PMDB, o patinho feio
Muita irritação no principal aliado do PT no governo Dilma com o adiamento, para dezembro, do anúncio do futuro ministro da Integração. O senador Vital do Rêgo (PB), nome do PMDB para o posto, vai ficar sujeito a chuvas e trovoadas durante três meses. Ficará exposto, a exemplo do ex-ministro Eliseu Padilha, que demorou seis meses para ser nomeado ministro no governo FH. A lógica é a mesma. Será preciso domar o veto do PT como, no passado, o do PSDB foi diluído. O PMDB, sobretudo o do Nordeste, está com a Integração atravessada na garganta. Dizem que a pasta, que ocupavam no governo Lula, foi-lhes tomada para ser dada ao governador Eduardo Campos.
“Tem um balãozinho. Dizem que cem mil votos dá direito a R$ 300 mil.Éatabela. É o mercado. É um escândalo nacional”
Antonio Carlos Valadares
Senador (PSB-AL), sobre a filiação de deputados por PROS e Solidariedade
Correndo da raia
A ampla aprovação nas pesquisas do Mais Médicos colocou a oposição na defensiva. Alguns deputados do PSDB e do DEM, das regiões Norte e Nordeste, pretendem se ausentar do plenário para não terem que votar contra o programa.
Tirando o time de campo
Um dos organizadores da Rede, o deputado Walter Feldman (SP) se desfiliou ontem do PSDB. Ele abriu o jogo para o líder tucano Carlos Sampaio (SP): se a Rede não for criada, ele larga a política e não concorre nas próximas eleições.
Do outro lado
Alguns especialistas questionam o leilão de Libra por ter atraído apenas duas grandes empresas privadas. Mas o diretor-geral da ANP no governo Lula, Haroldo Lima, minimiza a ausência da BP, Exxon, Chevron e BG. Em texto, que está rodando no governo, ele diz que “as estatais controlam 75% das reservas globais de petróleo e da produção mundial”. As privadas controlam 10%.
Carta marcada
Candidato ao governo, o deputado Anthony Garotinho (PR) é o dono do PROS no Rio. Ele bancou o deputado Hugo Leal (ex-PSC) na presidência do novo partido, transferindo para lá uma de suas aliadas, a deputada Lilian Sá.
O plano de jogo
Na reunião com a bancada do Solidariedade, a ministra Ideli Salvatti comunicou aos deputados que irá tratá-los como os do PSD e do PSB. As emendas serão atendidas individualmente, e as votações, acertadas em reuniões de bancada.
Lenta recuperação
O presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, esteve com o ministro Guido Mantega (Fazenda). Foi negociar um prazo maior para pequenas e médias empresas, atingidas pela tragédia de 2011, quitarem seus financiamentos. O governo abriu linha de crédito para a recuperação dessas empresas, que deve ser quitada em cinco anos.
NOVO RITMO.
A presidente Dilma passará a fazer duas viagens por semana aos estados. Na próxima, inaugura creche no Sul. Ela prometeu seis mil.
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