O GLOBO - 01/11/09
Causa perplexidade, pelo menos a mim, a possibilidade de que Cuca fosse demitido se o Fluminense tivesse perdido para o Atlético Mineiro. Isso depois de ficar quatro jogos sem derrota. E que agora, depois da vitória sobre o Atlético, são cinco. Só pode ser que a diretoria e parte da imprensa ainda não saibam que ficar cinco jogos sem perder, com esse time do Flu, é quase um milagre.
Outro motivo de perplexidade é saber que o afastamento de quatro ou cinco jogadores experientes e veteranos tenha causado um mal-estar para o técnico dentro do clube.
E quais seriam esses jogadores do Fluminense “experientes e veteranos” afastados pelo Cuca, barrados do time titular? Vejamos quais seriam. Rivellino? Paulo César Caju? Carlos Alberto Torres? Marinho Chagas? Ricardo Gomes?
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Não, não, esses aí em cima nunca jogaram nada. As vítimas da inominável injustiça cometida pelo Cuca foram Ruy, Luiz Alberto, Fabinho e Wellington Monteiro. Só cracaço.
Como é que pode um técnico de futebol substituir jogadores no auge da forma técnica deles, não é mesmo? Jogando aquele bolão que eles jogaram durante todo este Campeonato Brasileiro, não é? Pois é.
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Olha aqui, minha gente: o Fluminense, sua diretoria, seu patrocinador — sobretudo o seu comando do futebol — fizeram tudo certinho, certinho, para o time chegar a essa situação, a dois passos do rebaixamento. Não seriam o Renato Gaúcho, o Carlos Alberto Parreira, o René Simões, o Cuca ou até mesmo o Vinicius Eutrópio que iriam deter o
temporal que há quase dois anos avança sobre as Laranjeiras.
Em vez de ficar criando ou aceitando mal-estar por causa de jogadores contrariados no clube, a diretoria, a começar pela do futebol, deve sustentar a posição do técnico — seja ele quem for — ao menos numa hora como essa.
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A torcida tricolor deu uma verdadeira aula de comportamento a dirigentes, técnicos, jogadores e todos mais na vitória sobre o Atlético. Pelo menos nas arquibancadas do Maracanã, debaixo de chuva, parecia que o Fluminense tinha conquistado o título de campeão dos campeões mundiais.
E foi isso mesmo que representou aquela vitória — um título mundial —, como será isso mesmo que representará uma eventual vitória hoje, contra o Cruzeiro, no Mineirão. É quase um milagre.
E, se o Fluminense, por ventura, escapar do rebaixamento, será mesmo um milagre.
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Obina teve a chamada noite de gala, quinta-feira, fez golaços, deu passes, e o Palmeiras sapecou uma goleada no Goiás.
Sem nenhum demérito à vitória do Palmeiras, o que tem ficado claro é que, na reta final, o time do Goiás mostrou seu verdadeiro padrão técnico, que é precário, à exceção do goleiro Harlei e do atacante Iarley (Fernandão não é o mesmo Fernandão de outrora). A defesa, então, nem se fala.
E assim Obina virou craque outra vez, a julgar pela mensagem que recebi de um torcedor neófito em futebol. O que suas palavras queriam dizer era aquele jargão que a
própria imprensa, não raro, utiliza: “Obina calou os críticos”.
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O problema é que Obina cala os críticos uma ou duas vezes por ano, nos mais de 60 jogos que faz, e aquele torcedor iniciante acredita nessa história.
Por sua vez, contagiado pelos elogios, Obina disse: “Não quero ser herói sozinho”. Ainda bem. Souza e Diego Souza, por exemplo, também jogaram muito na contundente reabilitação do time.
Hoje, o Palmeiras enfrenta uma incógnita chamada Corinthians, que não se sabe ainda o que pensa da vida nesta temporada. De qualquer forma, é um clássico — e clássico é clássico.
Causa perplexidade, pelo menos a mim, a possibilidade de que Cuca fosse demitido se o Fluminense tivesse perdido para o Atlético Mineiro. Isso depois de ficar quatro jogos sem derrota. E que agora, depois da vitória sobre o Atlético, são cinco. Só pode ser que a diretoria e parte da imprensa ainda não saibam que ficar cinco jogos sem perder, com esse time do Flu, é quase um milagre.
Outro motivo de perplexidade é saber que o afastamento de quatro ou cinco jogadores experientes e veteranos tenha causado um mal-estar para o técnico dentro do clube.
E quais seriam esses jogadores do Fluminense “experientes e veteranos” afastados pelo Cuca, barrados do time titular? Vejamos quais seriam. Rivellino? Paulo César Caju? Carlos Alberto Torres? Marinho Chagas? Ricardo Gomes?
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Não, não, esses aí em cima nunca jogaram nada. As vítimas da inominável injustiça cometida pelo Cuca foram Ruy, Luiz Alberto, Fabinho e Wellington Monteiro. Só cracaço.
Como é que pode um técnico de futebol substituir jogadores no auge da forma técnica deles, não é mesmo? Jogando aquele bolão que eles jogaram durante todo este Campeonato Brasileiro, não é? Pois é.
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Olha aqui, minha gente: o Fluminense, sua diretoria, seu patrocinador — sobretudo o seu comando do futebol — fizeram tudo certinho, certinho, para o time chegar a essa situação, a dois passos do rebaixamento. Não seriam o Renato Gaúcho, o Carlos Alberto Parreira, o René Simões, o Cuca ou até mesmo o Vinicius Eutrópio que iriam deter o
temporal que há quase dois anos avança sobre as Laranjeiras.
Em vez de ficar criando ou aceitando mal-estar por causa de jogadores contrariados no clube, a diretoria, a começar pela do futebol, deve sustentar a posição do técnico — seja ele quem for — ao menos numa hora como essa.
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A torcida tricolor deu uma verdadeira aula de comportamento a dirigentes, técnicos, jogadores e todos mais na vitória sobre o Atlético. Pelo menos nas arquibancadas do Maracanã, debaixo de chuva, parecia que o Fluminense tinha conquistado o título de campeão dos campeões mundiais.
E foi isso mesmo que representou aquela vitória — um título mundial —, como será isso mesmo que representará uma eventual vitória hoje, contra o Cruzeiro, no Mineirão. É quase um milagre.
E, se o Fluminense, por ventura, escapar do rebaixamento, será mesmo um milagre.
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Obina teve a chamada noite de gala, quinta-feira, fez golaços, deu passes, e o Palmeiras sapecou uma goleada no Goiás.
Sem nenhum demérito à vitória do Palmeiras, o que tem ficado claro é que, na reta final, o time do Goiás mostrou seu verdadeiro padrão técnico, que é precário, à exceção do goleiro Harlei e do atacante Iarley (Fernandão não é o mesmo Fernandão de outrora). A defesa, então, nem se fala.
E assim Obina virou craque outra vez, a julgar pela mensagem que recebi de um torcedor neófito em futebol. O que suas palavras queriam dizer era aquele jargão que a
própria imprensa, não raro, utiliza: “Obina calou os críticos”.
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O problema é que Obina cala os críticos uma ou duas vezes por ano, nos mais de 60 jogos que faz, e aquele torcedor iniciante acredita nessa história.
Por sua vez, contagiado pelos elogios, Obina disse: “Não quero ser herói sozinho”. Ainda bem. Souza e Diego Souza, por exemplo, também jogaram muito na contundente reabilitação do time.
Hoje, o Palmeiras enfrenta uma incógnita chamada Corinthians, que não se sabe ainda o que pensa da vida nesta temporada. De qualquer forma, é um clássico — e clássico é clássico.
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