PERCA TEMPO - O BLOG DO MURILO

domingo, novembro 13, 2011

GUILHERME FIUZA - O paraíso das frutas podres

O paraíso das frutas podres 
GUILHERME FIUZA 
REVISTA ÉPOCA

Rousseff tem um jeito peculiar de desafiar a corrupção: prestigiar os donatários de capitanias apodrecidas

Rousseff desafia a corrupção. Essa manchete foi publicada pelo jornal francês Libération, na passagem da presidente brasileira por Cannes, na reunião do G20. Orlando Silva acabara de cair, e o artigo concluía que, com a demissão do sexto ministro, Dilma se emancipava de Lula. Não interessaram ao jornal de esquerda as reuniões de emergência entre criador e criatura para tentar salvar a cabeça do ministro do Esporte. Nem a frase da presidente após a demissão:"Orlando Silva não perde meu respeito". O que o Libération acha da relação de Dilma com Carlos Lupi?

Não interessa. O que essa imprensa europeia progressista" e decadente publica não tem, de fato, a menor importância. Interessa é que boa parte da opinião pública brasileira, incluindo a que lê francês, acha que Rousseff desafia a corrupção.

Rousseff tem um jeito peculiar de desafiar a corrupção. É um desafio, por assim dizer, carinhoso. Por uma impressionante coincidência, as máquinas dos Transportes, da Agricultura, do Turismo, do Esporte e do Trabalho serviam a formas quase idênticas de sucção pelo PR, pelo PMDB, pelo PCdoB e pelo PDT - fiadores do PT e do Plano Dilma. É notável, ainda, que toda essa tecnologia dos convênios com ONGs eentidades companheiras provenha do tempo em que Rousseff mandava na Casa tempo em que Rousseff mandava na Casa Civil. Segundo Lula, ela coordenava todos os projetos do governo.

Mais curioso ainda: mesmo depois de a imprensa mostrar que esses pedaços do Estado brasileiro tinham virado capitanias partidárias, com seus donatários já caindo de podres,Rousseff fez questão de prestigiá-los, um por um. Nunca sedesafiou a corrupção com tanta compaixão.

O chefe de gabinete do ministro do Trabalho e o tesoureiro do PDT eram a mesma pessoa. E atenção: isso não era segredo. Responsável pelas finanças do par tido, MarceloPanella ajudou a cozinhar mais de 500 relatórios de prestaçãode contas no ministério, que, segundo o Tribunal de Contasda União, sumiram nas gavetas da gestão Carlos Lupi. Nesseparaíso de convênios invisíveis, multiplicam-se histórias demanejo desinibido de dinheiro público - como no caso daONG campeã de verbas em Minas Gerais. Essa ONG, com o imodesto nome de Instituto Mundial de Desenvolvimento da Cidadania, passou a ser investigada pela Polícia Federal depois de um evento desagradável. Um funcionário seu sacou numa agência bancária R$ 820 mil em espécie, às vésperas das eleições de 2010. Tudo normal, se o portador da ONG não tivesse tido o azar de ser assaltado. Perder dinheiro não é problema no Ministério do Trabalho, o chato é perder a discrição. Foi aberto um inquérito, em que consta que dirigentes da ONG pediram aos funcionários do banco para declarar à polícia que o saque fora só de R$ 80 mil. Um abatimento de 90%, em nome da modéstia.

O Ministério Público Federal suspeita de uso da ONG para caixa dois eleitoral. Mas deve estar enganado. O donatário do ministério e mandachuva do partido era Carlos Lupi, que tinha a total confiança de Rousseff. E Rousseff, como se sabe, desafia a corrupção.

Apareceu então uma denúncia de cobrança de propinas para liberar verbas do Ministério do Trabalho. Francamente, para que propina numa simbiose que te, para que propina numa simbiose que já funciona tão bem? Só se foi a força do hábito.

Em meioatanto denuncismo,Rousseff, a chefe dos chefes, decidiu falar em cadeia nacional de rádio e TV. Para a surpresa geral, não se referiu ao único assunto que justificaria a urgência de um pronunciamento à nação. Anunciou a criação de dois programas de saúde pública, prometendo um choque de eficiência no setor. Não ficou claro que modelo de eficiência será adotado, mas possivelmente seja o do Ministério do Trabalho - e aí terá feito sentido a oportunidade do anúncio.

Há também o modelo do Ministério da Educação, testado e aprovado. Por três anos seguidos, o ministro fez política para valer e não cedeu ao denuncismo em torno do Enem. Foi premiado com a candidatura a prefeito de São Paulo.

Pelo histórico de seu primeiro ano de governo, Rousseff tem à disposição vários modelos de eficiência na gestão da coisa pública. O Brasil já conhece bem cinco deles, cada um mais criativo no desafio à corrupção do anterior. Se há algum outro, deve estar guardado a sete chaves.
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PAULO GUEDES - Nossos grandes desafios são internos, não externos

 Nossos grandes desafios são internos, não externos
PAULO GUEDES
REVISTA ÉPOCA

Em meio à frágil recuperaçào da economia arnericana, ao agravamento da crise europeia e à ameaça de desaceleração econômica da China, aumentam as incertezas quanto ao futuro desempenho da economia brasileira. É cada vez mais preocupante a perspectiva de que sejamos arrastados por esse vendaval causado, de um lado, pelo mergulho de 3,5 bilhões de eurasianos nos mercados globais de trabalho e, de outro, pelos excessos de financistas anglosaxões e de sociais-democratas europeus.

O macroambiente externo é, sem dúvida, um dos condicionantes de nosso desempenho. Mas a economia brasileira não é uma folha ao vento da globalização.

Temos um mercado interno de dimensões continentais, que sempre nos permitiu uma dinâmica própria de crescimento.

Tanto para o bem quanto para o mal. Estivemos perdidos no caos inflacionário dos anos 1980 e da primeira metade dos anos 1990, enquanto crescia a economia mundial e se expandiam aceleradamente os fluxos de comércio internacional.

Participamos do forte ritmo de crescimento global sincronizado no período 2003-2007.

Após o estouro das bolhas de crédito e dos imóveis, o mergulho das Bolsas e o colapso da produção em 2008-2009, o Brasil e outros gigantes emergentes ensaiaram na reflação de 2010-2011 um descolamento da crise que se aprofundava nos países avançados. Teríamos fôlego para sustentar esse descolamento ou seriamos brevemente tragados pelo buraco negro da grande crise contemporânea?

Uma coisa foi a reflação de demanda por políticas anticíclicas, ampliando o grau de utilização da capacidade instalada a curto prazo e empurrando a expansão do produto interno bruto no Brasil acima de 7% em 2010. Outro coisa inteiramente diferente é o desafio de manter uma dinâmica de crescimento sustentável em meio à crise mundial.

A primeira questão critica é nossa vulnerabilidade ao macroambiente externo. Diz respeito a nossa capacidade de absorver os impactos diretos de um choque causado pelo aprofundamento da crise global. Na dimensão financeira, em que medida a persisténcia da crise bancária europeia em torno da dívida soberana poderá atingir os canais de crédito para o Brasil, como ocorreu em 2008-2009? E, na dimensão comercial, a desaceleração da China derrubando os preços das commodities poderia causar um deficit nas contas externas, uma forte desvalorização cambial e um recrudescimento da inflaçao brasileira?

O Brasil não é uma folha ao vento da globalização. Com as reformas, nos tornaremos a fronteira do crescimento global

A segunda questão crítica para o crescimento sustentável, ainda mais importante do que as condições externas, é o macroambiente interno: a existência de um ambiente favorável aos negócios, de modo a facilitar os investimentos na ampliação da capacidade produtiva do país. Isso inclui a estabilidade dos preços, a simplicidade dos impostos, mercados de trabalhos flexíveis, investimentos em educação e regime previdenciário que garanta a acumulação de capital. A qualidade das políticas públicas em todas essas dimensões é fundamental para viabilizar uma elevada taxa de investimentos internos, bem como um alto grau de competitividade externa.

Apesar de nossos receios quanto à influência negativa do macroambiente externo, nossas mais importantes limitações são de caráter interno. Por que não são tão temíveis os fatores externos? A rápida desalavancagem de bancos americanos e europeus e a grande redução de dívida soberana ameaçãm de implosão as finanças ocidentais. Mas o Brasil já desalavancou seu sistema financeiro quando saiu do turbilhão inflacionário. E tivemos também de controlar os níveis de endividamento do setor público. Por isso têm resistido ao contágio aos canais de crédito internacional ao Brasil.

Mais ainda, ante o esfriamento das economias avançadas e o aumento no risco de sua dívidas soberanas, melhoraram as condições do financiamento de longo prazo para o país. Enquanto o governo da Ítalia para juros de mais de 7,5% ao ano em seis títulos de 30 anos. o Brasil paga pouco mais de 4,5% ao ano em sua dívida de longo prazo. Como alertava Antonio Conselheiro, o sertão vai virar mar, e o mar virar sertão.

E quanto aos receios de queda dos preços de commdities? A verdade é que o afundamento do preço do dólar, sintonia clássico da doença holandesa - quem achou petróleo entrou em crise pela queda do câmbio, tornou-se um fator de desindustrialização. Uma queda moderada dos preços de matérias primas e o consequente aumento da taxa de câmbio desagradaria a ondas de turistas brasileiros , esfriando nossas compras de imóveis em Miami. Mas devolveria alguma competitividade às industrias brasileiras de móveis, calçados,têxteis, manufaturas etc. E desobrigaria o Banco Central de cada vez mais desconfortável compra de dólares. Apesar da desaceleração econômica global, persistem pressões de alta nos preços de matérias-primas, graças às políticas de juros reais negativos nos Estados Unidos e na China.

Os grandes riscos, mas também as maiores oportunidades, estão no macroambiente interno. Com algumas poucas, mas profundas, reformas poderíamos nos transformar na nova fronteira do crescimento global. Em meio à guerra mundial por empregos, faltam ao Brasil as reformas de modernização: a correção da hipertrofia da União ( reforma do Estado), a descentralização de recursos e atribuições para Estados e municípios ( reforma fiscal), a simplificação de impostos e redução de alíquotas ( reforma tributária). a revisão de obsoleta legislação salarial ( reforma trabalhista com eliminação de encargos sobre custo do trabalho) e a universalisalização da poupança ( reforma previdenciária). Esse é o capital institucional necessário à dinâmica de crescimento interno que desejamos.

Temos recursos naturais abundantes, do minério ao pré-sal; muita terra e água sobrando, que nos dão comida barata e energia limpa; uma demografia extraordinariamente favorável para as próximas três décadas; e o mundo nos oferece dinheiro barato e novas tecnologias acessíveis enquanto parou para conserto. Falta-nos o essencial: investimentos maciços em educação, pois o capital humano é o principal fator de criação de riqueza para indivíduos, empresas e nações na sociedade do conhecimento. Estará nossa classe política à altura de tão grandes desafios
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O VOO CEGO DO MINISTRO DO TRABALHO - REVISTA VEJA


O VOO CEGO DO MINISTRO DO TRABALHO
REVISTA VEJA

Em viagem oficial ao Maranhão, Carlos Lupi usou avião alugado por um dos principais acusados de desviar dinheiro de convênios com o ministério. E o acusado estava entre os passageIros
DANIEL PEREIRA, HUGO MARQUES, GUSTAVO RIBEIRO E PAULO CELSO PEREIRA

Na manhã de 13 de de­zembro dc 2009, um avião de pequeno porte decolou de Imperatriz, no Maranhão, com des­tino a Timon, no mes­mo estado. Quando o King Air branco com detalhes em azul, de prefixo PT­ONI, já cruzava o céu na altitude e na velocidade determinadas no plano de voo, o então assessor do Ministério do Trabalho Weverton Rocha tomou um susto. Pela janela, ele viu um rastro de fumaça perto do tanque de combustível. Disciplinado, avisou imediatamente seu chefe, o ministro Carlos Lupi: "Olha, parece que está vazando querosene". Osso duro de roer, como se definiu na semana passada, Lupi reagiu com a confiança e a verborragia que lhe são peculiares. "Nada de mau vai nos acon­tecer. Tenho 49 orixás que me acompa­nham", disse, ecoando um de seus man­tras prediletos. Em seguida, o ministro avisou o comandante do problema. O avião retomou a Imperatriz, foi consertado e retomou a viagem ao destino fi­nal. Estavam a bordo também o ex­governador do Maranhão Jackson La­go, já falecido, o então secretário de Políticas Públicas de Emprego do mi­niSlerio, Ezequiel de Sousa Nascimen­to, e um convidado especial - o gaú­cho Adair Meira.

Naquele domingo, Lupi, Rocha, Lago e Nascimento, todos do PDT, participaram de um ato político em Timon. Nos dois dias anteriores, percorreram sete municípios maranhenses em uma intensa agenda oficial, divulgada ·no site do Ministério do Trabalho, reservada ao lançamento de um programa de qualificação profissional no estado. Nos trajetos entre cidades, usaram o mesmo King Air e estiveram sempre acompanhados a bordo do con­vidado especial Adair Meira. Adair não é do PDT, mas tem relações intes­tinas com o partido. Ele comanda uma rede de ONGs que têm contratos mi­lionários com o Ministério do Traba­lho. Era, portanto, um interessado di­reto no programa que estava sendo anunciado no Maranhão. Mais do que isso. Foi Adair quem "providenciou" o King Air que transportou o ministro e os pedetistas do governo pelo Mara­nhão, numa daquelas clássicas confra­ternizações entre interesses públicos e privados, cuja despesa acaba sempre pendurada na conta do contribuinte.

O ministro Carlos Lupi cumpriu uma agenda oficial, usando um avião privado, pago por um dono de ONG que tem negócios com o ministério. E, pior, um dono de ONG acusado de fraudar o próprio ministério. Na edição passada, VEJA revelou a existência de um esquema de arrecadação de propina operado por integrantes do PDT lota­dos na cúpula do Trabalho. O grupr agia em duas frentes. Numa delas, e'­torquia ONGs às voltas com irregulan­dades na execução dos contratos e que por isso mesmo, ficavam sem recebe dinheiro da União. Na outra, fazia vi ' grossa a malfeitorias cometidas pc ONGs amigas, como as dirigidas Adair Meira - o convidado especia. Essas denúncias levaram Lupi a pres esclarecimentos ao Congresso. Aos de­putados, Lupi afirmou desconhecer Adair Meira. "Eu não tenho relação nenhu­ma, absolutamente nenhuma, com o - como é o nome? - seu Adair", afirmou, num providencial lapso de memória. Depois, emendou: "Posso ter e devo ter encontrado com ele em algum convênio público. Não sei onde ele mora". Quanta descortesia. No fim de 2010, um ano após o tour mara­nhense, a Fundação Pró-Cerrado e a Rede Nacional de Aprendizagem, Pro­moção Social e Illtegração (Renapsi), duas ONGs de Adair, receberam do Ministério do Trabalho, numa solenidade em Brasília, o Selo Par­ceiros da Aprendizagem, con­cedido a entidades conside­radas de excelência na for­mação profissional.

Também no fim de 2010, a Renapsi foi escolhida pelo ministério como parceira num projeto para qualificar trabalhado­res no Maranhão - isso apesar de ter credenciais nem de longe abonadoras. A Procuradoria da República já pediu a devolução de recursos públicos embol­sados pelas entidades de Adair. A Con­troladoria-Geral da União (CGU), por sua vez, apontou uma série de irregula­ridades nos contratos executados por ela. Na audiência com os deputados, Lupi garantiu que quase nunca viaja em aviões particulares. E assegurou que jamais se locomovell à cll"ta de Adair. "Nunca andei em aeronave pes­soal nem dele nem de ninguém". disse o ministro. Lupi esqueceu de combinar a versão com um de seus antigos asses­sores. Procurado por VEJA, Ezequiel Nascimento, ex-secretário de Políticas Públicas de Emprego do Mini"tério do Trabalho, confirmou que o King Air fi­cou à disposição do ministro e dos pe­detistas no Maranhão. Confirmou tam­bém a presença de Adair Meira a bordo nos voas entre municípios. E mais: in­dagado sobre quem providenciou o avião para servir ao ministro, o ex-as­sessor foi taxativo: "O Adair".

Para cumprir a agenda oficial do ministério, o ex-assessor de Lupi con­tou ter saído de Brasília rumo a São Luís já a bordo do King Air e já na companhia de Adair Meira. O dono da Pró-Cerrado embarcara em Goiânia, onde ficam a sede da ONG e também a da Aerotec Táxi Aéreo, a proprietária do avião. Nos trajetos percorridos a partir da capital do Maranhão rumo às cidades do interior, Nascimento e Adair ganharam a companhia de Lupi, We­verton Rocha e Jackson Lago. Indaga­do sobre o caso, o hoje deputado We­verton Rocha confirma que o avião foi alugado para atender à comitiva do mi­nistro, mas ressalta que quem bancou a despesa, calculada em aproximada­mente 70000 reais, foi o PDT, através do ex-governador morto. O fato de o partido pagar pelo deslocamento de um ministro a serviço, além de não fa­zer nenhum sentido prático, já seria um absurdo sob o ponto de vista ético. Mas, ainda que fosse verdade, não ex­plica o que fazia no voa o - como é mesmo o nome? .. - Adair Meira, do­no da ONG que mais tarde iria se be­neficiar do resultado da viagem. O deputado, claro, também nega a presença do empresário, con­firmada pelo seu colega de ministério e de partido Eze­quiel Nascimento. Procurado, Adair disse que jamais voou no mesmo avião que o minis­tro, que não tem nenhuma re­lação mais próxima com ele e que suas ONGs são escolhidas pelo Ministério do Tra­balho por competência. A Aerotec não quis se pronun­ciar. Diz o filósofo e profes­sor de ética Denis Rosenfield: " Quem pagou ou deixou de pagar não altera os termos da questão. O problema está nesse tipo de relação de favo­recimento a partidos e políti­cos. Essa é a questão. Eu cha­maria isso de capitalismo de compadrio. O problema é que o governo cria um tipo de re­lação em que muitas vezes o empresário fica obrigado a jogar esse jogo".

Desde 2008, a Fundação Pró-Cerrado e a Renapsi do convidado especial Adair Meira receberam 10,4 milhões do Ministé­rio do Trabalho. Ao passar um pente-fi­no nos convênios, a CGU encontrou ir­regularidades de todos os feitios. A Pró­Cerrado, por exemplo, realizou paga­mentos a empresas sem que houvesse justificativa para tais gastos, organizou cursos .em locais inadequados e ainda informou ter distribuído lanches antcs do início das aulas. Pior: "Não foi de­monstrada nenhuma providência para a superação das falhas apontadas", diz a CGU. No caso da Renapsi, há um dado assustador - para o contribuinte: a au­sência de comprovação de despesas no valor de 5 milhões de reais. Pró-Cerra. do, Renapsi e Fundação Universitária do Cerrado, a terceira ONG do - como é mesmo o nome? - seu Adair, têm funcionários em comum. Essa sobrepo­sição de servidores, segundo órgãos de controle, é usada para facilitar desvios. Meira nega que use de tal expediente para fraudar os cofres públicos.

Conhecido pelo estilo centraliza­dor, o ministro Carlos Lupi convoca secretários e diretores de departamen­to para discutir a lista de pedidos de assinatura de convênios e de liberação de recursos. Decide sozinho quem e como atender. Faz anotações nas rela­ções apresentadas pelos subordinados. Chega a mudar o número de estudantes que serão atendidos em cidades distan­tes. Presidente licenciado, mas coman­dante de fato do PDT, ele está à frente da estratégia para beneficiar o panido por meio das decisões e da estrutura administrativa da pasta. São os pró­prios parceiros dele que fazem esse relato documentado. Chamado em Mi­nas Gerais de "pai do ProJovem", nu­ma referência a um dos programas to­cados pelo ministério, o deputado Ade­mir Camilo conta que sempre tratou dos convênios diretamente com Lupi. Camilo trocou o PDT pelo PSD recen­temente. Um dos convênios apadrinha­dos por Çamilo foi fechado com o Ins­tituto Mundial de Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC). As ações do !MDC são investigadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. En­tre os alvos, estão três saques de 800000 reais, na boca do caixa, às vés­peras da eleição. Camilo diz desconhecer tais irregularidades, que, se exisli­rem, seriam de responsabilidade dos dirigentes do IMDC.

De tão ostensivo, o uso político­partidário do Ministério do Trabalho sob a batuta de Lupi foi criticado pelo Tribunal de Contas da União. Num re­latório produzido em setembro, o TCU elenca falhas graves em contratos de qualificação profissional firmados com três ONGs. Há de tudo: pagamentos em duplicidade, pagamentos por servi­ços não prestados, redução do número de pessoas atendidas sem a respectiva diminuição do custo do projeto, entre outros. E foi apenas uma amostragem. O tribunal analisou convênios de 6 mi­lhões de reais. Das três ONGs investi­gadas, duas são comandadas pelo ex­tesoureiro do PDT em Goiás. No pe­ríodo dos convênios, o diretório goiano do partido foi presidido por Marcelo Panella. Amigo de Lupi há mais de vinte anos, ele foi chefe de gabinete do ministro até agosto passado. Não resis­tiu no posto depois que parlamentares do próprio PDT procuraram o Palácio do Planalto para acusá-lo de cobrar propina em troca de decisões oficiais. O ministro da Secretaria-Geral da Pre­sidência da República, Gilberto Carva­lho, admitiu em público que, informa­do dos fatos, o governo determinou a Lupi que tomasse providências.

O esquema de extorsão envolven assessores de Carlos Lupi, revela por VEJA na edição passada, levou ministro a afastar Anderson Alexand dos Santos do cargo de coordenado ­geral de qualificação. Ele e Wevert Rocha, o ex-assessor especial e agora deputado federal, são acusados por ­rigentes de ONG, parlamentares e e vidores do ministério de fixar o valor da propina e cobrar a fatura das entid des. Os representantes das duas entid ­des que denunciaram o crime - Êpa e Oxigênio - foram convidados a prestar depoimento numa comissão de sindicância instaurada para apurar o caso. Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff também pediu esclare mentos a Lupi, mostrou-se satisfeita orientou, como tem sido de praxe, q ele fosse ao Congresso explicar-se. E. polgado, o ministro chegou a desafiar publicamente a presidente: "Só a abatido a bala" e "duvido que a Dilma me tire. Não saio nem na reforma ( minislerial) ". Logo depois, Lupi recebeu um pito da presidente por meio da Ir ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil tentou contornar a situação na audiê cia com os deputados: "Presidente Dilma, desculpa se eu fui agressivo. Eu amo". Uma declaração de amor tão sincera quanto as prestações de contas de certas ONGs.


LUPI, O PDT E O MINISTÉRIO

Desde que assumiu o cargo, em março de 2007, Carlos Lupi transformou o Ministério do Trabalho numa repartição do seu partido, o PDT

• Lupi enfrentou a Comissão de Ética Pública para continuar comandando simultaneamente o ministério e o PDT

Ministério do Trabalho e Emprego

PDT

• Destinou os principais cargos do ministério a militantes e a dirigentes de sua agremiação

• Por meio de uma manobra nada republicana, passou a controlar o órgão colegiado de onde saem os recursos para convênios com ONGs suspeitas.Também autorizou a entrega dos milionários programas sociais do ministério a entidades ligadas ao partido

• O aparelhamento resultou em denúncias de extorsão e desvios de dinheiro envolvendo assessores, entidades como a Funda ão Pró-Cerrado, e dirigentes ligados ao PDT
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ROBERTO POMPEU DE TOLEDO - Trapaça do tempo


Trapaça do tempo
ROBERTO POMPEU DE TOLEDO
REVISTA VEJA

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MAÍLSON DA NÓBREGA - Olá, passado; cuidado, futuro


 Olá, passado; cuidado, futuro
MAÍLSON DA NÓBREGA
REVISTA VEJA

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Postado por MURILO às 14:32 Nenhum comentário:
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CLAUDIO DE MOURA CASTRO - Apagão de mão de obra

 Apagão de mão de obra
CLAUDIO DE MOURA CASTRO
REVISTA VEJA

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Postado por MURILO às 14:26 Nenhum comentário:
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IVAN ANGELO - Livros à deriva

Livros à deriva
IVAN ANGELO 
REVISTA VEJA - SP 



Vejam só. Em plena era dos e-books e dos tablets, ando com saudade de uns livros que tive. Multiplicam-se os volumes virtuais e eu aqui, à cata de emoções encadernadas. Onde estão? — me pergunto. Foram ficando pelo caminho, em casas onde morei, em empréstimos que não retornaram, em cabeceiras de camas que não eram minhas, em furtos, viagens, esquecimentos...
O mais antigo desses desaparecidos, um livro de escola, trazia meu maior herói, Pascoalzinho, e nem sei mais o título dele. O herói é acusado injustamente de uma falta grave que não cometeu, aguenta calado, e no dia da festa de encerramento tudo se esclarece e ele pode desfraldar a bandeira no alto da pirâmide humana. Até hoje acho que sou um bom sujeito por causa de Pascoalzinho. Em que estante ficou o herói?
O sumiço deste outro me dá vontade de botar um anúncio assim: “Quem viu por aí um livro volumoso de capa de fino couro marrom, intitulado Obra Completa Federico García Lorca, em letras douradas, com assinatura do autor em baixo-relevo gravada no couro da capa, por favor, dê notícia. Tem marcas inconfundíveis, como bolinhas feitas a lápis à esquerda do índice dos poemas, indicando leitura prazerosa, e estrelinhas indicando encantamento. O que dá para identificar sem discussão esse livro é que o canto inferior direito da capa e algumas das primeiras folhas foram roídas por um cachorro jovem, atraído certamente pelo cheiro do couro. Sei porque fui eu mesmo quem salvou o livro. Não pode haver dois iguais. Por favor, dê notícia”.
Loucos Poetas Amantes era um romance de que se gostava, do paulista Geraldo Santos. Eu o colocava ao lado de "O Encontro Marcado", do mineiro Fernando Sabino; o sobrenome dos dois começa com “Sa” e seus romances são de 1956. Tratam de gerações procurando rumo, em Belo Horizonte e em São Paulo. Pois é, sumiram juntos, inexplicavelmente. Quem os levou teria uma tese?
Um sumiu duas vezes. Era uma antologia de 100 poemas modernos, em inglês, preciosa pelos poemas reunidos, um pocket book impossível de encontrar no Brasil. Em 1969 já tinha sumido, sei porque eu estava em São Francisco, na Califórnia, nesse ano e procurei adquirir outro. Estava esgotado lá também. Sem muita esperança entrei na famosa livraria City Lights, do poeta beatnik Lawrence Ferlinghetti, no bairro e no auge do movimento hippie. Quem me atendeu sabia exatamente onde estava o que eu queria, naquele labirinto de estantes até o teto. Trouxe o volumezinho, único, "One Hundred Modern Poems", de Selden Rodman. Curioso, perguntou de onde eu vinha, o que fazia, e não quis cobrar nada pela raridade: “Incrível, o cara vem do Brasil, São Paulo, entra na minha livraria e procura um livro de poesia, logo esse! Leva! É um presente”. Pois é, não sei como, está sumido também.
Com dedicatória, sumiram "Laços de Família", de Clarice Lispector (não me perdoo, era uma dedicatória bem boa para o ego), "Corpo de Baile", na letrinha caprichada de Guimarães Rosa, e "O Braço Direito", do perfeccionista Otto Lara Resende. Como é que fui descuidar de autógrafos como esses, se é que foi descuido? Procuro e não acho tantos outros, meu "Poeira", romance da inglesa Rosamond Lehman, maneirista que me ajudou a olhar de um ângulo feminino, quando necessário; meu Kafka, que traz todos os continhos curtos dele, que traduzi, publiquei e anotei, quando ainda era um estouvado mineirinho de letras; meu "Quarteto de Alexandria", meus García Márquez, Saroyan, Faulkner, Gide, Camus, Sartre, Dostoievski, um livrão de viagens na Itália, Stendhal, Manuel Antônio de Almeida, Graciliano, João Antônio, vou lembrando, Arsène Lupin, mosqueteiros, Sherlock, vou lembrando e já são centenas, à deriva.
Poderia comprar novos, às vezes faço isso, mas não é a mesma coisa. Faltam as marcas da minha passagem. São como namoradas: as perdemos ao longo da vida, mas de vez em quando dá saudade daquele abraço. Abraço que um tablet não dá.
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ANCELMO GOIS - Os vips da Copa


Os vips da Copa
 ANCELMO GOIS 
O GLOBO - 13/11/11

Enquanto se discute cota de ingressos na Copa de 2014 até para índio, Nestlé, Bradesco e Itaú já adquiriram pacotes para distribuir entre seus convidados vips. Segundo a Rádio Copa, só o Bradesco gastou US$ 8 milhões na compra de ingressos. 

Lula no teatro 
Dia 25 agora, estreia no Teatro João Caetano, no Rio, a peça “Megera domada”, de William Shakespeare, traduzida e adaptada por Walcyr Carrasco. No elenco, está Bia Lula da Silva, 16 anos, neta do ex-presidente, em seu primeiro papel. 

Desafinou feio

Um folião carioca que desfila há vários anos na Sapucaí se inscreveu numa ala do Salgueiro, mas, quinta, quando foi buscar a carteirinha de componente, soube que... havia sido vetado. O motivo, explicado com impaciência por alguém da escola: ele tem 48 anos, e “o diretor de carnaval decidiu que o limite é 40”. Parece discriminação. E é. 

Marketing do pó 

Quarta, na véspera de ser preso, o traficante Nem aconselhou a alguns clientes vips da Zona Sul a ficarem longe da Rocinha. 

Pulou a cerca 

Um militar condenado a indenizar em R$ 20 mil a ex-namorada por tê-la trocado por outra na véspera do casamento conseguiu reformar a decisão na 7a- Câmara Cível do Rio. Segundo o desembargador André Ribeiro, relator do caso, não haveria dano moral mesmo que se comprovasse a infidelidade. É. Pode ser.

País das medalhas 
Tudo bem que há menos peixes a nadar no mar do que gente agraciada com a Medalha Tiradentes, da Assembleia do Rio. Mas uma dessas comendas foi encontrada num lixo em Rocha Miranda, Zona Norte carioca, obra de algum ingrato.

Herança tucana 
A mãe de todas as preocupações de Dilma, hoje, parece ser arrancar do Congresso a renovação da DRU (Desvinculação de Receitas da União), que, como o nome diz, desvincula parte dos recursos do Tesouro para o governo poder manobrar suas prioridades. O mecanismo foi concebido, aparentemente sem pecado, por Edmar Bacha, um dos pais do Real, em 1994, com o nome de Fundo Social de Emergência (FSE). Na época, o PT votou contra, naturalmente. 

Só que... 
O FSE era a parte principal da primeira fase fiscal do Real, para equilibrar o Orçamento em 1994. Ou, como recorda Bacha, “um quebra-galho, enquanto a reforma fiscal não vinha”. Pelo jeito... Passados 17 anos, o FSE/DRU veio para ficar.

Furto de hóstia 

Segunda passada, na missa das almas, às 19h, na Igreja de Santa Rita de Cássia, no Centro do Rio, o frade que comandava a comunhão desconfiou de três mulheres com marcas de rituais de candomblé nos braços, desceu do altar e foi ver se elas haviam posto a hóstia na boca. Um bafafá se formou. Uma delas, meu Deus, havia escondido a hóstia no... sutiã! — e, por isso, escapou da revista. As outras duas acabaram devolvendo. 

Segue... 
As moças cumpriam missão dada por uma entidade do terreiro que frequentam. As três hóstias seriam usadas... num trabalho. 

Tadinho 
A quem interessar possa. Outro dia, num almoço com amigos, na Gávea Pequena, Eduardo Paes se queixou que não tem uma geladeira decente para guardar os vinhos. 

Jardim de infância 

O tradicional Colégio Padre Antonio Vieira, no Humaitá, no Rio, que até 1992 só aceitava meninos, vai romper outra tradição em 2012. Após 71 anos, abrirá turmas de educação infantil. 

Vai curtir os netos 

O brigadeiro Hermano Vianna, pai do músico Herbert Vianna, disse a amigos que vai pendurar o brevê. Decidiu após sofrer um acidente de ultraleve, dia 4 de outubro, no Rio. O brigadeiro continuava voando mesmo depois da queda, também de ultraleve, que deixou seu filho sem andar, em 2001. Agora, resolveu parar.
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JOSÉ ROBERTO MENDONÇA DE BARROS - O investimento perde o vigor


O investimento perde o vigor
JOSÉ ROBERTO MENDONÇA DE BARROS
O Estado de S. Paulo - 13/11/2011


A perda de fôlego da economia brasileira foi mais severa do que a MB esperava. A indústria tomou um tombo, caindo 2% em setembro frente a agosto; os segmentos que mais sofreram foram os bens de capital e os bens duráveis, com queda de 5,5% e 9,0%, respectivamente. O comércio, sem os efeitos sazonais, saiu-se um pouco melhor, crescendo 0,6% em setembro em relação a agosto no conceito restrito e 0,9% quando se adicionam os setores de material de construção e automotivo.

O mais importante em setembro foi a desaceleração do crescimento nos rendimentos nominais dos trabalhadores por conta própria e sem carteira, segmentos mais sensíveis às variações do mercado de trabalho. Com tudo isso, reduzimos nossa previsão do PIB para este ano de 3,8% para 3,1%. Ainda assim, acreditamos que as vendas do Natal serão bastante razoáveis.

Entretanto, a surpresa mesmo está na área do investimento. O quantum de importações de bens de capital, que vinha crescendo mais de 35% em meados do ano passado, tomou um tombo, caindo 4,7% no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior.

A produção de bens de capital, por sua vez, veio de números superiores a 20% para uma expansão de apenas 4% no terceiro trimestre. Os insumos típicos da construção civil também desaceleraram fortemente, para números inferiores a 4% de expansão. Com isso, é bastante provável que a taxa de investimento deste ano ainda se mantenha inferior a 20% do PIB.

A perda de vigor dos investimentos parece estar relacionada a três grupos de fatores. Em primeiro lugar, a crise internacional está produzindo certas mudanças nas corporações americanas e europeias. Em 2009 e 2010, essas empresas pressionavam fortemente as filiais brasileiras para acelerar sua expansão tendo em vista compensar, em alguma medida, a contração de seus mercados.

Neste ano, o comportamento mudou em vários casos: apesar dos bons resultados financeiros, muitas companhias estão tão assustadas com a possibilidade de uma nova recessão que, preventivamente, já separam recursos para bancar novas rodadas de redução de seu tamanho. Ao mesmo tempo passam a exigir mais cautela de suas filiais, reprogramando sua expansão.

Outro efeito da crise externa foi a elevação do custo financeiro do passivo externo de muitas companhias nacionais, consequência da desvalorização do real, o que vai ficando claro à medida que os balanços do terceiro trimestre são publicados.

Em segundo lugar, existe claramente no Brasil alguma substituição de investimento local por investimento em outros países. Embora em muitos casos a razão básica seja ficar mais perto dos clientes, é crescente a proporção de novos projetos no exterior que decorrem da perda de competitividade sistêmica do Brasil, tema que já tratei neste espaço em abril deste ano (A produção brasileira marcha para o exterior).

Custos muito altos em nosso país estão levando muita gente a investir no Uruguai, Paraguai, Peru, América Central, México e Estados Unidos. Nestes dois últimos países, como discuti há quinze dias, as condições de produção estão cada vez mais competitivas. De lá para cá, Iochpe e Weg, por exemplo, anunciaram importantes investimentos na América do Norte.

Entretanto, o que atrapalha mesmo o investimento são as limitações locais, cada vez mais importantes. Custos crescentes de implantação (inclusive por dificuldades de licenciamento de vários tipos), regulação deficiente e incerta e custos de operação cada vez mais elevados parecem ser os mais importantes. A redução de margens de operação e a incerteza diminuem a taxa de retorno dos investimentos, enquanto que a alta nos custos de implantação piora a equação financeira.

Existem muitos exemplos de setores que têm tudo, do ponto de vista da demanda, para estar se expandindo aceleradamente, mas que mostram menor velocidade no crescimento da capacidade produtiva. No caso do etanol, existem poucos empreendimentos novos (a grande exceção é a ETH) e muitos problemas na produção de cana, de sorte que estamos importando álcool dos Estados Unidos e consumindo cada vez mais gasolina. Não se espera o atendimento adequado da demanda antes da safra 2016/17.

Na área energética a maior parte das obras de transmissão de energia em alta tensão está muito atrasada. A transposição do São Francisco e a Transnordestina vão na mesma direção. O mesmo ocorre nas obras nas rodovias federais onde existe cobrança de pedágio.

Finalmente, o programa de expansão na área de petróleo tem se mostrado excessivamente ambicioso e com atrasos recorrentes nos diversos projetos. Por exemplo, consideremos o caso do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), plano decidido em 2007 para entrar em operação em 2012: hoje, o melhor cenário é a operação em 2017. O aperto de caixa da Petrobrás, os problemas no atendimento do conteúdo nacional exigido e recorrentes estouros no orçamento sugerem que os atrasos médios de 13% em relação às metas, verificado no período recente, vão se elevar.

Muitas outras companhias estão hoje em processo de revisão de seus cronogramas de implantação.

O Brasil tem um evidente problema na oferta, que é anterior a atual crise europeia, mas que pode ser agravada por ela. Alguma desvalorização cambial, dinheiro barato do BNDES, mais intervenção governamental e confeitos tributários não são mais capazes de mover decisivamente o investimento. A combinação da crise e das nossas limitações locais resulta num peso considerável para os próximos anos.

No último artigo publicado neste espaço (Na crise, a indústria global se movimenta), mencionei o efeito dos problemas no Japão, decorrentes do tsunami e do acidente nuclear, sobre certas cadeias produtivas, levando a uma decisão de elevar os estoques mínimos de determinados insumos. Pois bem, ainda não houve tempo para grandes ações práticas, e as enormes enchentes na Tailândia estão produzindo um novo choque de oferta, especialmente na área automotiva e de discos rígidos para computadores. A Tailândia concentra 30% da capacidade mundial destes últimos produtos. Toyota e Honda suspenderam as projeções de resultados até terem melhor avaliação dos efeitos sobre sua produção.

Acaso. Fernanda Montenegro, em bela atuação, abre o texto Viver sem tempos mortos, dizendo que somos comandados pelo acaso. Ninguém poderia imaginar o tiro da Grécia no acordo europeu que havia acabado de ser concluído. As razões para pessimismo com a região se avolumam.

Lição. A quebra da corretora MF Global, liderada por um ex-craque da Goldman Sachs, mostrou que pelo menos parte de Wall Street não aprendeu nada com a crise. A empresa tinha US$ 44,44 bilhões de dívida para US$ 1,4 bilhão de capital. Uma alavancagem de 32 vezes, na volatilidade do mundo de hoje, é uma maluquice, a qualquer critério, quanto mais para especular quanto ao futuro do sul da Europa. Para completar o serviço, até hoje algumas centenas de milhões de dólares de clientes ainda não haviam sido localizados. O caso revelou que os reguladores americanos ainda estão muito atrás das necessidades do mundo de hoje.

Finalmente, mostrou também que o setor financeiro global ainda está muito grande para o PIB atual e futuro do mundo rico; vai ter de encolher bem mais.
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EDITORIAL O ESTADÃO - A indecisão do Supremo



A indecisão do Supremo
EDITORIAL
O ESTADÃO - 13/11/11


Para o público leigo - mas ansioso pela moralização dos costumes políticos nacionais, com o fim da impunidade para os que os aviltam -, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) tropeçam nas próprias togas ao julgar a Lei da Ficha Limpa, uma conquista da sociedade brasileira, sancionada no ano passado. A Corte não consegue chegar, nem por maioria de votos, que dirá por consenso, a uma decisão cabal sobre a matéria. O pior, pela situação esdrúxula resultante, foram as suas decisões contraditórias sobre a entrada em vigor da lei que torna inelegíveis durante oito anos os políticos condenados em um tribunal de segunda instância por crimes contra a administração pública ou compra de votos. Ou, ainda, que tenham renunciado aos mandatos para não serem cassados e declarados inelegíveis por seus pares por quebra de decoro parlamentar.

Foi o caso do então senador Jader Barbalho. Em 2003, ele se safou de uma condenação no Conselho de Ética da Casa ao largar a sua cadeira antes da abertura da ação contra ele. Em 2010 tornou a se eleger, mas a sua posse foi barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral com base na nova lei. O STF, ao qual recorreu, foi incapaz de decidir se procedia a tese da defesa de que a lei não poderia se aplicar ao pleito do qual saíra vencedor, por ter sido promulgada a quatro meses apenas de sua realização, desrespeitando o princípio da anualidade. Cinco ministros concordaram, cinco discordaram (uma vaga estava em aberto). Exercendo seu voto de Minerva, o presidente da Corte invocou um artigo do seu regimento para avalizar a posição da Justiça Eleitoral. Só que, em março último, com quórum completo, o Supremo decidiu por 6 votos a 5 que a Ficha Limpa só se aplicaria, caso declarada constitucional, a partir da eleição seguinte, em 2012.

Com isso, três candidatos eleitos ao Congresso, antes vetados, puderam afinal tomar posse e dois outros estão aptos a fazê-lo. Mas o caso de Barbalho ficou no limbo. Na sessão de quarta-feira, que também deveria julgar duas ações de constitucionalidade da lei, novamente com uma cadeira ainda por preencher, deu 5 a 5 mais uma vez. Os ministros que não lhe deram ganho de causa invocaram argumentos incompreensíveis. O destino do paraense e a questão da legitimidade da Ficha Limpa ficaram para depois da posse da nova ministra recém-indicada pela presidente Dilma Rousseff, Rosa Maria Weber Candiota da Rosa, do Tribunal Superior do Trabalho. Como ela ainda deve passar pela sabatina no Senado, é possível, se não provável, que tudo fique para o ano que vem.

De todo modo, o relator da matéria principal, ministro Luiz Fux, já deu o seu voto pela constitucionalidade da lei, menos em relação a dois pontos. Ele se opõe a que sejam considerados fichas-sujas os políticos que renunciaram aos mandatos para fugir à cassação e à inelegibilidade. Segundo ele, naquela categoria deveriam figurar apenas os que o tiverem feito depois da abertura do processo por quebra de decoro. O ministro parece não ter levado em conta o fato de que, uma vez iniciada a ação, ela segue o seu curso com ou sem a renúncia do acusado. Ou seja, se for condenado, perderá o mandato e ficará impedido de participar de eleições durante oito anos - nesses casos, a Ficha Limpa seria supérflua. Já a impunidade da renúncia prévia, se passar no STF, irá de encontro ao próprio espírito da lei moralizadora. Para o senso comum, não há outra conclusão. Depois, o ministro admitiu que poderá mudar de opinião.

A segunda objeção de Fux diz respeito ao período de inelegibilidade dos condenados em instância judicial colegiada. Para ele, os oito anos de desterro eleitoral deveriam contar a partir dessa decisão, excluindo, portanto, o tempo de tramitação dos recursos que o réu tiver impetrado até o trânsito em julgado do processo. À primeira vista, o ministro parece equiparar punição jurídica e punição política. A primeira é da alçada dos tribunais. A segunda se consubstancia na Lei da Ficha Limpa. Elas podem se somar, mas não se confundem. É esperar pela tardia palavra final da Suprema Corte, para acabar de uma vez por todas com a insegurança jurídica reinante na legislação eleitoral que compromete a eficácia plena da Lei da Ficha Limpa.
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ILIMAR FRANCO - O arremate


O arremate
ILIMAR FRANCO 
O GLOBO - 13/11/11

O presidente Lula tem dito, aos que vão visitá-lo, que vai andar pelo Brasil afora nas eleições municipais de 2012. Na sexta-feira, por exemplo, recebeu o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). No dia anterior, esteve lá a presidente Dilma. Lula diz que vai apoiar candidatos do PT e dos partidos aliados. Ele afirma que quer concluir a tarefa, iniciada na eleição passada, de reduzir a musculatura dos partidos de oposição.

O ministro falante de Dilma
Ao contrário dos demais ministros do Planalto, que raramente falam com jornalistas, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral) é mais acessível. Essa atitude gera desconforto em seus colegas no Planalto e na Esplanada dos Ministérios. Ocorre que os ministros que procuram seguir à risca a orientação da presidente Dilma, de serem econômicos quando se trata de conceder entrevistas, são alvo de muitas críticas. O silêncio os transforma em alvos fáceis. Enquanto isso, o simpático Gilberto Carvalho fala de muitos assuntos, inclusive daqueles que estão sob a responsabilidade de seus companheiros de Ministério.

CANSEIRA. 
Os deputados Ronaldo Caiado (DEM-GO), na foto, e Onyx Lorenzoni (DEM-RS) foram os comandantes da obstrução que levou a votação da DRU, na terça-feira, até as 2h. Eles já tinham feito o mesmo na comissão especial, quando arrastaram os trabalhos até as 6h, acompanhados do deputado Felipe Maia (DEM-RN). Nem os colegas de oposição estavam aguentando mais. "São dois tarados", disse um deles, acabado.

Dominado
O próximo líder do PSDB na Câmara deve ser o deputado Bruno Araújo (PE), ligado ao presidente do partido, deputado Sérgio Guerra (PE). Eles são do grupo do senador e pré-candidato à Presidência da República Aécio Neves (MG).

Demarcando campo
O DEM concluiu a gravação de seu programa para a TV. Nele, o partido defende a privatização dos aeroportos e os proprietários de terra contra invasões. Na tela, candidatos a prefeito como Rodrigo Maia (Rio) e Mendonça Filho (Recife).

Royalties e eleição
Os estados não produtores de petróleo vão pressionar o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), para votar o projeto de redistribuição dos royalties do petróleo no dia 30. Já os produtores querem empurrar com a barriga para 2012. "Ano que vem tem eleição, então não convém", disse o senador Wellington Dias (PT-PI). Para pressionar, os não produtores estão organizando uma manifestação nacional para o dia 28.

"Yes, we can"
O ministro Gastão Vieira vai lançar um programa de bolsas para alunos de Turismo do ProUni (Programa Universidade para Todos) estudarem inglês e espanhol nos EUA, na Espanha e na Argentina. A ideia é oferecer mil vagas por ano.

Conta-gotas
O relator da reforma política, deputado Henrique Fontana (PT-RS), está desistindo de aprovar uma reforma global. Sua intenção agora é promovê-la em fatias. No mínimo, quer emplacar o financiamento público das campanhas.

ALIADO. 
Sobre o debate dos royalties do petróleo, o deputado federal Jutahy Júnior (PSDB-BA) diz: "Não podemos permitir que Rio e Espírito Santo sejam esmagados por uma maioria, como se fosse bullying."

REPETECO. 
No auge da crise no Esporte, o PCdoB usou seu programa na TV para Orlando Silva se defender. Agora, o ministro Carlos Lupi (Trabalho) é protagonista das inserções na TV do PDT fluminense.

VAQUINHA. 
Os convidados do governador Agnelo Queiroz (DF) pagaram R$ 50 pelo rodízio na churrascaria em que foi comemorado seu aniversário. O preço normal é R$ 29.
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GOSTOSA



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SUELY CALDAS - A lenta queda dos juros


A lenta queda dos juros
SUELY CALDAS
O ESTADÃO - 13/11/11

Há décadas o Brasil está no pico do Everest quando se fala de juros altos. Antes do Plano Real, a hiper inflação proibia a oferta de crédito para comprar uma simples televisão a prazo. Inflação nos eixos a partir de 1994, as famílias puderam organizar seu orçamento e o crédito a prazo foi retomado. Mas 17 anos depois os juros continuam no Everest - para quem quer comprar um bem a prazo,para empresas que planejam investir, para capital de giro,na compra da casa própria, etc. Exceção apenas para um grupo de privilegiados com acesso ao BNDES. Mas como aí não há dinheiro para todos, só para os eleitos do governo (muitas vezes com critérios políticos), a grande maioria das empresas fica à margem e paga juros de 50% e até 60% ao ano em bancos privados. Para o cidadão comum é pior: o cartão de crédito cobra quase 300% ao ano.

Mais do que necessário,é vital mudar esse quadro. Matéria publicada no domingo passado no Estado informou que a presidente Dilma Rousseff está realmente disposta a reduzir os juros.

No dia seguinte,em seminário organizado pelo PSDB, os economistas tucanos que formularam e executaram o Plano Real fizeram coro a Dilma: este é o momento apropriado para reduzir os juros, mas o governo não pode deixar o Banco Central (BC) isolado nessa tarefa, pois o custo para o País será redobrado.

Há muito não se ouvia discurso tão sincronizado entre governo e oposição.

No dia seguinte ao seminário tucano, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, concordava com Arminio Fraga, Pérsio Arida e Gustavo Franco: é preciso fazer convergir a taxa Selic definida pelo BC (11,5%) com a TJLP praticada pelo BNDES (6%). Se isso fosse possível comum simples toque de mágica, há muito teria acontecido. Os dois lados ainda concordam ser necessário cumprir certas condicionantes para fazer a Selic recuar para 6%. Para Coutinho e, em dose mais amena,para Dilma,é preciso manter a inflação sob controle, reduzir as despesas do governo, aumentar o superávit primário e sustentar a confiança na economia. São condições indispensáveis e óbvias, mas para este governo é um avanço reconhecê-las.

Os economistas tucanos vão além.Arminio Fraga concorda com o que tem sinalizado o BC:há,sim,espaço para reduzir a Selic neste momento em que a crise na Europa se agrava e por aqui tem produzido efeitos de retração econômica e queda da inflação. Mas o governo precisa perseguir com mais força o equilíbrio fiscal.

Gustavo Franco propõe dobrar o superávit primário para 6% ou 7% do PIB para reduzir a taxa sem risco de produzir inflação.E Pérsio Arida observa que a poupança acumulada pela incidência de uma Selic mais baixa na dívida pública poderia financiar obras do governo na infraestrutura ou ser usada na desoneração fiscal. Para o futuro, Fraga sugere a redução da meta de inflação em 0,25% a cada ano. Na verdade, o governo não tem mostrado compromisso firme com a queda da inflação, visto que mantém a meta em 4,5% desde 2005, nível que estendeu até 2013. "Se pensar em queda de juros maior no longo prazo, tem de pensar também em reduzir a meta de inflação", alerta Arminio.

Desse discurso mais ajustado entre governo e oposição brota o equilíbrio fiscal como o recurso mais forte e indispensável para reduzir juros sem prejudicar a inflação. Nisso os dois lados concordam, mas divergem na dosagem e na forma de ataque.Quando Fraga fala em reestatizar o Estado, ele defende pôr fim à captura de verbas públicas por interesses privados, à distribuição política de cargos no governo e à transferência do dinheiro de impostos para ONGs de fachada.E quanto mais inchada a estrutura do governo, maior a necessidade de dinheiro para sustentá-la.

O que fazem 38 ministérios, além de abrigar apadrinhados de partidos políticos? EUA,Alemanha e França têm 15 ministérios; o Chile, 20; e a Índia, 13. Por que o Brasil precisa de 38? Como justificar um aumento salarial de 56%, como quer o Poder Judiciário, se metade do País não dispõe de água e esgoto tratados e a saúde pública é um desastre? Quanto mais perdurar tal desequilíbrio fiscal,mais lenta será a queda dos juros.

SUELY CALDAS: Jornalista , é professora da Puc-Rio
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JOÃO UBALDO RIBEIRO - Nós compreendemos



Nós compreendemos
JOÃO UBALDO RIBEIRO
O Estado de S.Paulo - 13/11/11

Tive políticos próximos na família. Hoje em dia, para muitos brasileiros, dizer isso é pior do que se confessar descendente direto e admirador dos vendilhões expulsos do templo por Jesus Cristo. Mas acho que meu caso não é típico. Meu pai, que foi deputado estadual em Sergipe e vereador em Salvador, além de diversas vezes titular de secretarias estaduais ou municipais, tinha vocação de político, mas lhe faltava o talento para isso. Apesar de muito culto e bom orador, jejuava na arte e na matreirice necessárias ao político. E morreu depois de penar durante anos a construção de sua única casa, deixando somente a dita casa e uma pensão para a viúva. Portanto, não deve ter roubado e estou convicto disso, embora não possa dizer que ele tenha sido cem por cento infenso a mordomias, porque me lembro da gente passeando de carro oficial em Aracaju - e de nada mais, nesse departamento.

O outro político foi meu avô materno. Meu avô foi coronel, quando Itaparica ainda era interior. Como creio que já contei aqui, me lembro de eleições movimentadas, lá na ilha. A casa do coronel tinha acomodações externas para o eleitorado, que se movimentava durante todo um dia azafamado. Aliás, minto: não era somente um dia. Havia uma infraestrutura a manter. Analfabeto não votava e a prova de alfabetização era a assinatura do nome e, portanto, ninguém se preocupava em ensinar o eleitor a ler, mas a desenhar o nome. Talvez pareça fácil, mas podia levar meses, ainda mais que as refeições eram de graça, durante o curso. E ainda me lembro de Seu Nezinho do Baiacu, que parava para tomar fôlego, no meio da assinatura.

Cuidava-se também das muitas manobras envolvendo os envelopes com as cédulas (as chapas, como se dizia por lá). Supostamente, o eleitor escolheria suas chapas, as enfiaria no envelope e subsequentemente na urna. Mas os eleitores de meu avô, naturalmente, recebiam seu envelopes já prontos, como acontecia em milhares de municípios, ou mesmo todos eles, em maior ou menor escala. E com a rigorosa instrução de não mostrar seu conteúdo a ninguém, nem ao bispo. "O voto é secreto!", advertia-se, como quem diz que, se alguém o mostrasse, entrava em cana dura. Na verdade, era precaução contra o golpe aplicado por todos os candidatos, que consistia em pegar o envelope "somente para ver" e dar um jeito de trocar uma ou mais chapas, ou mesmo o próprio envelope. Havia especialistas nessas operações e meu avô usava os serviços de vários, tanto na ofensiva quanto na defensiva.

Porque muita gente só admitia votar de paletó e gravata, um setor especializado era dedicado ao vestuário e se forneciam até umas borrifadas do perfume que alguns achavam indispensável. De forma análoga, os calçados. Muitos eleitores só haviam usado sapatos uma ou duas vezes na vida e assim mesmo alheios ou herdados, enquanto outros desconheciam seu emprego, chegando a manifestar um certo medo deles. (Seu Nezinho só calçava sapato gemendo e invocando o amparo dos santos). O setor das refeições, comparável apenas ao do jejum da Semana Santa (tinha gente que aparecia para jejuar na casa de meu avô já na segunda-feira e só ia embora no sábado de Aleluia, de pandulho estufado de todo tipo de comida, com a rigorosa exceção de carne, que era o alvo exclusivo de jejum), funcionava em sistema de rodízio desde as quatro da manhã e começava de véspera, com a chegada, em saveiro, canoa ou lombo de jegue, do eleitorado do "interior", longe da sede do município.

Também não creio que meu avô tenha roubado. Ele mesmo, que eu saiba, nunca exerceu cargo eletivo nenhum (tinha um belo emprego público federal), mas também não acho que, à parte sua sinecura, tenha metido a mão em dinheiro, público ou alheio. Pelo contrário, só vivia envolvido em assuntos e polêmicas cívicos, tanto assim que não ligava para as duas ou três fazendolas e o resto do patrimônio que herdou. Caiu tudo em usucapião dos ocupantes e sobrou somente a casa (onde eu nasci e que, embora uma fração do tamanho original, está até hoje com a família). De resto, ele gostava de exercer seu poder municipal, de protetor dos necessitados, que em troca deviam somente gratidão eleitoral, de defensor das tradições da ilha e de árbitro de disputas.

Tudo o que contei era normal e, com as necessárias diferenças regionais e circunstanciais, praticado em todo o país. Em grande parte dele, ainda é, com outras caras e nomes, mas a mesmíssima coisa. Desde que nos entendemos, vemos os poderosos enricar ou "se fazer", é parte de nossa vida. O voto é ainda trocado por um favor ou pela solução de um problema pessoal. E nunca, no Brasil, o cargo público foi visto como serviço. Servir é a última coisa que ocorre ao chamado servidor público, estendido o termo ao governante. Nossa política não é feita de ideais, mas de ambições. Estamos acostumados a ver a política como um meio de ascensão pessoal, não somente de status, mas patrimonial e suspeito que, no fundo, a maioria de nós considera isso legítimo. Estamos habituados ao cartão de apresentação, ao pistolão, ao tráfico de influência, aos privilégios para os quem têm os relacionamentos certos.

Acho que não há exceções, entre os brasileiros: todo mundo, desde a infância, ouve falar que a maioria dos políticos é formada de corruptos e ladrões. Todos sabem da história de pelo menos um rapaz pobre, de família humilde, cujo pai tinha uma pequena padaria de subúrbio e que hoje é gordo e bilionário. Assim ou assado, fomos criados vendo esse cenário se reproduzir e - aí é que é o chato - segue-se a conclusão é que todos nós, de uma forma ou de outra, temos uma formação de corrupto e, em certos casos, até uma empatia meio cúmplice com alguns deles, quase alguma ternura. Por isso é que continuam ativos e impunes. Nós compreendemos, a vida é assim mesmo.
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DANUZA LEÃO - A inútil tolerância zero



 A inútil tolerância zero
DANUZA LEÃO
FOLHA DE SP - 13/11/11

É preciso que nossos juristas encontrem uma forma de tirar das pessoas o direito recusar o bafômetro


Foi aprovado no Senado o projeto que exige teor zero de álcool para motoristas que bebem e dirigem. Existirão outras maneiras, além do bafômetro, para saber se eles beberam: exames de alcoolemia (nível de álcool no sangue) e clínicos, perícia, provas testemunhais de imagem e vídeo e até a avaliação de um médico para dizer se o motorista está ou não alcoolizado. Beleza.

Mas vamos imaginar que à 1h30 da madrugada a polícia pare um carro por suspeitar que ele está sendo dirigido por alguém que tomou umas cervejas; vai levar o motorista a um hospital, para fazer exames clínicos? Procurar um médico, para atestar que ele bebeu? Procurar fotos ou vídeos, para comprovar o caso? Ir ao bar onde ele estava para ter testemunhas sobre seu consumo de álcool? E se ele não quiser ir, pode ser obrigado? Segundo a lei, não, pois ele tem o direito de se recusar para não se incriminar, o que significa que tudo vai ficar exatamente como está.

A coisa certa seria, além da tolerância zero, obrigar os motoristas a fazer os testes necessários, e o do bafômetro seria suficiente. No meu entender, essa recusa deveria ser considerada uma prova, igualzinho ao exame de DNA. Ninguém é obrigado a fazer o exame, mas, se não fizer, é considerado o pai da criança. Alguns muito importantes até escapam, mas isso é outra história.

Por que razão uma pessoa que não bebeu se recusaria a fazer o teste? Os que passaram a noite tomando refrigerantes vão fazê-lo com o maior prazer. Exigir o teor zero é uma boa coisa; alguns ficam alegrinhos com um copo de vinho, e outros, mais fortes para a bebida, precisam de copos e copos para ficarem como o diabo gosta. Por essas razões, o teor zero, radical, é necessário, mas não é possível os motoristas poderem se recusar a ser examinados, seja de que forma for, para saber se beberam.

Muita gente tem morrido, sobretudo em São Paulo, em acidentes causados por motoristas alcoolizados. É preciso que nossos nobres juristas encontrem uma maneira de tirar das pessoas o direito de se recusarem a fazer o teste, e que esse direito seja tirado de todos, sejam eles ricos, pobres, empresários, deputados ou senadores, esse é o xis do problema. Encontrar alguém que leve o carro em casa e ser multado é uma brincadeira.

Será que ninguém pensa no tamanho da tragédia, quando uma pessoa morre por culpa de um motorista bêbado? Os pais, os irmãos, os filhos, todos morrem um pouco. As famílias se desestruturam, muitas se veem, de repente, sem poder pagar a prestação do apartamento, o colégio dos filhos, seguir a vida, enfim -isso além da tristeza que vai acompanhá-los pela vida inteira.

Tolerância zero para os que dirigem depois de ter bebido? Palmas para a medida, mas vou repetir: enquanto um motorista puder -amparado pela lei- se recusar a fazer o teste do bafômetro, o exame de sangue, se submeter ao parecer de um médico, para que se saiba, comprovadamente, se ele bebeu ou não, nada vai mudar, nada.

Eles vão continuar a beber e a dirigir, e as pessoas vão continuar morrendo.
Postado por MURILO às 10:05 Um comentário:
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Dois homens em conflito - DENISE ROTHENBURG

Dois homens em conflito
DENISE ROTHENBURG
CORREIO BRAZILIENSE - 13/11/11

Começou a cizânia entre PT e PSB. E quem fez soar esse alerta foi José Dirceu. Eduardo Campos, o líder socialista, apenas deu de ombros e avisou ao partido que os petistas não podem impedir seus aliados de querer crescer
Observador privilegiado e perspicaz da política, José Dirceu é o primeiro a dizer com todas as letras dentro do PT algo de que muitos no partido desconfiam há tempos: o PSB prepara uma carreira solo para o futuro. E se os petistas quiserem evitar ficar sozinhos ali na frente, seja em 2012 ou mesmo em 2014, é bom cortar desde já as asas do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Internamente, Dirceu foi enfático ao dizer que a maioria dos movimentos de Campos levam numa direção contrária do PT. Em São Paulo, a parceria é maior com Gilberto Kassab, do PSD, do que propriamente com o ministro da Educação, Fernando Haddad. No Paraná, o PSB é aliado de Beto Richa, do PSDB, de quem recebeu a prefeitura de Curitiba há dois anos. Em Minas Gerais, a relação entre os socialistas e os tucanos liderados pelo senador Aécio Neves é excelente. Esses dias, Eduardo fez questão de ir à festa de aniversário do presidente do PSDB, Sérgio Guerra, de quem é amigo.

Eduardo Campos também começa a armar pontes com o PMDB. Não por acaso, foi altamente elogiado pelo ex-deputado Geddel Vieira Lima, do PMDB da Bahia. Em seu blog essa semana, Geddel, ao fazer um contraponto com o governo de Jaques Wagner na Bahia, ressaltou as maravilhas da política de combate à violência em fase de implantação pelo governo de Pernambuco.

Vem mais
O governador de Pernambuco soube do alerta de Dirceu na sexta-feira, quando estava em Aracaju para uma reunião do seu partido. Apenas deu de ombros: “Não é a primeira nem será a última vez que discordo do Zé Dirceu”. Campos deixou claro que a política de alianças com o PT é assunto a ser tratado com o ex-presidente Lula, a presidente Dilma Rousseff e o presidente do PT, Rui Falcão.

No momento, o governador de Pernambuco está meio que na muda quando o assunto é 2014. Ou mesmo 2012 em São Paulo. O PSB tenta há tempos buscar um espaço em São Paulo. Tentou por várias vezes ao lado do PT. Buscou uma carreira solo, também não deu certo. Agora encontrou abrigo ao lado dos oposicionistas. Com Gilberto Kassab, houve até conversa de fusão, descartada depois que o PSD cresceu mais do que o próprio prefeito de São Paulo esperava. O PSDB deu ao PSB a Secretaria de Turismo no governo Geraldo Alckmin.

Os petistas de São Paulo, sempre tão fechados na briga interna, parecem ter chegado tarde na tentativa de conquistar o apoio do PSB para Fernando Haddad. O único que pode pressionar nesse sentido é Lula mas ainda assim, o esforço pode ser inútil. O ex-presidente Lula tem em Eduardo Campos um de seus pupilos. Trata o governador quase como um filho, ao ponto de não impedir seu então ministro de Ciência e Tecnologia de deixar o cargo para ser candidato ao governo de Pernambuco, em 2006, quando Humberto Costa era um nome promissor para o governo estadual — e terminou abatido pelo escândalo na área de Saúde.

Dentro do PT mais ligado a Lula há quem diga que, na atual conjuntura, não interessa ao ex-presidente cortar as asas de Eduardo Campos da forma que deseja José Dirceu. Afinal, se houver uma fadiga de material no PT, o ex-presidente prefere um candidato a Presidente da República que surja como novidade, mas defenda o seu legado, a alguém que lhe critique o tempo todo.

Até o momento, Eduardo Campos não fez nada que represente alta traição ao governo Dilma ou mesmo a Lula. Mas José Dirceu acha que, lá na frente, Eduardo fará. Talvez não esteja errado. Mas essa avaliação, por enquanto, analisada sobre a mesa da realidade — e não do faro político do ex-ministro — só tem um fato visível: o PSB busca espaço. E o PT não pode impedir ninguém de querer crescer ou construir pontes com os outros partidos. Por causa disso, o alerta de Dirceu não foi recebido por todo o PT como um alarme de incêndio sem controle.

Mas está aberta a temporada de desconfianças do PT em relação às reais intenções do PSB. E podem ter certeza: a turma do ex-ministro da Casa Civil vai monitorar todos os passos do governador pernambucano. Afinal, se tem uma coisa que político pensa 24 horas é em cortar as asas de seus adversários para a próxima eleição. E a de 2014 começa agora. Façam suas apostas.
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GOSTOSA


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HÉLIO SCHWARTSMAN - O tabu nuclear


 O tabu nuclear
HÉLIO SCHWARTSMAN
FOLHA DE SP - 13/11/11

SÃO PAULO - Um Irã atômico não está nos sonhos de nenhum pacifista, mas a experiência humana com essas armas sugere que elas, tanto por motivos racionais como emocionais, dificilmente serão usadas.
A matemática é impecável: durante a Guerra Fria, EUA e URSS atuaram sob a lógica da doutrina MAD (acrônimo inglês de "destruição mútua assegurada"), segundo a qual o uso de artefatos nucleares em larga escala levaria à aniquilação tanto da parte que lançou o ataque quanto da que a ele respondeu.

Assim, ambos os lados operavam para consolidar uma situação em que nenhum jogador teria a ganhar mudando sua estratégia unilateralmente. É o que, em teoria dos jogos, leva o nome de equilíbrio de Nash, em referência ao trabalho do matemático John Forbes Nash Jr.

Também conhecida como "equilíbrio do terror", a MAD é apontada por muitos como o fator que impediu a guerra aberta entre EUA e URSS. Há autores que vão além e afirmam que o veto ao uso de armas atômicas enraizou-se na psique humana, tornando-se um verdadeiro tabu.

Intelectuais e a população passaram a mobilizar-se contra o "holocausto nuclear". Isso levou EUA e URSS a negociarem primeiro uma moratória, depois o banimento dos testes na atmosfera e, por fim, acordos para a redução de seus arsenais.

África do Sul, Cazaquistão, Ucrânia e Belarus abriram espontaneamente mão das bombas que tinham. Países como Brasil, Alemanha e Japão desistiram de desenvolvê-las.

Mesmo a Coreia do Norte, que tem um regime mais maluco que o do Irã e contenciosos com vários vizinhos, construiu seu artefato, mas nada indica que vá utilizá-lo.

É verdade que o passado não traz garantias acerca do futuro, mas, a julgar pelo registro histórico, seria precipitado lançar-se numa guerra contra o Irã, com o objetivo de impedi-lo de desenvolver armas nucleares, como defendem Israel e alguns falcões dos EUA.
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Alerta: há recessão lá fora - ALBERTO TAMER


Alerta: há recessão lá fora
ALBERTO TAMER 
O Estado de S.Paulo - 13/11/11

Atenção Brasília! A Europa pode recair na recessão no próximo trimestre. Não chega a ser novidade, já se previa isso, mas agora é oficial. Quem reconhece é a própria Comissão Europeia, braço executivo da comunidade que analisa regularmente a economia do maior bloco mundial, US$ 14 trilhões, quase 25% do PIB global. O FMI concorda. Sem poupar palavras, o comissário Oliver Rehn afirmou que esse é o "último alerta que podemos fazer". "O crescimento parou na Europa e a economia pode cair em uma nova fase de recessão." Isso ainda pode ser evitado se os governos da União Europeia adotarem medidas fiscais e monetárias para estimular o crescimento.

Solução que atrapalha. Não é o que se vê agora. A solução encontrada nesta semana para a crise financeira mais complica do que resolve o desafio de voltar a crescer. De certa forma, no curto prazo, até pode agravar o risco de recessão porque implica no corte de gastos, investimentos, de ajuste fiscal com aumento de impostos, como a França agora anuncia, para evitar o aumento da divida soberana acumulada no correr dos anos. Ou seja, a recuperação terá de passar antes por forte desaceleração econômica. Não cabe esta coluna informar sobre o receituário para a zona do euro sair romper o circulo vicioso - já fizemos isso antes -, mas repassar para o Brasil o alerta de Comissão Europeia aos membros ao mundo.

Atenção Brasília! Mas a coluna não disse na última quinta-feira que estamos mais preparados do que na crise de 2008, rapidamente superada com uma política fiscal e monetária que deu certo? Sim, mas dissemos também que vai ser preciso mais principalmente agora, quando tudo se agrava na Europa.

Alex Agostini, economista-chefe da Austin, concorda com coluna que "o Brasil está pelo menos 60% mais preparado que em setembro de 2008". Naquele ano, tinha ativos financeiros de R$ 648,4 bilhões e hoje, tem R$ 1,1 trilhão. "Mesmo com que a crise da zona do euro se aprofunde mais, e haja uma saída forte de capital estrangeiro, há mais recursos disponíveis", afirma Agostini numa análise muito realista. Ou seja, o Brasil não quebra se o mundo desabar a porque tem dinheiro, e um mercado interno vigoroso. Não quebra, mas não cresce. É o desafio que a presidente, a equipe econômica e o BC estão enfrentando. O que falta para conseguir um crescimento mínimo de 3% e evitar o desemprego é investimento do governo e do setor privado em obras públicas e na produção com medidas para fortalecer mercado de capitais.

Governo promete agir. Dilma anunciou nesta semana medidas para os Estados aumentarem em até R$ 37 bilhões seu endividamento para aumentar os investimentos e o BC aliviou o aperto do credito, que fazia parte das medidas prudenciais para desaquecer a economia.

Dá para confiar? Até agora sim. A equipe econômica mostra preocupação com os traumas provocados pela crise financeira na Europa e forte retração da economia mundial. Deve-se admitir que ela cumpriu com rigor a meta oposta, não de aumentar, mas conter o crescimento de 7,2% que aqueceu demais a economia e pressionou a inflação. Talvez tenha sido severa na dose. Esperava um PIB de 4% este ano e ele pode estar recuando para menos de 3%. Aumentam as previsões de apenas 2,8%. Os fatos mostram que o governo soube esfriar a economia e está agora jogando um pouco mais de lenha na caldeira que soltava fumaça. Só que agora é mais urgente porque as caldeiras lá fora estão se apagando rapidamente.
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HUMBERTO WERNECK - O carrossel da serpente


O carrossel da serpente
HUMBERTO WERNECK 
O Estado de S.Paulo - 13/11/11

Era o primeiro dia do colunista carioca Telmo Martino no Jornal da Tarde, aí por 1972, e motivos não lhe faltavam para estar pouco à vontade. Acabara de chegar a São Paulo, onde praticamente não tinha conhecidos; entrado nos 40 anos de idade, fora cair numa redação onde o próprio editor-chefe, Murilo Felisberto, mal passava dos 30; e enfrentava o estresse de qualquer primeiro dia de trabalho, em que você, ao sentar-se numa cadeira, tem a sensação de estar ocupando assento alheio. Foi para deixar o forasteiro à vontade que um editor o instalou a seu lado, na mesa onde diagramava uma página. Já de si afetado, o moço caprichava, bamboleando os longos cabelos louros, apenas um dos recursos de que lançou mão na tentativa de impressionar o recém-chegado. Como nenhum deles parecesse funcionar, sacou do nada esta declaração:

- Sabe, Telmo, eu gostaria mesmo é de ser uma puta internacional...

Ao que o outro sugeriu:

- Uê, viaja!

*

A timidez não impediu que Telmo logo se tornasse uma sensação no mundinho jornalístico-artístico-social da Pauliceia. Por lhe faltar uma boa introdução, o livro Serpente encantadora, coletânea de textos de sua autoria publicada em 2004, não dá a medida do furor ateado pela prosa vitriólica do colunista - que no convívio, curiosamente, era mais encantador do que ofídico. Chocho quando elogiava, corroía ao fustigar suas antipatias. A coluna, que levava o seu nome, parecia um carrossel no qual giravam umas poucas, obsessivas personagens, talvez menos de cem, às quais se grudavam sempre os mesmos venenos. Fernando Henrique Cardoso, que admitira ter "um pé na cozinha", ia ao pelourinho como o "sénateur mulâtre". Caetano Veloso, como "o Mallarmé do afoxé, o Cocteau do agogô, o Rimbaud do bongô". Paraibana do interior, Elba Ramalho era "a vingança do agreste" ou "a frajola do flagelo".

O melhor de Telmo, porém, foram as "turmas" que ele delimitou e nomeou. Numa paisagem em que pululavam bichos-grilos, rótulos como "barba-e-bolsa" e "poncho-e-conga" dispensavam explicação. Uma colônia italiana endinheirada e melômana constituía o pessoal do "Scala-e-escarola". Paulo Maluf e outros descendentes de libaneses formavam o bando do "quibe-e-quilate", a um tempo glutão e exibido, e assim por diante.

Chega a espantar que Telmo Martino, em seus muitos anos de São Paulo, tenha levado apenas um troco em público - um chute no traseiro, desferido numa festa pelo poeta Mario Chamie.

*

Até mesmo com um colega de redação Telmo Martino tomou assinatura: o repórter de artes Olney Krüse, também conhecido pelas exposições de objetos kitsch que promovia. Ele próprio, aliás, parecia saído de uma de suas mostras, pois usava adereços como um anel cuja pedra era um teratológico olho de vidro, e cabelos que, ralos no alto e alvoroçados nas laterais, autorizavam pensar no palhaço Bozo. Já não me lembro qual das estocadas de Telmo Martino empurrou um dia para o ataque aquele doce camarada. O fato é que num fim de tarde Olney irrompeu na redação e, com inusual passo duro, tirou uma reta até a mesa do colunista, onde por uns segundos esteve a mirá-lo com uma ferocidade de que nem seu esbugalhado olho-anel seria capaz. Telmo já se preparara para uma bofetada, na melhor das hipóteses, quando Olney, num gesto rápido, se apossou de seus óculos, jogou-os no chão e os pisoteou, crash, crash, crash, antes de fazer meia volta e, triunfante, bater em retirada.

*

Numa noite, houve um princípio de incêndio no Edifício Louvre, na Avenida São Luís, onde moravam dois colegas de Jornal da Tarde - Telmo Martino e o não menos carioca Claudio Bojunga. Nossa redação ficava ali perto e saí para ver o que se passava. Na calçada do Louvre, encontrei dezenas de apreensivos condôminos, sobraçando objetos de estimação ou valor pinçados no sufoco do salve-o-que-puder. Bojunga e a mulher, Martine, desceram com um faqueiro e o cachorrinho Empada. Quanto ao Telmo, entre as preciosidades que atravancavam seu apartamento de solteirão viajado, escolheu salvar das chamas... um cinzeiro - sim, um cinzeiro sem pedigree, no qual, em pé na calçada, indiferente ao nervosismo que crepitava em torno, ele ia batendo as cinzas de seu cigarro importado.
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JANIO DE FREITAS - O motivo dos festejos


O motivo dos festejos
JANIO DE FREITAS
FOLHA DE SP - 13/11/11

A prisão de maus policiais nas operações contra a criminalidade urbana merecia ser mais celebrada

Nas operações preparatórias para a invasão da Rocinha, hoje esperada, a polícia descobriu mais policiais associados à criminalidade do que criminosos caçados. As prisões dos bandidos declarados foram celebradas como de costume, com euforia especial no caso de Nem. O festejo, porém, do ponto de vista da segurança pública, foi em direção invertida.

Não se tem dado a importância apropriada ao papel dos policiais abandidados nas dificuldades para combater a criminalidade urbana. São muito além de apenas "maus policiais", eventualmente apanhado um ou caídos em flagrante uns poucos.

A primeira e grande ocupação policial, por exemplo, deixou a evidência da desproporção entre o número de bandidos dominadores do imenso complexo do Alemão e a insignificante quantidade de armamento apreendido. Outras evidências, de dias anteriores e da própria invasão, negavam a hipótese de fuga levando as armas pesadas. Foram enterradas, supuseram alguns, mas nenhum vestígio disso foi encontrado. A estranheza passou sem explicação.

Sabe-se agora como as armas de combate - fuzis, metralhadoras, granadas - evaporaram em pouco tempo. Só um dos policiais presos há três dias, surpreendido com outros quando proporcionava a retirada de criminosos e armas da Rocinha, em uma única viagem transportara 15 armas pesadas daquela favela na Zona Norte para a segurança do arsenal de Nem da Rocinha, na zona sul. Quantas viagens fez?

Quantas outros fizeram? Todos com o passe-livre de policiais. Não foi sem proteção, também, que muitos bandidos do Alemão, inclusive os chefões, saíram dali para lugares onde continuaram sua atividade. E de onde já muitos experimentam a volta.

Basta um só policial para passar informações decisivas às chefias do crime. E são muitos a fazê-lo. Neste ano, várias operações policiais foram suspensas ou frustradas com a constatação de que, apesar de todo o sigilo possível no seu planejamento, os traficantes foram delas avisados. Na Rocinha que volta à carta, as frustrações deram-se várias vezes nos últimos meses, e em outras favelas deu-se o mesmo.

As invasões foram adotadas, já com tantos anos reconhecida a ineficácia de repressões isoladas e ocasionais, quando afinal reconhecidas como último recurso para anular as quadrilhas concentradas nas favelas (São Paulo não tem quadrilhas nem bandos, seu academicismo batizou-os de facções, palavra sem conexão explícita com violência e criminalidade).

Mas, aceito que a pior dificuldade para combater os bandos está em sua farta presença dentro da polícia, sobrevém uma questão ácida: como "invadir e ocupar" esse braço da criminalidade cujos componentes são decisivos, de importância vital, para a sobrevivência das quadrilhas. Ainda que deslocadas em sua geografia, como tem decorrido das invasões já feitas.

Assim é o problema que, já bem fixadas as táticas para as favelas, atrai as elaborações do comando já bem-sucedido nas retomadas que são, no entanto, apenas o primeiro capítulo de uma nova e longa história social da criminalidade à brasileira. Nele, as prisões dos policiais abandidados mereciam ser razão dos festejos.
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