FOLHA DE SP - 26/07
MG terá shopping de atacado de R$ 280 milhões
A cidade de Pedro Leopoldo, em Minas Gerais, irá receber um shopping de moda de atacado.
Batizado como Fashion City Brasil, o empreendimento será instalado a quatro quilômetros do aeroporto de Confins e terá 514 lojas, além de um hotel com 150 apartamentos para receber os varejistas.
O local ainda terá um centro de eventos e, no futuro, um segundo hotel.
"Será um edifício totalmente horizontal e economicamente sustentável. Não terá gasto de energia com escadas rolantes e elevadores", diz o diretor-presidente do shopping, Gilson Amaral Brito Jr.
Entre os investidores do projeto, que aportarão cerca de R$ 140 milhões, estão os controladores do shopping Mega Polo Moda, de São Paulo, o grupo Precon, a MVD Empreendimentos e a Atitude Inteligência.
Aproximadamente 35% desse capital será financiado. O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais deverá conceder parte dos recursos.
Outros R$ 140 milhões deverão ser injetados pelos lojistas, prevê Brito Jr.
Os representantes das empresas assinam hoje um protocolo de intenções com o governo de Minas Gerais.
A inauguração do empreendimento está prevista para o primeiro semestre de 2015. As projeções dos investidores apontam que 15 mil pessoas deverão fazer compras por mês no local.
Multinacional planeja centro de pesquisa no interior de SP
A multinacional norte-americana Dow AgroSciences vai implantar um centro de pesquisa e desenvolvimento em Cravinhos, na região de Ribeirão Preto, no interior do Estado de São Paulo.
O financiamento para a unidade foi aprovado nesta semana pelo BNDES no valor de R$ 26,8 milhões.
O aporte, segundo a instituição, representa 46% do projeto --o que eleva o valor total do investimento para cerca de R$ 60 milhões.
O centro de pesquisa terá atividades que devem acelerar o lançamento de novas tecnologias para a agricultura, em processos de melhoramento genético de sementes e características de plantas.
Com a unidade, etapas que atualmente são desenvolvidas pela empresa nos Estados Unidos devem passar a ser feitas no Brasil, segundo informações do BNDES.
A empresa não divulgou detalhes do projeto, mas confirmou que o novo centro de pesquisas em Cravinhos é um entre outros investimentos que ainda serão comunicados oficialmente.
A companhia informou ainda que considera o Brasil um mercado estratégico e que, por isso, investe constantemente em recursos e estrutura no país.
TECNOLOGIA BANCÁRIA
O Itaú Unibanco prevê para o início de 2014 a instalação de equipamentos e, em seguida, os testes do novo centro de dados que está em construção em Mogi Mirim, no interior de São Paulo.
A estrutura vai assumir as operações tecnológicas que hoje ocorrem na unidade da Mooca, na capital paulista. A migração será feita em dez etapas, durante dois anos.
"É uma operação complexa de mudança para um modelo novo, com dois prédios, sendo um espelho do outro, para garantir segurança e performance", diz o vice-presidente Alexandre de Barros.
O projeto recebeu aporte inicial de R$ 2,3 bilhões.
No Santander, que aplicou R$ 450 milhões em um novo centro de dados em Campinas, obras e testes de infraestrutura terminam neste mês.
O Bradesco foi um dos primeiros a investir na modernização da área --inaugurou um centro tecnológico em 2008, com vida útil de ao menos 20 anos. "A unidade está suportando o banco em todos os sentidos", diz o vice-presidente Aurélio Conrado Boni.
Tratamento preferencial
O Brasil ocupou a nona posição no ranking de atendimentos profissionais mais amistosos em 2012, segundo levantamento da consultoria Better Business World Wide feito em 57 países.
Os clientes foram recebidos com sorrisos em 83% das recepções comerciais brasileiras, segundo a pesquisa.
A Espanha lidera a lista, com 96%, seguida por Grécia (95%) e Polônia (94%).
"O brasileiro tem muito a melhorar, principalmente na naturalidade. Não adianta o profissional dizer frases decoradas, pois as pessoas estão cada vez mais exigentes", diz Stella Kochen Susskind, presidente da Shopper Experience, consultoria que coordenou a pesquisa no país.
Cuidados com a pele
A qualidade é o principal critério de escolha de compra de cosméticos na América Latina, segundo pesquisa da Nielsen feita em 58 países.
O fator foi apontado por 32 % dos entrevistados na região, seguido por preço (27%) e marca e utilidade (22%).
"Para os latinos, o resultado é mais importante do que o custo. Ele compra mesmo que fique um tempo sem poder gastar com outras coisas", diz Claudio Czarnobai, porta-voz da consultoria.
Na América do Norte e na Europa, o valor dos produtos se destacou com 36% e 33%, respectivamente.
"Há mais marcas próprias e bem desenvolvidas nessas regiões, o que aumenta a competitividade", diz.
Apoio às pequenas A Desenvolve, agência de fomento do governo de Alagoas, em parceria com a Fiea (federação das indústrias), lançou um programa de apoio às microindústrias. Haverá auxílio financeiro a projetos de expansão.
Dia de feira Sábado é o dia preferido dos consumidores para comprar em supermercados, segundo o Sincovaga (sindicato do setor). Dos 200 ouvidos em São Paulo, 37% citaram a data. A quarta-feira vem em seguida, com 17%.
Transporte... O governo da Bahia vai repassar para gestão da iniciativa privada três terminais hidroviários do Estado. Um deles fica na Ponta de Nossa Senhora, na Ilha dos Frades, e os outros dois, no município de Maragogipe.
...marítimo Com a concessão dos terminais, as empresas operadoras deverão aplicar recursos na ampliação e na melhoria da estrutura das três unidades. Os investimentos iniciais estão estimados em R$ 6,2 milhões.
Celular... As funções multimídia são o principal critério usado pelos clientes para a escolha de smartphones (36%), segundo pesquisa da Kantar Worldpanel feita com 24 mil brasileiros. Marca e modelo ficam em segundo lugar (23%).
...em dia O design e a cor do aparelho são apontados como prioritários por 15%, seguidos pela facilidade de uso (4%). Sobre o perfil dos consumidores, pessoas entre 25 e 34 anos de idade são os principais compradores (28%).
Compras na ponta do dedo
Os brasileiros gastaram mais de R$ 680 milhões em sites estrangeiros usando smartphones e tablets no primeiro semestre deste ano.
Esse mercado possui 2,1 milhões de consumidores no país, segundo levantamento do PayPal, rede de pagamentos on-line.
"O consumidor que faz compras via dispositivos móveis é economicamente superior", diz Mario Mello, diretor-geral do PayPal para a América Latina.
"Se o cliente não tiver acesso à internet no celular, ele vai usar a do trabalho, o que aumenta o potencial da compra on-line", afirma.
Os mercados mais procurados pelos brasileiros são os Estados Unidos, China, Hong Kong e Reino Unido.
Entre os itens de preferência dos consumidores aparecem peças de vestuário, calçados e acessórios, além de remédios e cosméticos.
Também estão na lista joias e relógios, eletrônicos pessoais, computadores, hardware e eletroeletrônicos.
A pesquisa aponta ainda que esse mercado crescerá 232% em até cinco anos, atingindo R$ 5,6 bilhões com 5,7 milhões de consumidores.
Cerca de 65% dos entrevistados, no entanto, citaram o medo do roubo de dados e de fraudes como empecilhos para comprar pela rede.
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