O GLOBO - 19/01
— Todo brasileiro mistura as religiões. A minha é o candomblé, mas também frequento igreja e cultuo santos como São Jorge. Casei com a Babi sob a bênção do budismo, igreja messiânica, candomblé.
Mallandro no Bafo
O Bafo da Onça, um dos mais tradicionais blocos do carnaval carioca, está gravando seu primeiro CD.
Terá como puxador, acredite, Sérgio Mallandro, o apresentador de TV e humorista. A direção musical será de João de Aquino.
O Maraca é nosso
O governo do Rio vai fazer o primeiro jogo-teste no Maracanã, dia 24 de abril, usando apenas 30% da capacidade do estádio. O segundo jogo, dia 8 de maio, terá 50% da capacidade.
Ambos terão entrada gratuita.
Já...
No terceiro jogo, contra a Inglaterra, dia 2 de junho, haverá venda de ingressos para os 79 mil lugares do estádio.
É a lotação máxima.
Nada mal
Pelas contas do consultor Adriano Pires, caso o governo aumente a mistura de etanol na gasolina de 20% para 25%, a Petrobras vai economizar, por mês, US$ 160 milhões, já que diminuirá a importação de gasolina.
Macumba moderna
A marchinha “Macumbeiro moderno”, de autoria de Riba e Bocão, está entre as dez finalistas do tradicional concurso, deste ano, da Fundição Progresso, no Rio.
A letra dos gaiatos diz que “traz a pessoa amada em três twitadas”, “baixa o santo por download” e “usa farofa pronta”, “pipoca de micro-ondas” e “frango de padaria”.
Parem as máquinas
Depois de uma falha do barbeiro, o senador Pedro Simon, 82 anos, raspou o bigode que tem desde que se “entende por gente”.
Casa cheia
Uma prévia da taxa de ocupação dos hotéis do Rio durante o carnaval aponta que, em média, a rede carioca estará com 80% de seus quartos ocupados. Os mais procurados são os de Ipanema e Leblon (84,41%). Os dados são da ABIH-RJ.
Aliás, faltam 21 dias para o carnaval.
Destruído pelo crack
A Rocco lança, em abril, o livro “Começar de novo”, de Isabella Lemos de Moraes, herdeira de uma família milionária que, nos anos 1980, foi dona da Supergasbrás.
Ela conta a história do envolvimento do seu pai, João Flávio Lemos de Moraes, com o crack e a cocaína.
Dona Impunidade
Amanhã completam-se quatro anos da morte do estudante da UFRJ Victor Emanuel Muanis, então com 23 anos. Ele foi atingido, lembra?, por um tiro na cabeça, enquanto se divertia num samba, na Rua Silvio Romero, na Lapa.
Até hoje o autor do disparo não foi identificado. Uma comissão de amigos da UFRJ segue acompanhando o caso.
Caso Patrícia
Os quatro policiais acusados de matar a engenheira Patrícia Amieiro, em 2008, no Rio, não vão responder mais por ocultação de cadáver.
Os desembargadores da 8ª Câmara Criminal do Rio vão acatar a decisão do Ministério Público de mudar a denúncia de homicídio qualificado consumado para tentativa de homicídio. Na prática, as penas podem ser maiores.
Segue...
O grupo será responsabilizado ainda por fraude processual por ter alterado o local do crime.
Patrícia desapareceu quando voltava de uma festa na Urca, e seguia para casa, na Barra da Tijuca.
Ponto para o Rio
A jornalista dinamarquesa Dorrit Saeitz está no Brasil para cobrir os preparativos para a Copa de 14 e o evento. Dia destes, de folga, foi com o namorado para Ilha Grande, onde perdeu a carteira. Um policial militar, veja só, encontrou o objeto e... devolveu tudo. Tostão por tostão.
A autoridade encontrou o número do telefone de um colega dela, também jornalista, no meio dos documentos, e localizou a moça.
UMA CAPIVARA NO MEU QUINTAL
Esta capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) provocou, quinta passada, o maior sururu num condomínio em São Conrado, no Rio, relata Cora Rónai, PhD em capivaras. Surgiu na porta de Paulo Bianco, o artista plástico e autor da foto. Depois, assustada, acabou na garagem do ator Osmar Prado. Um zelador chamou os bombeiros. Eles a levaram para o quartel. A capivara era domesticada pelos índios desde os tempos de Cabral, o descobridor. Que Deus proteja a bichinha, e a nós não desampare jamais
Ponto Final
Esta nota do Cremerj, acho, é um tiro no pé, embora diga uma verdade: o governo é o principal responsável pelo descalabro da saúde. Mas passa para a população uma impressão, errada, com certeza, que protege, de alguma forma, um médico useiro e vezeiro em faltar a plantões num serviço tão essencial para nossa população pobre. E, vale lembrar, ele nunca abriu mão de receber o salário pago com o meu, seu, nosso dinheiro. O Brasil é o país onde o problema é sempre o outro.
É pena. Com todo o respeito.
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