CORREIO BRAZILIENSE - 12/12
A rapidez das comunicações digitais não nos deixa digerir os fatos na velocidade ideal para sua compreensão. Se somarmos as notícias recentes envolvendo o tema segurança pública e violência urbana, em escala local e nacional, teremos um quadro alarmante. Mais: se prestarmos atenção no grau de crueldade de milhares de indivíduos que atacam cidadãos nas ruas sem dó nem piedade, ficaremos com medo. Para piorar: se cotejarmos tudo o que as autoridades têm dito e feito diante de arrastões de furtos em praias lotadas, do quebra-pau nos estádios de futebol, das rotineiras chacinas em favelas e do inferno carcerário, nos damos conta de que a realidade não é dura o suficiente para forçar o Estado a agir.
Sobraria, então, apenas a revolta popular. Os ônibus intermunicipais incendiados pelos passageiros mais exaltados, que não mais suportam o desrespeito dos donos das companhias de transporte urbano, é só um exemplo. A falência da atribuição constitucional dada aos governos para nos dar liberdade de andar com tranquilidade pelas vias públicas e estabelecimentos comerciais e até mesmo no conforto do lar acaba dando espaço para reações coletivas violentas.
Um país conflagrado só interessa aos saqueadores de plantão, aos brigões sem cura e, sobretudo, aos inimigos da democracia. A própria presidente Dilma Rousseff fez declarações nessa linha, apontando o dedo para os fascistas misturados aos grandes protestos populares. Apesar disso, sobram discursos politicamente corretos e reuniões emergenciais inócuas de ministros, apenas para registro da mídia. A resposta esperada precisa trazer horizontes largos, mas também medidas de efeito imediato.
Não cabe num simples e-mail tudo aquilo que é necessário lembrar aos líderes dos Três Poderes o que está faltando nas nossas inseguras vidas. Um sistema carcerário que não ressocializa deve ser revisado e as parcerias público-privadas podem ser uma solução. Uma Justiça com impressionante número de 95 milhões de processos ainda por serem julgados exige reconstrução total. Uma aparato policial que nem sequer sabe quando e onde pode atuar, como nos casos de shoppings e arenas esportivas, está pedindo motivação e norte. Enquanto nada é feito, resta-nos ouvir recomendações para não dar mole a bandido, colocar grades em portas e janelas e rezar para Deus continuar protegendo a nossa família.
Sobraria, então, apenas a revolta popular. Os ônibus intermunicipais incendiados pelos passageiros mais exaltados, que não mais suportam o desrespeito dos donos das companhias de transporte urbano, é só um exemplo. A falência da atribuição constitucional dada aos governos para nos dar liberdade de andar com tranquilidade pelas vias públicas e estabelecimentos comerciais e até mesmo no conforto do lar acaba dando espaço para reações coletivas violentas.
Um país conflagrado só interessa aos saqueadores de plantão, aos brigões sem cura e, sobretudo, aos inimigos da democracia. A própria presidente Dilma Rousseff fez declarações nessa linha, apontando o dedo para os fascistas misturados aos grandes protestos populares. Apesar disso, sobram discursos politicamente corretos e reuniões emergenciais inócuas de ministros, apenas para registro da mídia. A resposta esperada precisa trazer horizontes largos, mas também medidas de efeito imediato.
Não cabe num simples e-mail tudo aquilo que é necessário lembrar aos líderes dos Três Poderes o que está faltando nas nossas inseguras vidas. Um sistema carcerário que não ressocializa deve ser revisado e as parcerias público-privadas podem ser uma solução. Uma Justiça com impressionante número de 95 milhões de processos ainda por serem julgados exige reconstrução total. Uma aparato policial que nem sequer sabe quando e onde pode atuar, como nos casos de shoppings e arenas esportivas, está pedindo motivação e norte. Enquanto nada é feito, resta-nos ouvir recomendações para não dar mole a bandido, colocar grades em portas e janelas e rezar para Deus continuar protegendo a nossa família.
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