PERCA TEMPO - O BLOG DO MURILO

sábado, agosto 13, 2011

RUTH DE AQUINO - É faxina ou fachada?

É faxina ou fachada?
RUTH DE AQUINO
REVISTA ÉPOCA
Época
RUTH DE AQUINO é colunista de ÉPOCA
raquino@edglobo.com.br
Dilma, apelidada de “a diarista” pela faxina ética no governo, não percebeu o lixo no Turismo porque não quis. Na Agricultura e nos Transportes, a presidente pegou firme na vassoura. Mesmo quem não votou nela apoiou. Enfim, alguém começava a espanar os sujismundos em Brasília. Mas, no Turismo apadrinhado por Sarney, a diarista foi surpreendida pela limpeza promovida por 200 homens da Polícia Federal.
Só o PMDB apostava um centavo na lisura de um ministério comandado por Pedro Novais, conterrâneo do presidente vitalício do Senado, José Sarney. Para refrescar a memória,Novais, antes de assumir o Turismo, foi reembolsado pela Câmara por uma festa com 15 casais no Motel Caribe, de São Luís. Octogenário como seu mestre, casado, Novais culpou os assessores pelo “erro”. Assumiu um ministério que planejava investir R$ 257 milhões e treinar 230 mil pessoas para receber turistas na Copa do Mundo em 2014.
Isso não significa que o maranhense esteja implicado no novo escândalo – embora tenha pensado em pedir demissão. Os convênios fraudulentos para treinar agentes de turismo no Amapá e no Paraná foram assinados em 2009, quando o PT e a turma da senadora Marta Suplicy estavam no comando.
Pense bem: turismo milionário no Amapá? O Estado que em 2006 elegeu Sarney senador recebeu, no ano passado, 459 turistas estrangeiros. A maior atração é a pororoca.
Agora, a pororoca foi transferida para Brasília. Denúncias em cascata dão um ar de novela. “Insensata Corrupção” é acompanhada diariamente pelo povo. Gravações mostram empresários se tratando de “bicho” e “animal”, no capítulo dedicado ao Amapá. O ministro da Agricultura demitido por Dilma diz:“Eu não sou lixo”. Esperamos que não seja reciclável.
O roteiro da novela é confuso porque surgem mais figurantes, siglas e partidos políticos.O dinheiro desviado costuma ser estratosférico, uma grana que 99% dos brasileiros jamais verão na vida. Computadores são confiscados, sigilos são quebrados, mas os maiores amigos do poder são poupados. As maldades dos vilões chocam até a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB): “As acusações geram perplexidade, insegurança e indignação”. Os bispos alertam: “Sacrificar os bens devidos a todos é um crime que clama aos céus por lesar sobretudo os pobres”. Nem ateus discordariam.
Dilma ficou chocada não com a corrupção no Turismo – mas com as algemas usadas pela PF
Dilma e seu vice-presidente,Michel Temer, também estão “chocados”. Mas não com as ONGs de fachada, as notas fiscais falsas e a conivência de servidores num ministério que deveria servir de exemplo em véspera de Olimpíada e Copa. Estão indignados com as algemas usadas pelos policiais federais.“Pegou mal”, disse Temer.“Uma cinte”,disse Dilma.“Uma operação atabalhoada”, afirmou o Planalto.O presidente da Federação dos Policiais Federais,Marcos Wink, defendeu algemas para todos:“Devem ser usadas no secretário do ministério, assim como no Joãozinho da Silva lá na favela”.
No centro da pororoca, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fazia cara de paisagem. Garantiu desconhecer a operação que prendeu 36 pessoas no Turismo por desvio de verba. Nossa presidente não gostou. Pretende manter o controle de sua faxina seletiva e não deixar degringolar os próximos capítulos. A roteirista é ela.
Cara Dilma, começou, tem de ir até o fim. Não dá para limpar só os quartos e a cozinha. Procure os cantos das salas de estar e jantar. Retire dos armários os cabides de empregos, onde estão pendurados afilhados políticos e parentes de caciques do PMDB e do PT. Filhos, ex-mulheres, sobrinhos. Contratados sem concurso. Assuste os fantasmas, porque a opinião pública vai apoiar. Mesmo que a senhora não concorde que Ideli é “fraquinha”, desautorize- a a falar bobagens. É risível ouvir de sua comadre que a operação da PF foi “armação da imprensa”.
Não se deixe intimidar pela tal “base” rebelada.A democracia não será aperfeiçoada se seu governo liberar R$ 1 bilhão em emendas para esse bando concordar em votar o que interessa à nação.Há algo mais ridículo do que congressistas de braços cruzados, ameaçando uma “greve branca” contra a faxina? Com amigos assim, uma diarista não precisa de inimigos.
Postado por MURILO às 12:34 Nenhum comentário:
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IVAN ÂNGELO - Às vezes complica



Às vezes complica
IVAN ÂNGELO
REVISTA VEJA - SP

Ser pai de meninas não é a mesma coisa que ser pai de meninos. Há um trabalho extra de atenção, de ficar ligado, e algumas dificuldades.
Quando estão muito pequenas, se um pai sai com elas sem a mãe, podem surgir problemas práticos, dos quais o mais dramático é o banheiro. Três alternativas se frustram nesse momento: o pai não pode entrar no toalete feminino, não convém que elas entrem lá sozinhas e no dos homens elas não podem entrar.
O recurso ante o impasse é pedir a uma bondosa senhora que acompanhe as meninas e supervisione tudo o que se faz em um toalete, supervisão que nem sempre é agradável, seja para a senhora, seja para as meninas. Pior se forem tímidas.
Já para as mães que saem com os pequeninos, banheiro não é problema: entram com eles no feminino, as mulheres não ligam.
Quando elas estão maiorzinhas, para cima de 8 anos, os pais recebem a missão de pôr um olho nelas durante as festinhas. Não que vá acontecer alguma coisa, mas as mães recomendam e cobram. Crianças somem, sabe-se lá o que estão fazendo, afligem-se as mães. Se não há perigos, não haverá danos maiores, mas mãe é mãe.
Então, para um pai de meninas, festinha de criança não é só beber cerveja com o cunhado e disputar a cotoveladas a bandeja de brigadeiros. É preciso ficar atento, ter uma resposta quando a mãe perguntar: cadê a Fulaninha? Se é menino, ela relaxa. Mãe é mãe.
Quando crescem mais um pouquinho, 11, 12 anos, as mães, sabe-se lá se por ciúme, começam a grilar os pais com a atenção que eles dão às meninas, acham excessiva. Na reunião de pais da escola, ouviram dizer que a “figura paterna” tem de ficar atenta a essa “sedução inconsciente”. A preocupação é que as meninas não transferiram para os meninos o encanto que sentem pelo pai maravilhoso, até então único representante do sexo masculino na vida afetiva delas. Complicado, não?
Depois vem o ciúme dele. As meninas afinal se libertaram do pai sedutor e caíram nos braços talvez daqueles mesmos meninos que a mãe mandou vigiar nas festinhas. Agora ela acha que pode. Mãe é mãe. Agora é que ele acha que não pode, ainda são novas demais. Pai é pai. Ele acaba se acostumando e passa a conviver com a possibilidade de ser avô um dia.
O trabalho a mais de ser pai de moças não termina aí, porque chega a hora da inserção delas no mercado profissional. Mulher ganha menos do que homem, tem menos oportunidades, sofre mais assédio. É então que o pai sente mais forte a condição injusta, passa a apoiar ações das mulheres para mudar isso. É, dá trabalho.
Coisas mais divertidas ocorrem nesse percurso. Como aconteceu no cinema, com um senhor de meia-idade e suas filhas. Duas lindas moças, sedutoras, perfumadas. Elas sentaram-se nas duas únicas poltronas vagas, na penúltima fila, luzes já apagadas, trailer rolando. O senhor sentou-se na última fila, logo atrás delas.
Na apresentação do filme principal, ele se inclinou até elas e ofereceu-lhes balas de uma caixinha. Elas não aceitaram, agradeceram sem se virar. Ele, antes de voltar à sua posição, comentou:
— Huum, que cheirinho bom o de vocês.
Chupou uma bala, o filme começou, e passado um tempo inclinou-se de novo para oferecer bala às moças. Elas recusaram, e ele:
— Aceitem. Está uma delícia.
Não quiseram, ele se recostou no seu lugar. O rapaz que estava ao lado delas disse alguma coisa, uma respondeu, depois elas cochicharam entre si e caíram na risada. Várias vezes deram risadas abafadas. Riram ainda mais quando de novo o senhor ofereceu-lhes uma bala. Foi a última vez, ele achou que era falta de modos. Terminado o filme, luzes acesas, levantados, o senhor cobrou a razão de tanto riso. Elas esperaram o rapaz se afastar e, de novo rindo, contaram:
— Pai, quando você ofereceu bala pela segunda vez, esse rapaz, todo herói, disse que se “esse senhor” estivesse nos incomodando ele ia fazer você ficar quietinho no seu lugar.
Não faltam heróis no mundo feminino.
Postado por MURILO às 12:25 Nenhum comentário:
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JOSÉ SIMÃO - América! O cartão estourou!

América! O cartão estourou!
JOSÉ SIMÃO
FOLHA DE SP - 13/08/11 

Com a craise americana, prefiro investir em cintos. Cinto muito, mas suas ações despencaram. Rarará!


Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! E olha essa placa na praça da Árvore, aqui em Sampa: "Cuida-se de crianças! Desde que não seja mal-educada, corintiana ou que goste de samba". Rarará!
E encontrei o pai do ano: o jornalista desportivo argentino Walter Rotundo, que batizou as duas filhas gêmeas de Mara e Dona! Isso é coisa que se faça com as filhas? Se eu tivesse gêmeos, eu ia botar: Ká e Ká!
E essa expressão "zona do euro" tá errada. Porque o euro tá uma zona! E a crise americana? E o Buraco Obama? A craise tá crazy! Americanos em baixa!
Pedi um americano na padoca e veio sem ovo! Rarará! E o discurso do Obama em Wisconsin? Conclusão: acabou o dinheiro, o cartão estourou! Resumo da crise: O CARTÃO ESTOUROU!
E a placa no portão da Casa Branca: "Alugo quartos para estudantes, solteiros, republicanos, mexicanos, CORINTIANOS E IRANIANOS". Rarará! E a Bolsa? A Bolsa Ioiô! Como disse uma amiga: "Com a queda das bolsas, melhor investir em sapatos".
Mas eu prefiro investir em cintos. Cinto muito, mas suas ações despencaram. Rarará!
E eu já disse que os Estados Unidos viraram um país socialista: querem socializar os prejuízos com o resto do mundo!
E eu tenho a foto de um americano fantasiado de Tio Sam jogado na calçada e com o cartaz: "I want you! Pra me emprestar US$ 12 trilhões".
E a novela "Insensato Coração"! Insensato não é o coração. Insensato é o autor. Não é possível! Eu tô apaixonado por Natalie, Douglas, Bibi e a biba que grta: "SUGAR"! E adorei a charge do Salvador: "Prenderam algum ministério hoje?". Não se prende mais ministro, agora prende logo o ministério!
E essa: "Americanos fazem fila pra pegar greencard brasileiro". E o site Sensacionalista: "Golpe do Baú! Obama deixa Michelle e pede Dilma em casamento". Rarará!
E eu estava no México na Semana Santa quando um americano me disse: "My boss is Brazilian! Meu patrão é brasileiro". Aí falei: "Mas não devia ser o contrário, como sempre? Patrão americano e funcionário brasileiro?". Resposta: "Não, porque os Estados Unidos estão indo pra baixo e o Brasil tá bombando". "Brazil is booming!", foi o que ele me disse! Ueba! Nóis sofre, mas nóis goza! Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!
Postado por MURILO às 10:09 Nenhum comentário:
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GOSTOSA


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DRAUZIO VARELLA - Luiz Nasr

Luiz Nasr
DRAUZIO VARELLA
FOLHA DE SP - 13/08/11 

Uma das faces mais duras de envelhecer é conviver com a perda de quem construiu nossa história


Semana passada, perdi um amigo querido. Luiz Nasr era um daqueles companheiros de adolescência que ao encontrarmos depois de meses ou anos de separação involuntária, a intimidade se restabelece instantaneamente sem solução de continuidade, como se tivéssemos nos visto na véspera.
Desde que recebi a notícia de seu desaparecimento súbito, tenho estado mais introspectivo, suscetível a surtos recorrentes de tristeza que trazem lembranças da imagem dele e das situações que vivemos juntos.
Era uma figura singular. Você dirá: "todos somos". Mas se o tivesse conhecido entenderia o que quero dizer. Havia jogado basquete, media quase dois metros e por onde andava criava um movimento proporcional à estatura; impossível passar despercebido.
Jamais vi alguém com tanta facilidade de relacionamento. A timidez natural que aflige os mortais ao entrar em contato com estranhos lhe era desconhecida. Puxava conversa com passageiro de metrô, motorista de táxi, vizinho de apartamento, mendigo de rua, pessoas influentes ou simples, extrovertidas ou retraídas; ficava e deixava à vontade todos em sua volta.
Dava a impressão de que carregava com ele um ambiente portátil, pronto para ser instalado assim que lhe desse na teia: numa festa, num bar, na fila do banco, no caixa do supermercado.
Uma vez, numa padaria em Nova York, atrás de nós parou uma senhora com uma cesta de pães. Ele perguntou se ela tinha netos, liberdade inaceitável para os padrões americanos. A senhora olhou arredia. Ele explicou que uma mulher magra e elegante como ela certamente ingeria pouco carboidrato; aqueles pães só poderiam ser para o lanche da família. Em menos de cinco minutos a senhora mostrou as fotos e contou histórias dos três netos que acabavam de chegar da Califórnia. Despediram-se como velhos amigos.
Personalidade inquieta, lia tudo que lhe caía nas mãos. Aprendi muito com ele, conhecia cinema, literatura, artes plásticas e pintava muito bem. Ganhei dele um quadro que não canso de olhar, é uma pintura abstrata em que o Rio Negro aparece no meio da floresta colorida, luxuriante, representada com pinceladas longas e gotas de tinta escorridas na vertical.
Luiz morou em Nova York durante muitos anos, onde dirigiu uma agência de publicidade, e ganhou o prêmio Clio. Nesse período, aproveitei para frequentar um dos hospitais da cidade. A cada viagem tomava o cuidado de perguntar se dormir na sala de seu apartamento não o incomodava. Ele respondia que não, considerava aquela uma contribuição para combater o analfabetismo dos médicos brasileiros.
Numa época sem internet, era leitor assíduo do caderno de ciência do "New York Times" e de livros de medicina escritos para leigos, desconfio que não apenas por hipocondria, mas para me humilhar com sua cultura em minha área de atuação. Muitas vezes conseguia: foi por um telefonema dele que eu soube dos planos para o lançamento do projeto Genoma, que sequenciou os genes humanos.
Depois de dirigir uma empresa no Panamá, mudou-se para Guaiaquil com a esposa. Minha mulher e eu fomos ao casamento e não os visitamos mais. Ele nos acusava de ingratos: "Em Nova York viviam na minha casa; no Equador, nunca". Eu insistia que se ele voltasse para Nova York seria diferente.
Finalmente, neste ano foi possível fazer a tal viagem. Passamos uma semana juntos com nossas mulheres pelo interior do Equador e atravessamos a Cordilheira dos Andes. Conversamos horas consecutivas, bebemos, comemos e demos risada como adolescentes, lembranças que agora me ajudam a lidar com a perspectiva de sua ausência definitiva.
Depois da perda da saúde, a face mais dura do envelhecimento é conviver com o desaparecimento dos personagens que construíram nossa história. Não importa quantos amigos íntimos tenhamos, cada um deles é insubstituível, os que ficam não preenchem o vazio deixado pelo que se ausentou.
Alguém já comparou essa situação à de uma floresta em que cada árvore que desaba abre uma clareira. Você poderá dizer que nela nascerão outras. É verdade, mas levarão tempo para crescer; até se tornarem frondosas e acolhedoras, talvez não estejamos mais aqui.
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RUY CASTRO - O mistério da Spaghettilândia

O mistério da Spaghettilândia
RUY CASTRO
FOLHA DE SP - 13/08/11 

RIO DE JANEIRO - Dois grandes poetas, Augusto de Campos e Ferreira Gullar, estão brigando pela Folha a respeito de Oswald de Andrade. Começou quando Gullar, naIlustrada, mencionou um almoço com Augusto na Spaghettilândia, no Rio, em 1955, em que, segundo Gullar, Augusto teria se referido a Oswald como "irresponsável", alguém a não se levar muito a sério numa possível revolução da poesia brasileira.
Em réplica, Augusto negou que tivesse havido tal encontro na Spaghettilândia. Na tréplica, Gullar confirmou o almoço e deu a localização do restaurante. Disse que era perto do jornal onde trabalhava. Ora, como os jornais do Rio ficavam no centro, só pode ser a Spaghettilândia da rua Álvaro Alvim, na Cinelândia -não a de Copacabana ou a do Largo do Machado, que eram suas filiais. Talvez isto jogue alguma luz na refrega.
Gullar reforçaria seu argumento se dissesse o que comeram -se é que comeram-, mas ainda não fez isto. Como ex-cliente da Spaghettilândia, posso arriscar alguns palpites. O forte do cardápio, vide o nome, era o espaguete, ao sugo ou à bolonhesa, sempre cozido demais, ou uma lasanha cujas lâminas de massa, presunto e mozarela também não eram de deixar saudade.
Augusto, como bom paulistano e desconfiado das massas cariocas, não se passaria por essas sugestões, donde esnobaria o nhoque e a goela de pato da Spaghetillândia. Se o almoço de fato aconteceu, é mais provável que ele tenha optado pelo frango a passarinho ou por um infalível strogonoff, com pudim de Leite Moça na sobremesa. E, como nenhum dos dois era de beber, devem ter regado tudo com Caxambu.
Acho comovente que a humilde Spaghettilândia, de pé até hoje e no mesmo lugar, fosse cenário de um almoço tão importante para os destinos da poesia nacional. Almoço esse de repente sub judice, com o garfo a meio caminho.
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MERVAL PEREIRA - Momento de tensão

 Momento de tensão
MERVAL PEREIRA
O GLOBO - 13/08/11
A semana terminou com um recado no ar por parte da base aliada que está rebelada, ajudando a derrotar o governo em uma votação corriqueira apenas para deixar claro que pode fazê-lo a qualquer instante.

Mas este momento de tensão política abriu também a possibilidade de novos caminhos, ou, pelo menos, permitiu que a ideia de uma via alternativa de entendimentos políticos viesse à tona em discursos no plenário do Congresso e em conversas de bastidores, diante do clima de explícita chantagem que está sendo adotado como método de pressão pelos próprios aliados do governo.

O senador Cristovam Buarque, do PDT, defendeu no plenário do Senado a tese de que esta crise poderia libertar a presidente Dilma de compromissos partidários baseados apenas no fisiologismo para refazer sua base de apoios em torno de projetos mais sólidos, que melhorassem a qualidade de nossa democracia de massas.

Essa "banda podre" da base aliada está se sentindo perseguida e não se convence de que a presidente Dilma tenha sido ultrapassada pela ação da Polícia Federal, que deve ter autonomia em suas atividades.

As fotos dos presos, sem camisa e com cartazes com seus nomes para a identificação criminal, foram "vazadas" justamente para criar o efeito de mostrar à opinião pública que esses elementos não têm tratamento privilegiado.

Mas trata-se de uma provocação gratuita, um excesso, que certamente gerou uma reação de solidariedade dos políticos com os presos, o que já havia acontecido com as algemas.

Mais uma vez seguiu-se o exemplo da polícia dos Estados Unidos, que divulgou recentemente a foto do ex-diretor-geral do FMI Dominique Strauss Khan identificado como um criminoso comum.

O comportamento da presidente Dilma segue sendo um mistério, ora ela aparece se revoltando contra abusos que a Polícia Federal teria cometido, e em outra ocasião, em discurso público, ela retoma as críticas, mesmo que indiretamente, aos partidos aliados envolvidos nas denúncias de corrupção.

Foi o que aconteceu no Ceará, onde a presidente fez questão de dizer em público que o governador Cid Gomes estava certo ao criticar a situação das estradas federais no seu estado.

Na verdade, o governador dissera que o Ministério dos Transportes era "um antro de corrupção e tráfico de influência", e anunciou rompimento com o então ministro Alfredo Nascimento.

Perguntada se ela se referia também às demais acusações do governador, Dilma saiu pela tangente, dizendo que o fundamental era que Cid Gomes estava correto nas suas críticas.

Não fez, portanto, qualquer tentativa de isolar a figura pública do hoje senador Alfredo Nascimento, teoricamente um dos líderes de sua base aliada, explicitando toda má vontade que tem com o PR.

O fato é que as sucessivas crises políticas estão escancarando os problemas que eram encobertos pela maneira, digamos, nada ortodoxa de fazer política do presidente Lula.

O ex-presidente há muito tempo decidiu que nada faria com que brigasse com os "300 picaretas" que ele um dia identificou criticamente no Congresso Nacional.

Ao contrário, ele abriu as imensas asas protetoras para recebê-los na sua base política e aprendeu a lhes agradar.

A consequência é que nunca antes neste país houve tamanha desfaçatez na relação política, nunca a chantagem foi tão explícita.

A presidente Dilma, que não poderia desconhecer o que se passava nos bastidores do governo enquanto era a todo-poderosa chefe da Casa Civil, e depois candidata a presidente apoiada por esses mesmos grupos políticos, parece não estar disposta a conviver indefinidamente com esse tipo de política, ou pelo menos pretende conter o ímpeto fisiológico dos seus aliados.

No primeiro momento, porém, ela não tem muita escolha além de se reaproximar da base, pois parece que perdeu o controle da situação ou está a ponto de perder.

O que começou com uma "faxina" num ministério de importância vital para o PAC, mas entregue a um partido menor dentro da base aliada, atingiu tanto o PT quanto o PMDB e ameaça se alastrar pela Esplanada dos Ministérios sob o incentivo do "fogo amigo".

A primeira providência, portanto, antes que o estrago seja maior, será dar um freio de arrumação e seguir o conselho do ex-presidente Lula: fazer uns agrados, o que quer dizer liberar algumas verbas, acertar pendências e ir levando.

O próprio PR, que saiu da base aliada, anuncia que permanecerá "independente", mas não na oposição, o que sinaliza que está apenas à espera de um sinal para a reconciliação.

Mas a médio e longo prazos, se quiser deixar de ser refém desse tipo de comportamento político, terá que rever as alianças que a levaram ao poder, e essa é a maior dificuldade, pois Dilma não tem estrutura política que lhe permita grandes voos.

Escolher novos caminhos, ampliar os contatos com partidos que estejam fora de sua base de sustentação, como sugeriu o senador Cristovam Buarque, exigiria um rompimento com as forças políticas que a sustentam que ela não tem condições de fazer, e nem creio que almeje tamanho salto no escuro.

Mas os movimentos discretos de aproximação com a oposição que tem feito certamente têm objetivos estratégicos.

Pontualmente ela poderá usar esse ambiente de distensão para alcançar algum objetivo, como confrontar a base aliada.

Há vários canais já negociando essas possibilidades, mas o mais provável é que os objetivos políticos dos dois lados impeçam uma aproximação mais efetiva.

Especialmente porque o descontentamento da base aliada pode dar à oposição as condições de convocar uma CPI da Corrupção que pode ser o início de um processo de desestabilização política do governo mais acentuado.
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CARLOS APOLINÁRIO - Os intocáveis


Os intocáveis
CARLOS APOLINÁRIO
FOLHA DE SP - 13/08/11

Não é verdade que a criação do Dia do Orgulho Hétero incentiva a homofobia. Com a aprovação da lei, meu objetivo foi debater o que é direito e o que é privilégio.

Muitos discordam do casamento gay e da adoção de crianças por homossexuais, mas lutar por isso é direito dos gays. Porém, ao manterem apenas a Parada Gay na avenida Paulista, estamos diante de um privilégio. Com privilégios desse tipo, a sociedade caminha para o endeusamento dos homossexuais.

Parece exagero, mas é disso que se trata quando a militância gay tenta aprovar no Congresso o projeto de lei nº 122, que ameaça a liberdade de imprensa. Se essa lei for aprovada, caso um jornal entreviste alguém que fale contra o casamento gay, poderá ser processado.

Os líderes do movimento gay querem colocar o homossexualismo acima do bem e do mal. E mais: se colocam como vítimas de tudo.

Dá até a impressão de que, em todas as ruas do Brasil, tem alguém querendo matar um gay. Dizem que a cada 36 horas um gay é assassinado no país apenas por ser gay.

De onde vem essa estatística? De algum órgão público? Com certeza, não. Os números apresentados não têm comprovação; por isso, desconfio de sua veracidade.

O que vem acontecendo é que, quando matam ou agridem um heterossexual, não se faz nenhuma menção sobre a sua condição sexual. Se for um gay, a própria mídia diz: mais um gay foi assassinado, independentemente dos motivos e das circunstâncias do crime.

Em fevereiro, seis jovens espancaram um homem perto da Paulista. Na mesma época e na mesma região, quatro jovens agrediram outros três. A repercussão dos casos foi diferente. O primeiro teve pouco destaque. Já a agressão aos jovens é até hoje noticiada como exemplo de intolerância. No primeiro caso, a vítima apanhou por ser nordestina.

No segundo, porque foram consideradas homossexuais. São dois pesos e duas medidas.

Quase todos os dias, ouço os representantes dos gays dizerem que são discriminados. Confesso que não tenho visto por parte da sociedade essa discriminação contra a figura humana do gay. Pelo contrário.

Vejo nas novelas e na imprensa um tratamento especial dos gays.

Na verdade, o que eles chamam de discriminação é a reprovação da sociedade contra os excessos cometidos em público. Alguns se acham no direito de se excederem em público, e ninguém pode falar nada.

É o caso de dois gays que se beijaram num restaurante de forma ostensiva: o garçom pediu moderação e, depois, 20 casais gays entraram no estabelecimento e fizeram um "beijaço" em protesto.

Isso deixa claro que os movimentos gays querem impedir qualquer manifestação contrária a seu comportamento. Podemos, democraticamente, falar mal do casamento hétero e criticar políticos, padres, pastores e igrejas, só não podemos dar opinião sobre o homossexualismo e o comportamento dos gays.

O fato é que a sociedade está acuada diante do ativismo gay. Devemos combater a homofobia, mas não podemos esquecer que tão grave quanto a homofobia é a heterofobia. Esse é o debate que levantei ao aprovar o Dia do Orgulho Hétero, pois meu objetivo foi protestar contra privilégios e excessos praticados pelos gays.

Sempre respeitarei a figura humana do gay, pois, como cristão, respeito o livre-arbítrio. Mas a sociedade precisa acordar, e não pode aceitar calada que, sob pretexto de buscar direitos, seja criada uma classe especial de pessoas, os intocáveis que hasteiam a bandeira gay e que quebram o mastro da bandeira da democracia.
Postado por MURILO às 07:22 Um comentário:
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ILIMAR FRANCO - Lavando a roupa

Lavando a roupa
ILIMAR FRANCO
O GLOBO - 13/08/11

Para tratar da rebelião na base aliada, dez deputados e cinco senadores do PT foram chamados para uma reunião na noite de quarta-feira, no Palácio do Planalto. As ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) queriam entender o que estava acontecendo e ouvir propostas para melhorar a relação com os aliados. Eles sugeriram que o governo ouvisse mais a base e a presidente Dilma fizesse mais política.

Sentimento de exclusão entre os aliados
Os petistas disseram às ministras que o governo precisa se abrir mais, para que a bancada governista se sinta participando do governo. Citaram como exemplo o erro cometido no lançamento do programa Brasil Maior, ao excluir as centrais sindicais das consultas e da formulação. Falaram também sobre cargos no segundo escalão e liberação de emendas ao Orçamento. O ex-presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), falou da ameaça de aliados de não aprovar a DRU. O senador Walter Pinheiro (PT-BA) não gostou da
fala e da postura da ministra Gleisi Hoffmann e criticou: “Você (Gleisi) parece que está vestida com uma capa de chuva impermeável”.

"Nós não criamos leis, nós não fiscalizamos, nós não levamos recursos para as bases. O que nós fazemos no Senado?” — Pedro Taques, senador (PDT-MT)

O ELEITO. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) será um dos trinta conselheiros do Instituto Lula, que vai administrar o acervo do ex-presidente no governo. O convite foi feito pelo próprio Lula, por telefone, e na segunda-feira eles conversam em São Paulo. Lula incluiu Lindbergh no conselho como representante da juventude a da nova geração de petistas. O senador foi presidente da UNE e já foi filiado ao PCdoB e ao PSTU.

Oh, sorte!
A avaliação dominante é que o ministro Pedro Novais (Turismo) ficou mais forte depois da Operação Voucher. As denúncias, anteriores à sua gestão, geraram uma rede de solidariedade e ele poderá agora montar a sua equipe.

Sem cargos
A Executiva Nacional do PR vai oficializar, na semana que vem, sua postura de “independência” em relação ao governo. Não há consenso sobre a sugestão para que o ministro Paulo Sérgio Passos (Transportes) se desfilie do partido.

Prova de fogo

A Frente Parlamentar da Saúde é contra a prorrogação da Desvinculação das Receitas da União. Alega que a DRU tira recursos da rede de proteção social. Parlamentares da base que não fazem parte da frente também ameaçam votar contra, na tentativa de pressionar o Planalto a liberar emendas e preencher cargos. Essa é a votação mais importante do semestre para o governo e, como é emenda constitucional, precisa do apoio de três quintos do Congresso.

CPI
Na manhã de quinta-feira, o líder do DEM, ACM Neto (BA), conseguiu cinco assinaturas de deputados da base para a CPI da Corrupção. Apesar da rebelião governista, é improvável que a oposição tenha o número suficiente de assinaturas.

Cooptação

O prefeito de Salvador, João Henrique, eleito pelo PMDB, assumiu ontem a presidência do PP na capital baiana. Além disso, outros
32 prefeitos baianos à ação do ministro Mário Negromonte (Cidades).

 A DIVULGAÇÃO das fotos dos presos pela Operação Voucher está gerando um movimento de indignação. Juristas dizem que, como eram presos federais, o vazamento vai cair no colo da Polícia Federal.
 SUMIU. O presidente do Sebrae, Luiz Barreto, não atende mais o telefone desde a Operação Voucher, que investiga sua gestão no Ministério do Turismo.
● A OPOSIÇÃO torce para que o Ministério Público esteja investigando os convênios de formação de mão de obra assinados pelo Ministério do Trabalho e pelas centrais sindicais dos trabalhadores.
Postado por MURILO às 06:55 Nenhum comentário:
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ENTREVISTA EIKE BATISTA - Meus ativos são à prova de idiotas

ENTREVISTA  EIKE BATISTA 
 Meus ativos são à prova de idiotas

TREMOR GLOBAL

Empresário, o oitavo mais rico do mundo, diz que tem US$10 bi em caixa e que não teme a crise mundial


Com as fortes quedas no valor de suas ações, as empresas do grupo EBX acumulam perdas de cerca de R$32 bilhões desde o início do ano. Na última sexta-feira, elas valiam, juntas, R$58 bilhões, segundo dados da Economática. Como tem entre 60% e 75% das companhias, o empresário Eike Batista, que controla o grupo, viu evaporar ao menos R$19 bilhões de sua fortuna em 2011, dos quais R$5,2 bilhões apenas este mês. Mas Eike diz não ter perdido o sono e que está rindo da crise. Ele garante que manterá os investimentos de US$15 bilhões até 2012 e estima que seu império vai gerar caixa de US$15 bilhões até 2015. Hoje, como a maior parte das companhias é pré-operacional, a geração de caixa não chega a US$1 bilhão. Eike diz que seu principal trunfo é o baixo custo de produção das empresas. "Os meus ativos são à prova de idiotas", diz o empresário. Ele aposta que sua EBX, focada em petróleo, energia, minério de ferro, construção naval e logística, será a "Apple do Brasil".

Danielle Nogueira danielle.nogueira@oglobo.com.br
Henrique Gomes Batista henrique.batista@oglobo.com.br

O GLOBO: Só neste mês, o senhor perdeu cerca de R$ 5 bilhões com a desvalorização das ações que detém do grupo EBX. Isso não tira seu sono?
EIKE BATISTA: Não. Como minhas companhias produzem matéria-prima e (constroem) infraestrutura a baixíssimo custo, minhas margens são muito altas. Elas vão gerar maciços dividendos. Então, por que eu não vendo (as ações)? Estimamos que as empresas do grupo vão gerar US$ 1 bilhão de caixa em 2012. No ano seguinte, serão US$ 2,5 bilhões. Em 2014, vamos para US$ 7,5 bilhões e, em 2015, para US$ 15 bilhões. Tenho entre 60% e 75% das empresas, você pode fazer seu cálculo. Muita gente prefere colocar dinheiro na poupança para ter um retorno de 6%. As minhas companhias são uma espécie de poupança, mas com retorno gigante.
Um negócio desse você não vende.

Mas suas empresas trabalham com commodities , que estão sujeitas a oscilações internacionais...

EIKE: O Brasil está numa posição muito, muito especial. Eu vou produzir petróleo a US$ 18 (o barril). Pergunta se eu estou preocupado se ele está caindo de US$ 100 para US$ 90. Se cair para US$ 80, tudo bem, who cares (quem se importa, em inglês)? Meu custo de produção de minério de ferro é de US$ 29. O minério chegou a mais de US$ 170 em meio à crise, subiu de preço. Meus ativos são à prova de idiotas porque são muito ricos.

Da mesma forma que a S&P rebaixou a nota de crédito dos EUA, o senhor não tem medo de ser rebaixado na lista dos mais ricos da revista Forbes ? (Eike ocupa a oitava posição)
EIKE: Não, porque todo mundo vai baixar junto, né? Quando a maré baixa, mademoiselle, os barcos bonitos, os iates de alto luxo e as canoas baixam.

O senhor trabalha com um cenário de recessão mundial?
EIKE: Claro que a economia americana não vai crescer mais 3%. Talvez cresça 0,5% ou 1%. A Europa, idem. Mas no Brasil estamos vivendo uma inflação de demanda. Não tem engenheiro, não tem marceneiro. O valor da execução dos projetos (de infraestrutura) estava subindo muito.
Então, é um benefício extraordinário para o Brasil que o mundo lá fora não esteja bombando.
Vai sobrar gente para eu continuar contratando.
Dei um aumento de 8,5% em plena crise para os meus funcionários porque o pessoal está vindo aqui pegar gente da minha empresa.

Mas os indicadores econômicos americanos estão ruins...
EIKE: Duas indústrias vitais americanas levaram um tiro no coração, o setor imobiliário e o automotivo, que empregam muita gente. Então, estruturalmente, eles vão ter que conviver com desemprego alto. Agora, se eles crescerem 0,5% ou 1%, o mundo não vai acabar. Eles vão ter que passar pelo que nós, brasileiros, passamos entre 1985 e 2000. Tivemos que fazer nosso Proer (programa que socorreu bancos no governo Fernando Henrique) e apertar o cinto. Eles vão ter que passar por isso, a Europa ainda mais.

De onde virá o crescimento mundial que compensará a desaceleração americana?
EIKE: Existe um mundo que não parou de crescer. Casos de China, Brasil, nossos vizinhos, Malásia, Tailândia. Esses países que não pararam de crescer vão gerar quase 30 milhões de empregos nos próximos anos.

O senhor acredita, então, que a crise global no Brasil será uma marolinha como disse em 2008 o então presidente Lula?
EIKE: A gente só exporta 10% do nosso PIB. Os preços dos alimentos vão continuar altos. O Brasil tem a sorte de ter o que o mundo necessita, e a demanda por esses produtos não vai baixar.
Está todo mundo chamando esse negócio de crise aí fora. Vamos crescer 3% em vez de 4%, e daí? Para conter a inflação, o governo teve que subir os juros para 12,5%, os mais altos do mundo. Isso tem consequências, mas pode ser calibrado depois. O Brasil é um dos únicos países em que o governo teve que usar uma ferramenta tradicional para frear a economia num momento de crise, porque está tudo pegando fogo.

O que o senhor pensa da nova política industrial?
EIKE: É um espetáculo, o maior patrimônio de um país é seu consumidor. São felizes as medidas que privilegiam conteúdo nacional.
Vamos defender nossa indústria, mesmo que custe um pouco mais caro.

O senhor vai manter os investimentos do grupo EBX mesmo com a crise?
EIKE: Estamos mantendo os investimentos de US$ 15,5 bilhões para os próximos dois anos, não estamos parando nada. Hoje temos US$ 10 bilhões em caixa. Temos dinheiro para cumprir todos os nossos programas até começarmos a gerar caixa. Eu estou rindo, né.

Esta semana duas de suas empresas divulgaram prejuízos, a LLX (de logística) e a OGX (de petróleo). O desempenho delas não pode ser afetado por um agravamento da crise?
EIKE: Elas são pré-operacionais. Quando você está investindo, só tem prejuízo. A MMX (mineração), que já começou a operar, teve um lucro de R$ 90 milhões no segundo trimestre. Sabia que a Google ficou sete anos perdendo dinheiro? A Apple, até hoje as pessoas se perguntam: será que eles vão cumprir as metas de vendas de iPads? Você não cria o tamanho das coisas que nós criamos sem disciplina financeira. Estou zero alavancado, não brinco com derivativos.

A EBX vai ser a Apple do Brasil?
EIKE: Ah, se prepara, for sure.
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PAULO PAIVA - Custo do trabalho e inflação

Custo do trabalho e inflação
PAULO PAIVA
O ESTADÃO - 13/08/11
A expectativa do governo é de que a inflação convirja para o centro da meta em 2012. Sua estratégia gradualista atende ao desejo da presidente Dilma em controlar a inflação sem comprometer o emprego. Com os primeiros sinais de desaceleração na produção industrial e possíveis impactos da redução dos preços de commodities, a opção do governo pode parecer uma aposta viável. A queda do crescimento econômico será debitada à crise externa.

As dúvidas ou críticas ao sucesso dessa estratégia frequentemente se baseiam na frágil situação fiscal. Eu gostaria de adicionar outra: a elevação do custo de mão de obra por diferentes razões.

A primeira, o aumento do salário mínimo, já amplamente discutido na imprensa, e suas consequências. A Lei n.º 12.382/11 estabeleceu a dupla indexação do mínimo: no INPC dos últimos 12 meses antecedentes ao reajuste e na variação do PIB dois anos antes. Estima-se, com alguma precisão, que em 2012 o salário mínimo terá aumento em torno de 14% a 15%, com impactos sobre todos os benefícios da Previdência Social com valor igual ao mínimo; sobre a remuneração dos servidores públicos nos Estados e municípios - com pesadas consequências sobre os gastos públicos; e sobre as remunerações no setor privado referenciadas em salários mínimos.

A segunda, os possíveis resultados das negociações coletivas do 2.º semestre, principalmente com sindicatos de categorias profissionais que representam grandes contingentes de trabalhadores, como metalúrgicos e bancários. Essas negociações ocorrerão em ambiente "nunca antes visto neste país": a inflação anual chegando ao seu pico no 3.º trimestre deste ano; o desemprego em seu piso mais baixo, indicando situação de quase pleno emprego; e o custo do trabalho (labor unity) em nível muito elevado, se medido em dólar, em razão da valorização do real. As negociações refletirão, sem sombra de dúvidas, esse quadro de demanda aquecida e inflação em ascensão e não levarão em consideração o cenário de redução do crescimento e instabilidade para o futuro próximo. Não é difícil supor a possibilidade de que venham a ocorrer acordos com variação salarial entre 7% e 10%.

A terceira, e menos conhecida, são os impactos dos passivos trabalhistas decorrentes de decisões da Justiça do Trabalho e da agenda "corporativa" que está tramitando no Congresso Nacional. Em maio deste ano, o Tribunal Superior do Trabalho alterou algumas súmulas que elevam os passivos trabalhistas das empresas. Cito aqui três súmulas, como exemplo: a 429, que considera à disposição do empregador o tempo de deslocamento do trabalhador entre a portaria e o local de trabalho, desde que supere 10 minutos diários; a 85, que trata da compensação de horas de trabalho, da qual foi excluída a compensação do chamado "banco de horas"; e a 219, que estabelece que sejam devidos os honorários advocatícios nas causas em que o ente sindical figure como substituto processual e nas lides que não derivem de relação de emprego. Ademais, está em discussão a regulamentação do dispositivo constitucional sobre aviso prévio proporcional, que poderá resultar na onerosa combinação da regra de pagamento proporcional por anos de trabalho, existente até os anos 60, com o FGTS, criado exatamente para substituí-la. Por fim, na pauta do Congresso estão a PEC 231, que propõe a redução da jornada de trabalho, e a Mensagem 59 do Executivo, que propõe a ratificação da Convenção 158 da OIT proibindo a dispensa do trabalhador.

Assim, num cenário de câmbio valorizado, os custos unitários de trabalho deverão crescer nos próximos meses em real acima da inflação e, em consequência, mais ainda em dólar, comprometendo tanto o ajuste dos preços quanto a competitividade da economia do País.

Além das contas públicas, o mercado de trabalho deverá contribuir negativamente para a convergência da inflação à meta estabelecida, que já foi postergada deste ano para o próximo.

Urge atentar para as tendências do mercado de trabalho no Brasil, antes que seja muito tarde.
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JAPA GOSTOSA


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MÍRIAM LEITÃO - S&P e EUA


S&P e EUA
MIRIAM LEITÃO
O GLOBO - 13/08/11

Os tremores da semana foram detonados a partir da decisão da Standard & Poor's de rebaixar os Estados Unidos. Decisão contestada e que reabriu a temporada de críticas às agências. Elas são indefensáveis: erraram sequencialmente, exibiram uma relação promíscua com o mercado na crise de 2008. Mas por que todo mundo pode ser rebaixado, menos os Estados Unidos?

A S & P errou inúmeras vezes, mas não ao rever a nota dos americanos. O país tem dívida alta, déficit alto e o sistema político exibiu uma enorme divisão sobre o tema, colocando o país em risco de calote. Até o presidente Barack Obama chamou de "fiasco" o debate em torno do assunto. O manual da agência estabelece que quando há essas três variáveis - dívida, déficit e divisão política - o crédito precisa ser revisto. O novo, no caso S & P e Estados Unidos, é que o mercado financeiro não levou a agência a sério. Houve turbulência nos mercados de ações e moedas, mas a procura pelos títulos rebaixados foi ainda maior esta semana.

Quando foi que as agências erraram? Sendo breve: os países da Ásia que quebraram em 1997-98 eram grau de investimento, em sua maioria. Elas não viram a crise. Quando rebaixaram, agravaram a corrida contra as moedas. A AIG era AAA até quebrar, com um rombo de US$ 80 bilhões. Foi rebaixada às pressas. O Lehman Brothers era A até quebrar. Elas não viram o que poderiam ter visto. Desde março de 2008, quando o Bear Stearns teve dificuldades e foi socorrido, estava claro que havia uma crise bancária e a AIG garantia ativos cada vez menos confiáveis. Elas não viram a bolha de crédito se formando no subprime e, pior, fizeram parte do trabalho interno que produziu a bolha. As agências orientavam seus clientes sobre produtos financeiros que depois de criados recebiam boas notas, mas eles eram, na verdade, tóxicos.

Na atual crise, elas demoraram a ver os problemas da Grécia. Portugal estava dois degraus acima do Brasil na véspera de ser desclassificada para a categoria "lixo", pela agência Moody's. No rebaixamento americano, a S & P mandou ao Fed, com antecedência, um rascunho da nota que divulgaria. O Fed encontrou um erro de cálculo de US$ 2 trilhões nas contas da agência. Ninguém pode dizer que isso é um quantia desprezível.

A França tem uma capacidade de se financiar muito menor do que os Estados Unidos, tem dívida de 87% do PIB e déficit primário. As três maiores agências confirmaram o triplo A em comunicados esta semana, no auge da turbulência no mercado. Aí a S & P ficou mais contraditória. É preciso medir todos com a mesma régua. Se os EUA perderam a nota máxima, a França também tinha de ser rebaixada. E de novo o mercado ignorou. No dia da reafirmação da nota máxima para a França houve aumento da cobrança de taxa de risco dos títulos franceses.

Criou-se então uma situação estranha. O mercado ignora algumas notas das agências, apesar de se orientar em parte pelos seus diagnósticos. Os Estados Unidos gastam demais há anos, e irresponsavelmente. Sua máquina de guerra arruinou as contas públicas entre outras razões porque os contratos com os fornecedores de vários serviços terceirizados do Pentágono são do tipo "cost plus": ganha-se um porcentual sobre os gastos, portanto não há interesse na eficiência da despesa. "Quanto mais eles gastam em aviões, armamentos, mais dinheiro recebem e por isso eles maximizam os gastos em vez de cortá-los", diz o economista Michael Hudson, da Universidade do Missouri.

O curioso do que se viu nos mercados financeiros mundiais nos últimos dias é a resposta dada à grande questão que era feita no fim de semana. Os mercados levariam a sério a nota da S & P ou ignorariam a agência pelos seus tantos erros de avaliação passados? A resposta foi dupla. Sim e não. Na segunda-feira, houve uma onda que começou no pessimismo e terminou em episódios de pânico nas bolsas de valores do mundo inteiro. Mas no mercado de moedas e bonds houve mais procura por dólar e por títulos do Tesouro americano.

Muita gente se pergunta, por que, apesar de tudo, elas são levadas a sério pelos jornais, pelos mercados? A resposta é simples. Todos os investidores institucionais e administradoras de reservas nacionais têm regras estabelecidas por eles mesmos - em alguns casos por reguladores - que estabelecem o volume de papéis que se pode ter em carteira dependendo das notas das agências. O volume de papéis de duplo A permitido é menor do que o de triplo A. Isso significa que os bancos centrais do G-20, inclusive o do Brasil, tiveram que não cumprir suas próprias regras na segunda-feira. Se fossem respeitá-las, teriam de reduzir o total de títulos americanos, o que significava vendê-los. Isso pode ser um ponto a partir do qual o veredicto das agências passará a não ser tão determinante.

O mundo precisa reformar o sistema de classificação de risco, ter novos medidores mais precisos, mais transparentes. Adianta pouco quebrar o termômetro ou atirar no mensageiro, que desta vez, no caso da S & P com a dívida americana, trouxe o recado certo.
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MARCOS CAETANO - Qual é, Mano?


Qual é, Mano?
MARCOS CAETANO
 O Estado de S.Paulo - 13/08/11

Pouco antes da Copa de 2006, retornando de um evento no Guarujá, eu dei carona para o técnico Carlos Alberto Parreira até São Paulo. Ao longo do caminho, o assunto inevitável foi a seleção brasileira. Não conversamos apenas sobre aquele time de 2006, que talvez tenha sido o de maior talento individual desde a inesquecível seleção de 1982, com craques como Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Roberto Carlos, Robinho e Adriano brilhando como astros dos campeonatos europeus. A conversa foi mais ampla, sobre o significado da seleção e a responsabilidade de dirigi-la - muito mais do que a preocupação, manifestada pelo treinador, com a dificuldade de controlar um grupo de craques no ápice do deslumbramento e mais preocupados com suas vidas de celebridade do que com treinamentos táticos e físicos. Naquela curta viagem eu pude comprovar, mais uma vez, a grande figura humana e o grande conhecedor de futebol que é Parreira.

Não é Parreira, no entanto, o assunto de hoje - ainda que aquela conversa na subida da serra venha bem a calhar quando me atrevo a analisar o trabalho do verdadeiro personagem da coluna: Mano Menezes.

Uma das coisas que o técnico tetracampeão do mundo ressaltou naquela oportunidade foi a enorme diferença que existe entre treinar um clube e a seleção brasileira. Num clube, explicou Parreira, o treinador precisa definir o estilo de jogo do time de acordo com as peças que possui. O orçamento das agremiações é limitado e não é possível ter o jogador ideal para cada posição. Se no elenco você conta, por exemplo, com dois atacantes que não sabem fazer a função de homem área, o jeito é jogar pelos flancos. Se seus laterais são fracos no apoio, os volantes devem subir um pouco mais. Se, ao contrário, os laterais não sabem defender, talvez o jeito seja atuar com três zagueiros, transformando os laterais em alas. E assim por diante. Entretanto, observou o mestre, na seleção a história é outra.

Segundo Parreira, num país rico futebolisticamente quanto o Brasil, é inadmissível um técnico se apresentar para treinar a seleção sem ter uma concepção de jogo. Se ele gosta do esquema de três zagueiros, como Felipão, terá à disposição três ótimos defensores para montar o time do jeitinho que gosta. Se a preferência é por valorizar a posse de bola, num um tradicional 4-4-2, como Parreira adorava, certamente haverá bons talentos para ocupar as posições. Podemos falar à vontade de Dunga, mas o seu time tinha uma proposta tática. Fora de casa ou diante de adversários mais fortes, recuávamos e partíamos em contra-ataques velozes e mortais. Foi assim que batemos a Argentina algumas vezes, ganhamos a Copa América, as Eliminatórias e a Copa das Confederações.

Caímos na Copa do Mundo por conta do verdadeiro erro de Dunga, que não foi tático. A insistência do técnico em manter seu grupo fechado de atletas fez com que ele deixasse no Brasil o já endiabrado Neymar e o grande articulador de jogadas Ganso, naquela oportunidade jogando muito mais do que está jogando agora. Em troca levou Kléberson, hoje reserva do Atlético Paranaense, e o descontrolado Felipe Melo. Deu no que deu.

O que falta a Mano é justamente nos dizer qual é a sua proposta tática. Já vi o Brasil muito ofensivo, excessivamente recuado (como na última quarta, diante da Alemanha), no 4-4-2, no 4-3-3, no 4-3-1-2, no 4-3-2-1... O fato é que, se o técnico não definir como o time pretende atuar, os jogadores jamais se adaptarão aos papéis esperados. Ganso pode jogar mais adiantado ou mais recuado, Neymar pode jogar mais solto ou cumprindo alguma função tática, os laterais podem avançar mais ou menos. O que não podemos é esperar que os jogadores atuem cada hora de um jeito e, ainda assim, desenvolvam um padrão de jogo. Não defendo a saída de Mano Menezes, mas entendo que o seu prazo para definir como quer ver a sua seleção jogando está se esgotando. Sem estabelecer se vamos tocar mambo, maxixe ou samba, é difícil esperar que a orquestra se entrose, por mais recheada de talentos que ela seja.
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PAUL KRUGMAN - A crise sequestrada

A crise sequestrada
PAUL KRUGMAN
O ESTADÃO - 13/08/11
Durante um ano e meio tivemos um debate dominado por questões orçamentárias, enquanto o desemprego foi quase ignorado

Por acaso a turbulência no mercado o assustou? Pois devia ter assustado. Evidentemente, a crise econômica que começou em 2008 ainda não terminou. Mas há uma outra emoção que você devia sentir: raiva. Porque o que estamos vendo agora é o que ocorre quando pessoas influentes exploram uma crise em vez de tentar resolvê-la.

Durante mais de um ano e meio - desde que o presidente Barack Obama optou por criar déficits, não empregos, o foco central do discurso sobre o Estado da União de 2010 - tivemos um debate público dominado por preocupações orçamentárias, e quase ignorando o desemprego. A necessidade supostamente urgente de reduzir déficits dominou de tal forma o discurso que, na segunda-feira, no meio de um pânico do mercado, Obama dedicou a maior parte de suas observações ao déficit e não ao claro e presente perigo de uma recessão renovada.

Isso foi particularmente bizarro porque os mercados estavam sinalizando, tão claramente quanto se poderia pedir, que nosso maior problema é o desemprego e não o déficit.

O que o mercado estava dizendo - quase gritando - era: "Não estamos preocupados com o déficit! Estamos preocupados com a economia fraca!" Isso porque uma economia fraca significa tanto taxas de juros baixas como uma falta de oportunidades de negócios que, por sua vez, significa que os bônus do governo se tornam um investimento atraente mesmo com uma rentabilidade muito baixa.

Como foi que o discurso de Washington veio a ser dominado pela questão errada? Os republicanos linha-dura seguramente fizeram um papel. Embora eles não pareçam realmente se importar com déficits - tente sugerir qualquer aumento de impostos para ricos - eles descobriram que falar incessantemente sobre déficits é uma maneira útil de atacar programas do governo.

Mas nosso discurso não precisaria ter saído tanto dos trilhos se outras pessoas influentes não tivessem se mostrado ansiosas para desviar o assunto dos empregos, mesmo ante 9% de desemprego, e sequestrar a crise em favor de suas agendas pré-existentes.

O fato é que agora a economia precisa de uma solução de curto prazo. Quando se está sangrando profusamente por uma ferida aberta, queremos um médico que suture essa ferida, não um médico que faça uma preleção sobre a importância de manter um estilo de vida saudável enquanto envelhecemos. Quando milhões de trabalhadores capazes e interessados estão desempregados, e um potencial econômico está indo para o lixo numa base de quase US$ 1 trilhão por ano, queremos autoridades que trabalhem numa recuperação rápida, não pessoas que façam preleções sobre a necessidade de sustentabilidade fiscal no longo prazo.

Infelizmente, fazer preleções sobre a sustentabilidade fiscal no longo prazo é o passatempo da moda em Washington; é o que pessoas que querem parecer sérias fazem para demonstrara a sua seriedade.

O que envolveria uma verdadeira resposta a nossos problemas? Primeiro de tudo, envolveria mais, e não menos, gastos do governo neste momento - com desemprego em massa e custos de empréstimos incrivelmente baixos, deveríamos estar reconstruindo nossas escolas, nossas estradas, e outros. Isso envolveria medidas agressivas para reduzir a dívida imobiliária via o perdão ou o refinanciamento hipotecário. E envolveria um esforço completo do banco central americano (Federal Reserve) para colocar a economia em movimento, com o objetivo deliberado de gerar uma inflação mais alta para ajudar a aliviar os problemas da dívida.

Os suspeitos habituais seguramente denunciarão essas ideias como irresponsáveis. Mas vocês querem saber o que é realmente irresponsável? É sequestrar o debate sobre uma crise para empurrar as mesmas coisas que se estavam defendendo antes da crise, e deixar a economia sangrar. /TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK

Paul Krugman:PRÊMIO NOBEL DE ECONOMIA
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A MÃE DA QUADRILHA


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ANCELMO GÓIS - 14, SEGUNDO CAMPOS


14, SEGUNDO CAMPOS
ANCELMO GOIS
O GLOBO - 13/08/11
 
Eduardo Campos, que almoçou ontem com notáveis cariocas na Casa das Garças, acredita que Dilma está no ritmo de quem quer arrumar a casa, “mas parece não fazer questão de se reeleger”.
O governador pernambucano acha que, em 2014, a grande questão será saber se Lula resistirá à pressão do PT para se candidatar.

SEGUE... 
Campos diz que considera FH e Lula mestres na conversa com políticos. Já Dilma, na opinião dele, decide bem:
— Mas tem pouco traquejo neste tipo de conversa, o que dificulta demais sua gestão.

MINISTRO GENI 
Um dos grampos da PF na investigação de fraudes no Ministério do Turismo chamou a atenção pela ironia do então segundo homem na hierarquia da pasta, Frederico Costa. Num papo com um amigo, Costa se queixou assim da
imprensa:
— Olha, compra aí qualquer revista para ver. Até Pesca & Cia. tá batendo no ministro (Pedro Novais). A Cães e Gatos tá batendo, Casa e Jardim, Focinhos... aquela de cachorro... também bate. Vou te falar: até ‘Palavras cruzadas do Picolé’ tem uma notinha contra.
Aliás... Tem culpa eu?

POPOZUDA PELADA 
A funkeira Valesca Popozuda fechou novo contrato com a revista Playboy.
Posará nua depois que sair do programa A fazenda, da TV Record.

PÁGINAS DO FUTURO 
A Casa da Palavra lança em setembro Páginas do futuro, livro de contos de ficção científica só de autores nacionais.
Organizado por Braulio Tavares, traz textos de nomes como Rachel de Queiroz e Rubem Fonseca, além de novos autores.

‘DEMITA OS COMUNAS’ 
Sabe-se que a posição do então comandante do 2º Exército, Amaury Kruel, a favor do golpe de 1964 surpreendeu seu compadre Jango.
Traz mais luz ao episódio o livro 50 anos desta noite, de Eduardo Costa, que será lançado dia 23 pela editora Nitpress.

FOI ASSIM... 
No dia 1 de abril, Jango, acuado pela revolta militar, recebeu uma ligação de Kruel: “Demita os comunistas!”, bradou o general, como condição para apoiar o presidente.
A conversa, a pedido de Jango, foi ouvida numa extensão do palácio por Wilson Fadul, então ministro da Saúde. Hoje com 91 anos, Fadul deu depoimento para o livro.

VALE TUDO 
A explosão de sucesso do MMA (antigo vale-tudo) vai virar livro do nosso coleguinha Fellipe Awi, pela editora Intrínseca.

VÍTIMA DE BUEIRO 
Rafael Gomes Panelas, 19 anos, vai receber indenização de R$ 30 mil da CEG, por determinação da 18 Câmara Cível do Rio.
Ele andava com três amigos pela Rua Araújo Porto Alegre, no Centro, quando foi atingido pela explosão de um bueiro.

TEMA DO CRISTO 
O concurso para escolha do tema dos 80 anos do Cristo Redentor recebeu, acredite, 1.870 inscrições de músicas inéditas.
A finalíssima será dia 31, no Teatro Tom Jobim, no Jardim Botânico, no Rio.
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CRISTOVAM BUARQUE - Exaustão da riqueza


Exaustão da riqueza
CRISTOVAM BUARQUE
O GLOBO - 13/08/11

Tal como as pessoas, os músculos da economia também cansam e, às vezes, o cansaço se espalha provocando uma exaustão geral. Em 1929, o cansaço foi na Bolsa de Valores dos EUA e daí se espalhou pela economia mundial provocando a paralisia e uma depressão na produção, com redução do emprego e da renda.

Passado o conflito mundial, a economia entrou em um longo ciclo dinâmico. Apesar de alguns percalços, como nos anos 70 e 80, devido à elevação do preço do petróleo, imposto pelo oligopólio da Opep, não houve outra exaustão. Nos anos 90, com a liberalização dos mercados, a globalização do comércio e a revolução científica e tecnológica, a economia se robusteceu de forma geral e ampla.

Agora, a dificuldade que o mundo atravessa é mais do que uma crise, é a manifestação de exaustão, que se pode perceber por cansaços na economia.

Os primeiros sinais dessa exaustão apareceram antecipados teoricamente, já nos anos 70, no chamado relatório do Clube de Roma, com o livro "Limites ao crescimento". No fim do século XX, a exaustão ambiental saiu dos livros e ficou visível, sob a forma de aquecimento global, desertificação e ameaça de esgotamento de recursos naturais.

A partir de 2008, surge a exaustão financeira.

Durante alguns anos, as finanças públicas passaram por dificuldades que foram enfrentadas pelo aumento de impostos ou emissão de moeda. As consequências foram a inflação e o aumento da dívida pública. Os economistas neoclássicos e os dirigentes conservadores usaram o neoliberalismo e o FMI para equilibrar os déficits fiscais. A exaustão foi adiada, e a economia cresceu não só nos países centrais como também nos chamados emergentes, mas ao custo do desemprego, da desarticulação da máquina do Estado e da redução dos benefícios sociais.

Ao lado da crise fiscal, a economia enfrenta também a exaustão na dívida privada necessária para garantir a demanda que dinamiza a economia. A ganância dos banqueiros não quebraria a economia mundial, se não houvesse uma voracidade consumista que coloca a população em busca de crédito fácil para compra de bens ou hipoteca de imóveis, e se não fosse a irresponsável omissão dos governos liberando a criação de "moeda" pelos bancos. Se o cansaço financeiro for resolvido com regras restritivas ao crédito, a economia sofrerá uma queda de vendas e consequentemente da produção. E, se o governo for mais responsável em seus gastos, a economia deixa de crescer no ritmo que se deseja.

Com os governos sem recursos haverá uma exaustão dos benefícios sociais e a quebra de serviços públicos. A ampliação dos benefícios na saúde, educação, previdência, seguro desemprego, representa o grande avanço na justiça social ao longo do século XX, mas entra em exaustão por causa da crise fiscal. Os "jovens indignados" ocupam as praças contra o empobrecimento em comparação com seus pais. Para eles, a pobreza não é a falta de bens e serviços essenciais, é não ter renda para pagar o consumo no nível a que estão acostumados.

Essas crises levam pessoas indignadas às ruas, querendo ao mesmo tempo a redução de carga fiscal, o fim da insegurança financeira, o controle ambiental, a manutenção e a ampliação de benefícios sociais, a redução de juros, a manutenção da liberdade de mercado e moedas estáveis e valorizadas, como o real ou o euro, além da retomada do crescimento e da manutenção da paz. Objetivos incompatíveis entre eles.

Apesar da exaustão que se observa, o mundo moderno prefere redefinir pobreza, no lugar de redefinir riqueza. Não percebe que não haverá como segurar o padrão de consumo das últimas décadas. Ainda mais grave, assume a exclusão de bilhões de seres humanos aos benefícios dessa riqueza; os movimentos contra a imigração nos países onde a maioria é rica e os muros dos shoppings e condomínios nos países onde a maioria é pobre. Essas barreiras provam a exaustão da ética da igualdade e da fraternidade.

Para retomar a ética, o respeito à natureza, ao equilíbrio fiscal e às contas públicas, e garantirmos os serviços sociais, torna-se necessário entender que todas as crises atuais estão na definição de riqueza que a civilização industrial inventou e nela se viciou. Ao longo de décadas, a teoria do desenvolvimento se dedicou a discutir a falta de riqueza e os entraves ao desenvolvimento. Chegou a hora de percebermos o esgotamento do desenvolvimento e a exaustão do conceito de riqueza.
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MARCELO RUBENS PAIVA - A garota de São Paulo


A garota de São Paulo
MARCELO RUBENS PAIVA
O Estado de S.Paulo - 13/08/11

Existem mais de cem tons de cores. Mas prefere o preto. Cítricas? Só quando vai à praia. E costuma cobrir suas pernas esticadas, finas, com meias pretas.

Usa botas. Não existe mulher que se veste melhor do que as paulistas. E que saiba qual bota escolher e como andar sobre elas. Sabe o equilíbrio entre o moderno e o convencional. Senso estético apurado. Dona do seu próprio estilo.

A paulista não anda, caminha apressada. Vem e passa. Sem balanço. Sem mar para ir atrás. Moça do corpo pálido. Saturado pela pressa. Beleza que passa sozinha.

Não faz questão de chamar atenção. Nem tanta questão de ser gostosa, mas magra. Sempre de dieta. Sempre em guerra contra a balança.

Malha para se afunilar. Intensamente, pois sabe que a gastronomia da cidade é uma tentação. Massas, pizzas, doces, sorvetes, doces, nhá benta, tesão... Academia? Prefere pilates, que estica até o limite das juntas, quase rasga em duas. E corre, se quer emagrecer urgentemente.

Olhando o chão, pois já tomou muitos tombos por causa das calçadas irregulares da cidade, uma anarquia de desníveis, pedras, buracos, pisos sem um padrão seguro para o seu caminhar apressado de botas, meias e pernas finas. Rebolar? Fora de questão.

Olha para o chão e se lembra do que esqueceu, do quanto falta, do que faz falta, do que está errado. A garota de São Paulo é perfeccionista, gosta de estar ajustada, como as engrenagens de uma indústria. Quer a precisão da esteira de uma linha de montagem.

Passa e olha para o chão, pois pensa nas atividades, nos prazos atrasados, nos compromissos da semana, na agenda do mês.

A garota de São Paulo leva uma vida saudável. Procura comer verduras sem agrotóxico. Leite? Desnatado. Carne vermelha? Eventualmente. Carboidrato à noite? Nem pensar. O pão tem que ser integral. Linhaça e aveia no café da manhã? Obrigação. Café descafeinado. Chás. Queijos brancos, magros.

Nada industrializado, a não ser a caixa de Bis, que detona algumas vezes em certos períodos, que por vezes tem o intervalo longo, mas quando se torna um vício, chora, porque algo deu errado, desembrulha e engole cada Bis, como se nele a explicação das incoerências.

Recicla o lixo. Toma remédios para dormir. Toma excitantes para acordar. E aguentar a jornada.

Ela é ambiciosa, trabalha demais, em mais de um emprego, pensa em dez coisas ao mesmo tempo, procura conciliar a organização do lar com a de fora dele.

Ama e odeia o chefe. Ama e odeia o trabalho. Sabe que ele dá a independência para ser a moça que quiser, mas também tira o tempo de ser a moça que queria ser. Metade dela sofre o descarte para a outra parte florescer.

Adora elogios. Odeia galanteios. Adora presentes. Detesta insistentes. Quer ser cortejada. Jamais abusada. Sorri quando assopram um elogio. Fecha a cara quando ultrapassam o limite da sua intimidade. Preserva a privacidade.

Algumas querem ser chefe. Chefiar garotos de São Paulo. O que só dispara seu conflito maior, o de agregar. Terá que dar ordens, broncas, demitir, exigir, estipular metas, cobrar eficiência. E depois sozinha em casa chora no escuro ao som de Billie Holiday. Se sente pressionada, e ela não sabe por quê. A vida não faz sentido, e ela não sabe por quê.

Chora em comerciais da TV, cerimônias de casamento, em maternidades, quando visita as amigas, no farol, quando uma criança vende bala.

A garota de São Paulo dirige bem. O problema é que se maquia enquanto fala no celular e ultrapassa um busão articulado, aproveitando a brecha entre ele e uma betoneira lotada de concreto. E se esconde no anonimato do insulfilm, muda a música do MP3 e, dependendo dela, canta sozinha em voz alta, para não ouvir impropérios.

Faz tanta coisa ao mesmo tempo... Dirige bem, mas é dispersa. Pensa em vinte coisas em dez segundos. Nunca chega a uma conclusão.

Liga para a mãe semanalmente. Troca poucas palavras com o pai. Detesta a esposa do irmão. E ama as amigas. Com quem viaja para a praia, para não ficarem um segundo em silêncio. Se o tempo não dá chances, prefere uma tarde na piscina do condomínio com as amigas do que encarar o parque lotado.

Se irrita com homens que falam de dinheiro. Se irrita com homens que contam vantagens no trabalho. Se irrita com homens grudentos, esnobes, arrumadinhos, fúteis, incultos, mal-educados.

Gosta de homem interessante. É assim que ela seleciona: os interessantes e os não. O que é um homem interessante? Nem se gravar o papo de seis horas na piscina com as amigas consegue-se descobrir.

Tem que ser aquele que chega e não dá bola. Mas que a repara bem antes de ir embora. Que olha como se ela fosse a mais fosforescente das mulheres. E que desse um jeito a todo custo de trocar meia dúzia de palavras e, claro, criar laços e conexões.

Mas se nada der certo, garotos, não esquentem a cabeça. A mulher de São Paulo sabe seduzir. Sabe olhar e demonstrar. Sabe chamar atenção e indicar que você foi o escolhido. Sabe sorrir, ser paciente com a sua demora, ouvir atentamente os seus devaneios e engasgos. E, quando parece tudo estar perdido, sabe dizer a hora de ir embora, como e sugerir na casa de quem.

A garota de São Paulo não enrola. Quando não quer, deixa claro. Quando quer, faz de tudo para acontecer. E não tem o menor pudor de ir para a casa com você na primeira noite, preparar o café da manhã da primeira manhã, que logo, logo, ambos saberão se vai se repetir ou ser o único.

Pode deixar. Andando de volta para casa, com suas meias pretas e botas, olhando para o chão, ela pensará em você.

Tudo isso é uma generalização literária. Mas me dá licença, poeta, para uma licença poética, homenageando sem pedir licença a graça pragmática da mulher paulista.
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GOSTOSA


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MARCOS ZILLI - Tolerar, verbo transitivo


Tolerar, verbo transitivo
MARCOS ZILLI
FOLHA DE SP - 13/08/11

"Vinte e oito de junho de 1969. A data marcou o início de uma onda de protestos que varreram as ruas do bairro de Greenwich Village, em Nova York. Protagonizadas pela comunidade gay local, as violentas manifestações expressaram um grito de reação contra as constantes perseguições promovidas pela força policial e pelo poder municipal.
Na verdade, os protestos de Stonewall, como ficaram conhecidos, inseriram-se em um contexto histórico mais amplo, pautado pela efervescência dos mais variados movimentos de afirmação das liberdades civis que percorreram os Estados Unidos naquela época.
A expressão "orgulho" ("pride"), estreitamente associada à luta pela conquista da cidadania plena da chamada comunidade LGBT, representa o contraponto do sentimento de "vergonha", que sempre pautou o tratamento opressivo dado à orientação e à identidade sexual diversa do padrão socialmente aceito. Afinal, tais comportamentos evocavam a noção de defeito, de modo que deveriam permanecer ocultos diante do vexame familiar e social que provocavam.
A dignidade humana, como se sabe, é patrimônio que não está restrito a grupos específicos. No entanto, são justamente as minorias que mais se ressentem do exercício pleno de seus direitos, já que as sociedades tendem a ditar o seu ritmo à luz de uma maioria. Fixa-se, então, um padrão comum, e a ele se agrega o qualificativo da normalidade.
A situação se agrava quando a minoria não é percebida como uma projeção natural da diversidade e da pluralidade humana, mas como um desvio a ser menosprezado, esquecido ou corrigido.
É nesse momento que se abrem as portas para o exercício diário da intolerância e da violência. A destinação de datas relacionadas com as minorias é apenas uma das ferramentas disponíveis no vasto terreno da luta pela efetividade dos direitos humanos.
Em realidade, elas possuem valor meramente simbólico, já que o objetivo é o de chamar a atenção do grupo social em favor de quem é, diariamente, esquecido no exercício de seus direitos. Busca-se promover a conscientização de que a dignidade humana não é monopólio restrito à maioria. Vem daí a consagração dos dias "da Mulher", "da "Consciência Negra" e "do Índio".
Nessa perspectiva, a reserva de uma data especial para a celebração do orgulho dos heterossexuais se mostra desnecessária, uma vez que não há discriminação por tal condição. Não são associados à doença ou ao pecado, tampouco são alvo de perseguições no trabalho, nas escolas ou em outros ambientes sociais. A união heterossexual, por sua vez, é totalmente amparada pelo Estado e pelo Direito.
Além disso, a iniciativa legislativa propicia uma leitura perigosa, capaz de desvirtuar a própria dinâmica dos direitos humanos.
Com efeito, ao acentuar o vínculo já consolidado entre "orgulho" e o "padrão socialmente aceito", a lei cria dificuldades para que se elimine o estigma da "vergonha" que persegue o movimento oposto. Afinal, vergonha não emerge do que se mostra normal, mas, sim, do que se qualifica como anormal.
Em verdade, a energia criativa do legislador deveria ser canalizada em prol de políticas públicas eficientes para o processo de consolidação da respeitabilidade integral dos direitos humanos.
A questão é especialmente urgente em uma cidade onde são recorrentes os atos de violência racial, étnica, religiosa, de gênero e de orientação sexual. Experiências frutíferas poderiam ser alcançadas nos bancos escolares públicos.
Leis que se mostrassem preocupadas com a formação de crianças desprovidas de quaisquer preconceitos já seriam muito bem-vindas.
Afinal, na base da educação dos direitos humanos repousa o valor-fonte da tolerância. É chegada a hora de aceitarmos tudo o que não se apresente como espelho".
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