O GLOBO - 01/11
A presidente Dilma não está gostando das especulações pós-eleitorais sobre mudanças em seu governo. Aos que procuram falar sobre o assunto, a presidente Dilma avisa que não vai fazer reforma agora, que não autoriza que tratem do tema em seu nome e que esta não é a agenda dela. Alerta que não fará grande reforma alguma e que, no ano que vem, poderá promover mudanças pontuais.
Um pouco de História
Os tucanos festejam a eventual candidatura à Presidência do governador Eduardo Campos (PSB). Imaginam dividir os votos do campo governista e sequer cogitam da divisão de votos na oposição. Em 2002, o PSB teve um candidato popular ao Planalto, Anthony Garotinho, e o PSDB quase ficou de fora do segundo turno. Para evitar a derrota, o candidato José Serra chamou o economista José Roberto Afonso e ordenou: "Faça uma proposta de reajuste do salário mínimo melhor que a do Garotinho". Serra exibiu o seu supermínimo no programa de TV, deteve a sangria em seus votos, segurou o crescimento de Garotinho e foi para o segundo turno.
“O que irrita é a versão para a plateia. Liga a luz da câmera: todos querem a prorrogação. Fecha a porta: a conversa é outra, até na oposição”
Miro Teixeira
Deputado federal (PDT-RJ), integrante da CPI do Cachoeira
Os ruralistas estão reagindo
O governo comprou nova briga com os ruralistas. O Ministério da Justiça incluiu artigo, no Código de Processo Civil, que impede a reintegração de posse imediata quando concedida liminarmente e obriga a prévia audiência de conciliação.
Na contramão
A bancada do PSB na Câmara oficializou, na noite de terça-feira, seu apoio à candidatura do deputado Júlio Delgado (PSB-MG) à presidência da Casa. Agora só falta o aval do presidente do partido, o governador Eduardo Campos. Este terá de decidir se vale a pena, tendo em vista seu futuro político, contestar as direções do PMDB e do PT.
Guerrinha nos bastidores
Alguns deputados do PMDB querem antecipar a eleição do novo líder da bancada. Eles avaliam que, se a escolha ficar para depois da sucessão da presidência da Câmara, o atual líder, Henrique Alves (RN), terá força para impor sua preferência.
A política não socorre quem dorme
Uma falha na Taesa, empresa da Cemig, gerida pelo governo de Minas Gerais, provocou o apagão da última sexta-feira. Ontem, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) sugeriu que o Ministério de Minas e Energia dê explicações ao Senado. Irritação no Planalto: "E a Cemig?" A constatação: Aécio Neves deita e rola, e o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), enrola-se.
De olho na concorrência
Pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, anda reclamando da eventual nomeação do deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) para um ministério.
Mensalão, o "best-seller"
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) se submeteu a sessão de autógrafos de cinco horas, anteontem, em Porto Alegre, ao lançar o livro "O momento supremo do Brasil - A justiça conquistada: das CPIs ao julgamento do mensalão".
VITORIOSO, o governador Eduardo Campos (PE) vai para Fernando de Noronha descansar no feriado e pensar na sua candidatura a presidente em 2014.
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