“Evidentemente, isso não foi bom para a imagem do Brasil”
REINHOLD STEPHANES (AGRICULTURA), SOBRE O ATAQUE DO MST À FAZENDA DA CUTRALE, EM SP
CÂMARA TRABALHA DUAS VEZES MAIS QUE O SENADO
A Câmara dos Deputados conseguiu aprovar 184 proposições (projetos, resoluções etc) nas 280 sessões de 2009. O número é mais que o dobro das 81 que o Senado aprovou até setembro. Já matérias analisadas em caráter terminativo em comissões, as 190 aprovadas na Câmara também deveriam deixar os senadores envergonhados: no mesmo quesito, eles só transformaram em lei 25 das propostas.
ORIGEM INTERNA
Ao contrário do Senado, a maior parte de leis aprovadas na Câmara são de autoria dos próprios deputados federais.
DESCULPA FURADA
Segundo a assessoria do Senado, “cálculos aritméticos simplificados não apreendem a importância do Senado para os brasileiros”. Ah, bom.
FRAUDE NO INSS
O Tribunal de Contas da União cancelou 29.297 benefícios que estavam sendo pagos pelo INSS a falecidos. Fantasma é isso aí.
PERGUNTAR NÃO DÁ VOTO
Já imaginou o que faria o velho PT se lançassem às vésperas da campanha eleitoral um filme sobre a vida de Fernando Henrique?
‘FAMÍLIA JURÍDICA’ EM APUROS NO TRT-MG
O Conselho Nacional de Justiça investiga suposto envolvimento dos desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais, Antônio Fernando Guimarães e Ricardo Mohallem, com clientes do escritório Vilhena & Vilhena. Guimarães seria amigo do dono, morando por apenas R$ 250 mensais em apartamento do filho de Paulo Emílio Vilhena. O assessor de Mohallem é filho de um sócio do escritório.
PEC NO LIXO
Jurista respeitado, o presidente da Câmara, deputado Michel Temer, agiu bem jogando no lixo a PEC dos Cartórios. Sujaria sua biografia.
BRASIL BRASILEIRO
Maior frigorífico do mundo, o Friboi é um dos patrocinadores do filme Lula, o filho do Brasil. E o presidente da empresa se filiou ao PSDB.
DECLARE NARIZ VERMELHO
Está na Câmara o projeto do senador Pedro Simon (PMDB-RS) permitindo usar a devolução do IR para pagar dívidas... com a Receita.
CAIXA NA MIRA DO CONAR
O Conar, conselho que regula a propaganda, admitiu ontem que deverá pedir a Caixa para retirar do ar o comercial na TV que diz ter “Caixa Aqui” na pequena Nova Iorque (MA), sob pena de multa. Esta coluna revelou que o posto na cidade foi fechado em 2008.
NOSSA GRANA
Continuando a política de dar esmola com o chapéu alheio, Lula doou US$ 50 mil às vítimas das enchentes no Tadjiquistão, país situado no centro da Ásia. Já para as vitimas das enchentes no Sul...
JOGO BRUTO
Figurões e parlamentares ligados à “indústria de linha branca” (geladeira, fogão etc) fazem lobby pesado, até inescrupuloso, para prorrogar a isenção do IPI até dia 31 de dezembro. Sempre dá certo.
COMIGO, NÃO
O presidente da Funasa, Danilo Forte, avisa que não há força humana ou política que o obrigue a nomear pessoas sob suspeita. Disse isso ao negar a nomeação do índio Clóvis Marubo, enrolado em suposto desvio de R$ 88 milhões no Conselho Indígena do Vale do Javari (AM).
CAUSA PERDIDA
O ministro José Gomes Temporão (Saúde) aceitou a tarefa, conferida por Lula, de pregar no deserto, pela recriação da CPMF sob a forma de CSS. Mas sabe que, em véspera de eleição, o fracasso o aguarda.
VELHA NOVIDADE
O diretor interino da Agência Brasileira de Inteligência, Wilson Trezza, disse ontem que a Abin monitora o MST, como esta coluna revelou há três anos. E violência do MST ninguém segura.
DOR NO BOLSO
O neotucano ex-prefeito de São Bernardo (SP), William Dib, vai recorrer, mas terá que se coçar para pagar R$ 23,7 mil por contratar sem licitação, duas vezes, a empresa de limpeza Pérola Comércio.
MÁ NOTÍCIA
O senador Adelmir Santana (DEM-DF) almoçava ontem no restaurantes Lake’s, em Brasília, quando teve de sair às pressas, ao receber uma má notícia, o falecimento de sua mãe.
PENSANDO BEM...
está na hora de o Brasil transformar a embaixada em Honduras, que hoje completa 25 dias invadida, no “museu Zelaya”.
PODER SEM PUDOR
MORRER NA IGNORÂNCIA, NÃO
Sem candidato forte às eleições presidenciais de 1989, o PMDB hesitava entre Ulysses Guimarães, Waldyr Pires e Íris Rezende, quando Antônio Britto, José Fogaça e Dante de Oliveira foram ao Recife consultar Miguel Arraes. Ouviram o governador de Pernambuco durante cinco horas, com seu jeito engrolado de falar, e foram embora. Na volta, uma forte turbulência provocou pânico a bordo do jatinho. Dante tentou descontrair, sem êxito:
– O pior é que a gente vai morrer sem fazer ideia do que o Arraes falou!...
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