demais países estão relativamente bem comportados, todos abaixo de 6%. No Brasil, espera-se menos do que 5%.
Olhado o mundo desse ponto de vista, poderíamos concluir que a situação não é tão dramática. O problema é que o diabo está nos detalhes. Como disse Merkel, "todos sabemos o que fazer. O que não sabemos é como ganhar as eleições, para fazê-lo". Na situação instável em que se encontra a eurolândia, uma crise bancária a liquidaria e, provavelmente, imporia ao mundo uma recessão equivalente à de 1929. Isso agora parece provisoriamente afastado com o uso do mecanismo de estabilização financeira para recapitalizar os bancos, o que será um grande alívio no curto prazo.
É preciso prosseguir na integração política, fiscal e monetária. O que se discute é a ordem em que ela será feita. A despeito dos problemas e das dificuldades que delas emergirão, parece claro que a tarefa para dar tranquilidade à eurolândia e ao mundo, o fundamental, é criar uma verdadeira união monetária e entregar a garantia de estabilidade do sistema financeiro ao Banco Central Europeu, dando-lhe, simultaneamente, o papel de emprestador de última instância, com capacidade de emitir um título de responsabilidade solidária da própria eurolândia.
Qual deve ser o comportamento do Brasil nesse teatro ameaçador? Devemos: 1) por as "barbas de molho" e prosseguir na tarefa de manter hígido nosso sistema financeiro e garantir a sua estabilidade e liquidez; e 2) utilizar nosso mercado interno para a sustentação do crescimento possível diante da eventual tempestade.
É isso que está fazendo o governo com a série de medidas que vem tomando, mas que parecem fazer pouco sentido para alguns analistas, que insistem em ignorar os problemas de governança quando, como hoje, a política pretere a economia.
Na semana passada, tivemos dois eventos importantes que confirmam aquela orientação. O direcionamento das compras governamentais, que talvez tenha pouco efeito em si mesmo, mas indica o caminho a ser perseguido, e a aprovação de uma bem estruturada política agrícola e pecuária, ações fundamentais para acelerar o PIB e ajudar no controle da inflação.
Estabeleceu-se um volume de crédito de R$ 87 bilhões para comercialização e custeio (com limite ampliado em 23% para cada produtor) e R$ 28 bilhões para investimento, cujos juros baixaram de 6,75% para 5%. Um aumento de 7,5% sobre a safra 2011/2012, que sofreu grandes problemas com a variação do clima. Há alguns aspectos importantes, que mostram um novo enfoque do ilustre ministro Mendes Ribeiro: um aumento de 34% dos recursos do programa nacional de apoio ao médio produtor rural, cujos juros caíram de 6,25% para 5%.
Chamamos a atenção às palavras da presidente Dilma na cerimônia: "O médio produtor rural não pode continuar espremido entre as políticas para os grandes produtores e para os agricultores familiares", o que revela que o governo está antenado com a grave concentração da produção na área agrícola.
De fato, um magnífico trabalho produzido por seis pesquisadores da Embrapa ("Um Modelo de Produção para a Agricultura Brasileira e a Importância da Pesquisa da Embrapa", 2012), com base no Censo Agropecuário de 2006, mostrou que, dos 4,4 milhões de estabelecimentos existentes naquele ano, apenas 27 mil (0,62% do total) produziram 51% da renda bruta; 473 mil (10,74%) produziram 35% e os restantes 3,9 milhões (89%) produziram apenas 13,3% da renda bruta!
O fato marcante é que a intensidade do uso de nova tecnologia é a principal explicação para aquelas diferenças. Ela é utilizada apenas por uma minoria. Isso mostra que a velha e abandonada extensão rural deveria merecer mais prioridade, mais atenção e mais recursos por seu dramático efeito sobre a renda bruta da agricultura.
A situação social e econômica do mundo é preocupante. A eurolândia, os 17 países (25% do PIB mundial) que adotaram o euro, fixando de maneira irrecorrível o valor das suas moedas nacionais, encontra-se num lamentável nevoeiro, que parece dar sinais de começar a dissipar-se.
Por outro lado, os EUA (20% do PIB mundial) vão se recuperando mais lentamente do que se esperava, mas - com inovação e crédito - estão mudando com rapidez a sua estrutura produtiva: 1) no que diz respeito ao custo da energia com o "shale gas"; 2) executando uma cuidadosa política industrial, que leva em conta a fragmentação dos processos produtivos, estimula a produção de energia renovável e abre espaço para as indústrias química e eletrônica; e 3) facilitando a mobilidade de trabalhadores para baixar os salários horários. Os resultados disso já são visíveis e refletem-se no fato que muitos investimentos para ampliação da capacidade, com nova tecnologia, voltam a instalar-se nos EUA (GE, Caterpillar e outras).
A China e os países asiáticos (31% do PIB mundial) têm os seus problemas, mas nada indica que, incluindo o Japão, crescerão menos do que 5% (a China talvez perto de 7,5%, a Índia 6% e o Japão um pouco mais de 2%). A América Latina (6% do PIB mundial) vai crescer 3%, um pouco mais do que o Brasil (em torno de 2%), com destaque para a Colômbia e Peru.
Governo está atento à grave concentração da produção agrícola
Do ponto de vista da taxa de inflação, com exceção da Argentina e da Venezuela, que devem andar às voltas de 25%, os demais países estão relativamente bem comportados, todos abaixo de 6%. No Brasil, espera-se menos do que 5%.
Olhado o mundo desse ponto de vista, poderíamos concluir que a situação não é tão dramática. O problema é que o diabo está nos detalhes. Como disse Merkel, "todos sabemos o que fazer. O que não sabemos é como ganhar as eleições, para fazê-lo". Na situação instável em que se encontra a eurolândia, uma crise bancária a liquidaria e, provavelmente, imporia ao mundo uma recessão equivalente à de 1929. Isso agora parece provisoriamente afastado com o uso do mecanismo de estabilização financeira para recapitalizar os bancos, o que será um grande alívio no curto prazo.
É preciso prosseguir na integração política, fiscal e monetária. O que se discute é a ordem em que ela será feita. A despeito dos problemas e das dificuldades que delas emergirão, parece claro que a tarefa para dar tranquilidade à eurolândia e ao mundo, o fundamental, é criar uma verdadeira união monetária e entregar a garantia de estabilidade do sistema financeiro ao Banco Central Europeu, dando-lhe, simultaneamente, o papel de emprestador de última instância, com capacidade de emitir um título de responsabilidade solidária da própria eurolândia.
Qual deve ser o comportamento do Brasil nesse teatro ameaçador? Devemos: 1) por as "barbas de molho" e prosseguir na tarefa de manter hígido nosso sistema financeiro e garantir a sua estabilidade e liquidez; e 2) utilizar nosso mercado interno para a sustentação do crescimento possível diante da eventual tempestade.
É isso que está fazendo o governo com a série de medidas que vem tomando, mas que parecem fazer pouco sentido para alguns analistas, que insistem em ignorar os problemas de governança quando, como hoje, a política pretere a economia.
Na semana passada, tivemos dois eventos importantes que confirmam aquela orientação. O direcionamento das compras governamentais, que talvez tenha pouco efeito em si mesmo, mas indica o caminho a ser perseguido, e a aprovação de uma bem estruturada política agrícola e pecuária, ações fundamentais para acelerar o PIB e ajudar no controle da inflação.
Estabeleceu-se um volume de crédito de R$ 87 bilhões para comercialização e custeio (com limite ampliado em 23% para cada produtor) e R$ 28 bilhões para investimento, cujos juros baixaram de 6,75% para 5%. Um aumento de 7,5% sobre a safra 2011/2012, que sofreu grandes problemas com a variação do clima. Há alguns aspectos importantes, que mostram um novo enfoque do ilustre ministro Mendes Ribeiro: um aumento de 34% dos recursos do programa nacional de apoio ao médio produtor rural, cujos juros caíram de 6,25% para 5%.
Chamamos a atenção às palavras da presidente Dilma na cerimônia: "O médio produtor rural não pode continuar espremido entre as políticas para os grandes produtores e para os agricultores familiares", o que revela que o governo está antenado com a grave concentração da produção na área agrícola.
De fato, um magnífico trabalho produzido por seis pesquisadores da Embrapa ("Um Modelo de Produção para a Agricultura Brasileira e a Importância da Pesquisa da Embrapa", 2012), com base no Censo Agropecuário de 2006, mostrou que, dos 4,4 milhões de estabelecimentos existentes naquele ano, apenas 27 mil (0,62% do total) produziram 51% da renda bruta; 473 mil (10,74%) produziram 35% e os restantes 3,9 milhões (89%) produziram apenas 13,3% da renda bruta!
O fato marcante é que a intensidade do uso de nova tecnologia é a principal explicação para aquelas diferenças. Ela é utilizada apenas por uma minoria. Isso mostra que a velha e abandonada extensão rural deveria merecer mais prioridade, mais atenção e mais recursos por seu dramático efeito sobre a renda bruta da agricultura.
Abraço ao passado - JANIO DE FREITAS
FOLHA DE SP - 03/07
Em países onde a pobreza é grande, a idade mínima para a aposentadoria cria discriminação social
A menos que o governo esteja nostálgico do neoliberalismo, ao qual, no entanto, fez oposição feroz no governo Fernando Henrique, não se compreende o empenho dos ministros Guido Mantega, Ideli Salvatti e Garibaldi Alves pela aprovação da idade mínima e mais alta para a aposentadoria. Com o estímulo dos três, os líderes da bancada governista incluíram o projeto altamente antissocial nas votações previstas para esta semana.
O governo Fernando Henrique adotou a tese da idade mínima elevada como solução para a Previdência, mas não conseguiu que o Congresso fizesse o mesmo. Embora não fosse numerosa, a resistência se manifestou até na base governista. Não era para menos.
Em países onde a pobreza é grande e a escolaridade média é de curta duração, idade mínima (e alta, claro) para a aposentadoria é discriminação social. É contra os desfavorecidos economicamente e a classe média baixa, que começam a trabalhar com idade muito inferior às das demais escalas da população. O próprio Estado é o primeiro a reconhecê-lo, ao armar-se da (ineficaz) proibição de trabalho para menores de 14 anos.
Se adotada a medida, os que a necessidade faz começarem mais cedo vão trabalhar, até chegar à idade mínima para aposentadoria, por muitos mais anos do que os demais. Hoje as mulheres que contribuem para a Previdência por 30 anos e os homens por 35 conquistam o direito a aposentar-se. Se impostas as idades mínimas de 60 anos e 65, respectivamente, para mulheres e homens, a multidão que começa com 15 anos, 16 anos, como vemos pelo país todo, nos casos femininos vai trabalhar em torno de 10 anos mais do que a classe média para ter o direito à aposentadoria. Nos casos masculinos, em torno de 15 anos mais.
É preciso notar, ainda, que as aposentadorias do INSS não permitem que grande parte das aposentadorias crie aposentados mesmo. Continuar trabalhando, se o corpo aguenta, é a solução comum para as necessidades familiares.
Elevar a idade mínima de aposentadoria, onde as condições econômicas da população são horrivelmente diferenciadas, é agravar a discriminação social.
A VOLTA
O presidente mexicano Felipe Calderón torna público o propósito de mudar-se para o exterior, tão logo deixe a Presidência. Assim já disse o suficiente sobre o seu governo.
O sucessor eleito, governador Enrique Peña Nieto, fez-se notório fora do México pela presença numerosa nos jornais e TV atentos ao que se passa no mundo: foi muito citado em casos de corrupção no Estado do México, por usos pessoais, antiéticos e eleitoreiros nos 12 anos de sua administração estadual. A vitória que o leva para a Presidência está marcada por denúncias de ação fraudulenta, inclusive as graves acusações que lhe faz, nesse sentido, o jornal inglês "The Guardian".
Já a eleição de Felipe Calderón disseminara certezas de fraude, com a diferença de apenas 0,5% do vitorioso para o adversário López Obrador. O velho PRI, partido que se manteve no poder por 71 anos de corrupção, volta com o moço Peña Nieto. Não traz uma promessa de boas contribuições para o Brasil e a América Latina.
Em países onde a pobreza é grande, a idade mínima para a aposentadoria cria discriminação social
A menos que o governo esteja nostálgico do neoliberalismo, ao qual, no entanto, fez oposição feroz no governo Fernando Henrique, não se compreende o empenho dos ministros Guido Mantega, Ideli Salvatti e Garibaldi Alves pela aprovação da idade mínima e mais alta para a aposentadoria. Com o estímulo dos três, os líderes da bancada governista incluíram o projeto altamente antissocial nas votações previstas para esta semana.
O governo Fernando Henrique adotou a tese da idade mínima elevada como solução para a Previdência, mas não conseguiu que o Congresso fizesse o mesmo. Embora não fosse numerosa, a resistência se manifestou até na base governista. Não era para menos.
Em países onde a pobreza é grande e a escolaridade média é de curta duração, idade mínima (e alta, claro) para a aposentadoria é discriminação social. É contra os desfavorecidos economicamente e a classe média baixa, que começam a trabalhar com idade muito inferior às das demais escalas da população. O próprio Estado é o primeiro a reconhecê-lo, ao armar-se da (ineficaz) proibição de trabalho para menores de 14 anos.
Se adotada a medida, os que a necessidade faz começarem mais cedo vão trabalhar, até chegar à idade mínima para aposentadoria, por muitos mais anos do que os demais. Hoje as mulheres que contribuem para a Previdência por 30 anos e os homens por 35 conquistam o direito a aposentar-se. Se impostas as idades mínimas de 60 anos e 65, respectivamente, para mulheres e homens, a multidão que começa com 15 anos, 16 anos, como vemos pelo país todo, nos casos femininos vai trabalhar em torno de 10 anos mais do que a classe média para ter o direito à aposentadoria. Nos casos masculinos, em torno de 15 anos mais.
É preciso notar, ainda, que as aposentadorias do INSS não permitem que grande parte das aposentadorias crie aposentados mesmo. Continuar trabalhando, se o corpo aguenta, é a solução comum para as necessidades familiares.
Elevar a idade mínima de aposentadoria, onde as condições econômicas da população são horrivelmente diferenciadas, é agravar a discriminação social.
A VOLTA
O presidente mexicano Felipe Calderón torna público o propósito de mudar-se para o exterior, tão logo deixe a Presidência. Assim já disse o suficiente sobre o seu governo.
O sucessor eleito, governador Enrique Peña Nieto, fez-se notório fora do México pela presença numerosa nos jornais e TV atentos ao que se passa no mundo: foi muito citado em casos de corrupção no Estado do México, por usos pessoais, antiéticos e eleitoreiros nos 12 anos de sua administração estadual. A vitória que o leva para a Presidência está marcada por denúncias de ação fraudulenta, inclusive as graves acusações que lhe faz, nesse sentido, o jornal inglês "The Guardian".
Já a eleição de Felipe Calderón disseminara certezas de fraude, com a diferença de apenas 0,5% do vitorioso para o adversário López Obrador. O velho PRI, partido que se manteve no poder por 71 anos de corrupção, volta com o moço Peña Nieto. Não traz uma promessa de boas contribuições para o Brasil e a América Latina.
O risco do fim do fator previdenciário - JOSÉ PASTORE
O Estado de S. Paulo - 03/07
No momento em que o Congresso Nacional acabou de aprovar a Lei 12.618/2012 que criou a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp) para equilibrar as finanças da previdência pública, vários parlamentares se movimentam para extinguir o fator previdenciário, que tem por finalidade, igualmente, equilibrar as finanças da previdência privada e do INSS.
O fator previdenciário foi criado em 1999. Trata-se de uma regra que reduz o valor da aposentadoria para quem se aposenta precocemente e aumenta aquele valor para quem se aposenta mais tarde.
A Previdência Social estima que, desde que entrou em vigor (2000), a medida ajudou a economizar cerca de R$ 10 bilhões. Numa eventual extinção dessa regra, a despesa será galopante. Segundo o ex-ministro da Previdência Social José Cechin, só no primeiro ano o gasto adicional será de R$ 4 bilhões. A partir dali, o montante irá escalando, ano a ano, de forma que no 24.º ano a despesa atingirá a fabulosa soma de R$ 40 bilhões anuais - sem nenhuma garantia de receita correspondente. Ou seja, os estragos ao longo do tempo serão de grandes proporções. O Brasil correrá o risco de ter de desviar recursos da educação e da saúde para acudir o déficit da Previdência Social ou, alternativamente, criar mais impostos, aumentando a já pesada carga tributária.
É preciso avaliar as graves consequências de propostas desse tipo. O INSS já apresenta um déficit colossal - que ronda a casa dos R$ 50 bilhões por ano. Somando-se essa quantia ao déficit da Previdência Social do setor público, que também é estimado em R$ 50 bilhões, o governo está sendo forçado a buscar no mercado nada mais, nada menos do que R$ 100 bilhões todos os anos. Imaginem o que será sem o fator previdenciário! São números estratosféricos e que exigem a mais absoluta cautela. A irresponsabilidade do presente pode condenar a proteção das gerações futuras, desequilibrando, de uma vez por todas, as finanças públicas - um imenso retrocesso.
Ao contrário do que ocorre na maioria das nações, no Brasil, não há idade mínima para se aposentar. Nos países mais avançados, além de haver idade mínima, ela está subindo. Na França, o governo elevou a idade mínima de 60 anos para 62 anos. Na Espanha e em Portugal é de 65 anos. Na Alemanha é de 67. Nesses países, qualquer trabalhador pode se aposentar antes dessa idade, mas receberá um valor menor, pois, afinal, ele viverá por muito tempo como aposentado. No caso da Alemanha, por exemplo, a redução é de 0,3% para cada mês de antecipação da aposentadoria. Na Espanha, é de 8% ao ano. No Brasil, na ausência de idade mínima, muitas aposentadorias ainda ocorrem em pessoas que têm pela frente uma longa sobrevida à custa da Previdência Social.
Os que clamam pela extinção do fator previdenciário alegam injustiça para com os trabalhadores que se aposentam mais cedo. O argumento não procede, pois, sendo mais novos, eles viverão por mais tempo como aposentados. Os que se aposentam mais tarde, sendo mais velhos, fazem jus a um valor maior, pois viverão menos tempo como aposentados. Nada mais justo.
Há ainda os que invocam a improcedência da revogação do direito dos que estavam no sistema antigo. O tema é controverso, mas, ao que se sabe, a lei brasileira não reconhece a mera expectativa de direito.
O governo parece estar atento em relação à tentativa ensaiada por grupos de deputados federais. O assunto já foi vetado pelo ex-presidente Lula e, segundo notícias da imprensa, seria vetado pela presidente Dilma. Os dois sabem que o fim do fator previdenciário representará um enorme desastre nas finanças públicas e reduzirá sobremaneira a confiança no futuro da economia brasileira. O ministro Garibaldi Alves Filho dispõe de todos os cálculos para mostrar que essa tentativa é devastadora para a Previdência Social.
A teia solidária virtual - ROSELY SAYÃO
FOLHA DE S.PAULO - 03/07
Nem tudo é problema no mundo digital; a rede é utilizada para que as pessoas peçam e ofereçam ajudaDesde que eu li a notícia sobre uma garota de 15 anos que tentou extorquir um empresário pela internet tenho pensado muito a respeito do mundo virtual e de seu significado social, tanto para os adultos quanto para os mais novos.
Meu primeiro passo para chegar mais perto dessa realidade foi fazer um rápido levantamento das notícias e reportagens que abordaram o assunto das relações virtuais. Fiquei bem impressionada com as constatações que fiz.
Notei, logo de largada, que na maioria das vezes em que o assunto foi abordado com destaque foram ressaltados aspectos negativos das relações das pessoas de diferentes idades com a internet.
A imprensa, de um modo geral, tem falado com bastante frequência de alguns temas como traição conjugal virtual, roubo de informações confidenciais e de dados bancários, invasão de computadores, bullying, pornografia infantil etc.
Ao lado dos pequenos dramas e até das tragédias envolvendo as relações virtuais ligadas a tais temas sempre vinham algumas boas orientações sobre como evitar ser o protagonista de um caso semelhante ao mostrado.
Claro que eu também vi, mas não com o mesmo destaque, tampouco com tanta frequência, notícias mostrando pessoas que conseguiram desfrutar do melhor lado do mundo virtual.
Homens, mulheres e jovens fizeram grandes e pequenos negócios na internet ou encontraram seus pares perfeitos; escolas adotaram o uso da rede para melhorar o aprendizado (ou seria rendimento?) dos alunos e estudantes, por iniciativa própria, conseguiram aprender muito mais usando os recursos da internet. Mas a maior parte dessas notícias estava relacionada a negócios, empreendimentos e tecnologia.
Foi assim, bastante influenciada pelo clima dos prejuízos pessoais e coletivos que a internet pode causar, que passei para o segundo passo: aventurar-me em uma rede social.
Essa experiência tem me mostrado outros lados do uso da internet. Foi nessas pesquisas virtuais que descobri uma enorme quantidade de grupos solidários. E não me refiro aqui à defesa de qualquer tipo de causa.
O que descobri foi que a rede é muito utilizada para que pessoas com problemas cotidianos tenham pontos de encontro virtuais para oferecer e pedir ajuda.
Redes solidárias de pais, por exemplo, existem muitas. Nesses pontos de encontro virtuais, mães e pais abordam desde questões práticas, como procurar informações a respeito da qualidade de determinado produto destinado ao público infantil, até questões bem mais complexas, como refletir a respeito da educação dos filhos.
O mais interessante é a generosidade dos participantes: há sempre muitos pais e mães interessados em compartilhar com os menos experientes o conhecimento que já adquiriram na lida com os seus filhos.
E tem mais: sempre há espaço para desabafos e reclamações e, de volta, sempre há encorajamentos e escuta.
Da mesma maneira, jovens que enfrentam pequenas dificuldades, tanto na convivência quanto no trabalho escolar ou nos estudos, também conseguem ter, de seus pares conhecidos reais ou virtuais, palavras de ânimo e até pistas úteis para resolver suas dificuldades escolares.
Já houve um tempo em que, no mundo real, redes solidárias semelhantes funcionavam. Parentes, amigos e vizinhos podiam, por exemplo, buscar uma criança na escola quando os pais tinham um imprevisto, dar almoço ou jantar para ela e fazer-lhe, de bom grado, companhia até que os pais chegassem. Da mesma maneira, muitos pais, em momentos de aflição, contaram com apoio de sua rede de relações.
Se o estilo de vida urbano que adotamos fez essa teia solidária quase desaparecer do mundo real, permitiu também que ela ressurgisse em outro formato.
Bendito seja esse mundo virtual.
Tutu à mineira - VERA MAGALHÃES - PAINEL
FOLHA DE SP - 03/07
A Executiva Nacional do PSB pode definir amanhã a intervenção em Belo Horizonte (MG), para garantir a aliança com o PT. O presidente da sigla e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que bancou o divórcio entre PSB e PT em Recife, Fortaleza (CE) e Porto Alegre (RS), defende a manutenção do acordo na capital mineira. Mas o prefeito de BH, Márcio Lacerda, avisou que desistirá da reeleição caso haja intervenção. Os candidatos a vereador ameaçam renúncia coletiva.
Devagar Ao defender que o PSB cumpra acordo com o PT e faça aliança também na chapa de vereadores, Eduardo Campos evita queimar todas as caravelas com o partido de Lula e Dilma Rousseff, deixando uma janela para manter a aliança em 2014.
Viés tucano Já Lacerdaprefere manter a aliança com Aécio Neves (PSDB), que, segundo as pesquisas, é um cabo eleitoral mais forte na cidade que qualquer petista.
Às turras Também fogem da tradicional cordialidade mineira as relações entre o prefeito da capital e o presidente estadual do PSB, o ex-ministro e lulista de carteirinha Walfrido dos Mares Guia.
Top Gun Brincadeira ouvida ontem no governo, depois que o sobrevoo de um caça da FAB estilhaçou janelas do STF: "Foi só um ensaio. Quando voltar da Venezuela, o José Dirceu vai mandar uma esquadrilha para impedir o julgamento do mensalão".
Diplomacia Dilma conversa hoje com o presidente da Câmara, Marco Maia (RS). Quer evitar que o petista coloque em votação projetos polêmicos, como a redução de jornada de enfermeiros, e a obrigue a vetá-los na eleição.
Antropofagia Em Mendonza, Evo Morales (Bolívia) e Rafael Correa (Equador) defenderam sanções econômicas ao Paraguai, mas a anfitriã Cristina Kirchner objetou: "Não se combate os canibais os comendo".
Tapetão 1 A pedido do PT, a TV Record tenta reprogramar série de sabatinas em dupla entre candidatos à prefeitura paulistana, que começa na segunda. O partido alega que o sorteio de datas foi feito antes do desembarque de Luiz Flávio D'Urso (PTB) e Netinho de Paula (PC do B).
Tapetão 2 Fernando Haddad debaterá com Carlos Gianazzi (PSOL), que lhe foi hostil em debate da ONG Nossa São Paulo. PSOL e o PPS resistem à mudança.
Infiltrado O são-paulino Fernando Haddad almoça amanhã com a diretoria do Palmeiras, time para o qual torce o tucano José Serra. Antes o petista vai visitar as obras da Arena Palestra.
No pé O Sinesp, sindicato de diretores de escolas de São Paulo, fechou o Retrato da Rede, pesquisa com indicadores do ensino municipal. Pela primeira vez haverá nota para a gestão: o ex-secretário Alexandre Schneider, vice de Serra, recebeu média 3,5 da entidade, ligada ao PT.
Acelerador 1 De olho nos efeitos da crise econômica, Geraldo Alckmin convocará seu secretariado para reuniões setoriais a partir de amanhã, nas quais cobrará mais celeridade na execução orçamentária e acompanhará o andamento dos programas lançados em 2011.
Acelerador 2 O Estado virou o ano com restos a pagar de R$ 6 bilhões, e muitas pastas descumprem metas de 2012. Serão quatro encontros, envolvendo secretarias de infraestrutura, segurança, área social e áreas ''meio''.
Visita à Folha Márcio Thomaz Bastos, advogado e ex-ministro da Justiça, visitou ontem a Folha, a convite do jornal, onde foi recebido em almoço.
Tiroteio
Esta é a prova mais evidente até agora de envolvimento de um partido com Carlinhos Cachoeira: é o mensalão de Palmas.
DO LÍDER DO PSDB NA CÂMARA, BRUNO ARAUJO (PE), sobre vídeo em que o prefeito Raul Filho (PT) negocia recebimento de dinheiro com o contraventor.
Contraponto
Vigilante do peso
Novato em campanhas, o candidato a vice na chapa de José Serra (PSDB), Alexandre Schneider (PSD), apareceu para sua primeira entrevista depois de escolhido trajando uma camisa branca com listras azuis.
Imediatamente foi advertido por Serra:
-Essa sua camisa não vai ficar bem na TV.
Em seguida, o tucano completou:
-Eu até tenho uma camisa lisa no carro. Mas, como sou mais magro que você, ela não vai servir.
Schneider -que está de regime, virou vegetariano e adotou a bicicleta para se deslocar- deu um sorriso amarelo.
Devagar Ao defender que o PSB cumpra acordo com o PT e faça aliança também na chapa de vereadores, Eduardo Campos evita queimar todas as caravelas com o partido de Lula e Dilma Rousseff, deixando uma janela para manter a aliança em 2014.
Viés tucano Já Lacerdaprefere manter a aliança com Aécio Neves (PSDB), que, segundo as pesquisas, é um cabo eleitoral mais forte na cidade que qualquer petista.
Às turras Também fogem da tradicional cordialidade mineira as relações entre o prefeito da capital e o presidente estadual do PSB, o ex-ministro e lulista de carteirinha Walfrido dos Mares Guia.
Top Gun Brincadeira ouvida ontem no governo, depois que o sobrevoo de um caça da FAB estilhaçou janelas do STF: "Foi só um ensaio. Quando voltar da Venezuela, o José Dirceu vai mandar uma esquadrilha para impedir o julgamento do mensalão".
Diplomacia Dilma conversa hoje com o presidente da Câmara, Marco Maia (RS). Quer evitar que o petista coloque em votação projetos polêmicos, como a redução de jornada de enfermeiros, e a obrigue a vetá-los na eleição.
Antropofagia Em Mendonza, Evo Morales (Bolívia) e Rafael Correa (Equador) defenderam sanções econômicas ao Paraguai, mas a anfitriã Cristina Kirchner objetou: "Não se combate os canibais os comendo".
Tapetão 1 A pedido do PT, a TV Record tenta reprogramar série de sabatinas em dupla entre candidatos à prefeitura paulistana, que começa na segunda. O partido alega que o sorteio de datas foi feito antes do desembarque de Luiz Flávio D'Urso (PTB) e Netinho de Paula (PC do B).
Tapetão 2 Fernando Haddad debaterá com Carlos Gianazzi (PSOL), que lhe foi hostil em debate da ONG Nossa São Paulo. PSOL e o PPS resistem à mudança.
Infiltrado O são-paulino Fernando Haddad almoça amanhã com a diretoria do Palmeiras, time para o qual torce o tucano José Serra. Antes o petista vai visitar as obras da Arena Palestra.
No pé O Sinesp, sindicato de diretores de escolas de São Paulo, fechou o Retrato da Rede, pesquisa com indicadores do ensino municipal. Pela primeira vez haverá nota para a gestão: o ex-secretário Alexandre Schneider, vice de Serra, recebeu média 3,5 da entidade, ligada ao PT.
Acelerador 1 De olho nos efeitos da crise econômica, Geraldo Alckmin convocará seu secretariado para reuniões setoriais a partir de amanhã, nas quais cobrará mais celeridade na execução orçamentária e acompanhará o andamento dos programas lançados em 2011.
Acelerador 2 O Estado virou o ano com restos a pagar de R$ 6 bilhões, e muitas pastas descumprem metas de 2012. Serão quatro encontros, envolvendo secretarias de infraestrutura, segurança, área social e áreas ''meio''.
Visita à Folha Márcio Thomaz Bastos, advogado e ex-ministro da Justiça, visitou ontem a Folha, a convite do jornal, onde foi recebido em almoço.
Tiroteio
Esta é a prova mais evidente até agora de envolvimento de um partido com Carlinhos Cachoeira: é o mensalão de Palmas.
DO LÍDER DO PSDB NA CÂMARA, BRUNO ARAUJO (PE), sobre vídeo em que o prefeito Raul Filho (PT) negocia recebimento de dinheiro com o contraventor.
Contraponto
Vigilante do peso
Novato em campanhas, o candidato a vice na chapa de José Serra (PSDB), Alexandre Schneider (PSD), apareceu para sua primeira entrevista depois de escolhido trajando uma camisa branca com listras azuis.
Imediatamente foi advertido por Serra:
-Essa sua camisa não vai ficar bem na TV.
Em seguida, o tucano completou:
-Eu até tenho uma camisa lisa no carro. Mas, como sou mais magro que você, ela não vai servir.
Schneider -que está de regime, virou vegetariano e adotou a bicicleta para se deslocar- deu um sorriso amarelo.
Ainda sem sinais de bolha - CELSO MING
O Estado de S.Paulo - 03/07
Há dez dias, o Banco Internacional de Compensações (BIS, na sigla em inglês), que funciona como banco central dos bancos centrais, divulgou análise em que adverte para a formação de uma bolha de crédito no Brasil.
Esse diagnóstico foi prontamente desmentido pelo governo Dilma e pelo Banco Central. O argumento central de defesa foi de que o estoque de crédito no Brasil é de apenas 50% do PIB e, mesmo com o forte crescimento dos financiamentos habitacionais (15,3% em 12 meses), a situação do crédito imobiliário no Brasil está longe de configurar perigo de formação de bolha.
Nisso as autoridades do Brasil estão carregadas de razão. Ainda não há sinais de crise no financiamento geral nem com o segmento do crédito imobiliário parecida com a que acontece nos Estados Unidos e em alguns países europeus, especialmente Irlanda e Espanha. O estouro da bolha do subprime, em 2007, nos Estados Unidos ocorreu quando as operações de financiamento hipotecário tinham descarrilhado para práticas condenáveis. Eram comuns os refinanciamentos hipotecários por quatro ou cinco vezes, só para prover dinheiro novo que o devedor poderia queimar no consumo.
Aparentemente, traumatizados pelos maus antecedentes dos Estados Unidos e da Europa, e impressionados com a rápida expansão do crédito no Brasil (crescimento médio de 13% ao ano), os analistas do BIS exageraram nos cuidados.
No entanto, não dá para esconder a disparada da inadimplência (calote) nos créditos para pessoas físicas, que saltaram de 6,4% em maio de 2011 para 8,0% em maio deste ano. E isso indica redução da capacidade das famílias de honrar compromissos financeiros aos padrões de hoje.
O Banco Central não apresenta estatísticas para a inadimplência específica do setor imobiliário, mas algumas avaliações dão conta de que também estão crescendo. E a relativa saturação do mercado pode contribuir, se não por um achatamento dos preços das unidades habitacionais para níveis inferiores ao avanço da inflação, pelo menos para uma redução da velocidade de valorização dos imóveis, situação que pode comprometer a qualidade da garantia (hipoteca).
Um dos fatores que concorrem para isso é o avanço dos preços de mercado por metro quadrado cuja curva está aí ao lado. Outro, a disparada do custo de construção. Em apenas 12 meses (terminados em maio), o custo da mão de obra saltou 11,5%. É, também, fato reconhecido que o Programa Minha Casa, Minha Vida está concorrendo para forte elevação dos preços dos terrenos urbanos. As dificuldades que as construtoras estão enfrentando para entregar os imóveis novos aos preços previamente indicados ilustram o que está ocorrendo.
Um terceiro limitador para a expansão do mercado imobiliário ao ritmo de hoje é o crescimento bem mais baixo da renda familiar, de cerca de 5% ao ano, como apontam os números do IBGE.
Para um financiamento de um apartamento de R$ 300 mil, por exemplo, com entrada de 20% e prazo de amortização de 20 anos, a prestação inicial é superior a R$ 3,1 mil e a renda familiar exigida é de R$ 10,3 mil. Quantas famílias brasileiras poderão enfrentar essas condições, num quadro de desaceleração do PIB?
O julgamento - ALMIR PAZZIANOTTO PINTO
O ESTADÃO - 03/07
Divulgado o cronograma de julgamento da Ação Penal 12-MG, ajuizada pelo procurador-geral da República contra 40 réus, no processo mundialmente conhecido como "mensalão", resta a nós, cidadãos despidos de privilégios, aguardar pelos resultados, na expectativa de sentença a ser conhecida no final de agosto.
Antes, porém, creio ser recomendável lembrar que a causa tramita em foro privilegiado e entender o que isso significa.
A regra democrática de igualdade de todos perante a lei (cláusula da Declaração Universal dos Direitos Humanos, firmada em 1948) está incorporada às nossas Constituições republicanas desde a primeira delas, de 1891. Não poderia contê-la a Carta Imperial de 1824, pois ali era permitida a exploração de trabalho escravo. A existência de foro privilegiado não deixa, portanto, de caracterizar transgressão ao conceito republicano de paridade. Privilégio, segundo os dicionários, deriva do latim privilegium, ou privus + lex, lei colocada a favor de alguém onde seria justo haver tratamento isonômico.
Já na Constituição de 1891, competia ao Supremo Tribunal Federal (STF) processar e julgar, originária e privativamente, o presidente da República e ministros de Estado, nos crimes comuns; e ministros diplomáticos, nos comuns e de responsabilidade (Artigo 59). Preliminarmente, entretanto, se submeteriam a veredicto político do Senado, que poderia puni-los com a perda do cargo e incapacitá-los para o exercício de outro, "sem prejuízo da ação da justiça ordinária, contra o condenado" (Artigo 53).
Guardadas as diferenças, continua a ser assim. Aumentou, todavia, o número dos beneficiados por foro especial. No rol do Artigo 102 da Constituição de 1988, estão relacionados, para infrações penais comuns, além do presidente e dos ministros, o vice-presidente, membros do Congresso Nacional, os próprios integrantes do Supremo e o procurador-geral da República; e em casos considerados infrações penais comuns e crimes de responsabilidade, ministros de Estado, comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, membros dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União e chefes de missões diplomáticas de caráter permanente. No processo crime do "mensalão", além de medalhões políticos já cassados, temos a presença de banqueiros, bancários, empresários, publicitários, militantes partidários e cabos eleitorais.
O julgamento em foro privilegiado oferece duas faces: uma, positiva, pois o Supremo é integrado por ministros que, segundo reconhecimento do Senado, têm notável saber jurídico, reputação ilibada, além de plena independência, eis que atingiram o topo da carreira, e nada mais têm a aspirar além de posição destacada na História.
O juiz de primeira instância é alguém aprovado em concurso público, mas isso não lhe basta para conferir os atributos dos grandes magistrados. Tem longo caminho a percorrer na acidentada carreira e um processo como o do "mensalão" pode - embora não deva - lhe trazer algum constrangimento. De toda forma, no caso de sentença equivocada, haverá instância superior destinada a corrigi-la.
Ao lado positivo do foro especial se oferece um lado negativo: decisão do Supremo Tribunal Federal não comporta recurso. É via estreita e de mão única. Por mais que se lhe critiquem, nasce com o atributo de caso julgado. Se houver condenação, será irrecorrível, e o mesmo ocorrerá na hipótese de injusta absolvição.
Para quem julga, contudo, inexiste o lado bom. No foro privilegiado, o ministro não tem o direito de errar, embora, por vezes, cometa pecados irreparáveis. Está presente, na memória das pessoas de bem, o ocorrido no caso Cesare Battisti. Condenado pela Justiça da Itália à prisão perpétua por assaltos a mão armada, triplo assassinato e por tornar inválido o filho de uma das vítimas, foi absolvido por via oblíqua, e atualmente goza a vida flanando em companhia daqueles que o admiram.
As dificuldades dos ministros tornam-se maiores, pois decidem, em geral por maioria, após se envolver na defesa de argumentos conflitantes. Além do relator e do revisor, nove outros ministros têm o direito de concordar, ou de divergir, no todo ou em parte. Sabendo que a ação criminal do "mensalão" envolve 40 denunciados, com seus respectivos advogados, é fácil avaliar os obstáculos a ser transpostos para que haja sentença na data prevista. Bastará um dos ministros pedir vista.
A morosidade que entorpece o caso do "mensalão" tem, como um dos vetores, a prolixidade da Constituição, responsável pela ampliação das competências do Supremo, sobrecarregando-o com processos que deveriam ter findado nos Tribunais de Justiça dos Estados ou em tribunais superiores.
Lembremo-nos de que, com o propósito de quebrar a espinha dorsal do Supremo, o regime militar, mediante Ato Institucional, ampliou o número de ministros de 11 para 16. A experiência durou pouco, pois trouxe maus resultados, e levou o governo a retroceder. A solução consiste, obviamente, na redução da carga de trabalho, conforme já propunha Carlos Maximiliano no livro Comentários à Constituição Brasileira, editado em 1918. Assinalou o jurista: "À semelhança do que sucedeu com os Estados Unidos e a Argentina, acha-se o Brasil em face de um problema cuja solução se impõe - aliviar a Corte do excesso de trabalho, do qual não dá conta".
O "mensalão" deve ser olhado como um divisor de águas. Do resultado que a Ação Criminal vier a colher, mediante votação unânime ou por maioria, a Nação poderá vislumbrar o futuro. Saberá se prevalecerão os valores advindos do trabalho e da honestidade ou se os louros da vitória pertencerão a picaretas, aventureiros e arrivistas.
A quem se encontra na planície, nada resta a fazer, senão acreditar na isenção do Supremo e aguardar a condenação dos culpados.
PSB pode intervir - ILIMAR FRANCO
O GLOBO - 03/07
Com esses aliados, para que oposição?
Enquanto a presidente Dilma se descabela no Planalto, com as benesses que o Congresso quer aprovar antes do recesso, seus aliados continuam propondo medidas para aumentar as despesas públicas. Hoje, é a vez do líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), ser o bem feitor. Em seu relatório à MP da Seca (Nordeste), vai propor a ampliação das medidas para os estados do Sul e do Norte que enfrentaram estiagem ou enchentes. E mais: todos os produtores das regiões Norte, Sul e Nordeste que tiverem dívidas de até R$ 50 mil serão anistiados. E, acima desse valor, vai propor desconto em percentuais que varia de 25% a 75%.
"Errar é humano, mas duas vezes é burrice” — Álvaro Dias, líder do PSDB no Senado (PR), ao lembrar de aparte de solidariedade a Demóstenes Torres por causa das acusações de ligação ao contraventor Carlos Cachoeira
A REVANCHE. Com o apoio do governador Omar Aziz, do líder do governo no Senado, Eduardo Braga (AM), do PT e do PP, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) vai disputar a prefeitura de Manaus. Um de seus adversários é o ex-senador Arthur Virgílio (PSDB), na foto, derrotado por ela na eleição para o Senado em 2010. O ex-prefeito Serafim Corrêa (PSB) também concorre. O prefeito Amazonino Mendes (PTB) não tem candidato.
Carona
Começou a corrida pelo comando da Primeira Secretaria do Senado. O cargo é ocupado por Cícero Lucena (PSDB-PB), candidato a prefeito de João Pessoa. O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) está em campanha para ocupá-la.
Isolamento
Apenas os senadores Paulo Paim (PT-RS), Pedro Taques (PDT-MT) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) assistiram na íntegra ao discurso de defesa do senador Demóstenes Torres (GO). Constrangidos e em silêncio, não pediram aparte.
PMDB se diverte com as brigas PSB x PT
A cúpula do PMDB anda radiante, nos últimos dias, com as sucessivas divergências entre o PT e o PSB nas eleições municipais. Como, numa análise inicial, o PSB derrotará o PT em várias capitais, o PMDB avalia que ficará o ressentimento. Por isso, o partido do vice Michel Temer acredita que os socialistas perdem apoio, entre os petistas, para a tese de indicar um novo vice na chapa da reeleição da presidente Dilma em 2014.
Já ganhou
O governador Sérgio Cabral (RJ) já venceu o pleito em Niterói. Os principais candidatos à prefeitura eram secretários: o do PSD, Sérgio Sveiter (Trabalho); o do PT, Rodrigo Neves (Ação Social): e, o do PDT, Felipe Peixoto (Pesca).
Carro-chefe
O mote do candidato do PT à prefeitura de São Luiz, o vice-governador do Maranhão, Whashington Luiz: "Pela primeira vez São Luiz vai ter um prefeito alinhado com o governo estadual (Roseana Sarney) e a Presidência (Dilma Rousseff)".
PIRRAÇA. O PT fez aliança em Fortaleza com o PR, do ex-governador Lúcio Alcântara, inimigo político do governador Cid Gomes e do ex-ministro Ciro Gomes.
A EXPECTATIVA. Um ministro, falando sobre a revisão nos critérios de patrocínios da Petrobras, argumenta que a nova presidente, Graça Foster, não foi nomeada pela presidente Dilma para manter a gestão Gabrielli.
PEDIDO DE INFORMAÇÃO. Pergunta à Petrobras: qual o orçamento de patrocínios previstos para 2012? E quais os previstos e os executados nos quatro anos anteriores, nas áreas cultural e de eventos?
Nome próprio da cultura - VLADIMIR SAFATLE
FOLHA DE S.PAULO - 03/07
No Brasil, os debates sobre ação cultural normalmente pecam pelo medo de afirmar as exigências da cultura em voz alta.
De um lado, há aqueles para quem os investimentos em cultura se justificam por permitir o desenvolvimento da "economia criativa". Nessa visão, cultura é bom porque gera empregos, turismo e desenvolvimento econômico.
De outro, há os que veem a cultura como ponta de lança de serviços de assistência e integração social. Mais música e menos violência -é o que alguns gostam de dizer, como se houvesse alguma forma de relação direita possível. O que abre um perigoso flanco: se o índice de violência não baixar, o investimento em música parece perder o sentido.
Por fim, há os que compreendem cultura como um mero complemento para a educação. Todas as ações culturais devem estar integradas em um projeto educacional pedagógico.
Há de lembrar a tais pessoas que a cultura ocidental construiu seu lugar exatamente por meio da recusa dessas três tutelas. Platão e Rousseau, por mais que enunciassem pensamentos distintos, tinham ao menos a similitude de ver a arte como uma pedagogia para o bem-viver em sociedade. Não por outra razão, um expulsou os artistas de sua cidade ideal e o outro brigava para não abrirem um teatro em Genebra. Afinal, Dostoiévski, Francis Bacon, John Cage e Paul Celan não são exatamente companheiros na arte da descoberta do bem-viver. A arte serve mais para desestabilizar visões de mundo do que para referendá-las.
Já a subsunção das discussões culturais aos imperativos da nova "economia criativa" é só mais uma maneira de justificar a lógica de mercador de certos administradores culturais. Assim, eles podem financiar o que circula mais, já que a alta circulação é o critério fundamental para a avaliação dos processos de produção econômica.
Como Britney Spears sempre circulará mais do que Anton Webern, fica justificada a transformação do Estado em departamento de desenvolvimento de subprodutos culturais para a indústria. Daqui a pouco, teremos baile funk pago pela Secretaria da Cultura (ainda por cima, com a desculpa de que se trata de manifestação popular).
Mas o Brasil mereceria um debate cultural que não precisasse de muletas para se justificar e que não tentasse perpetuar falsos dilemas -como cultura elitista x cultura popular, cultura dos países dominantes x cultura da periferia e outros absurdos do gênero.
Aqueles que acreditam que a cultura serve, sobretudo, para desestabilizar visões de mundo e compreender a força crítica das formas estéticas deveriam parar de falar em voz baixa.
MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO
FOLHA DE SP - 03/07
ANS deve suspender planos de 40 operadoras de saúde
Quarenta operadoras de saúde deverão suspender a venda de alguns de seus planos por não terem cumprido os prazos determinados
pela ANS (Agência Nacional de Saúde) no fim de 2011.
Desde dezembro, após a publicação de uma nova medida, a agência passou a acompanhar os prazos máximos de atendimento para cada tipo de procedimento, como consultas, exames ou cirurgias.
O órgão divulgará hoje o levantamento realizado entre março e junho em que aponta que foram feitas 4.682 reclamações por beneficiários de planos de saúde devido a descumprimento de prazos.
Das 1.016 operadoras médico-hospitalares existentes, 162 receberam pelo menos uma queixa, de acordo com a ANS.
Os nomes das companhias sujeitas a suspensão serão divulgados depois que as empresas forem comunicadas.
"O acompanhamento dos prazos máximos tem o objetivo de garantir que o consumidor tenha acesso ao serviço contratado", segundo Mauricio Ceschin, diretor-presidente do órgão.
As operadoras que não respeitam os prazos podem receber multas ou, em casos de descumprimentos constantes, sofrer medidas como a suspensão da comercialização de produtos e a possibilidade de afastamento de dirigentes da empresa.
Prazo em dias úteis
7 consulta básica de pediatria, ginecologia e outros
3 serviço de diagnóstico por laboratório de análise clínica em regime ambulatorial
21 atendimento em regime de internação eletiva
cesta cara
O preço dos produtos no varejo na cidade de São Paulo subiu 0,29% em maio ante abril, segundo indicador calculado pela FecomercioSP.
Essa foi a terceira alta consecutiva. No acumulado dos últimos 12 meses, a expansão é de 2,39%.
O resultado de maio foi influenciado principalmente pelos produtos alimentícios suscetíveis ao clima.
O grupo de supermercados registrou crescimento de 0,69% no mês. Entre as maiores altas está a da abobrinha (52,47%).
Reunião de... A Fenatec, feira que reunia a indústria de tecelagem desde a década de 60, voltará a funcionar após dois anos parada devido à desaceleração no setor.
...moda Em 2013, o evento será organizado ao lado de Couromoda e São Paulo Prêt-à-Porter, em parceria com a Reed Exhibitions Alcantara Machado. Serão reunidos compradores da cadeia de confecções, tecelagens, calçados e bolsas.
NOVA FROTA CATARINENSE
A Viação Catarinense, do grupo JCA, investirá neste ano R$ 29 milhões para trocar 52 ônibus de sua frota.
A substituição faz parte de um projeto de reformulação da empresa que irá diminuir a idade média dos veículos de cinco para três anos.
Até 2014, a companhia pretende comprar cerca de 60 ônibus por ano, o que deve demandar mais R$ 60 milhões em aporte.
Os novos veículos, que emitem menos poluentes, são mais econômicos.
A entrada da classe C no mercado aéreo não afetou diretamente a empresa, que cresceu 12% em 2011, diz o diretor Marcelo Pierobon.
"Nosso principal concorrente é o automóvel. Só perdemos passageiros para as linhas aéreas quando elas fazem promoções, o que diminuiu muito neste ano."
R$ 155 milhões foi o faturamento da empresa em 2011
4,6 milhões de passageiros foram transportados no ano passado
1.250 é o número de funcionários contratados
380 ônibus compõem a frota
DA ESTRADA PARA O SHOPPING
O novo modelo de negócio do Frango Assado, voltado para shoppings e que teve sua primeira unidade inaugurada ontem em Campinas, começa sua expansão ainda em 2012.
A IMC (International Meal Company), dona da rede, quer que a marca seja sua principal bandeira em centros de compras, à frente do Viena, que tem 98 lojas em seis Estados.
Para atender ao público de shoppings, o cardápio terá apenas produtos assados.
"A batata será frita, mas estamos desenvolvendo uma técnica para assar e deixar com o mesmo gosto", diz Marcelo Ferraz, diretor da IMC.
Humor... A confiança do consumidor no Reino Unido permaneceu estável em junho, ficando em -29 pontos, segundo índice da GFK que varia de -100 a 100. O número é o mesmo registrado no mês anterior e quatro pontos inferior que o de junho do ano passado.
...inglês O mercado, porém, esperava uma melhora no ânimo do consumidor por causa das comemorações do jubileu de diamante da rainha Elizabeth 2ª. No ano passado, o casamento de William e Kate influenciou positivamente a confiança do inglês.
Pano As vendas do comércio atacadista de tecidos subiram 1,6% em junho, ante maio, segundo o Sindicato do Comércio Atacadista de Tecidos, Vestuários e Armarinhos do Estado de São Paulo.
A fraqueza da indústria - ILAN GOLDFAJN
O ESTADÃO - 03/07
Não é coincidência que o debate - existente há décadas - sobre os problemas da indústria no Brasil se tenha intensificado recentemente. Entre o 2.º trimestre de 2010 e o 1.º trimestre de 2012, a indústria brasileira ficou praticamente estagnada (na verdade, caiu 2,3%). O período mais recente foi o pior: entre janeiro e março de 2012 completou-se o quarto trimestre consecutivo de contração. O que está acontecendo? Há uma mudança estrutural (de tendência) ocorrendo na economia brasileira ou a desaceleração mais intensa da atividade industrial refletiu também os efeitos defasados de uma combinação de fatores cíclicos (como as políticas de combate à inflação e a crise global)?
Não é fácil distinguir ciclos de tendências. Nem após os fatos, muito menos enquanto os vivenciamos. A percepção acaba oscilando junto com o ciclo, extrapola-se para o futuro a situação no presente. Como antídoto, vale pensar num outro período. Por exemplo, entre 2004 e 2008, o período imediatamente anterior à fase atual, o crescimento da indústria foi de 4,6% ao ano. Nada desprezível. O debate sobre os problemas da indústria perdeu força nesse período.
O que está em jogo não é pouco. Se estivermos sob a influência de fatores cíclicos, podemos esperar uma retomada da indústria (e da economia brasileira) no futuro próximo. Se a mudança for estrutural, provavelmente teremos de conviver com crescimento mais baixo da indústria por algum tempo, pelo menos até que mudanças mais substanciais (reformas) venham a alterar o curso atual.
Fatores estruturais certamente têm influenciado a indústria no Brasil. A participação da indústria vem diminuindo há décadas. Em preços constantes, caiu de 17,2%, em 2000, para em torno de 15%, em 2011.
Essa queda não é exclusividade do Brasil. Desde o começo dos anos 90, a participação da indústria na economia global tem caído. E essa queda é compartilhada por várias regiões do planeta (talvez com exceção da Ásia). É também um fato estilizado, já que a participação da indústria tende a ser menor quando a renda per capita do país é maior.
Há, ainda, problemas estruturais específicos do Brasil. A alta carga tributária, a falta de infraestrutura e a elevação substancial do custo da mão de obra (resultado da escassez recente) têm reduzido a competitividade da indústria e diminuído o seu crescimento ao longo do tempo.
Mas é possível que a desaceleração seja consequência também de fatores cíclicos. Esses fatores estariam somando-se mais recentemente às tendências mais longas. E há vários fatores cíclicos recentes que podem contribuir para explicar a desaceleração da indústria nos últimos 18 meses. Após a forte aceleração da economia e da atividade industrial em 2009 e início de 2010, o governo adotou medidas para combater a inflação. A taxa de juros subiu, medidas macroprudenciais foram implementadas, os gastos fiscais cresceram a taxas mais lentas e alguns incentivos tributários ao consumo de bens duráveis foram retirados. Além disso, a economia global desacelerou e a crise da dívida na Europa intensificou esse processo de arrefecimento da economia mundial.
De fato, há evidências de que os fatores cíclicos acima de fato contribuíram para a desaceleração da indústria. Estimando o impacto de fatores de demanda na indústria de transformação, concluímos que esta teve um papel relevante na desaceleração, principalmente a partir de 2011. Por fatores de demanda nos referimos aos diretos, como consumo de bens, à formação bruta de capital fixo, às exportações líquidas e aos estoques. E aos indiretos, que afetam esses componentes da demanda, a saber: 1) a taxa real de juro; 2) o crédito; 3) a taxa de câmbio real; e 4) o crescimento global.
Em razão das contenções domésticas e da fraqueza da economia global, a demanda se expandiu a passos mais lentos, levando à frustração e ao excesso de estoques. Como resultado, a produção industrial inicialmente ficou estagnada, passando a decrescer de forma persistente entre o final de 2011 e o início de 2012, mesmo com a política econômica voltando a estimular o crescimento.
Por que, então, o setor industrial sofreu mais que os outros pelos fatores cíclicos?
Estimando os impactos para o setor de serviços e para a indústria de transformação, percebe-se uma assimetria. As simulações mostram que os choques na política monetária são mais intensos na atividade industrial do que nos serviços, assim como os efeitos da atividade econômica global: o impacto de um choque de política monetária na indústria de transformação é quase o dobro do observado no setor de serviços. No caso de um choque na atividade econômica global, o impacto chega a ser cerca de cinco vezes maior na indústria do que no setor de serviços. As despesas fiscais são significativas em impactar o setor de serviços. No entanto, é razoável esperar que alguns componentes das despesas do governo, como os investimentos, sejam mais relevantes para a indústria de transformação.
Apesar de a desaceleração da produção industrial ser condizente com o aperto das condições de demanda em 2011, nota-se uma mudança em 2012. A indústria evoluiu abaixo do estimado pela demanda em 2012, o que pode ser um sinal de que outros fatores, além da demanda, influenciaram a dinâmica da indústria de transformação neste ano.
Em suma, a desaceleração recente da indústria pode ser explicada pelas dificuldades que a acompanham há algum tempo - como os problemas de infraestrutura altos custos de mão de obra e da carga tributária -, mas também pelos componentes mais recentes, como a desaceleração global e as medidas de combate à inflação em 2011, que afetaram a demanda. À medida que esses fatores mais recentes forem revertidos, podemos esperar alguma recuperação da atividade industrial mais adiante.
(*) Este artigo é baseado no texto em conjunto com Aurélio Bicalho 'Políticas monetária, fiscal e choque global: análise empírica da dinâmica da produção industrial entre 2008 e 2012', preparado para o debate sobre desindustrialização na Casa das Garças em 29/6/2012.
Novo México - MÍRIAM LEITÃO
O GLOBO - 03/07
O presidente eleito do México, Enrique Peña Nieto, tem desafios respeitáveis a enfrentar nos próximos seis anos. Terá que mudar a imagem do PRI e, para isso, precisará neutralizar completamente os dinossauros do partido; terá que pacificar um país atingido pela guerra contra o narcotráfico, que deixou 60 mil mortos e, se possível, manter o ritmo do crescimento econômico. Para este último desafio, terá que torcer pelos Estados Unidos.
Nos últimos anos, o México cresceu menos do que o Brasil, em média, apesar de em alguns anos bons, como 2011 e 2006, ter avançado mais que o Brasil. Quando a economia mundial entrou em crise, no entanto, em 2009, o Brasil escorregou para -0,3% e eles tomaram um tombo de -6,3%. Quando os Estados Unidos entram em crise, o México se afunda. Tem sido sempre assim pela enorme dependência do mercado americano.
Mas essa oscilação não é o mais grave problema a ser enfrentado. Até porque a economia americana tem crescido mais. O ex-ministro das Relações Exteriores do México, Jorge Castañeda, disse numa conversa com Valéria Maniero na semana passada, na Colômbia, que o Brasil está neste momento até mais exposto à crise externa, porque é grande exportador de commodities, com grande relação com a Europa e muita dependência do mercado chinês para exportar seus produtos. Se a China entra em desaceleração - como tem dado sinais - e a Europa continua na atual crise, o Brasil terá mais dificuldades de retomar o crescimento. Castañeda acha que estar dependente da economia americana num momento em que o país começa a retomar o crescimento pode ser bom para o México.
O grande nó mexicano é a explosão da violência que resultou em um número de mortos calculado em 60 mil apenas nos últimos seis anos, do governo Felipe Calderón. Judith Torrea, jornalista que cobre narcotráfico e violência, contou no seu blog neste fim de semana histórias como a de Olga Salazar: 33 pessoas da família dela pediram asilo depois que seis familiares foram assassinados. Olga não votou ontem.
Judith escreveu que "são eleições presidenciais sem eles: sem os que tiveram que fugir para não morrer, sem os desaparecidos, sem os 60 mil assassinados em todo o país que vive sob o império da impunidade". Nenhum dos quatro candidatos dedicou um segundo da campanha eleitoral "para oferecer um futuro às vítimas da chamada guerra contra o tráfico".
Por e-mail, a jornalista conta que a eleição produzirá o seguinte efeito: "em alguns meses, um candidato controvertido de um partido com tanta história de repressão passará a governar um país ferido". Entre os problemas do México está o aumento da pobreza. Enquanto no Brasil se comemora a entrada de famílias na classe C, no México, é o oposto.
Em Ciudad Juárez, que ficou conhecida pela dimensão dos assassinatos, a violência caiu porque o Exército e as forças policiais reduziram suas tropas, mas o narcotráfico continua como estava. Fazer a cobertura jornalística dessa tragédia tem custado a vida de muitos. Até agora, 40 jornalistas foram assassinados, oito desapareceram. Não está na lista dos mortos um repórter da AP que foi encontrado assassinado no sábado, porque ainda não se tem prova de que sua morte esteja relacionada ao problema vivido lá. Os dados são do Comitê para a Proteção dos Jornalistas.
Como o PRI vai lidar com a guerra entre os cartéis do tráfico que, até agora, tem um claro ganhador, o cartel de Sinaloa? Essa é uma das várias dúvidas que pesam sobre Peña Nieto. O PRI governa Ciudad Juárez, a mais atingida pela "guerra", que fica no estado de Chihuahua, também administrado pelo partido.
O velho PRI manteve um governo autoritário que permaneceu 70 anos no poder graças à manipulação de eleições e repressão. Os chamados "dinossauros" do partido não desapareceram. Nesse período de 12 anos, a democracia se fortaleceu - apesar da tragédia da violência. Mesmo afastado da presidência, o PRI continuou tendo muito poder nos estados e algumas corporações. Eles governaram o país por 71 anos e não desapareceram nos últimos 12 anos que estiveram fora da presidência.
Outro jornalista com quem Valéria Maniero conversou, David Santa Cruz, disse que muitos mexicanos esperavam muito da transição PRI-PAN, quando em 2000, foi eleito Vicente Fox, mas não houve a mudança que se esperava. Ele admitiu que a corrupção nunca desapareceu da vida mexicana no governo Fox e que no governo Felipe Calderón tudo piorou com a explosão da violência. Ele tentou se legitimar ao enfrentar o tráfico, depois de ter vencido López Obrador com apenas 0,56% dos votos, mas colocou o país num beco sem saída.
Durante muitos anos havia um debate sobre que país seria o maior da América Latina. Brasil e México disputavam o primeiro lugar. Agora, o Brasil saiu na frente. O México continua patinando por causa da elevação dos seus números de violência. Isso afastou investidores e levantou dúvidas sobre o país. No mesmo momento, o Brasil passou a ser olhado com bons olhos, apesar do baixo crescimento dos últimos dois anos.
Com tudo isso, o PRI reencontrará um governo com instituições mais fortes e a esperança que sempre dá uma nova pessoa na presidência. Peña Nieto terá que provar que não é apenas um rosto novo e que o PRI também se renovou.
O presidente eleito do México, Enrique Peña Nieto, tem desafios respeitáveis a enfrentar nos próximos seis anos. Terá que mudar a imagem do PRI e, para isso, precisará neutralizar completamente os dinossauros do partido; terá que pacificar um país atingido pela guerra contra o narcotráfico, que deixou 60 mil mortos e, se possível, manter o ritmo do crescimento econômico. Para este último desafio, terá que torcer pelos Estados Unidos.
Nos últimos anos, o México cresceu menos do que o Brasil, em média, apesar de em alguns anos bons, como 2011 e 2006, ter avançado mais que o Brasil. Quando a economia mundial entrou em crise, no entanto, em 2009, o Brasil escorregou para -0,3% e eles tomaram um tombo de -6,3%. Quando os Estados Unidos entram em crise, o México se afunda. Tem sido sempre assim pela enorme dependência do mercado americano.
Mas essa oscilação não é o mais grave problema a ser enfrentado. Até porque a economia americana tem crescido mais. O ex-ministro das Relações Exteriores do México, Jorge Castañeda, disse numa conversa com Valéria Maniero na semana passada, na Colômbia, que o Brasil está neste momento até mais exposto à crise externa, porque é grande exportador de commodities, com grande relação com a Europa e muita dependência do mercado chinês para exportar seus produtos. Se a China entra em desaceleração - como tem dado sinais - e a Europa continua na atual crise, o Brasil terá mais dificuldades de retomar o crescimento. Castañeda acha que estar dependente da economia americana num momento em que o país começa a retomar o crescimento pode ser bom para o México.
O grande nó mexicano é a explosão da violência que resultou em um número de mortos calculado em 60 mil apenas nos últimos seis anos, do governo Felipe Calderón. Judith Torrea, jornalista que cobre narcotráfico e violência, contou no seu blog neste fim de semana histórias como a de Olga Salazar: 33 pessoas da família dela pediram asilo depois que seis familiares foram assassinados. Olga não votou ontem.
Judith escreveu que "são eleições presidenciais sem eles: sem os que tiveram que fugir para não morrer, sem os desaparecidos, sem os 60 mil assassinados em todo o país que vive sob o império da impunidade". Nenhum dos quatro candidatos dedicou um segundo da campanha eleitoral "para oferecer um futuro às vítimas da chamada guerra contra o tráfico".
Por e-mail, a jornalista conta que a eleição produzirá o seguinte efeito: "em alguns meses, um candidato controvertido de um partido com tanta história de repressão passará a governar um país ferido". Entre os problemas do México está o aumento da pobreza. Enquanto no Brasil se comemora a entrada de famílias na classe C, no México, é o oposto.
Em Ciudad Juárez, que ficou conhecida pela dimensão dos assassinatos, a violência caiu porque o Exército e as forças policiais reduziram suas tropas, mas o narcotráfico continua como estava. Fazer a cobertura jornalística dessa tragédia tem custado a vida de muitos. Até agora, 40 jornalistas foram assassinados, oito desapareceram. Não está na lista dos mortos um repórter da AP que foi encontrado assassinado no sábado, porque ainda não se tem prova de que sua morte esteja relacionada ao problema vivido lá. Os dados são do Comitê para a Proteção dos Jornalistas.
Como o PRI vai lidar com a guerra entre os cartéis do tráfico que, até agora, tem um claro ganhador, o cartel de Sinaloa? Essa é uma das várias dúvidas que pesam sobre Peña Nieto. O PRI governa Ciudad Juárez, a mais atingida pela "guerra", que fica no estado de Chihuahua, também administrado pelo partido.
O velho PRI manteve um governo autoritário que permaneceu 70 anos no poder graças à manipulação de eleições e repressão. Os chamados "dinossauros" do partido não desapareceram. Nesse período de 12 anos, a democracia se fortaleceu - apesar da tragédia da violência. Mesmo afastado da presidência, o PRI continuou tendo muito poder nos estados e algumas corporações. Eles governaram o país por 71 anos e não desapareceram nos últimos 12 anos que estiveram fora da presidência.
Outro jornalista com quem Valéria Maniero conversou, David Santa Cruz, disse que muitos mexicanos esperavam muito da transição PRI-PAN, quando em 2000, foi eleito Vicente Fox, mas não houve a mudança que se esperava. Ele admitiu que a corrupção nunca desapareceu da vida mexicana no governo Fox e que no governo Felipe Calderón tudo piorou com a explosão da violência. Ele tentou se legitimar ao enfrentar o tráfico, depois de ter vencido López Obrador com apenas 0,56% dos votos, mas colocou o país num beco sem saída.
Durante muitos anos havia um debate sobre que país seria o maior da América Latina. Brasil e México disputavam o primeiro lugar. Agora, o Brasil saiu na frente. O México continua patinando por causa da elevação dos seus números de violência. Isso afastou investidores e levantou dúvidas sobre o país. No mesmo momento, o Brasil passou a ser olhado com bons olhos, apesar do baixo crescimento dos últimos dois anos.
Com tudo isso, o PRI reencontrará um governo com instituições mais fortes e a esperança que sempre dá uma nova pessoa na presidência. Peña Nieto terá que provar que não é apenas um rosto novo e que o PRI também se renovou.
Buemba! Espanha vende a taça! - JOSÉ SIMÃO
FOLHA DE SP - 03/07
E esta placa num boteco: "Fiado só quando o Corinthians ganhar a Libertadores. Três Vezes!"
Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República!
Olha o que um cara escreveu no Twitter: "Corintiano não pode reclamar do preço do ingresso. Vocês tiveram mais de cem anos pra juntar essa grana". Rarará!
E esta placa num boteco: "Fiado só quando o Corinthians ganhar a Libertadores. Três Vezes!".
E um leitor me disse que não aguenta mais o Bonner fazendo tanta declaração de amor pra Fátima. Deve estar colando do Google! Rarará!
E a notícia mais bizarra da semana: "'A Fazenda 5': Viviane Araújo é perseguida por lhama macho". Rarará. Já imaginou se a lhama macho cospe na cara dela? Rarará!
E quem vai ser a vice do Serra? A Sonia Abrão! Rarará! Acho que combina. Acho que orna. Orna demais! Ele devia se casar com a Sonia Abrão! Rarará!
E o jogador holandês Seedorf que tá vindo pro Botafogo? Então não é mais Seedorf, é Seeford! Seeford no Botafogo! Mas diz que ele tá mais pra Seedorm. E diz que vai uma multidão de 14 pessoas esperar o Seeford no aeroporto!
E a final da Eurocopa? Os europobres! Espanha x Itália! Lasanha x Paella! E a Itália levou uma surra. La Azurra levou uma surra!
E diz que a Espanha vai vender a taça e sair da crise! E sorte do Piqué que comeu lasanha e depois a Shakira. Rarará!
Mas dizem que antes da Shakira ele comeu o Ibrahimovic! Eu tenho a foto dos dois agarradinhos!
E o juiz era português! Sabe como se chama carrinho em Portugal? Penalidade sobre quatro rodas. E gol de bicicleta? Petardo sobre duas rodas! Rarará!
E é verdade que o Galvão disse que "o Brasil nunca participou de uma Eurocopa?". Rarará!
E a manchete do Sensacionalista: "Investidores temem que Eike escolha Thor para dirigir suas empresas". Eike medo! Rarará! É mole? É mole, mas sobe!
E olha esta placa: "Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Dracena. Campanha de Alimentos: MAÇA DE TOMATE". Rarará! Depois a Igreja reclama das doações!
E esta no supermercado: "Por favor, não morda as frutas artificiais". Morder fruta artificial é fome atávica. Rarará!
Nóis sofre, mas nóis goza!
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!
Olha o que um cara escreveu no Twitter: "Corintiano não pode reclamar do preço do ingresso. Vocês tiveram mais de cem anos pra juntar essa grana". Rarará!
E esta placa num boteco: "Fiado só quando o Corinthians ganhar a Libertadores. Três Vezes!".
E um leitor me disse que não aguenta mais o Bonner fazendo tanta declaração de amor pra Fátima. Deve estar colando do Google! Rarará!
E a notícia mais bizarra da semana: "'A Fazenda 5': Viviane Araújo é perseguida por lhama macho". Rarará. Já imaginou se a lhama macho cospe na cara dela? Rarará!
E quem vai ser a vice do Serra? A Sonia Abrão! Rarará! Acho que combina. Acho que orna. Orna demais! Ele devia se casar com a Sonia Abrão! Rarará!
E o jogador holandês Seedorf que tá vindo pro Botafogo? Então não é mais Seedorf, é Seeford! Seeford no Botafogo! Mas diz que ele tá mais pra Seedorm. E diz que vai uma multidão de 14 pessoas esperar o Seeford no aeroporto!
E a final da Eurocopa? Os europobres! Espanha x Itália! Lasanha x Paella! E a Itália levou uma surra. La Azurra levou uma surra!
E diz que a Espanha vai vender a taça e sair da crise! E sorte do Piqué que comeu lasanha e depois a Shakira. Rarará!
Mas dizem que antes da Shakira ele comeu o Ibrahimovic! Eu tenho a foto dos dois agarradinhos!
E o juiz era português! Sabe como se chama carrinho em Portugal? Penalidade sobre quatro rodas. E gol de bicicleta? Petardo sobre duas rodas! Rarará!
E é verdade que o Galvão disse que "o Brasil nunca participou de uma Eurocopa?". Rarará!
E a manchete do Sensacionalista: "Investidores temem que Eike escolha Thor para dirigir suas empresas". Eike medo! Rarará! É mole? É mole, mas sobe!
E olha esta placa: "Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Dracena. Campanha de Alimentos: MAÇA DE TOMATE". Rarará! Depois a Igreja reclama das doações!
E esta no supermercado: "Por favor, não morda as frutas artificiais". Morder fruta artificial é fome atávica. Rarará!
Nóis sofre, mas nóis goza!
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!
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