Vendas de chocolate no Natal têm alta no país
MARIA CRISTINA FRIAS
FOLHA DE SP - 15/11/11
A expectativa da empresa é que o faturamento aumente 35% em 2011, para R$ 800 milhões, impulsionado pelas vendas de Natal, segundo Alexandre Costa, presidente da rede que atualmente é a principal do gênero no país.
"Além de o brasileiro estar comprando mais chocolates finos como presente de fim de ano, podemos atribuir o bom resultado à consolidação da marca também junto à classe A", diz.
No grupo CRM, das marcas Kopenhagen e Brasil Cacau, o crescimento previsto para este Natal é de 15%. A data representa 20% do faturamento do ano, enquanto a Páscoa equivale a 30%.
Para o final deste ano, está prevista uma produção de 940 toneladas.
Na Ofner, o volume das vendas de chocolates no Natal equivale a 10% do comercializado na Páscoa.
Mesmo assim, dezembro é o principal mês para a empresa. No total, são comercializadas 380 toneladas de produtos, principalmente panetones. Na Páscoa, são apenas 70 toneladas.
"Em dezembro, comercializamos um montante equivalente a três meses e meio de vendas. Na Páscoa, a dois meses e pouquinho", diz o diretor-comercial da empresa, Laury Roman.
OCUPE A 15 DE NOVEMBRO
O "Acampa Sampa", versão brasileira do movimento "Ocupe Wall Street", ganhou a adesão de Raymundo Magliano Filho, ex-presidente da antiga Bovespa.
Para o velho corretor da Bolsa, é mais do que hora de a população e de pequenas instituições financeiras independentes procurarem alternativas de produtos e serviços oferecidos pelos grandes bancos.
Diretor-presidente da corretora de valores que leva seu nome, Magliano foi ao vale do Anhangabaú (SP), onde ocorre a "ocupação" desde 15 de outubro, perguntar como poderia colaborar.
Ouviu dos manifestantes que não aceitavam doação financeira "porque o dinheiro corrompe", mas que era bem-vindo para doar alimentos e produtos para manter o acampamento.
"Estranharam porque um corretor estava lá apoiando. Eu disse que a concentração do poder econômico corrói a democracia", conta ele, um estudioso da obra do filósofo Norberto Bobbio.
Entusiasmado, Magliano diz que vai hoje ao protesto contra corrupção no vão livre do Masp.
AGENDA LOTADA
Com mais de 1.900 eventos realizados ou programados na agenda de 2011 até agora, a capital paulista já superou o total do ano passado, quando foram cadastrados 1.741, segundo levantamento do São Paulo Convention & Visitors Bureau.
No total de eventos segmentados por setor, temas ligados a saúde e medicina representam 25,7%, seguidos por ciência, tecnologia e comunicação, com 18,6%.
NOME SUJO
O cancelamento de protestos caiu 22,2% no mês passado, de acordo com o Instituto de Estudos de Protesto de Títulos da Seção São Paulo.
Em outubro, foram cancelados 18,7 mil títulos.
O número representa uma redução de 5.341 títulos em relação ao mês anterior.
Ao cancelar o título protestado, a pessoa deixa de ser listada como inadimplente.
Além dos cancelamentos, a quantidade de títulos protestados também sofreu queda em outubro, de 9,5%.
Entre cheques, promissórias, duplicatas, letras de câmbio e outros tipos de títulos, o número de protestos chegou a 57,6 mil.
O instituto faz o levantamento com base nos dez tabeliães de protesto da capital de São Paulo.
Social O Mega Start-up Lab, evento para empreendedores apresentarem seus negócios sociais a investidores, acontecerá na quinta-feira em São Paulo.
Aluguel... As regiões da Paulista, do Itaim e da Vila Olímpia registraram as maiores valorizações no custo de locação no terceiro trimestre do ano em São Paulo.
...valorizado Os preços dos escritórios comercializados nos três bairros aumentaram 10,2%, 13,3% e 7,2%, respectivamente, segundo levantamento da Cushman & Wakefield. O valor de locação do m2 na Paulista atingiu R$ 126.
SERVIÇO CONTRATADO
O setor de serviços aumentou a sua liderança no que se refere à quantidade de contratações no Brasil.
Até setembro de 2011, 29,2% das pessoas que entraram no mercado de trabalho se dedicam a esse segmento, segundo estudo da consultoria DBM. No ano passado, por sua vez, as companhias de serviços eram responsáveis por 23,3% das contratações.
O setor dos bancos manteve a segunda colocação, mas, nos últimos dois anos, apresentou queda de 15,0% para 9,3% no percentual de novas vagas no país.
Os empregos em serviços de tecnologia também diminuíram, de 10,3% para 7,1%.
Em seguida aparecem a construção civil e a indústria petroquímica, com 5,7% e 5,5%, respectivamente. Os dois segmentos registraram alta nos últimos 12 meses.
A consultoria fez o levantamento com base nas contratações realizadas no Brasil desde 2009.
com JOANA CUNHA, VITOR SION, LUCIANA DYNIEWICZ, TONI SCIARRETTA e CAMILA FUSCO
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