“Temos que fazer, em vez de ficar discutindo merreca de dinheiro”
PRESIDENTE LULA, QUE, DEPOIS DE SETE ANOS NO GOVERNO, ACHA ‘BILHÕES’ UMA MERRECA
SENADO: ‘TREM DA ALEGRIA’ IMPUNE HÁ 24 ANOS
Arrasta-se na Justiça Federal há 24 anos a ação popular que pretende anular o trem da alegria, no Senado, promovido pelo então presidente, senador Moacyr Dalla. Ele nomeou sem concurso 1.554 parentes, afilhados e apaniguados, entre os quais o ex-diretor-geral Agaciel Maia e o ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zohgbi, afastados de seus cargos após o envolvimento deles em recentes escândalos.
LISTA DA VERGONHA
Há um mês, a Justiça pediu ao Senado a lista de quem já morreu ou se aposentou, dentre os 1.554 “passageiros” do trem da alegria de 1985.
ESTÁ VIVO
O processo que anula o “trem” tramita na 3ª Vara Federal do DF. Está agora nas mãos do juiz substituto Pablo Zuniga Dourado.
RETA FINAL
A retomada do caso do “trem” no Senado foi recomendada pelo Conselho Nacional de Justiça, que quer vê-lo julgado até dezembro.
PERGUNTAR NÃO CASSA
Com as novas e rigorosas regras sobre a folha corrida dos membros, o Conselho de Ética do Senado corre o perigo de ser fechado?
SARNEY NÃO SABE O QUE FARÁ COM SEU TÚMULO
Com saúde de ferro, a última morada não seria a primeira preocupação do presidente do Senado, José Sarney. Tanto que ainda não definiu o que fará com o mausoléu na extinta Fundação Sarney, no Maranhão. Ele nega existir mausoléu, “só um túmulo, cercado com uma corrente”. Também não sabe ainda o que fazer com os 400 mil documentos, 4 mil obras de arte e 50 mil livros, cuja manutenção custa R$ 80 mil mensais.
BOLSO VAZIO
“É uma fortuna que ele (Sarney) não pode pagar do próprio bolso”, diz um assessor, lembrando que a Fundação usava patrocínio legal.
BUSCANDO UM MECENAS
Empresas privadas e empresários já ofereceram ajuda. Mas Sarney nem quer saber: está “muito magoado”, diz a assessoria.
MALUQUICE
O governador Roberto Requião (PMDB) prometeu explicar cara a cara a entidades de minorias por que “passeata gay dá câncer de mama”.
BAGUNÇOU
Antes de o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) reconhecer a “bagunça” do pagamento de horas extras, sua assessora Luciana, filha de FHC, trabalhava em casa. O gabinete “era uma bagunça”, justificou ela.
NOTÍCIAS DO SERPENTÁRIO
Quando se candidatar a deputado federal, o chanceler Celso Amorim deverá ser substituído por Antônio Patriota, atual secretário-geral do Itamaraty, para cujo lugar vai Antônio Simões, embaixador em Caracas.
CLIMA AMENO
Autoridades passaram o maior sufoco, ontem, em evento sobre Direito, no Itamaraty: o ar-condicionado enguiçou. “Com tanta frescura por aqui, não sabia que refrigeração fizesse falta”, brincou um participante.
NO MUNDO DA LUA
Lula, para quem a luta contra o crime no Rio “se fosse fácil, já teriam feito”, poderia ter lembrado a frase do americano John Kennedy sobre conquistar a lua: “Não porque isso seja fácil, mas porque é difícil”.
EM OUTRAS ÁGUAS
O governo do Paraná está comprando o Terminal Ponta do Félix, em Antonina, onde o fundo de pensão Previ, do Banco do Brasil, tem 22%. O novo dono agora é o movimentadíssimo Porto de Paranaguá, estatal.
TÁ DOMINADO
A empresa brasileira de tecnologia da informação Tivit inaugurou a venda de suas ações na Bovespa na última segunda-feira. Ao final do dia, 98% das ações da empresa foram compradas por estrangeiros.
ESSES FRANCESES...
Primeiro, tentou um empregão para o filho numa estatal em Paris. Agora o presidente da França, Nicolas Sarkozy, se encrencou com uma ducha de € 250 mil, que instalou quando presidiu a União Europeia.
O RIO ABALADO
Horas antes de Lula inaugurar obra na Vila Olímpica da Mangueira, uma bala perdida em operação do Bope, para “limpar a área”, matou um adolescente de 15 anos, numa favela a 1km do presidente.
PENSANDO BEM...
não precisamos nos preocupar com o nosso desempenho nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio. No Brasil só tem “crack”.
PODER SEM PUDOR
NOS BRAÇOS DE MORFEU
No seu primeiro mandato de prefeito de Gurinhém (PB), Jorge Ribeiro Coutinho adotou o saudável hábito de fazer uma “ronda administrativa” durante a madrugada, nos bairros da cidade, e sempre encontrava o único guarda municipal noturno, Antônio Minata, entregue ao que mais gostava de fazer: dormir. Certa vez, segundo relato do jornalista Heraldo Nóbrega, Minata apareceu na prefeitura para pedir um novo uniforme, e o prefeito foi à forra: entregou-lhe um pijama, cor cáqui.
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