Genérico do Viagra em uma semana
CORREIO BRAZILIENSE - 20/06/10
Diego Abreu
SAÚDE
Patente expira hoje e laboratórios prometem comercializar produto ainda este mês. Preço do original cai pela metade
Os principais laboratórios farmacêuticos do país já estão prontos para produzir genéricos e similares do Viagra, o mais famoso remédio contra a disfunção erétil do mundo. A promessa é de que até a semana que vem o consumidor já encontre o medicamento nas prateleiras das farmácias, pois a patente do Viagra expira exatamente hoje. Isso significa que a Pfeizer, multinacional que desenvolveu a droga, deixará de ter a exclusividade sobre a venda do produto. Embora as novas versões ainda não tenham chegado ao comércio, uma notícia já é animadora para o consumidor: a concorrência no mercado vai diminuir o preço.
A Pfeizer se antecipou à chegada dos genéricos e cortou o preço do Viagra pela metade. O comprimido, que custava, em média, R$ 30, caiu para R$ 15. Os genéricos, por sua vez, obrigatoriamente devem ser pelo menos 35% mais baratos que os de referência. Teoricamente serão vendidos por menos de R$ 10.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), quatro laboratórios brasileiros (EMS, Legrand, Sigma Pharma e Germed) já obtiveram registro de medicamentos genéricos e similares do princípio ativo do Viagra, o Citrato de Sildenafila.
Primeiro laboratório a obter licença da Anvisa para produzir o genérico, a EMS anunciou que inicia a produção do Viagra amanhã. Segundo o vice-presidente de mercado da empresa, Waldir Eschberger Júnior, a fabricante está apenas esperando o vencimento da patente para começar a produzir os comprimidos. Os preços a serem praticados são mantidos em segredo pelo laboratório, que não esconde, porém, que antes de 30 de junho já vai estar comercializando o produto. A EMS diz ter investido R$ 20 milhões em pesquisas para produzir o genérico do Viagra.
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), Odnir Finnoti, avalia que a chegada dos genéricos está surtindo um “efeito extremamente positivo para o consumidor”. “A detentora da patente já anunciou redução de 50% no preço. A partir daí, pode-se imaginar que o preço vai cair ainda mais, pois o genérico tem que ter um preço, no mínimo, 35% mais barato”, observou. “Será uma opção a mais para a população.”
A quebra da patente do Viagra só foi possível depois de decisão do Superior Tribunal de Justiça(STJ), que, no fim de abril, definiu que a validade vence em 10 de junho deste ano, e não em 2011 — como desejava a Pfizer. A decisão pôs fim a uma longa batalha jurídica travada entre a fabricante e o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), que teve como aliados a União e a PróGenéricos. A sentença foi comemorada pelo segmento de drogas genéricas porque abre precedentes, por exemplo, para processos da mesma natureza, que tramitam em diferentes instâncias, envolvendo outros 30 remédios.
Procurador-geral do Inpi, Mauro Maia considera que “o ambiente de livre concorrência vai sempre colaborar para a redução do preço”. Segundo ele, o Estado, maior comprador de remédios do país, também sai beneficiado, pois reduz seus gastos. O Inpi luta na Justiça pela quebra da patente de mais 30 medicamentos.
Patente expira hoje e laboratórios prometem comercializar produto ainda este mês. Preço do original cai pela metade
Os principais laboratórios farmacêuticos do país já estão prontos para produzir genéricos e similares do Viagra, o mais famoso remédio contra a disfunção erétil do mundo. A promessa é de que até a semana que vem o consumidor já encontre o medicamento nas prateleiras das farmácias, pois a patente do Viagra expira exatamente hoje. Isso significa que a Pfeizer, multinacional que desenvolveu a droga, deixará de ter a exclusividade sobre a venda do produto. Embora as novas versões ainda não tenham chegado ao comércio, uma notícia já é animadora para o consumidor: a concorrência no mercado vai diminuir o preço.
A Pfeizer se antecipou à chegada dos genéricos e cortou o preço do Viagra pela metade. O comprimido, que custava, em média, R$ 30, caiu para R$ 15. Os genéricos, por sua vez, obrigatoriamente devem ser pelo menos 35% mais baratos que os de referência. Teoricamente serão vendidos por menos de R$ 10.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), quatro laboratórios brasileiros (EMS, Legrand, Sigma Pharma e Germed) já obtiveram registro de medicamentos genéricos e similares do princípio ativo do Viagra, o Citrato de Sildenafila.
Primeiro laboratório a obter licença da Anvisa para produzir o genérico, a EMS anunciou que inicia a produção do Viagra amanhã. Segundo o vice-presidente de mercado da empresa, Waldir Eschberger Júnior, a fabricante está apenas esperando o vencimento da patente para começar a produzir os comprimidos. Os preços a serem praticados são mantidos em segredo pelo laboratório, que não esconde, porém, que antes de 30 de junho já vai estar comercializando o produto. A EMS diz ter investido R$ 20 milhões em pesquisas para produzir o genérico do Viagra.
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), Odnir Finnoti, avalia que a chegada dos genéricos está surtindo um “efeito extremamente positivo para o consumidor”. “A detentora da patente já anunciou redução de 50% no preço. A partir daí, pode-se imaginar que o preço vai cair ainda mais, pois o genérico tem que ter um preço, no mínimo, 35% mais barato”, observou. “Será uma opção a mais para a população.”
A quebra da patente do Viagra só foi possível depois de decisão do Superior Tribunal de Justiça(STJ), que, no fim de abril, definiu que a validade vence em 10 de junho deste ano, e não em 2011 — como desejava a Pfizer. A decisão pôs fim a uma longa batalha jurídica travada entre a fabricante e o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), que teve como aliados a União e a PróGenéricos. A sentença foi comemorada pelo segmento de drogas genéricas porque abre precedentes, por exemplo, para processos da mesma natureza, que tramitam em diferentes instâncias, envolvendo outros 30 remédios.
Procurador-geral do Inpi, Mauro Maia considera que “o ambiente de livre concorrência vai sempre colaborar para a redução do preço”. Segundo ele, o Estado, maior comprador de remédios do país, também sai beneficiado, pois reduz seus gastos. O Inpi luta na Justiça pela quebra da patente de mais 30 medicamentos.
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