Em campanha
FOLHA DE SÃO PAULO - 08/03/2010
Na revista "Veja" desta semana, "A mais de uma pessoa, Lula disse que foi sondado para se candidatar a secretário-geral da ONU em 2011".
No ano passado, seu nome foi levantado na revista "Foreign Policy" para presidente do Banco Mundial, um cargo indicado pelos EUA. E a revista "Exame" deu que representantes de Barack Obama teriam "consultado informalmente pessoas próximas a Lula para saber qual seria a reação a um convite".
No "Globo" de sábado, "o chanceler Celso Amorim vai ficar no posto até o fim do mandato de Lula". Ele "desistiu de disputar vaga" na Câmara.
"DECOLAGEM"
guardian.co.uk
Com patrocínio de empresas privadas, da Eletrobras e da Prefeitura do Rio, o britânico "Guardian" publicou caderno de dez páginas sobre o Brasil, "Pronto para a decolagem" (ao lado). Na capa, entre imagens de Carnaval e outras do Rio, Dilma Rousseff.
A reportagem de introdução destaca elogios ao país, do ex-ministro Luiz Furlan e do presidente da TAM, Líbano Barroso, e também críticas, do empresário João Dória. Entre os muitos textos, dois são dedicados ao Rio, outro cobra mais infraestrutura e um perfil destaca Lula como "herói da classe trabalhadora".
BRICS E O RESTO
Em meio à sessão anual do Congresso Nacional do Povo, em Pequim, o chanceler da China declarou em entrevista coletiva, como destacaram ontem sites estatais, da CCTV ao jornal "Global Times":
"Diante dos crescentes desafios globais, os países Bric ampliaram a cooperação entre si e com outros países de uma maneira ativa, pragmática, aberta e transparente. Eu acredito que isso é de interesse para o mundo... Nós esperamos que a segunda cúpula, a ser realizada no Brasil, em abril, tenha um êxito total".
A CHINA PODE
O "Washington Post" publicou que "o governo Obama está pressionando para obter uma isenção para a China e outros membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, nas leis em preparação no Congresso americano que ampliariam as sanções contra empresas que fazem negócios com o Irã". A proposta "irritou diversos aliados, como o Japão". Na última década, "empresas japonesas, sob pressão dos EUA, saíram do setor de petróleo e gás do Irã. Enquanto a China entrou".
O "Investor's Business Daily" já deu editorial dizendo ser "uma das piores ideias do governo Obama".
O BRASIL NÃO PODE
No texto "EUA enriquecem empresas que desafiam sua política no Irã", o "New York Times" questiona o Brasil e a Petrobras, entre outros que estariam "fora de linha com os objetivos americanos". Citando lista do Departamento de Estado, o jornal destaca que a empresa brasileira já recebeu recursos americanos para o pré-sal, mas o país negou apoio às sanções.
No quadro de grandes empresas com interesses no Irã, por outro lado, o "NYT" retrata a atividade da Petrobras como "suspensa" pela empresa, após pressão dos EUA -enquanto outras petroleiras, como a americana Conoco Philips e a francesa Total, ainda são dadas como "ativas" no país, porém sem questionamento.
"SHOWDOWN"
Sob o título "Brasil e EUA próximos de confronto final [showdown] no subsídio ao algodão", o "Financial Times" informa que hoje o governo brasileiro define 50 produtos que podem ser alvo de retaliação comercial permitida pela OMC. A secretária de Estado, Hillary Clinton, chegou a tratar da questão durante sua visita, porém o diplomata brasileiro Carlos Cozendey, que negocia com os EUA, diz que "até aqui tivemos indícios de que querem negociar, mas nenhuma proposta".
UM E OUTRO
Em coluna publicada por "Globo" e outros, "A hora é agora", FHC afirma que é preciso "conter a deterioração do balanço de pagamentos", mas "sem fechar a economia ou inventar mágicas para aumentar artificialmente a competitividade de nossos produtos".
Já no "Valor", economistas do "grupo de José Serra", opostos à "ala mais monetarista" do PSDB, defenderam "instrumentos para moderar" o câmbio.
No ano passado, seu nome foi levantado na revista "Foreign Policy" para presidente do Banco Mundial, um cargo indicado pelos EUA. E a revista "Exame" deu que representantes de Barack Obama teriam "consultado informalmente pessoas próximas a Lula para saber qual seria a reação a um convite".
No "Globo" de sábado, "o chanceler Celso Amorim vai ficar no posto até o fim do mandato de Lula". Ele "desistiu de disputar vaga" na Câmara.
"DECOLAGEM"
guardian.co.uk
Com patrocínio de empresas privadas, da Eletrobras e da Prefeitura do Rio, o britânico "Guardian" publicou caderno de dez páginas sobre o Brasil, "Pronto para a decolagem" (ao lado). Na capa, entre imagens de Carnaval e outras do Rio, Dilma Rousseff.
A reportagem de introdução destaca elogios ao país, do ex-ministro Luiz Furlan e do presidente da TAM, Líbano Barroso, e também críticas, do empresário João Dória. Entre os muitos textos, dois são dedicados ao Rio, outro cobra mais infraestrutura e um perfil destaca Lula como "herói da classe trabalhadora".
BRICS E O RESTO
Em meio à sessão anual do Congresso Nacional do Povo, em Pequim, o chanceler da China declarou em entrevista coletiva, como destacaram ontem sites estatais, da CCTV ao jornal "Global Times":
"Diante dos crescentes desafios globais, os países Bric ampliaram a cooperação entre si e com outros países de uma maneira ativa, pragmática, aberta e transparente. Eu acredito que isso é de interesse para o mundo... Nós esperamos que a segunda cúpula, a ser realizada no Brasil, em abril, tenha um êxito total".
A CHINA PODE
O "Washington Post" publicou que "o governo Obama está pressionando para obter uma isenção para a China e outros membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, nas leis em preparação no Congresso americano que ampliariam as sanções contra empresas que fazem negócios com o Irã". A proposta "irritou diversos aliados, como o Japão". Na última década, "empresas japonesas, sob pressão dos EUA, saíram do setor de petróleo e gás do Irã. Enquanto a China entrou".
O "Investor's Business Daily" já deu editorial dizendo ser "uma das piores ideias do governo Obama".
O BRASIL NÃO PODE
No texto "EUA enriquecem empresas que desafiam sua política no Irã", o "New York Times" questiona o Brasil e a Petrobras, entre outros que estariam "fora de linha com os objetivos americanos". Citando lista do Departamento de Estado, o jornal destaca que a empresa brasileira já recebeu recursos americanos para o pré-sal, mas o país negou apoio às sanções.
No quadro de grandes empresas com interesses no Irã, por outro lado, o "NYT" retrata a atividade da Petrobras como "suspensa" pela empresa, após pressão dos EUA -enquanto outras petroleiras, como a americana Conoco Philips e a francesa Total, ainda são dadas como "ativas" no país, porém sem questionamento.
"SHOWDOWN"
Sob o título "Brasil e EUA próximos de confronto final [showdown] no subsídio ao algodão", o "Financial Times" informa que hoje o governo brasileiro define 50 produtos que podem ser alvo de retaliação comercial permitida pela OMC. A secretária de Estado, Hillary Clinton, chegou a tratar da questão durante sua visita, porém o diplomata brasileiro Carlos Cozendey, que negocia com os EUA, diz que "até aqui tivemos indícios de que querem negociar, mas nenhuma proposta".
UM E OUTRO
Em coluna publicada por "Globo" e outros, "A hora é agora", FHC afirma que é preciso "conter a deterioração do balanço de pagamentos", mas "sem fechar a economia ou inventar mágicas para aumentar artificialmente a competitividade de nossos produtos".
Já no "Valor", economistas do "grupo de José Serra", opostos à "ala mais monetarista" do PSDB, defenderam "instrumentos para moderar" o câmbio.
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