“É melhor assim, jogar aberto com o povo todo sabendo”
DEP. FERNANDO FERRO (PT), SOBRE O ANÚNCIO NÃO-OFICIAL DA CANDIDATURA DE JOSÉ SERRA
DF: CÂMARA NOMEIA ACUSADO NO MENSALÃO DO PT
Personagem do mensalão do PT, o ex-vice-presidente local do partido Raimundo Júnior ganhou na Câmara Legislativa do DF, presidida pelo cunhado, o também deputado petista Cabo Patrício, a “boquinha” de secretário-geral – um dos cargos mais importantes na estrutura do Legislativo. Raimundo, que trabalhava na direção nacional do PT, sacou ao menos R$ 100 mil de contas do mensalão no Banco Rural.
DESTINATÁRIO
Raimundo Júnior contou à Polícia Federal haver entregue a Delúbio Soares, tesoureiro do PT, o dinheiro que sacou do Banco Rural.
PROFISSIONAL
À época do mensalão do PT, Raimundo Júnior também tinha uma boquinha no gabinete do deputado Paulo Delgado (PT-MG).
PORTAL OPACO
O Portal da Transparência do governo Lula anda opaco. Há mais de um mês não atualiza (portanto, omite) gastos com cartões corporativos.
FARRA IMPARÁVEL
Até fevereiro, o governo federal havia torrado R$ 6,1 milhões com cartões corporativos. As
despesas são secretas.
TV DO LULA LANÇA “CARA E COROA” E OPOSIÇÃO CHIA
A TV Brasil, a TV do Lula, vai estrear um novo programa, transmitido em rede para todo o País: Cara e Coroa. Qualquer semelhança com o presidente, a quem o americano Barack Obama denominou de “O Cara”, e sua ministra-candidata Dilma Rousseff, que vem sendo chamada nas ruas de “Coroa”, não é mera coincidência, segundo suspeita a oposição. A estatal EBC prevê sua estreia em maio.
PODER, NÃO PODE
A Casa Civil da Presidência da República renovou contrato com a TIM. Publicou-o em 19 de março com vigência retroativa a 16 de janeiro.
RARO FLAGRANTE COM...
O site claudiohumberto.com.br noticiou primeiro a prisão, no DF, de um suposto portador de propina para o secretário de Justiça, Flávio Lemos.
...PUNIÇÃO IMEDIATA
O secretário Flávio Lemos negou que os R$ 104 mil fossem para ele, mas ainda sim ele será exonerado nesta segunda-feira.
BANDIDOS FAVORECIDOS
A libertação de três acusados da morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel atrasará ainda mais o desfecho do caso. Livres, serão favorecidos, caso o juiz de Itapacerica da Serra (SP) decida quinta (25) que enfrentarão júri popular, lamenta a promotora Mylene Comployer.
TEMPO, TEMPO
Soltos, os acusados do assassinado de Celso Daniel poderão manobrar para atrasar a primeira fase do processo. Eles já cumpriram mais de um sexto da pena máxima de 30 anos e podem também se beneficiar da progressão, mesmo por crime hediondo.
CANDIDATÍSSIMO
No programa do PRB na TV, o vice José Alencar comoveu outra vez o País, afirmando que se sente curado do câncer, mas se apresentou com cacoetes de candidato. Candidato ao governo de Minas Gerais.
NOMEAÇÕES EXPLICADAS
Dos 823 nomeados pelo governador Wilson Lima, segundo informa sua assessoria, 430 eram concursados à espera de admissão (agentes penitenciários, auditores e médicos). Os demais eram comissionados.
CAREPA SEM PRESTÍGIO
Em reunião com políticos do Pará, o ministro Nelson Jobim (Defesa) foi interrompido pelo secretário de Segurança do Estado, que lhe passou o celular. Era sua chefe, a governadora Ana Júlia (PT). Jobim não gostou, foi seco: “Tudo bem, falarei com eles”. Desligou. E não falou.
ALMAS PENADAS
Os indefectíveis Frei Betto e o poeta Thiago de Mello são alguns dos mirrados 674 nomes no abaixo-assinado em www.porcuba.org, em favor da “não ingerência nas questões internas”. Que piedosos...
ELE MERECEM?
O terrorista Cesare Battisti foi visitado na penitenciária da Papuda por diplomatas da embaixada da Itália, que levaram medicamentos e livros. Outros três presos italianos não tiveram a mesma atenção humanitária.
AFLIÇÃO NO PODER
Se alguns ministros que sairão em 31 de março mostram sinais de noites mal dormidas, seus auxiliares diretos apresentam sinais de sonambulismo. Não sabem o que os espera depois de 1º de abril.
PENSANDO BEM...
... O governador Sérgio Cabral quer o Rio de Janeiro na Opep e o resto do Brasil como “cliente”.
PODER SEM PUDOR
O NOME DELE É MALAN
Durante coletiva, em 2004, uma jornalista perguntou ao então ministro da Educação, Tarso Genro, sobre os recursos para investimentos na sua área. Ele apontou para Paulo Egon, diretor do Fundef (maior orçamento do MEC):
– Ele é o nosso Malan, fale com ele!
Tarso também confunde seu colega Antônio Palocci com Pedro Malan, ex-ministro de FHC e formulador da política econômica.
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