segunda-feira, novembro 05, 2012

MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO


FOLHA DE SP - 05/11

SP quer descentralizar combate ao câncer
A Secretária da Saúde do Estado de São Paulo investiu em um pacote de cerca de R$ 50 milhões para equipar hospitais e descentralizar o tratamento de câncer.

"É um processo de modernização de hospitais estratégicos, principalmente os universitários, mas também para dar acesso a novas tecnologias nos hospitais da rede", afirma o secretário estadual da Saúde, Giovanni Guido Cerri.

"A ideia é que essas tecnologias mais avançadas de diagnóstico e terapêutica cheguem a outros hospitais, não apenas aos de ponta da rede. Estamos fazendo uma democratização de recursos tecnológicos pelo Estado."

São equipamentos para tomografia, ultrassom e videocirurgia de tecnologia mais avançada, que não estavam disponíveis em hospital de média complexidade, como os de Assis, segundo Cerri.

Um outro esforço, de acordo com o secretário, é em equipar a rede para descentralizar o atendimento de câncer. O Hospital Guilherme Álvaro (Santos) terá uma unidade supervisionada pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira.

"Os pacientes da Baixada Santista serão atendidos com tecnologia igual à que é encontrada em São Paulo", afirma o secretário.

Outro exemplo é o hospital Luzia de Pinho Melo (Mogi), que terá uma unidade de câncer completa.

São 23 novos equipamentos de radioterapia, em vários locais, como Mogi, Guarulhos, Presidente Prudente, Santos e Heliópolis, diz.

Os hospitais de primeira linha, os universitários, que são considerados estratégicos, por sua vez também contam com recursos.

"Colocamos tecnologia de ponta até mesmo para o país, o continente, como é o caso da ressonância de sete tesla, um projeto em parceria com outras instituições". A rede estadual usa hoje equipamentos com três tesla (potência do magneto).

No Dante Pazzanese e no Incor, foram instaladas salas híbridas, em que se faz o diagnóstico e a cirurgia reparadora, com tecnologia das mais modernas no tratamento de doenças cardíacas e coronarianas.

OUTRAS ÁGUAS
O site de compras coletivas Peixe Urbano irá lançar sua própria agência de viagens nesta semana.

Hoje a empresa fecha parcerias com terceiros, como redes hoteleiras, e disponibiliza as ofertas no site.

"Nós apenas divulgamos serviços, quem entrega a viagem não somos nós, mas outra companhia. Nós só tentamos escolher o melhor parceiro", diz Julio Vasconcellos, CEO da empresa.

Com a agência, a companhia passará a ser responsável pelos pacotes vendidos.

"Tem muita gente que olha as ofertas no site, mas não compra por medo de algum imprevisto. Agora vamos controlar tudo, devolveremos o dinheiro em caso de problema", acrescenta.

"Com isso, pretendemos trazer para a internet os consumidores que só adquirem viagens em lojas físicas."

MODA RÁPIDA
A rede de "fast fashion" Handbook, que tem hoje 30 lojas no Brasil, vai chegar a 41 unidades até o final deste ano.

A expansão, cujo objetivo é avançar para o Sul do país e elevar a presença em Minas Gerais, se manterá em 2013.

Serão outras 30 lojas, segundo Sérgio Zeitunlian, sócio da marca.

"No ano que vem, também começaremos a abrir franquias em cidades com menos de 500 mil habitantes", diz.

Estão previstos R$ 30 milhões em investimentos em 2013, além de R$ 20 milhões neste ano.

Norte e Nordeste, regiões que vão requerer coleções adaptadas ao clima, estão nos planos para depois de 2014.

O faturamento deve fechar em R$ 130 milhões em 2012 e superar R$ 160 milhões no próximo ano.

MERCADO DESAQUECIDO
O volume de fusões e aquisições caiu nos continentes americano, europeu e asiático no primeiro semestre de 2012, ante o mesmo período do ano passado, segundo levantamento da consultoria American Appraisal.

Na América, a retração é atribuída, sobretudo, ao desempenho dos Estados Unidos, onde o valor das transações diminuiu em 40%.

O resultado europeu não foi considerado ruim por conta da crise econômica pela qual passa o continente.

Após um desempenho positivo em quase todo 2011, as transações na Ásia caíram.

A América do Sul e a América Central registraram alta no volume e nos valores dos negócios no segundo trimestre de 2012, em comparação com o trimestre anterior.

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