domingo, dezembro 29, 2013

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

“Gosto de separar as coisas”
Gleisi Hoffmann (Casa Civil), sobre o cargo de ministra e seu próximo trabalho: ser candidata


EMPRESAS REPRESENTAM NO TCU E MP CONTRA ANTT

Prejudicadas no leilão das linhas de ônibus do transporte rodoviário de passageiros, empresas menores e de fretamento decidiram representar no Ministério Público Federal e Tribunal de Contas da União contra a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). O grupo conseguiu suspender a licitação na Justiça Federal após denunciar que alterações feitas de última hora no edital favoreceram as grandes empresas.

SÓ AS PODEROSAS

A ANTT mudou o edital em dezembro, limitando a licitação a empresas que fizeram transporte regular com ônibus nos últimos anos.

FICARAM DE FORA

Com a medida, foram excluídas do processo todas as empresas de fretamento e as que fazem transporte regular com veículos urbanos.

PROCESSO ALEATÓRIO

Como as antigas permissões venceram em agosto de 2008, a ANTT concedeu autorizações especiais a quem quis, nos últimos 5 anos.

OUTRO LADO

A ANTT disse que foi intimada e está tomando providências para revogar decisão da Justiça, mas que não há previsão de reformulação do edital.

LIVRO-BOMBA AGORA ESTÁ DISPONÍVEL NA INTERNET

Para enfrentar o esquema que tenta impedir a circulação do seu livro-bomba, pressionando livrarias ou comprando estoque dos exemplares, o delegado Romeu Tuma Jr disponibilizou a obra na Amazon.com. Assassinato de Reputações (Ed. Topbooks) revela que na ditadura o então sindicalista Lula foi informante do Dops, polícia política chefiada por seu pai, o lendário Romeu Tuma.

FÁBRICA DE DOSSIÊS

Com autoridade de ex-secretário nacional de Justiça, Tuma Jr também revelou a fábrica de dossiês de Lula para destruir adversários.

ESTADO POLICIAL

Alem dos dossiês, o governo Lula usou o aparelho de Estado até para montar operações policiais para destruir os críticos, acusa Tuma Jr.

BLINDAGEM

Tuma Jr conta que descobriu a conta do mensalão nas Ilhas Cayman, mas o governo Lula e a Polícia Federal não quiseram investigar.

IMPERDOÁVEL

Cesar Borges (Transportes) e Moreira Franco (Aviação Civil), que conseguiram destravar os leilões para concessão de estradas e aeroportos, entraram na mira de Gleisi Hoffman (Casa Civil), que fracassou na missão. Falar mal deles é o esporte favorito da ministra.

AFINANDO DISCURSO

Membros do PSDB aproveitam o recesso de fim de ano para “mastigar” a cartilha do senador Aécio Neves (MG) com as bases das suas propostas de governo para as eleições à Presidência em 2014.

TRISTE REPETECO

Em 2009, o governo federal anunciou com toda a pompa um convênio de R$ 21 milhões com a prefeitura de Vila Velha (ES) para realizar obras de aduação no Canal do Congo. Nunca aconteceram. É o mesmo canal que transbordou na semana passada e deixou o município alagado.

BANCADA INTACTA

O PSDB só vê vantagens na candidatura de Cássio Cunha Lima ao governo da Paraíba. Além de favorito, caso saia vitorioso assumiria sua vaga no Senado outro tucano, José Sobrinho, o Deca do Atacadão.

VAI ROLAR A FESTA

A Swot Serviço de Festas e Eventos levará quase R$ 2,7 milhões da Secretaria de Direitos Humanos. Destinados a “apoio logístico, promoção e execução de eventos” no Nordeste.

CADÊ A RENOVAÇÃO?

No Acre com a família, o senador boliviano Roger Molina aproveita os últimos 2 meses garantidos no Brasil: o refúgio provisório vence em 24 de fevereiro, pertinho do carnaval.

PARA LEMBRAR

Há exatos 25 anos, o intelectual e dramaturgo Vaclav Ravel chegava à Presidência da Checoslováquia. Ele foi o líder da chamada “Revolução de Veludo”, que elegeu o primeiro governo democrático desde 1948, após 40 anos de regime comunista. Vaclav Ravel faleceu em 2011.

NOVA ONDA

Inspirado na filiação da ministra Eliana Calmon ao PSB, o presidente do SDD-MA, Simplício Araújo, convidou o juiz Márlon Reis, criador da lei da Ficha Limpa, para disputar ao Senado pela sigla em 2014.

PENSANDO BEM…

…ao estilo Dilma, a única previsão para o início de 2014 é que vai chover.


PODER SEM PUDOR

MUY AMIGOS

Durante o governo Lula, o então senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, tinha relações cordiais com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, um ex-tucano. Havia sido fiador de uma espécie de pacto segundo o qual Meirelles seria poupado pela oposição. Mas, diante das primeiras denúncias contra Meirelles, Virgílio mandou um recado por um amigo comum:

- Sinto muito, mas o pacto está rompido. Prepare a carcaça.

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