quarta-feira, fevereiro 06, 2013

MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO


FOLHA DE SP - 06/02


Vigilância de SP para vistoria em farmacêuticas
A Covisa (Coordenação de Vigilância em Saúde), que faz a vigilância sanitária no município de São Paulo, deixou de realizar a inspeção de indústrias farmacêuticas no fim de 2012 por problemas com a empresa de transporte.

Segundo o Sindusfarma (sindicato do setor), a verificação das companhias de medicamentos parou em setembro. O órgão não detalha quando o problema começou.

"É uma preocupação. O setor precisa de inspeção para funcionar", diz Nelson Mussolini, do Sindusfarma.

A entidade calcula que 78 industrias farmacêuticas necessitam da licença de funcionamento em São Paulo.

A ausência do documento pode impossibilitar as empresas de participarem de concorrências públicas.

"Isso onera o erário público, pois as empresas paulistanas não podem participar de alguns editais."

O órgão informa que "desde a segunda quinzena de janeiro, por ordem judicial, a empresa Brasil Dez voltou a prestar serviço de transporte para a prefeitura", porém não informa o dia em que a atividade foi retomada.

Sem detalhar, a Covisa afirma que "deu sequência ao trabalho de inspeção, de acordo com o cronograma estabelecido". O sindicato diz que ainda não houve solução.

POLÍTICA DE INVESTIMENTO
O mapa de riscos políticos que ameaçam os recursos de investidores nos países deve se expandir neste ano, segundo estudo da Marsh, corretora que realiza estudos anuais sobre o tema.

No início de 2012, a avaliação identificou 28 países onde a violência política era considerada alta. O mapeamento de 2013 aponta 38.

"São nações como Líbia, Síria, Líbano, Argélia, Mali, Marrocos, Tunísia e Egito", diz Kiyoshi Watari, executivo da Marsh especializado em práticas de seguro de crédito e risco político.

O trabalho considera impactos como ações de expropriação por governos, alterações em taxa de câmbio, protecionismo e riscos de insurgências sociais.

O Brasil tem a posição mais segura entre os Brics, mas não deixou ainda a categoria de médio risco.

"A situação brasileira piorou um pouco devido a ações de interferência do Banco Central para controlar a volatilidade da moeda. Alguns mecanismos atrapalham a visão do investidor no longo prazo", afirma.

"Na China, há uma preocupação crescente com a nacionalização de recursos."

PROTEÇÃO A BANCO
O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, vinculado ao Ministério da Justiça, decidiu abrir um processo administrativo contra o Banco do Brasil.

O problema é a cobrança considerada indevida do "Seguro Proteção Ouro", sem que o cliente o tenha solicitado. O processo decorre de denúncias. O DPDC analisou documentos, ouviu o banco e concluiu que há "sérios indícios" de infração a direitos do consumidor e prática comercial abusiva. O BB terá prazo para apresentar defesa e, se condenado, poderá ser multado em até R$ 6 milhões.

MARCA CORRETA
Quatro em cada dez empresas no mundo investem em sustentabilidade para melhorar a reputação da marca, segundo levantamento do BCG (Boston Consulting Group) em parceria com a publicação "MIT Sloan Management Review", do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.

A pesquisa também mostra que quase três em cada dez companhias acreditam que a sustentabilidade melhora a inovação de produtos.

Apenas 8% dos entrevistados afirmaram que não há benefícios decorrentes das medidas sustentáveis. Foram ouvidas 2.600 pessoas.

CLIMA GERMÂNICO
A expectativa de renda na Alemanha voltou a crescer no início deste ano e superou a marca do mesmo período de 2012, segundo índice da GfK que varia de -100 a 100.

No mês passado, foram registrados 36 pontos, ante 21,2 em dezembro e 34,1 em janeiro de 2012.

A propensão a comprar também aumentou e ficou em 35,3 pontos.

A inflação moderada e a estabilidade no nível de emprego foram os principais fatores que contribuíram para a melhora desses indicadores, segundo relatório da empresa.

A propensão a poupar em baixo patamar também influenciou os números.

CIDADE-SEDE CARIOCA
O setor de feiras e congressos atraiu 255 mil turistas para o Rio de Janeiro no ano passado, segundo balanço do Rio Convention & Visitors Bureau.

O número representa uma alta de 53% na comparação com o ano anterior.

A estimativa é que os eventos tenham gerado uma receita de US$ 390 milhões (cerca de R$ 774 milhões) -expansão de 54%.

A tendência é que até a Olimpíada de 2016, o Rio permaneça em alta dentro do mercado mundial, de acordo com o superintendente da fundação, Paulo Senise.

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