quinta-feira, dezembro 08, 2011

CLAUDIO HUMBERTO

“Defendo que não se faça convênios com ONGs, é difícil controlar”

Ministro Aldo Rebelo (Esportes), que deseja ver as ONGs longe das tetas do Erário.

PT ELEGE PRIORIDADE DE 2012: ‘REGULAÇÃO DA MÍDIA’

Após chegar ao poder beneficiado pela liberdade de imprensa, o PT elegeu como sua prioridade política, em 2012, pleno ano eleitoral, o que chama de “regulação da mídia”. A revelação é de importante dirigente petista. O tema virou “questão de honra” para a cúpula do PT, inconformada com a sequência de denúncias de corrupção que derrubaram seis ministros apenas no primeiro ano do governo Dilma.

CONTROLE REMOTO

A maioria dos petistas defende a “regulação da mídia”, mas não sabe exatamente o que é isso. Quer é o fim das denúncias de ladroagem.

‘NÃO É CENSURA’

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, um dos generais na guerra petista contra a mídia, sustenta que “regulação não é censura”.

ALVOS DEFINIDOS

A direção do PT pretende “lutar contra a concentração da mídia em poucas mãos”. O objetivo é intimidar a Rede Globo e a Editora Abril.

TELHADO DE VIDRO

Na oposição, o PT usou a liberdade de imprensa para se firmar até como alternativa de governo. Mudou após virar telhado de vidro.

CASA CIVIL TENTA DESEQUILIBRAR A DISPUTA NO STJ

A ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) tenta desequilibrar a disputa pela vaga de ministro do Superior Tribunal de Justiça, apoiando o desembargador Nefi Cordeiro, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). A desembargadora Assusete Magalhães, do TRF-1, tem apoio da sociedade mineira, e o presidente do STJ, ministro Ari Pargendler, faz campanha pela cunhada, Suzana de Camargo (TRF-3).

SETENTA DIAS

A lista tríplice dos desembargadores candidatos a ministro do STJ foi enviada à presidente Dilma no final de setembro.

CHANCE MINEIRA

Para o senador Clésio Andrade (PR-MG), Dilma tem a chance de repor as perdas políticas de Minas indicando Assusete Magalhães ao STJ.

DEMOROU

O ministro Mendes Ribeiro (Agricultura) fez uma limpa na diretoria da Conab, que pretendia demitir antes mesmo de ser operado.

A VIDA COMO ELA É

José Luciano Penido, da Fibria, empresa criada com a incorporação da Aracruz pela Votorantim Celulose (sócia do BNDES), coordenou o lobby pesado junto a senadores, na votação do novo Código Florestal.

MICO AÉREO

O governo francês tenta empurrar os aviões de combate Rafale ao Brasil para não ter que arcar com a compra de 180 a 286 unidades até 2021, a um custo que pode chegar a 40 bilhões de euros.

PROCURA-SE

Após um tempão como papagaio de pirata do então presidente Lula, o ministro Celso Amorim (Defesa), grilo falante do tipo sabe-tudo, tomou chá de sumiço. Ninguém sabe, ninguém viu.

FACA NO PEITO

O presidente petista da Câmara Legislativa do DF, deputado Patrício, que no passado recente votou contra a reeleição para o cargo, agora pressiona o governador Agnelo Queiroz (PT) a apoiar a alteração da lei que viabilize sua permanência no cargo. Ou nada mais será votado.

OLHO NA TRANSPETRO

Petistas espalham histórias da paixão do PMDB por cargos, mas só pensam naquilo. Agora querem tirar de Romero Jucá (PMDB-RR) o controle da estatal Transpetro, tocada pelo cearense Sergio Machado.

MAIS UM

A Justiça Federal de Jales (SP) condenou a multa e 4 anos e oito meses em semiaberto o ex-diretor do Departamento Nacional de Cooperativismo e Associativismo Rural, Marco Antônio Castanheira, por fraude num convênio de R$ 63,4 milhões de capacitação.

CIVILIDADE

A diretoria geral do Senado se desculpou com Aníbal Teixeira, autor de livros sobre formação de pessoal, pela atitude “injustificável” dos seguranças (“policiais”), que tentaram forçá-lo ao detector de metais, apesar de marcapasso e crachá no peito e atestado médico à mão.

TIRO NO PÉ

O Brasil deu um tiro de bazuca no pé, liquidando a produção de arroz com a reserva Raposa Serra do Sol. Como diz o leitor Renato Santos, de Brasília, Roraima virou o grande produtor de índios, um luxo.

PENSANDO BEM...

...A era petista, que foi inaugurada por Luiz Inácio Lula da Silva, inovou em gestão pública: em vez de áreas de atuação, seus governos têm unidades de negócio. 

PODER SEM PUDOR

GELO DE JK

Juscelino Kubitschek se reunia no Catetinho, recém-construído, com jornalistas, engenheiros, amigos, como Oscar Niemeyer e o jovem repórter Murilo Melo Filho, de Manchete, que, sem opção, bebiam uísque “caubói”, quente. Não tinha gelo porque não havia energia em Brasília. O presidente lamentou:

– Não gosto de uísque, mas sei que uma pedrinha de gelo aí nos copos seria muito bem-vinda... 

Mal acabara a frase, desabou uma chuva torrencial, com pedras de granizo, que os levou a tomarem uísque com o gelo, providenciado, lá no céu, por JK. 

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