sábado, novembro 19, 2011
O CDF do governo - TUTTY VASQUES
O Estado de S.Paulo - 19/11/11
Quem tem adolescente em casa já começou a viver o drama de sempre: será que ele vai passar de ano? Em quantas matérias ficará em recuperação? Vai ter de cancelar a excursão à Disney já paga na agência de viagens?
Só no início de dezembro os pais ficam sabendo qual a real situação do filho na escola, especialmente se ele é daqueles que não se destacam na turma, mas costuma passar raspando com ajuda de algumas aulas particulares.
O fantasma da repetência só vai embora - ou anuncia que ficará para as festas de fim de ano em família - com a chegada do boletim. A alegria da aprovação, por mais medíocre que sejam as notas obtidas nas provas finais, é indescritível.
A presidente Dilma deve ter sentido algo parecido nesta semana quando Guido Mantega levou ao Palácio do Planalto o boletim da Standard & Poor's elevando de "BBB-" para "BBB" a nota de avaliação da política econômica do Ministério da Fazenda.
Se não chega a ser performance de CDF, francamente, nenhum outro ministro emplacou resultado positivo mais expressivo em 2011. O Carlos Lupi, por exemplo, dificilmente vai passar de ano!
Maldição
A torcida do Cruzeiro desconfia que o time foi parar na fronteira da segunda divisão depois que o presidente do clube, Zezé Perrella, assumiu a vaga de Itamar Franco no Senado!
Tudo a ver!
O Palácio do Planalto está preocupado com o desenrolar dessa campanha da Benetton que, contra a "cultura do ódio", simula beijo na boca entre líderes mundiais como Barack Obama e Hugo Chávez. Quem garante que Dilma Rousseff e Cristina Kirchner não serão as próximas protagonistas da propaganda institucional?
Faz sentido!
Carlos Lupi nega de pés juntos, o que só reforça suspeitas da oposição de que o ministro do Trabalho teria vazado a notícia de que o Ministério da Cultura vai subsidiar tradução de livro de Chico Buarque. Quem mais teria motivos para tentar botar a ministra Ana Hollanda, irmã do escritor, na berlinda do noticiário de escândalos no governo?
Mão dupla
Em contrapartida à redistribuição dos royalties do petróleo, o Rio vai propor a partilha federal da mancha de óleo que vaza loucamente de um poço operado pela Chevron na Bacia de Campos. Dá, mais ou menos, 1 mil barris por dia para cada Estado. Capaz até de dar praia em Minas Gerais!
Pra não voltar
Ciro Gomes já decidiu: só volta à política para concorrer à Presidência da República. Deve ser bom demais ser só marido da Patrícia Pillar na vida!
Atração extra
Se, pela avaliação do técnico Tite, o Imperador Adriano aguenta 10 minutos em campo, podia ao menos utilizá-lo para divertir a torcida nos intervalos dos jogos, né não?
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