terça-feira, maio 13, 2014

Professores, acordem! - GUSTAVO IOSCHPE

REVISTA VEJA

Normalmente escrevo esta coluna pensando nos leitores que nada têm a ver com o setor educacional. Faço isso, em primeiro lugar, porque creio que a educação brasileira só vai avançar (e com ela o Brasil) quando houver demanda pública por melhorias. E, segundo, porque nos últimos anos tenho chegado à conclusão de que falar com o professor médio brasileiro, na esperança de trazer algum conhecimento que o leve a melhorar seu desempenho, é mais inútil do que o proverbial pente para careca. Não deve haver, nos 510 milhões de quilômetros quadrados deste nosso planeta solitário, um grupo mais obstinado em ignorar a realidade que o dos professores brasileiros. O discurso é sempre o mesmo: o professor é um herói, um sacerdote abnegado da construção de um mundo melhor, mal pago, desvalorizado, abandonado pela sociedade e pelos governantes, que faz o melhor possível com o pouco que recebe. Hoje faço minha última tentativa de falar aos nossos mestres. E, dado o grau de autoengano em que vivem, eu o farei sem firulas.

Caros professores: vocês se meteram em uma enrascada. Há décadas, as lideranças de vocês vêm construindo um discurso de vitimização. A imagem que vocês vendem não é a de profissionais competentes e comprometidos, mas a de coitadinhos, estropiados e maltratados. E vocês venceram: a população brasileira está do seu lado, comprou essa imagem (nada seduz mais a alma brasileira do que um coitado, afinal). Quando vocês fazem greve – mesmo a mais disparatada e interminável –, os pais de alunos não ficam bravos por pagar impostos a profissionais que deixam seus filhos na mão; pelo contrário, apoiam a causa de vocês. É uma vitória quase inacreditável. Mas prestem atenção: essa é uma vitória de Pirro. Porque nos últimos anos essa imagem de desalento fez com que aumentassem muito os recursos que vão para vocês, sem a exigência de alguma contrapartida da sua parte. Recentemente destinamos os royalties do pré-sal a vocês, e, em breve, quando o Plano Nacional de Educação que transita no Congresso for aprovado, seremos o único país do mundo, exceto Cuba, em que se gastam 10% do PIB em educação (aos filocubanos, saibam que o salário de um professor lá é de aproximadamente 28 dólares por mês. Isso mesmo, 28 dólares. Os 10% cubanos se devem à falta de PIB, não a um volume de investimento significativo).

Quando um custo é pequeno, ninguém se importa muito com o resultado. Quando as coisas vão bem, ninguém fica muito preocupado em cortar despesas. E, quando a área é de pouca importância, a pressão pelo desempenho é pequena. No passado recente, tudo isso era verdade sobre a educação brasileira. Éramos um país agrícola em um mundo industrial; a qualificação de nossa gente não era um elemento indispensável e o país crescia bem. Mas isso mudou. O tempo das vacas gordas já era, e a educação passou a ser prioridade inadiável na era do conhecimento. Nesse cenário, a chance de que se continue atirando dinheiro no sistema educacional sem haver nenhuma melhora, a longo prazo, é zero.

Vocês foram gananciosos demais. Os 10% do PIB e os royalties do pré-sal serão a danação de vocês. Porque, quando essa enxurrada de dinheiro começar a entrar e nossa educação continuar um desastre, até os pais de alunos de escola pública vão entender o que hoje só os estudiosos da área sabem: que não há relação entre valor investido em educação – entre eles o salário de professor – e o aprendizado dos alunos. Aí esses pais, e a mídia, vão finalmente querer entrar nas escolas para entender como é possível investirmos tanto e colhermos tão pouco. Vão descobrir que a escola brasileira é uma farsa, um depósito de crianças. Verão a quantidade abismal de professores que faltam ao trabalho, que não prescrevem nem corrigem dever de casa, que passam o tempo de aula lendo jornal ou em rede social ou, no melhor dos casos, enchendo o quadro-negro de conteúdo para aluno copiar, como se isso fosse aula. E então vocês serão cobrados. Muito cobrados. Mas, como terão passado décadas apenas pedindo mais, em vez de buscar qualificação, não conseguirão entregar.

Quando isso acontecer, não esperem a ajuda dos atuais defensores de vocês, como políticos de esquerda, dirigentes de ONGs da área e alguns "intelectuais". Sei que em declarações públicas esse pessoal faz juras de amor a vocês. Mas, quando as luzes se apagam e as câmeras param de filmar, eles dizem cobras e lagartos.

Existem muitas coisas que vocês precisarão fazer, na prática, para melhorar a qualidade do ensino, e sobre elas já discorri em alguns livros e artigos aqui. Antes delas, seria bom começarem a remover as barreiras mentais que geram um discurso ilógico e atravancam o progresso. Primeira: se vocês são vítimas que não têm culpa de nada, também não poderão ser os protagonistas que terão responsabilidade pelo sucesso. Se são objetos do processo quando ele dá errado, não poderão ser sujeitos quando ele começar a dar certo. Se vocês querem ser importantes na vitória, precisam assimilar o seu papel na derrota.

Segunda: vocês não podem menosprezar a ciência e os achados da literatura empírica sempre que, como na questão dos salários, eles forem contrários aos interesses de vocês. Ou vocês acreditam em ciência, ou não acreditam. E, se não acreditam – se o que vale é experiência pessoal ou achismo –, então vocês são absolutamente dispensáveis, e podemos escolher na rua qualquer pessoa dotada de bom-senso para cuidar da nossa educação. Vocês são os guardiães e retransmissores do conhecimento acumulado ao longo da história da humanidade. Menosprezar ou relativizar esse conhecimento é cavar a própria cova.

Terceira: parem de vedar a participação de terceiros no debate educacional. É inconsistente com o que vocês mesmos dizem: que o problema da educação brasileira é de falta de envolvimento da sociedade. Quando a sociedade quer participar, vocês precisam encorajá-la, não dizer que só quem vive a rotina de "cuspe e giz" é que pode opinar. Até porque, se cada área só puder ser discutida por quem a pratica, vocês terão de deixar a determinação de salários e investimentos nas mãos de economistas. Acho que não gostarão do resultado...

Quarta: abandonem essa obsessão por salários. Ela está impedindo que vocês vejam todos os outros problemas – seus e dos outros. O discurso sobre salários é inconsistente. Se o aumento de salário melhorar o desempenho, significa que ou vocês estavam desmotivados (o que não casa com o discurso de abnegados tirando leite de pedra) ou que é preciso atrair pessoas de outro perfil para a profissão (o que equivale a dizer que vocês são inúteis irrecuperáveis).

O respeito da sociedade não virá quando vocês tiverem um contracheque mais gordo. Virá se vocês começarem a notar suas próprias carências e lutarem para saná-las, dando ao país o que esperamos de vocês: educação de qualidade para nossos filhos.

47 comentários:

Anônimo disse...


Sou professor e gostei do comentário e entendo que preciso como qualquer profissional melhorar a cada dia, porém jogar essa carga somente nas costas dos professores é inapropriado, pois apesar de toda a sua capacidade parece não conhecer a realidade de uma sala de aula, temos varíaveis diversas que muitas vezes nos impossibilitam de desempenhar um trabalho satisfatório, com relação ao dinheiro do pre sal gostaria de lembrar que os 10% citados não chegam as nossas mãos e não são administradas por professores, e precisa saber que o professor necessita ter uma condição mínima de salário para não ter que trabalhar por três períodos para ter um salário razoável, e te pergunto, como vou me especializar nesta condição? Saiba que tenho muita vontade. Um grande abraço e continue a fazer as críticas pois são boas. Wellington Belo Horizonte

Anônimo disse...

Wellington, fui professor por quase uma década. Há duas deixei de ser. E o discurso dos professores não mudou. Então, com todo o respeito à classe, gostaria que, em vez de frases vagas como "temos variáveis diversas que muitas vezes nos impossibilitam de desempenhar um trabalho satisfatório", você rebatesse um a um os argumentos do autor do texto.
Difícil, não?

Wanda Patrícia Santos disse...

Gustavo, sou assinante da Veja e professora das Redes Pública e Privada de ensino, acredito na Educação e busco fazer de meus alunos cidadãos. Até concirdo que - como em toda profissão há profissionais indiferentes com a profissão escolhida - no entanto não podemos generalizar. NEM TODOS OS DOCENTES DA REDE PÚBLICA são incompetentes!
Somos vítimas sim de um sistema que só valoriza a elite e que prega a elitização do conhecimento, pois no mercado são poucos o que conseguem vencer, não acho que atuo num depósito de crianças, mesmo atuando em uma escola cuja a realidade é difícil não vejo meus alunos como números, mas como seres humanos que precisam e devem ser respeitados. Sendo assim, discordo quando falas que deixamos de dar aula e fingimos ser professores, não há só professores existem mestres na educação públicadesse país!

Anônimo disse...

O anônimo! aqui é o Wellington primeiro se deixou de dar aulas ha duas décadas provavelmente você tenha sido professor da minha geração e na minha geração ainda os respeitávamos, meus pais sempre estavam do lado de vocês, vocês conseguiam disciplina, o seu salário com certeza era maior que dois mínimos e gostaria que refletisse com relação ao seu tempo de sala de aula e não agora que não está mais embutido no processo fica fácil falar e até criticar, o que eu quis dizer é que o autor tem muitas razões na sua fala, mas o que precisa é tentar ajudar a classe pois um curso bom de pós graduação por exemplo custa R$ 6.000,00 no mínimo e uma pessoa que ganha R$ 1.400,00 por mais que ela queira não fará este investimento e as que ganham mais do que isso não fará o investimento pois não terá tempo por estar trabalhando por três horários

Anônimo disse...

Como pode um cara que se diz jornalista ser tão boçal e jogar tanta "abobrinha" no ventilador entendendo que está proporcionando verdades profundas quando só demonstra exacerbada ignorância sobre o que propôs esclarecer?

Anônimo disse...

Sou professora de escola pública.Antes de dar uma aula ou dar minha opinião a respeito de alguma coisa, pesquiso para não correr o risco de errar, coisa que o sr. não fez. Escreveu um monte de besteiras e mostrou ser um tremendo ignorante a respeito da educação no Brasil e da política brasileira.

Anônimo disse...

Senhor Gustavo como economista o senhor deveria saber que os 10% até chegar na educação serão 0,0001%. Acho que o senhor deveria conhecer mais do contexto do Brasil. Pois ficar falando de fora é fácil. No mínimo dever ser uma viúva do PT.

Ester Franco disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ester Franco disse...

Lamentável seu conceito sobre os educadores! O que te falta é informação verdadeira, requisito valioso para construir credibilidade. Sabe nada, inocente!

Anônimo disse...

Gustavo, boa tarde! Diante da sua matéria publicada na Veja, fico me perguntando em que mundo você vive? Dou um mês do meu trabalho para você dar aula no meu lugar, em uma escola do extremo leste de São Paulo, para você realmente poder conhecer os fatos como realmente são, a sua matéria é ridícula e extremamente preconceituosa com relação a nossa classe profissional. E para ser alguém na vida e ter conhecimento todos passaram por um banco escolar, e com você não foi diferente, mas você se deu ao luxo de estudar fora do nosso País, portanto escreve bobagens a respeito de uma profissão digna e honrosa que é a minha!

Anônimo disse...

Rogério Oliveira ao Sr. Gustavo Ioschpe;
Parabéns pelo texto de ficção científica criado. Digno de prêmios internacionais como o British SF Award, John W. Campbell ( Memorial Award for Best Science Fiction Novel), entre outros.
Não sou professor, infelizmente, pois minha capacidade intelectual e minha paciência não me permitiram tal glória, mas analisando sua matéria “ jornalística” notei que baseia –se em um estudo teórico e medíocre de quem não se utilizou do empirismo para avaliar de forma concreta as necessidades atuais, a origem da falta de aperfeiçoamento profissional, da falta de logística educacional e principalmente da falta de vontade política ( de qualquer das esferas administrativas do Estado) para a verdadeira reforma educacional neste país .
“ Ao governo não interessa dar educação ao povo, nem interessa uma polícia forte”. Esta frase dita por um professor de direito constitucional na faculdade de direito marcou minha vida acadêmica. Ao lhe indagarmos o por que dessa premissa ele explicou: “ povo culto enfrenta e cobra eficiência e honestidade do governo e polícia forte prende os governantes corruptos e desonestos”.
Os professores no Brasil, na sua grande maioria, são pessoas vocacionadas ao sacerdócio do ensino, enfrentam maus salários , enfrentam muitas vezes crianças e adolescentes mal educados( oriundos da desestruturação familiar ) , revoltados, usuários de drogas etc.
E os professores universitários sem incentivos para o aperfeiçoamento cientifico, para o intercambio cultural internacional , enfim, despreparados, como o senhor alega em seu texto,não por vontade deles mas sim fruto de décadas de letargia no setor educacional universitário deste país.
Feliz de quem conseguiu, como o senhor , estudar e buscar instrução superior no exterior, onde um professor ganha muito bem, ao ponto de, por exemplo, os ministros da Suprema Corte Norte Americana reivindicarem equiparação salarial com ( pasme! ) os professores universitários americanos .
Um país só se desenvolve com solidez e liquidez ( como gostam os economistas) se investir maciçamente em educação, desde a base fundamental até a superior, desde o menor aluno até o mais velho mestre, todos preparados, incentivados e imbuídos de uma única e primordial diretriz – uma boa educação sólida, bem planejada, com professores atualizados, com a auto estima elevada ( e bem pagos sim), com vontade política real e logística governamental ( apoio estrutural, financeiro, doutrinário, cientifico e tecnológico), com a família integrada à escola e com os críticos e especialistas apontando soluções em seus estudos e não somente pichações aos profissionais ou aos métodos existentes.

Um olhar... disse...

Gustavo, você é um idiota! Você é o idiota mais idiota dos idiotas... Eu sou professora da rede pública, trabalho 65 h por semana, não choro minhas lamúrias, ganho um salário injusto porque o governo não cumpre a Lei, pago imposto e não é pouco e por isso exijo respeito! Exijo respeito porque meus alunos necessitam de mim e ninguém necessita de você... Eu sou uma pessoa de bem, estudiosa, dedicada e muito competente... Inútil é você... Se tua mãe e nenhum professor na tua vida te ensinou a respeitar as pessoas, te faltou mesmo a escola... E vou dormir, porque ao contrário do que você diz, eu não preciso acordar, eu preciso dormir, amanhã sou muito necessária e insubstituível, e você... ah eu acho que você é um I³ = IDIOTA INÚTIL e IRRECUPERÁVEL!

Um olhar... disse...

Gustavo, você é um idiota! Você é o idiota mais idiota dos idiotas... Eu sou professora da rede pública, trabalho 65 h por semana, não choro minhas lamúrias, ganho um salário injusto porque o governo não cumpre a Lei, pago imposto e não é pouco e por isso exijo respeito! Exijo respeito porque meus alunos necessitam de mim e ninguém necessita de você... Eu sou uma pessoa de bem, estudiosa, dedicada e muito competente... Inútil é você... Se tua mãe e nenhum professor na tua vida te ensinou a respeitar as pessoas, te faltou mesmo a escola... E vou dormir, porque ao contrário do que você diz, eu não preciso acordar, eu preciso dormir, amanhã sou muito necessária e insubstituível, e você... ah eu acho que você é um I³ = IDIOTA INÚTIL e IRRECUPERÁVEL!

Anônimo disse...

Meu Deus , realmente que pais e este onde um imbecil , se mete a falar de realidades que nem as viveu , por favor pare de escrever você é uma vergonha para qualquer profissão a qual se referir ,realmente nos professores estamos com um problema serio , pessoas ridículas como você se utilizando de uma revista para falar asneiras , você estudou no exterior cara e esta se achando entendedor da situação da educação brasileira , pare de escrever e falar do que você não sabe e não vivencia . Difícil é acreditar que uma pessoa como você se ache intelectual .

Anônimo disse...

Falta de vergonha na cara esta é a unica explicação , para o SR.Gustavo escrever tanta asneira sobre algo que fica bem claro não conhece , fica a dia ao sr. se manque e pare de horrorizar os leitores com pensamentos que são reais somente na sua cabeça , tenha mais respeito pelos que trabalham e não ficam inventando formas de denegrir ou se manter na mídia, doe seu salario a educação este seria o único ato lucido de sua parte .

Anônimo disse...

Gustavo Ioschpe está meio confuso...
O que o dinheiro do pré sal mudará na realidade das salas de aula brasileira? muito pouco ou quase nada, pois o dinheiro é desviado, roubado, espoliado e o pouco que não se perde no funil furado da administração pública e chega, realmente, nas escolas é insuficiente para dar conta das necessidades. Esse é o problema do Brasil como um todo, não apenas da educação, corrupção e ineficiência na administração pública! os políticos são corruptos e se mantem no poder porque a sociedade não tem educação e, por isso, é facilmente corrompida, num ciclo vicioso.

Anônimo disse...

Ignorante! Acho que como "Economista Doutor em Educação", o sr. Gustavo fornece motivos concretos para que moluscos queiram censurar a mídia. Texto cheio de inverdades, propaga a calúnia e difamação dos professores.
Ridículo, desconhece os recursos que chegam aos "professores mimados".

Anônimo disse...

Recentemente me tornei professora universitária e de fato as condições de trabalho, salário e todo o suporte que o professor precisa para trabalhar bem e se motivar profissionalmente são sofríveis. Se é assim na universidade, imagino no ensino básico...
Porém, concordo com o texto em diversos aspectos. Enquanto a formação de professores for infestada de ideologia política, baboseiras de esquerda e falta de compromisso com os achados científicos sobre educação continuaremos com profissionais medíocres, lecionando de forma medíocre.
Vitimização, construtivismo e discursos inflamados sobre medicalização (para citar alguns dos graves problemas)só vão conseguir levar nossa educação para um lugar: o fundo do poço!

tomazmusso disse...

Gustavo Ioschpe, quem escreveu esse texto? sua filha? Todos sabem que a única razão do professor querer um salário digno, é para não precisar trabalhar nos três turnos. E outra coisa, as principais demandas dos professores não são apenas de salário, mas como eleição direta para diretores de escolas, plano de cargos e salários, condições de trabalho e etc. Você representa a voz dos governos, e não dos trabalhadores. Aposto que estudou nas melhores escolas particulares da sua cidade. Você é uma voz conveniente, usado por essa mídia vendida para iludir o povo. Estão te consultando como se você fosse um guru da educação, quando na verdade é apenas uma ferramenta de desinformação.

tomazmusso disse...

Gustavo Ioschpe, quem escreveu esse texto? sua filha? Todos sabem que a única razão do professor querer um salário digno, é para não precisar trabalhar nos três turnos. E outra coisa, as principais demandas dos professores não são apenas de salário, mas como eleição direta para diretores de escolas, plano de cargos e salários, condições de trabalho e etc. Você representa a voz dos governos, e não dos trabalhadores. Aposto que estudou nas melhores escolas particulares da sua cidade. Você é uma voz conveniente, usado por essa mídia vendida para iludir o povo. Estão te consultando como se você fosse um guru da educação, quando na verdade é apenas uma ferramenta de desinformação.

Anônimo disse...

Senhor Gustavo, críticas são sempre bem vindas para podermos melhorar nosso trabalho, mas infelizmente o senhor não conhece nem de longe a realidade da educação brasileira.
Não sei se o Senhor sabe, mas existem alguns locais que os professores correm até risco de vida ao ir trabalhar.
Será que o senhor trocaria um dia de trabalho em seu confortável emprego para tentar dar aulas em uma escola de difícil acesso como já fiz muitas vezes?
Parabéns pelas suas inúteis palavras.

Anônimo disse...

Absurda essa matéria!!! Em toda profissão existem bons e maus profissionais, na educação não é diferente! Mas, uma pessoa "ESPECIALISTA" em Educação dizer esses disparates contra uma categoria inteira de profissionais... Desqualificando todos os professores de escola pública do Brasil! Acorda vc, Sr. Gustavo Ioschpe! Na minha opinião vc é especialista em dizer bobagens...

Adriana Batista disse...

Gustavo,você é um estúpido! A educação não se resume em professores em sala de aula. Julgar os alunos pelos professores é a mesma coisa de julgar uma lavoura pelo agricultor,como se ela não necessitasse de chuva ou sol para se desenvolver! VALE RESSALTAR QUE O DINHEIRO QUE É INVESTIDO NA EDUCAÇÃO É ADMINISTRADO PELOS POLÍTICOS, E NÃO PELOS PROFESSORES. ALIÁS, POR QUE VOCÊ NÃO ESCREVE UMA MATÉRIA SOBRE ELES? NÃO FICARIA ESPANTADA SE VOCÊ OS DEFENDESSE (dizendo que eles são honestos e repassam TODO o dinheiro da educação PARA A EDUCAÇÃO, e que os professores é que são incompetentes e não conseguem formar cidadãos.)
Sr. Gustavo, você é um ignorante que não sabe nada a respeito da educação no Brasil e da política brasileira. Simplesmente está querendo APARECER, humilhando uma classe de trabalhadores que sofrem (em lutas e protestos) para conseguir um salário digno sem precisar trabalhar 3 turnos seguidos. COMPARE O SALÁRIO DOS PROFESSORES COM O SALÁRIO DE VEREADORES, PREFEITOS, E POLÍTICOS EM GERAL!
Estamos em sala de aula porque amamos a profissão. Temos o direito e o dever de lutar por melhores salários!

Anônimo disse...

Achei pelo menos infeliz a reportagem do nobre economista. Penso que é fácil demais apontar o dedo e julgar. Isso qualquer um faz. Acredito que falar apenas daquilo que se leu não é suficiente para palpitar na área alheia! Cuidado DOUTOR Gustavo Ioscpe!!! Há um velho ditado popular que diz que quem fala demais dá bom dia à cavalo!

Anônimo disse...

Gostaria que esse "imbecil" trabalhasse como professor por um mês em uma escola pública com 45 alunos na sala que caberia apenas 30. Ganhasse o salário de um professor, queria ver se esse discurso sem noção continuaria. Que revista é essa que publica coisas sem fatos reais. Baseado em um estudo ridículo de um economista.

Anônimo disse...

Meu caro Gustavo, o seu artigo ( Professores, Arcordem! de 14/05/2014), como vários outros que o senhor já fez, principalmente os publicados na revista Veja, é de inteira infelicidade e incoerência, pra não falar outras coisas. Acredito que o senhor não tenha conversado com os professores que estão no ensino público brasileiro, ou ainda, que não tenha entrado em uma sala de aula de uma escola pública e principalmente, que nunca tenha conversado com um aluno para saber como é sua estrutura familiar e social, dessa forma, a superficialidade que o senhor trata um assunto tão importante que é a educação chega a ser de extrema repugnância, de uma insensatez que demonstra sua motivação verdadeira: encontrar um responsável para os resultados da mediocridade brasileira que vivemos; e portanto, quero deixar aqui um convite, antes que o senhor fale algo mais sobre a educação, venha assistir uma aula minha, conversamos com os alunos e depois podemos discutir sobre o assunto que quiser, porque sobre educação já sei que o senhor não entende.

Unknown disse...

Mas como você é infeliz em sua escrita Gustavo.Logo se vê que nunca entrou numa sala de aula e nunca conversou com professor de ensino público, seu completo boçal. Melhor que retorne Á sua verdadeira profissão, que aliás, se deve a um professor, procede? Vá trabalhar e pare de ficar se enfiando onde não entende, aliás, seus artigos sempre deixam a desejar!

Anônimo disse...

Sou professora do estado de Minas e não me coloco como "coitadinha" perante a sociedade não. Entretanto sei que a minha profissão não tem reconhecimento que deveria ter. O que nós queremos é um salário mais digno e uma educação de qualidade. Coisa que o ex- governador e então candidato a Presidente do país, Aécio Neves, só fez piorar aqui no nosso Estado. VOCÊ com certeza não vive do salário de um professor de escola pública e não conhece nada da nossa realidade, isso fica bem claro no seu texto fictício.

Anônimo disse...

Gustavo você é um completo ignorante, não entende nada de educação. Nós professores não somos objetos da ação educacional somos realmente agentes, porém infelizmente para que nossa ação seja realizada precisamos ter voz e infelizmente no Brasil temos imbecis iguais a você que manipulam a opinião pública, que fazem do cordeiro um lobo e um lobo de cordeiro. Não acho que seja necessário me defender das acusações cretinas que faz a minha classe porque acredito ser esta reportagem, como tantas outras que aparecem, um jogo de interesses e manipulação que ocorre no Brasil e que a revista Veja é uma das Protagonistas.

Anônimo disse...

Imbecil! Em que país você vive?! Não te contaram que o dinheiro da saúde, educação,moradia, obras etc e tal é Roubado! Palerma! Até pra manipular a opinião pública através de uma revista de circulação nacional precisa ser um pouco mais convincente! Lava sua boca pra falar de professores que realmente trabalham não ficam em sala de ar condicionado escrevendo idiotices, seu tempo seria melhor aproveitado resolvendo palavra cruzada, seu analfabeto intelectual.

Anônimo disse...

A REVISTA VEJA ESTÁ MUITO CONTRADITÓRIA EM SUAS REPORTAGENS. SOU PROFESSORA DE MINAS GERAIS E GOSTARIA DE SABER EM QUAL REPORTAGEM DEVO ACREDITAR SE AQUELA QUE FALA QUE A EDUCAÇÃO EM MINAS E MARAVILHOSA NA REPORTAGEM DO AÉCIO NEVES OU UMA PORCARIA COMO NA REPORTAGEM DO GUSTAVO IOSQUE QUE TRÁS O TÍTULO "PROFESSORES, ACORDEM". FALA SÉRIO CAMBADA DE CRETINOS, REVISTA MANIPULADORA DE OPINIÕES.

Anônimo disse...

Palhaçada!! E o senhor seu Gustavo Ioschpe é um ignorante, com que propriedade o senhor fala sobre os professores sendo que não é um professor e sinceramente nem acredito que seja um economista, seu idiota você sabe muito bem que toda essa verba não é administrada por professores e sim por pessoas com o mesmo nível intelectual que o seu.

Anônimo disse...

Palhaçada!! E o senhor seu Gustavo Ioschpe é um ignorante, com que propriedade o senhor fala sobre os professores sendo que não é um professor e sinceramente nem acredito que seja um economista, seu idiota você sabe muito bem que toda essa verba não é administrada por professores e sim por pessoas com o mesmo nível intelectual que o seu.

MARIA TERESA disse...

O que mais chamou minha atenção nesse artigo foi o nível de grosserias. Veja só você parte logo para o ataque ... para dar ibope. Acho que está buscando popularidade, não é mesmo? Existem muitas formas de formar um debate.Você não demonstra a formação que diz ter. Se sua intenção foi contribuir com alguma coisa dizendo tudo isso em seu artigo, deveria ter um mínimo de respeito e ética; isso é o que te faltou. Pareceu-me que você é quem não conhece a realidade, principalmente das escolas brasileiras. Diga-se de passagem, essa "não é a sua " realidade.Você simplesmente ligou sua metralhadora giratória... e “Viva a democracia”!!! Se procurou autopromoção saiba que ninguém cresce pisando na cabeça dos outros.O que te falta é pisar no chão da escola e vivenciar nossa realidade. Falar em cima do camarote é fácil. Se ofender vai perder a razão. Isso não fica bem para um especialista em educação. Não é mesmo?
Você vai se queimar e desaparecer na velocidade com que fere. Chega! Você me divertiu até aqui. Vou atrás de quem escreve artigos sérios, interessantes, edificantes e que acrescentem.

Unknown disse...

Qual a diferença deste senhor com o professor que ele cita...? O professor diz que o culpado é o governo e o sr. Gustavo diz que a culpa é do professor (como o governo Diz). Até da revista veja o PSDB já tomou conta????? kkkkkkk

Nilmar disse...

Economista Gustavo Ioschpe, o senhor está coberto de razão na maioria dos seus argumentos utilizados em seu artigo do dia 14/05/2014 de Veja. Infelizmente a maioria dos professores são inúteis irrecuperáveis, e mais, essa proporção vem aumentando bastante nos últimos anos. Hoje o governo quase implora para que alguém ingresse em um curso de licenciatura, só falta enviar diploma pelo correio. Os melhores alunos que saem do ensino médio execram essa área. Qual é o principal atrativo para um jovem que busca uma formação profissional? R$ 1600,00 por 40 horas semanais é um salário atrativo para um jovem? O senhor quer recuperar uma classe que sequer lê gibi, os professores que o senhor diz que lêem jornal durante as aulas não são os piores, conheço muitos que nem isso faz. Sinto discordar, mas a melhoria da educação no Brasil passa sim pelo salário dos professores. É preciso tornar a carreira atraente e competitiva com profissionais bem preparados cobiçando cada vaga disponível. E como se faz isso? Projetando os futuros profissionais, e os que estão? Vão se aposentar e não mudarão, mas pelo que observo os calouros estão chegando piores que os veteranos.
O processo de sucateamento (não sei onde vai parar todo esse dinheiro que o senhor diz que é direcionado para educação) da educação no Brasil chegou ao corpo docente, me admira um economista esperar profissionais de excelência ofertando um salário de fome, isso vai contra a lógica das leis de mercado. Agora se o senhor acha que está chovendo bons candidatos para os cursos de licenciatura e se pensa que um discurso motivacional para mexer com os brios de uma classe que nem sabe que o senhor existe vai melhorar a educação no Brasil, então o senhor deve acreditar no Papai Noel e no Coelhinho da Páscoa.
Por fim, a educação brasileira só poderá melhorar se ela passar a recrutar os melhores alunos para o magistério e não aqueles que escrevem receita de miojo no ENEM, porque este tipo de aluno é que vai para a licenciatura. O salário de um professor deve ser condizente com sua responsabilidade, ou o senhor acha que R$ 1600,00 está de bom tamanho para atrair um bom candidato? A partir desta mudança ainda é necessário uns 30 anos até conseguirmos notar algum resultado prático, o que na área educacional não é uma coisa tão simples assim.

Unknown disse...

Vê- se que é um péssimo articulista, pois desconhece a realidade do cenário educacional. Talvez com um filho que estuda em um colégio particular elitista que não precisa estar em uma sala de aula superlotada de crianças carentes que muitas vezes vão a escola por um simples prato de comida. Deveria se informar melhor sobre a classe. Concordo que há uma desunião mas dizer que nos fazemos de vítimas? Que o dinheiro do pré- sal vai para nós? Sabe de nada inocente.....

felipe disse...

Ola Murilo, esse texto provocativo do garoto Gustavo da Veja mexeu com o povo que dá aula. Algumas verdades de desde o tempo das tabuletas de barro: ensinar a ler, escrever e calcular é difícil e professor é o carrasco que ensina com o chicote.
O Gustavo repete uma pesquisa que o agradou, a que mediu~, dentro de certas condições, que um aumento de salário não acarreta automaticamente melhoria no ensino/aprendizagem. Daí pedir para os professores não pensarem nos seus salários. Mas são os salários que pagam as contas, que dão ou não conforto, que propiciam comida, roupa, livros, distração, tempo para pensar...
É preciso se refazer a cada ano para ser um bom professor a cada ano. E para ser um bom professor um bom salário é muito importante!
Um bom salário é também importante no longo prazo, para mostrar a todos na nossa sociedade que professor não ganha pouco nem é um enjeitado social. E também para afastar os maus professores.
Só um alô, Murilo e abraços a todos.

Anônimo disse...

Gustavo, sou professora da rede pública há 33 anos. Ou você é autodidata e não passou por professor algum ou "cospe no prato que comeu". Em Cuba, um médico PHD ganha 80 dólares mensais,não é só professor que ganha mal, portanto sua comparação é infeliz e sem propriedade. Que tal uma sala de aula com 40 adolescentes que mal cabe o professor, você no comando e concorrendo com os celulares, o vandalismo, as afrontas, a omissão da família e tudo isso sob a insignia do "sou menor, tudo posso, nada me acontece". Aí eu sugiro: ensine, eduque Sr gustavo (assim com g minúsculo) se é que o Sr entende. Acho mais provável que o Sr continue vendendo seu discurso vão e sem propriedade como prostituta, porque os professores ganham R1600,00 porém honradamente. Quero lembrá-lo de que por algum dinheiro a mais o Sr sem dúvida, venderá sua própria mãe.
Flora

Anônimo disse...

Senhor Gustavo, o senhor deveria se informar melhor antes de escrever, para evitar asneiras como essas. Mas não podemos esperar muito de jornalistas da "revista veja". Sabemos a serviço de quem esse folhetim medíocre está. Por isso essa birra dos professores. Não aceitamos qualquer coisa que venha da "veja".

Anônimo disse...

sr gustavo, dispensável é o senhor, pois asno para escrever bizarrices como essa se encontra em qualquer esquina. Só para lembrar seu imbecil, se você é capaz de escrever(mesmo que seja essa idiotice) foi um professor que te ensinou. Portanto pare de atacar uma classe que é sim muito importante em qualquer sociedade.

Anônimo disse...

Gustavo, sou professora da Rede Pública de Ensino, estou de acordo com tudo que você escreveu, pois vejo tudo isso acontecer na escola e mais um pouco, como depois do SARESP alguns professores dispensando os alunos e dizendo que não vão marcar faltas e depois os mesmos professores entram na sala e dizem que os alunos não querem saber de nada, não querem vir para a escola, que os pais não dão educação e que eles têm que educar os filhos dos outros, que por causa da Progressão Continuada não podem fazer nada e vão ter que passar todos, etc.
Quando recebem alguma orientação com relação a situação dizem que é mentira que estão sendo perseguidos,(coitadinhos, estropiados e maltratados). Reclamam tanto que quem não vê essas barbaridades começa a acreditar nessa realidade que só existe na cabeça desse tipo de professor que está lá só para ganhar seu rico salário no final do mês e aproveitar o tempo perdido na aula para postar indiretas no facebook, bater papo com os alunos, pois ele é um professor legal, conversar pelo celular, deixar os alunos sozinhos na sala para fazer fofoca, reclamar da vida e de quanto está sendo desvalorizado profissionalmente e tudo isso no horário de aula e com outro professor no corredor, etc.
Mas também não podemos generalizar, pois também há professores excelentes que preparam as aulas e se atualizam com frequência, esses precisam de um aumento salarial, menor quantidade de alunos em sala e não são coitadinhos, nem estropiados e nem maltratados, são vencedores que lutam por um País melhor e em cada escola que passa planta uma semente na cabeça e no coração de cada aluno.

Anônimo disse...

Gustavo, sou professora da Rede Pública de Ensino, estou de acordo com tudo que você escreveu, pois vejo tudo isso acontecer na escola e mais um pouco, como depois do SARESP alguns professores dispensando os alunos e dizendo que não vão marcar faltas e depois os mesmos professores entram na sala e dizem que os alunos não querem saber de nada, não querem vir para a escola, que os pais não dão educação e que eles têm que educar os filhos dos outros, que por causa da Progressão Continuada não podem fazer nada e vão ter que passar todos, etc.
Quando recebem alguma orientação com relação a situação dizem que é mentira que estão sendo perseguidos,(coitadinhos, estropiados e maltratados). Reclamam tanto que quem não vê essas barbaridades começa a acreditar nessa realidade que só existe na cabeça desse tipo de professor que está lá só para ganhar seu rico salário no final do mês e aproveitar o tempo perdido na aula para postar indiretas no facebook, bater papo com os alunos, pois ele é um professor legal, conversar pelo celular, deixar os alunos sozinhos na sala para fazer fofoca, reclamar da vida e de quanto está sendo desvalorizado profissionalmente e tudo isso no horário de aula e com outro professor no corredor, etc.
Mas também não podemos generalizar, pois também há professores excelentes que preparam as aulas e se atualizam com frequência, esses precisam de um aumento salarial, menor quantidade de alunos em sala e não são coitadinhos, nem estropiados e nem maltratados, são vencedores que lutam por um País melhor e em cada escola que passa planta uma semente na cabeça e no coração de cada aluno.

Anônimo disse...

Eu sinceramente não iria comentar tanta asneira, mas como a Professora (mestre não porque ainda não tenho mestrado), me senti na obrigação de desabafar. Não entendo como uma revista autoriza alguém a postar um artigo tão ridículo e desnecessário quanto esse, mas vamos lá sem usar palavras bonitas. (...Não deve haver, nos 510 milhões de quilômetros quadrados deste nosso planeta solitário, um grupo mais obstinado em ignorar a realidade que o dos professores brasileiros ), como os professores ignoram sua própria realidade, uma realidade mascarada pelo governo, uma realidade onde os professores vivem com um salário de aproximadamente 1600,00 reais, diferentemente de outras áreas de nível superior, a realidade da falta de respeito, tanto de alunos quanto de alguns pais, a realidade de ter que comprar recursos materiais e didáticos com o próprio salário porque muitas escolas são carentes, entre varias outras realidades. Não somos heróis nem salvadores da pátria e o futuro não está somente em nossas mãos, o futuro está nas mãos da Educação familiar, Escolar, na religião, na atuação do governo em parceria com a Educação Escolar entre varias outras esferas da sociedade.
(...A imagem que vocês vendem não é a de profissionais competentes e comprometidos, mas a de coitadinhos, estropiados e maltratados), se tentar fazer valer nossas reivindicações e tentar nos vitimizar, então sim, somos vitimas, vitimas da desvalorização, vitimas de discursos errôneos como o do Senhor Gustavo, e ainda sabemos dos nossos objetivos e se pessoas como o Senhor entende isso como vitimização, infelizmente não podemos mudar seu conceito.
(Quando vocês fazem greve – mesmo a mais disparatada e interminável –, os pais de alunos não ficam bravos por pagar impostos a profissionais que deixam seus filhos na mão), Senhor Gustavo, você já imaginou que as greves ocorrem primeiramente porque temos direito de lutar por uma educação de qualidade que valorize os profissionais e os alunos, e se são frequentes é porque há tempos lutamos por mudanças que não ocorrem ou que ocorrem a passos de tartaruga? E se os pais dos alunos pagam impostos, nós professores não somos isentos dos mesmos e ainda os pagamos com nossos salários miseráveis. E ainda se os pais nos apoiam é porque eles não são alienados como você e reconhecem as problemáticas dos sistema educacional brasileiro.
(...Recentemente destinamos os royalties do pré-sal a vocês, e, em breve, quando o Plano Nacional de Educação que transita no Congresso for aprovado, seremos o único país do mundo, exceto Cuba, em que se gastam 10% do PIB em educação.), pena que ao chegar nas mãos da educação, a maior parte do dinheiro já é desviado e isso se mostra na falta de estrutura de muitas escolas, na falta de professores, na falta de merenda de qualidade, entre outros e em relação ao PNE, se for aprovado voltamos a dialogar. Nossa situação já está muito ruim para nos ater na situação dos cubanos, os quais você diz ganhar 28 dólares por mês.
(...Vocês foram gananciosos demais. Os 10% do PIB e os royalties do pré-sal serão a danação de vocês. Porque, quando essa enxurrada de dinheiro começar a entrar e nossa educação continuar um desastre, até os pais de alunos de escola pública vão entender o que hoje só os estudiosos da área sabem: que não há relação entre valor investido em educação – entre eles o salário de professor – e o aprendizado dos alunos), a enxurrada de dinheiro que o Senhor Gustavo diz que está entrando na educação não cai diretamente nas mãos dos professores, só o que sobrar é que realmente será investido na educação e o Senhor é um ótimo vidente para prever o desastre que já existe.

Anônimo disse...

Só quero saber quais os estudiosos que não veem relação entre valor investido na educação, incluindo o salário dos professores - e o aprendizado dos alunos. A falta dessa verba faz com que os alunos estudem sem comer, pois muitos só têm a merenda da escola por ser de famílias carentes e isso atrapalha a atenção e desmotiva os mesmos. Será que o Senhor já se sentou em cadeiras quebradas?, já viu professores comprarem materiais para usarem em sala?, já estudou no escuro porque as lâmpadas estão queimadas?, já deu algum problema de saúde por inalar pó de giz, por ter que higienizar crianças sem materiais de segurança como luvas, por fazer movimentos repetitivos escrevendo em quadros quebrados? Isso e muito mais reflete na aprendizagem dos alunos.
Os artigos que o Senhor diz ter publicado nos ensinando a trabalhar tem Qualificação do Extrato Qualis A1 ou pelo menos C, não acho que não né, então sem credibilidade e de fontes não confiáveis como essa.
(...abandonem essa obsessão por salários. Ela está impedindo que vocês vejam todos os outros problemas – seus e dos outros) , estamos custando dar conta dos nossas problemas quem dera dar conta dos problemas dos outros, um dos nossos problemas é o baixo salário e se querer ter uma vida talvez como a sua é obsessão, doe seu dinheiro para mim que ficarei satisfeita.
Enfim, estamos tentando sanar nossas carências e o que me preocupa é ver um ser ignorante, que pelo jeito nem trabalha na área e nem tem conhecimento para dar palpite na mesma, opinar de maneira tão errônea e desvalorizar ainda mais essa classe. A sociedade pode sim e deve participar de questões educacionais, mas primeiro é preciso estudar, saber, entender o que está falando porque se for pra piorar, é melhor cada um cuidar só da sua área mesmo. Em relação as reações do fim do post, deveria ter indignado, porque não foi nada engraçado, interessante e nem legal Senhores Murilo e Gustavo

Anônimo disse...

Meu avô já dizia: "Contra a ignorância não há argumentos."
Senhor Gustavo, prestando um desfavor à sociedade. Imbecil!

Ana Carolina - Professora e mãe.

Prof. Dr. Ivan C Guedes disse...

Sobre esse texto do Gustavo, segue a minha contribuição ao debate: "Professores, realmente acordem!".

http://icguedes.blogspot.com.br/2014/05/professores-realmente-acordem.html