segunda-feira, abril 22, 2013

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

"Lula tinha talentos diplomáticos indiscutíveis"
Celso Lafer, ex-chanceler do governo FHC,ao criticar a política externa de Dilma


Desempenho de governos do PT preocupa Dilma

Já no ritmo das eleições de 2014, a presidenta Dilma está preocupada com pesquisas que recebeu atestando avaliação negativa de governos petistas. As pesquisas informam que os governadores do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e do DF, Agnelo Queiroz, são os casos mais preocupantes. Desgastado com greves intermináveis de servidores, Jaques Wagner (BA) tem o cartaz mais sujo que pau de galinheiro.


Será difícil

Dilma avalia que precisará de palanques fortes nos Estados para enfrentar os adversários hoje postos contra sua reeleição em 2014.


Estados pequenos

Além dos três governos, que estão com dificuldades, o PT administra Sergipe, com Marcelo Déda, e Acre, com Tião Viana.


Noves fora, zero

A Agência Nacional de Aviação Civil informou que vai “aumentar em 160%” sua atuação durante a Copa. Quanto é 160% de zero?


Joaquim nos EUA

O ministro Joaquim Barbosa fará palestra amanhã na School of Public & International Affairs de Princeton University, em New Jersey (EUA).


DF: PMDB censura vídeos com críticas ao governo

Após liderar o processo de redemocratização que pôs fim à censura no Brasil, o PMDB do Distrito Federal agora veta a exibição na tevê de três “comerciais” gravados pelo deputado Luiz Pitiman (DF) com criticas ao governo de Agnelo Queiroz (PT). A censura foi assumida por escrito pelo presidente regional do PMDB e vice-governador Tadeu Filippelli. Um dos vídeos critica duramente os custos do estádio Mané Garrincha.


Breve convívio

Luiz Pitiman foi secretário de Obras de Agnelo, mas saiu após choques com o PT, enciumado com pesquisas que avaliavam bem sua atuação.


Pior impossível

A incompetência da estatal de energia de Brasília, CEB, considerada a terceira pior do Pais, é tema de um dos vídeos censurados de Pitiman.


História rasgada

Censurado, Luiz Pitiman poderá deixar o PMDB. Para ele, a atitude do partido é incompatível com seu programa e sobretudo com sua história.


Juntos de novo

Segundo o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), os fundadores do Rede não perderam as esperanças de criar o partido. Mas cogitam aliança, se tudo der errado, até com o PV, em torno de Marina Silva em 2014.


Caindo fora

Queixoso por “ter pouco espaço no PCdoB”, o deputado Protógenes Queiroz (SP) está decidido a deixar o partido para integrar, temporariamente, o Mobilização Democrática, fruto da fusão PPS-PMN.


Vai dar trabalho

Após participar de jantar com Eduardo Campos (PSB-PE), o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) diz ter chegado a duas conclusões: “Ele é, sim, candidato à Presidência em 2014 e está muito bem preparado”.


Fantasma da CPI

A deputada Íris de Araújo (PMDB-GO) recebeu convite de dez cidades para levar a caravana das oposições. No ato, a conversa gravada do governador Marconi Perillo com Carlos Cachoeira é exibida em telão.


Banco na inclusão

O presidente do BRB, Paulo Roberto Evangelista de Lima, está empolgado com o programa Crédito Inclusão, que será lançado em breve para financiar em até 58 meses a compra de aparelhos auditivos e ortopédicos, cadeiras de rodas e máquinas de escrever em braile.


Brasil off-road

Dados das revendas de asfalto apontam queda de 19% nas vendas, enquanto os motoristas apontam aumento de 1000% nos buracos nas estradas. Até pela péssima qualidade do asfalto usado no Brasil.


Nem pensar

O governo mobilizou tropa de choque para impedir a votação de projeto na Comissão do Trabalho que submete a Petrobras às normas comuns licitatórias, como ocorre nas estatais. O autor é João Dado (PDT-SP).


Tarifas abusivas

Antonio Reguffe (PDT-DF) quer audiência pública com o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) e os presidentes das principais operadores telefônicas: “Pagamos por minuto 24 vezes mais que os indianos”.


Pensando bem...

...se todos os terroristas do mundo usarem boné para trás, terão que prender metade do Brasil.


Poder sem pudor

Geddel é mais embaixo


Houve uma época, quando foi ministro da Saúde, que José Serra tentou assimilar as artes da política, aprendendo a ser menos Serra, por exemplo. Mas foi difícil. O líder do PMDB, Geddel Vieira Lima (BA), ia viajar ao exterior, quando recebeu dele um telefonema ríspido:

- Você vai viajar? Mas amanhã temos uma votação importantíssima, da CPMF, e você é um voto.

Curto e grosso, Geddel fulminou:

- Um voto coisa nenhuma, Serra são cem votos. Sou o líder! – ensinou Geddel, até então um serrista militante, mas não por muito mais tempo.

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