sexta-feira, julho 06, 2012

CLAUDIO HUMBERTO

“O clima dentro da Casa é bem desfavorável ao senador Demóstenes”
José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado, sobre a possível cassação do senador

PSD MINEIRO DESAUTORIZA KASSAB E APOIA LACERDA

O presidente nacional do PSD, prefeito Gilberto Kassab, foi desautorizado pela bancada mineira do partido, que ameaça rebelião após intervenção da executiva para forçar apoio a Patrus Ananias (PT) à Prefeitura de Belo Horizonte. Os deputados reclamam de “truculência” da cúpula, que desconsiderou decisão do diretório municipal, no último dia 23, pelo apoio à reeleição do prefeito Márcio Lacerda (PSB).

EM EBULIÇÃO

Para o vice-presidente do PSD em Minas, Roberto Brant, a política mineira tem outras nuances: “Corre o risco de implodir o partido”.

PEDIDO É ORDEM

Kassab prometeu a Dilma que o PSD apoiaria o PT em BH, onde ela acha que a disputa presidencial de 2014 começará a se definir.

ATAQUE TUCANO

O ex-ministro José Dirceu nega que torça pela ruptura com o PSB, mas admite que a aliança sofre ataque especulativo do tucano Aécio Neves.

ME ERREM

No fogo cruzado das acusações a Delta, o governador Sérgio Cabral tem faltado a convenções dos partidos aliados no Rio de Janeiro.

CAEM OS GASTOS SECRETOS DO PALÁCIO DO PLANALTO

Os gastos secretos da Presidência da República e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) podem finalmente cair em 2012, caso seja mantido o ritmo do primeiro trimestre. No ano passado, a Abin gastou secretamente R$ 11,2 milhões e até março, em 2012, não passou dos R$ 2,4 milhões. O Planalto torrou R$16,9 milhões em 2011, mas não passou dos R$ 4,4 milhões no primeiro trimestre deste ano. 

FOI ANOTADO

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), ignorou a cúpula do partido na convenção que o aclamou candidato. Não convidou ninguém.

IGNORADO

Ronaldo Cunha Lima Filho é vice de Romero Rodrigues em Campina Grande. O governador Ricardo Coutinho (PSB) queria Fábio Maia.

EM BOM PORTUGUÊS

O líder do PT, Jilmar Tatto (SP), foi claro ontem quanto aos objetivos do partido na CPI do Cachoeira: “Buscar as maracutaias do PSDB”.

CONTRACHEQUE

Aposentado como “Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental” e não como arquiteto, sua profissão, Oscar Niemeyer recebe mensalmente R$ 6.253,82 do governo do Distrito Federal.

OPOSIÇÃO A PASSEIO

Os partidos políticos estão no maior frenesi, na corrida por alianças, mas o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), preferiu dar um tempo para visitar os filhos no exterior.

DESAPONTAMENTO

No vídeo de firme apoio a Humberto Costa para prefeito do Recife, Lula mal disfarça a decepção com o governador Eduardo Campos (PSB), que lançou candidato após garantir apoio ao nome escolhido pelo PT.

ESCOLHA ERRADA

Dilma foi à abertura de uma Unidade de Pronto Atendimento em São Bernardo (SP), para dar uma força ao PT local e evitar a inauguração de uma UPA idêntica no DF, porque não gosta do governador Agnelo Queiroz. Ela se deu mal: no terreiro de Lula, tomou uma vaia histórica.

ELE, DE NOVO

Pode sobrar para o ex-diretor do Dnit, Luiz Pagot, a prisão do ex-presidente da Valec José Francisco das Neves, o “Juquinha”, por lavagem de dinheiro. Teriam assinado contratos juntos.

DESCARRILHOU

“Juquinha” costumava dizer do seu padrinho que o chamava de “Ligeirinho”: “Lula colocou o Brasil nos trilhos e a Valec está colocando os trilhos no Brasil”. Como Cachoeira, ele também é de Goiás

DESCONFIANÇA

Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) é suplente Stephan Nercessian (PPS-RJ), que por isso vê suas digitais numa ação popular. Itagiba ironiza: “É até boa ideia, mas nada tenho com isso, nem preciso me explicar. Ele é quem precisa explicar o empréstimo que recebeu do Carlos Cachoeira”.

RASGAÇÃO DE SEDA

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) não poupa elogios a Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que disputará a prefeitura de Manaus contra Arthur Virgilio (PSDB): “Pelo que te conheço, sairá a 200 km por hora”.

PENSANDO BEM...

...O tal “espetáculo do crescimento” saiu de cartaz por falta de público pagante.

PODER SEM PUDOR

QUINZE MOTIVOS

Eleito governador de Minas Gerais em 1982, Tancredo Neves foi logo pressionado pelo vice, Hélio Garcia, a nomear um José Geraldo para o importante cargo de secretário de Obras. Tancredo recusou a indicação, mas Garcia insistiu, certo de que era uma boa ideia. Tancredo descartou:

- Não posso nomear para a Secretaria de Obras alguém que se chama José Geraldo e é chamado de "Quinzinho"...

Não se falou mais no assunto.

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