segunda-feira, maio 06, 2013

MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO

FOLHA DE SP - 06/06

Setor de sucata contesta programa do Estado de SP
Companhias do segmento de sucata de ferro e aço questionam o programa de incentivo à renovação de frota de caminhões do Estado de São Paulo.

Para receber financiamento para a compra de um veículo novo, os caminhoneiros precisam destinar o antigo a uma empresa de reciclagem.

O problema é que apenas uma companhia foi cadastrada pela Desenvolve SP (Agência de Desenvolvimento Paulista) para reciclar os veículos desde o início do projeto, há quase um ano.

A Desenvolve SP exige licenças ambientais que "não se aplicam ao comércio atacadista ferroso", de acordo com o Inesfa (instituto nacional das empresas de preparação de sucata).

"Algumas empresas fizeram contato com o órgão do Estado para se cadastrar, mas não tiveram êxito", afirma Murilo Meneghetti Nassif, advogado do Inesfa.

Nassif, no entanto, não sabe informar qual o número de companhias que tentaram se credenciar.

"Mas existem 1.800 empresas no Estado que atuam no segmento, e várias delas têm os equipamentos necessários para fazer o trabalho", diz.

"Começaremos agora nossas conversas com o órgão."

A Desenvolve SP informa que o processo de participação no programa é "público e está aberto a qualquer empresa de reciclagem interessada" e que, até o momento, apenas uma companhia apresentou um pedido formal de credenciamento.

Ainda segundo o órgão, as exigências de licenças ambientais foram estabelecidas pela Cetesb (companhia de saneamento ambiental).

Tentativas de golpe crescem no 1º trimestre, aponta índice
O primeiro trimestre deste ano teve 507 mil tentativas de fraude contra o consumidor, um aumento de 5,14% em relação ao mesmo período de 2012, segundo um estudo da Serasa Experian.

O índice é recorde desde o primeiro trimestre de 2010, quando a medição teve início.

O indicador apontou que, a cada 15,3 segundos, um consumidor brasileiro foi vítima de tentativas de fraude.

Entram na pesquisa casos rastreados em que golpistas usaram dados ou documentos de terceiros para solicitar um produto ou serviço.

Estão mais suscetíveis às fraudes os consumidores que tiveram o CPF ou outro documento roubado ou furtado.

Empresas usuárias do serviço antifraude da Serasa Experian recebem um alerta antes que o golpe se concretize.

O setor de telefonia lidera as tentativas identificadas, com 39% dos casos, seguido do setor de serviços (que inclui seguradoras, construturas, imobiliárias e pagamento de pacotes turísticos, por exemplo), com 30%.

Em terceiro lugar, está o setor de bancos e financeiras. Foram registrados mais de 106 mil casos, equivalente a 21% do total.

AMAZÔNIA ECONÔMICA
A Allia Hotels fechou contrato para administrar um hotel que está sendo construído em Manaus, focado no turismo de negócios.

A empresa já opera 28 hotéis nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e chegará agora ao Norte do país.

O investimento de R$ 10 milhões nas obras é da Manoa Hotelaria e Participações. Ao assumir a administração, a Allia recebe com base no faturamento e no resultado operacional do empreendimento.

O presidente da Allia, André Monegaglia, diz que Manaus é um destino muito interessante, por ser um centro econômico da Amazônia, ter a Zona Franca e ser sede da Copa-2014.

Mesmo com o perfil voltado para atender hóspedes da área de negócios, Monegaglia afirma que os valores das hospedagens e a proximidade com o aeroporto podem atrair quem procurar também o lazer.

"É um hotel econômico, com uma diária convidativa, que pode receber turistas aos fins de semana."

O Bristol Easy Hotel Manaus, com previsão para ser inaugurado em abril do próximo ano, terá 84 apartamentos, restaurante e sala de eventos.

28
é o número de hotéis que a empresa opera atualmente, localizados nos Estados de SP, MG, ES, GO e DF

46
são os hotéis que a companhia prevê administrar no final de 2016

EXPORTAÇÃO
A Pretorian, de artigos esportivos, fechou contrato com distribuidores internacionais e terá seus produtos comercializados nos EUA, na Europa e na Ásia nos próximos meses.

O mercado americano significará 40% do faturamento da empresa. O europeu e o asiático, juntos, 15%. O restante será do Brasil.

"Em 18 meses, pretendemos abrir as primeiras lojas físicas no exterior", afirma o CEO da Pretorian, Ruy Drever.

A marca finalizou também o seu projeto de franquias para o Brasil.

"Em breve, vamos apresentar o plano, que terá lojas e também academias", afirma Drever.

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