segunda-feira, junho 17, 2013

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

Afastando-se de Gurgel, Duprat  melhora chances

Procuradores desconfiam que não é “pra valer” o afastamento da colega Deborah Duprat do seu chefe e amigo Roberto Gurgel, a ponto de ter sido exonerada do cargo de nº 2 da Procuradoria Geral da República por sua posição divergente, no julgamento do projeto que fixa barreiras à criação de partidos. Duprat é a candidata de Gurgel à própria sucessão, por isso suas chances são consideradas modestas.


Eleitor queimado

Gurgel é detestado no Planalto, e o PT o acusa de parcialidade no caso do mensalão e de subestimar a Operação Vegas, da Policia Federal.


De novo na disputa

Afastando-se de Gurgel e ainda por suposta divergência, Deborah Dupra se credencia a ser escolhida por Dilma para substituí-lo.


Três opções

O mais votado da lista tríplice da associação dos procuradores foi o subprocurador-geral Rodrigo Janot, seguido de Duprat e Ela Wiecko.


Mineiro na PGR

O mais votado tem sido nomeado procurador-geral da República. Rodrigo Janot tem 56 anos, é mineiro e ingressou no MP em 1984.


TCU: governo paga caro demais  por passagens

O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu suspender em março a Instrução Normativa nº 7, do Ministério do Planejamento, que definia o modelo de compra de passagens aéreas pelo governo. Durante sua vigência, o Ministério obrigava os órgãos públicos a comprar passagens com “tarifa cheia”, sem desconto, além de transferir o custo da taxa de agenciamento da companhia aérea para o órgão licitante.


Sem dó

Antes da Instrução nº 7, as agências de viagens negociavam o preço com as companhias aéreas e repassavam o desconto para o governo.


Amigo das cías

O Ministério do Planejamento, uma mãe, decidiu que o governo arca com as multas de cancelamento e remarcação de passagens.


Decisão inócua

O Ministério do Planejamento ignora a suspensão da IN n°7, mantendo em vigor todos os contratos assinados “até a decisão final do TCU”.


Padrão Zâmbia

A pancadaria da PM, em São Paulo e no Rio mostrou que o sistema de segurança pública para grandes eventos, no Brasil, está abaixo do padrão Zâmbia, onde a única regra é borrachada em quem protesta.


Maria Antonieta

Dieta não está nos planos da Presidência da República, que pretende gastar até R$ 67 mil na compra de pães variados para autoridades e visitas, até o final do ano. A lista inclui 8 mil brioches e minibrioches.


Mostrando serviço

Às vésperas da votação da PEC37, que tira do Ministério Público poder de investigação, o Conselho Nacional divulgará na quinta (20) estudo sobre os inquéritos recebidos pelo órgão em 2012, por tipo de crime.


Enquadrado

Em dobradinha com Eduardo Campos (PSB), Pedro Taques corre o risco de ser obrigado pelo PDT a sair da disputa ao governo de Mato Grosso para ceder lugar ao candidato de Dilma, Blairo Magi (PR).


Coisa feia...

Implacável, o serpentário do Itamaraty faz justiça com as próprias mãos: até nas redes sociais, “homenageia” o trabalho de um colega diplomata que serve em Portugal chamando-o de “Paulo Fezes”.


Oportunidades

O escritório de advocacia Piauhylino Monteiro levará embaixadores de do sudeste Asiático (Filipinas, Indonésia, Malásia, Singapura, Tailândia Vietnã etc), quinta (20), para identificar as potencialidades empresariais de Pernambuco. Serão recebidos pelo governador Eduardo Campos.


No PSD

O deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) acha que o ministro Fernando Bezerra (Integração) já tem destino certo: “Tudo indica que o PSD de Kassab, que já pulou para o governo Dilma, é a melhor opção”.


Judicialização

O Planalto cogita entrar com ação de inconstitucionalidade caso seja aprovada proposta de orçamento impositivo no Congresso. O governo alegará que a execução do orçamento é atribuição do Poder Executivo.


Pensando bem...

...em vez de “passe livre,” a gurizada arruaceira recebeu “passe-preso”.


Poder sem pudor

Nada de discurso

O governador paraibano Ernane Sátyro tinha horror a discursos e resistia à tortura de um falatório. Certa vez, foi à posse solene de um sindicato porque prometeram que não havia discursos, mas, na hora agá, o presidente empossado sacou um calhamaço. Era o seu “improviso”. Num golpe rápido, Satyro tomou a papelada das mãos do sindicalista e despachou:

- Deixa que eu leio em casa.

E encerrou a solenidade.

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