sábado, outubro 13, 2012

DILMA NÃO DÁ BOLA PARA GEDDEL - JORGE BASTOS MORENO - Nhenhenhém


O GLOBO - 13/10


O PDT fechou com Serra, e ninguém cobra da sigla a devolução do Ministério do Trabalho. O PSB só se une aos adversários do governo, e, também, ninguém pede de volta o Ministério da Integração Nacional.

Agora, basta o Geddel Vieira Lima fechar com ACM Neto em Salvador para o comando do PT exigir sua demissão do cargo de vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa. Pobre PT, mal sabe que Geddel só está apoiando o DEM, neste segundo turno, para poder se livrar desse abacaxi de forma honrosa: demitido. Assim, ele também passaria a ser vítima da perseguição do governador Jaques Wagner e capitalizaria isso politicamente no futuro.

Dilma, ao contrário do PT, já percebeu a jogada. Por ela, o baiano continuará firme e forte no cargo, ao qual inclusive pouco exerce, exatamente por não ter função alguma na estrutura federal.

Mas o PT deve ter lá seus motivos e faz uma alegação interessante: o Geddel Vieira Lima é como Kombi, perigoso, até parado.

Altos papos
Reunião do PMDB com o PT para discutir o segundo turno, no gabinete de Michel Temer em São Paulo; este pede licença a todos e se tranca com Lula, numa sala ao lado, para tratar de questões mais delicadas da aliança.

De repente, alguém muito especial ousa abrir a porta: Michelzinho, de 3 anos, que fora visitar o pai no trabalho.

Lula, doido por criança, despreza Michel e começa a entabular uma conversa com o “vicinho”, tentando convencê-lo a torcer pelo Corinthians e não pelo São Paulo, o time do pai.

Sem que tenham chegado a um acordo, Michelzinho e Lula marcaram uma nova rodada de conversas para depois das eleições.

Carinho
Quisera ser uma formiguinha (difícil, não?! ) para ter ouvido queixas de Tarso a Lula sobre Dilma.

Na toca dos lobos
Lula e Dilma assumiram com o PT o compromisso de ir a Salvador e Manaus neste segundo turno.

Mas do que Lula gosta mesmo é de confusão: numa briga, em Fortaleza, entre o PT e o PSB, na qual nem a oposição nem, muito menos, os outros partidos da base querem se meter, ele anunciou que vai lá cutucar os irmãos Cid e Ciro Gomes com vara curta.

Além-mar
Depois da Dilma, desta vez foi Lula que reconheceu o desprendimento do deputado Chico D’Ângelo, preterido nas prévias, por ter se engajado totalmente na campanha de Rodrigo Neves, em Niterói.

Se todos, no PT e nos outros partidos da base, fizessem isso, teríamos a maioria das prefeituras hoje.

Lula quer ir agora a Niterói, mas evita confirmar para não gerar expectativas. Cabral, não!

Ele não atravessa pontes. Só oceanos.

Constrangimento
Segunda agora, depois das eleições, ministros de Estado se comprimiam no jatinho da FAB, de volta a Brasília. Mal-estar de sempre. Mercadante e Padilha entraram, permaneceram quase duas horas juntos e desceram sem trocar sequer cumprimentos. 
Dilma, assim não dá!

Grande dia
Depois de terem participado da série Encontros do Globo, desta vez para debater “O Brasil sem Ulysses”, o vice-presidente ofereceu carona de volta a Nelson Jobim e Celso Lafer.

O sisudo intelectual e ex-chanceler não se fez de rogado:

— Nunca uma carona foi tão providencial. Eu já estava preocupado com o meu voo. Só assim chego a casa na hora. É hoje que a Carminha será expulsa da mansão.

Piada pronta
Já o Geddel protestou contra a morte do Max:

— Detesto brigas e palavrões.

Só cantando! Oi! Oi! Oi!

Cinderelas
A coluna não descobriu ainda o fim da novela, mas já sabe que Noêmia vai ficar com a Suelen.

Pelo menos foi o que eu ouvi de Isis Valverde e Camila Morgado, numa conversa das duas com o incrédulo Gilberto Gil, depois de um show do cantor:

— A gente vai se pegar, Gil! — disse Valverde, com a Camila, vermelha de vergonha, confirmando com a cabeça.

Ao meu lado, o delicado vice de Cabral resmungou:

— Depois, o “pezão” é meu! Acalmei a galera:

— Calma, é na microssérie sobre livro de Nelson Motta.

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