quinta-feira, março 03, 2011

SONIA RACY - DIRETO DA FONTE

Negócios à parte
SONIA RACY
O ESTADO DE SÃO PAULO - 03/03/11

Michel Temer recebeu anteontem Salim Schahin, da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, em seu gabinete. O vice quis saber se os conflitos recentes no mundo árabe estariam impactando as relações comerciais com o País. Ouviu que os números de exportação mostram que, ao menos por enquanto, não. Schahin aproveitou o encontro para sugerir a Temer que se aproprie da ascendência libanesa e visite a região para estreitar relações.

Pelos céus

Consta que Luciano Coutinho, do BNDES, levou para Dilma o novo projeto para os aeroportos brasileiros. Incluindo unidades a ser construídas e geridas pela iniciativa privada. A presidenta teria gostado.

In english
Newton Lima, deputado federal, e Oswaldo Barba, prefeito de São Carlos, foram à Brasília. Pediram a internacionalização do aeroporto da cidade.

Vai andar?

Duas pernas do Saci

Sérgio Guerra, presidente do PSDB, considera que a ideia de Kassab de formar novo partido para depois fundi-lo com o PSB não tem pé nem cabeça. "É burlar a lei eleitoral", frisou ontem. Coisa para o TSE tomar providências, caso se concretize.

DescompassoOs integrantes da OSB resolveram endurecer o jogo contra a iniciativa da direção em submeter o corpo da orquestra a audições de avaliação. Depois de impetrar duas ações na Justiça, contrataram também um criminalista: Marcio Donnici.

MatemáticaEstudo inédito, da próxima revista Exame, mostra que o crescimento médio do Brasil de 4,5% nos últimos cinco anos decorreu, em larga medida, da prosperidade da China.

E mais. 
Caso a economia chinesa tivesse crescido 7% ao ano desde 2005, e não a um ritmo de 11%, o PIB brasileiro teria evoluído a uma média de 2,5% - o mesmo padrão medíocre das décadas de 80 e 90.

Tudo é carnaval
Enquanto os vereadores decidiam os projetos que seriam levados à votação, a TV Câmara transmitia... programa de escola de samba. O presidente da Casa, José Police Neto, chegou a se queixar: "É por essas e outras que falam mal da gente".

Efeito Galliano
Amir Slama, estilista de ascendência judaica, vê exagero na demissão de Galliano da Dior. "O que ele disse no bar deve ter sido loucura de bêbado", afirmou. Mas considera estranho ele frequentar Marais - bairro judeu parisiense - enaltecer Hitler e, ao mesmo tempo, criticar judeus. "O ditador alemão também eliminava homossexuais e Galliano é gay".

Galliano 2
Natalie Klein, da NK, aplaude a demissão de Galliano. "As pessoas podem ter preferências religiosas, mas jamais preconceito". E vai mais longe: "Com certeza, alguém que aplaude Hitler tem sérios problemas de caráter moral e psicológico".

Galliano 3
Direto de Paris, Costanza Pascolato classifica o comentário como gravíssimo. "A demissão foi correta". E destaca outro problema que deve ter influído na decisão da Dior: Galliano estava indo pouquíssimo... ao ateliê.

Na frente

Wagner Moura já está praticamente com o pé na estrada. Começa a rodar, no fim do mês, o longa A Cadeira do Pai, de Luciano Moura.

Em seu primeiro dia de filmagem de 360, Fernando Meirelles levou um baile da neve. Para chegar ao aeroporto de Minneapolis, nos EUA, a equipe teve de dirigir oito horas desde Chicago.

Nayan Chanda, da Universidade de Yale, faz palestra hoje na USP. E lança também seu livro Sem Fronteira.

Mais R$ 1 milhão vai pingar no Fundo de Reconstrução do Teatro Cultura Artística. Doado pela Camargo Corrêa

Dubfire, DJ e produtor, toca amanhã no Clash Club. Nas comemorações de quatro anos da casa.

Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, é o convidado de João Doria, dia 21, para almoço do Lide. No Grand Hyatt.

Pablo Quiñones, chileno, fatura alguns trocados tocando sax ... no trânsito. No repertório, músicas de Pixinguinha, Tom Jobim, Adoniran Barbosa e Dizzy Gillespie. Seu ponto de trabalho preferido é o cruzamento da Avenida Brasil com a Rebouças.

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