FOLHA DE SP - 12/01
Grupo investirá R$ 400 mi em condomínios industriais
A Log Commercial Properties, empresa controlada pelo grupo MRV, do setor de construção, investirá cerca de R$ 400 milhões neste ano em novos projetos de condomínios logísticos e galpões industriais para locação.
O aporte permitirá a expansão de aproximadamente 35% no estoque de imóveis da companhia para aluguel.
"Terminamos dezembro de 2013 com um total de 550 mil metros quadrados de ABL [área bruta locável]. Deveremos chegar neste ano a 750 mil metros quadrados", afirma Sérgio Fischer, executivo responsável pela empresa.
Ao menos cinco projetos que serão lançados no primeiro semestre de 2014 têm locais definidos: Aracaju, Curitiba, Rio de Janeiro, Macaé (RJ) e Uberaba (MG).
Além desses, há outras obras já anunciadas que estão em andamento e deverão ser entregues neste ano em municípios como Fortaleza, Goiânia, Viana (ES), Resende (RJ) e Juiz de Fora (MG).
"Os nossos maiores locadores de espaço são voltados ao consumo, como atacadistas e transportadoras. Então, a força do mercado é o principal critério levado em consideração na hora de escolha da cidade", diz Fischer.
"Muitas regiões se tornaram grandes centros de consumo, mas ainda têm carência de parques industriais de qualidade", afirma.
O montante necessário para os projetos está garantido desde o ano passado, de acordo com o executivo.
Em 2013, a Log recebeu uma capitalização de R$ 278 milhões --R$ 128 milhões foram do FIP MPlus, fundo de private equity gerido pelo Bradesco BBI.
O QUE EU ESTOU LENDO
JOSÉ BERENGUER, diretor-presidente do J.P. Morgan no Brasil
Principal executivo do banco J.P.Morgan no Brasil, José Berenguer tem deixado à sua cabeceira livros mais voltados à distração.
Ganhou de um amigo "Noble Rot: A Bordeaux Wine Revolution", de William Echikson, colunista de vinhos do "Wall Street Journal".
"O presente já estimula a leitura, pois assim poderemos compartilhar mais sobre o tema. Tenho a impressão de que, quanto mais se aprende sobre o vinho, mais saboroso ele se torna", afirma Berenguer.
"A narrativa de Echikson proporciona uma viagem pelo mundo do bordeaux."
A leitura é alternada com a de "Inferno", do norte-americano Dan Brown, o mesmo autor do best-seller "O Código Da Vinci".
"Faz o leitor grudar os olhos nas páginas. O cenário é a belíssima Florença [na Itália] e a narração é fácil. Nada melhor para quem tem um cotidiano intenso do que um livro como esse na cabeceira. Pura diversão."
GARANTIA EXECUTADA
O governo de São Paulo realizará um leilão de créditos de ICMS no início de fevereiro. Essa é a segunda vez que o Estado organiza uma disputa nesse modelo --a primeira foi em julho de 2013.
O valor de face dos créditos aumentou: passou de R$ 20 milhões, no ano passado, para R$ 30 milhões. O deságio máximo, no entanto, foi reduzido de 8% para 6%.
O governo também alterou o formato do leilão: irá oferecer 26 lotes, cada um de R$ 1,148 milhão. As empresas deverão pagar um preço mínimo de R$ 1,08 milhão.
"A mudança foi feita para atrair firmas com menor volume de pagamento de ICMS", diz Gilberto Fioravante, superintendente da Desenvolve SP --órgão que organiza o leilão. No ano passado, a Ambev foi a única participante da disputa.
Os créditos leiloados são originalmente de abatedouros de aves. Para ajudar o setor em crise, foram concedidos créditos do imposto no valor de 5% das vendas realizadas a outros Estados.
Em seguida, a Desenvolve SP concedeu empréstimos a essas empresas. Os créditos de ICMS foram dados como garantia. No momento de pagar, as firmas preferiram ter a garantia executada. Na prática, pagaram os empréstimos com os créditos de ICMS.
MORDIDA MAIOR
A média global das alíquotas máximas de imposto de renda de pessoas físicas cresceu em 2013. O percentual passou de 28,9% em 2012 para 29,2% no ano passado, segundo estudo da KPMG.
Houve ampliação em nove países, em um universo de 115 pesquisados pela empresa.
A maior elevação ocorreu na Eslovênia, onde o teto do imposto avançou nove pontos percentuais --de 41% para 50% dos rendimentos.
Nos Estados Unidos, a alíquota federal mais alta passou de 35% para 39,6%.
"A situação econômica dos países causou o aumento dos impostos", afirma Patrícia Quintas, sócia de tributos da KPMG no Brasil.
A elevação dos percentuais ou mesmo a criação de tributos temporários para contribuintes com rendas mais altas foi a saída encontrada por vários governos diante de seus deficits orçamentários, de acordo com a executiva.
Em quatro das nações pesquisadas, no entanto, houve queda: Grécia, Islândia, Letônia e Reino Unido. Neste último, o topo da cobrança foi de 50% para 45%.
O Brasil manteve sua alíquota máxima em 27,5%.
Sinal para todos O governo de Minas Gerais vai publicar um edital nesta segunda para selecionar a empresa responsável pelo projeto de universalização da telefonia móvel do Estado. A companhia vencedora receberá R$ 134,8 milhões em créditos de ICMS.
Energia A ABB, de energia e automação, concluiu um projeto de revitalização da usina Governador Ney Braga (PR), orçado em R$ 17 milhões.
Novo segmento A Naxentia, que atua com fusões e aquisições, entrará no mercado de administração de carteiras e fundos de investimentos com a Naxentia Capital.
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