domingo, dezembro 29, 2013

Naufrágio da Justiça - ANCELMO GOIS

O GLOBO - 29/12

Terça agora, completam-se 25 anos do naufrágio do Bateau Mouche, na Baía de Guanabara, um dos episódios mais tristes da história da cidade.
Na tragédia, morreram 55 dos 142 passageiros. Os processos contra os quatro réus — os espanhóis, donos do barco, a Itatiaia, que vendeu os ingressos, a União, responsável por fiscalizar os barcos, e a empresa do bufê — ainda se arrastam na Justiça.


Veja só...
Das 15 famílias representadas pelo advogado João Tancredo, dez receberam indenização. Mas ainda hoje há ação emperrada na primeira instância, na Justiça Federal.
Os dois filhos da atriz yara Amaral, na época com 10 e 11 anos, devem receber os precatórios em 2014.
"Este caso, pela demora no julgamento, é um naufrágio da Justiça', diz Tancredo.
É pena.


Recado do papa
Na mensagem que mandou a bispos e padres brasileiros que conheceu durante a Jornada Mundial da Juventude, Papa Francisco marcou data para voltar ao Brasil. Disse que estará por aqui em 2017 para as festas de Nossa Senhora Aparecida.

Deve ser terrível...
Um casal de brasileiros foi roubado dentro do hotel Courtyar Marriot Waikiki, no Havaí, na semana passada.
Felipe Figueiredo e Gabriela Vianna ficaram sem laptop, mala, roupas e US$ 1.200 em dinheiro. Gabriela calcula que o prejuízo foi de R$ 12 mil.
O casal deu queixa na polícia, mas o hotel, acredite, só devolveu o dinheiro das diárias.


Era de ouro
As radionovelas vão voltar ao ar pela Rádio Nacional AM, em março. O núcleo já foi até reativado.
As gravações começam em janeiro. Uma das diretoras será Daisy Lúcidi, apresentadora mais antiga da rádio que trabalhou em folhetins escritos por Janete Clair e Dias Gomes.
Aliás, os textos serão todos atualizados.


Como se sabe...
As radionovelas saíram do ar nos anos de 1960, com a decadência da Rádio Nacional. O diretor Chico Teixeira lembra que, nos anos de chumbo, a rádio foi fechada, e alguns artistas acabaram presos. Um deles foi Mário Lago.


Livro do ano
Veja que maravilha. "O filho eterno,' de Cristóvão Tezza, entrou na lista dos melhores livros do ano do "Financial Times'.
"The eternal son' ganhou elogios rasgados do jornalão inglês. Diz lá que ele é um "corajoso depoimento do pai de uma criança com síndrome de Down'.
O livro foi lançado no Brasil em 2007, pela Editora Record.


Segue...
A historiadora conta que algumas mulheres usaram o monoquíni na França, na Inglaterra e nos EUA. No Brasil, não há registros de uso do traje.
— Eram mulheres anônimas. A Gina Lollobrigida, por exemplo, ao ser perguntada se usaria a peça, negou.


Juntos no palco
Amigos de longa data, Miguel Falabella e Arlete Salles subirão ao palco juntos, pela primeira vez, na comédia "O que o mordomo viu'.
A estreia será em janeiro, em turnê pelo Nordeste.


Caminho fechado
A GeoRio fechou o acesso a caminhões na estrada que leva ao Sumaré, no trecho onde ficam as torres da TV Brasil e das rádios MEC e Roquette Pinto. Diz que há risco de deslizamento.
As emissoras temem problema na transmissão porque precisam fazer a manutenção no gerador.

Dona Inflação vai à praia
Veja só como deu a louca nos preços neste verão. O aluguel da barraca em frente ao Hotel Caesar Park, ali em Ipanema, no Rio, subiu para R$ 20.
Isto é cinco vezes mais do que o preço cobrado no resto da orla.


A origem do topless
Quem lembrou foi a historiadora de moda Maria do Carmo Rainho. Em 2014, faz 50 anos do monoquíni, aquele maio que deixava os seios de fora que, segundo ela, é a origem do topless.
Maria do Carmo fala sobre esta e outras histórias no livro "Moda e revolução nos anos 1960" que lança em março.

Segue...
A historiadora conta que algumas mulheres usaram o monoquíni na França, na Inglaterra e nos EUA. No Brasil, não há registros de uso do traje.
- Eram mulheres anônimas. A Gina Lollobrigida, por exemplo, ao ser perguntada se usaria a peça, negou.


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