“Essa questão não é pauta do governo
CANDIDATA PETISTA DILMA ROUSSEFF, SOBRE A REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO PARA 40H
CHAPA PURA: SERRA RIMA COM GUERRA, NO PSDB
Com a recusa do ex-governador mineiro Aécio Neves de ser o vice na chapa encabeçada por José Serra, os tucanos
agora se inclinam por outro nome para compor uma “chapa pura”: o senador pernambucano Sérgio Guerra, presidente nacional do partido. Na avaliação do PSDB, os vínculos
de Guerra com o ex-governador Jarbas Vasconcelos melhoraria o desempenho eleitoral de Serra na região Nordeste.
NOME LEVE
Do tipo simpaticão, mas duro na oposição ao governo Lula no Senado, Sérgio Guerra é amigo de José Serra e admirado entre os tucanos.
OUTRAS OPÇÕES
Das opções no DEM para vice de sua chapa, Serra gosta das opções da senadora Kátia Abreu (TO) e do deputado José Carlos Aleluia (BA).
PÃO DE QUEIJO
Serra sente calafrios com a ideia de Itamar Franco (PPS-MG) de vice. Tucanos acham que é Aécio afastando Itamar da disputa pelo Senado.
DESCARTE
A hipótese do deputado Rodrigo Maia (RJ) como vice foi descartada. Serra não quer vice se defendendo de acusações no DEMsalão no DF.
DF: ARMAÇÃO CONTRA AGNELO ABRE CRISE NA POLÍCIA
Um relatório da Divisão de Crime Organizado considerado parcial e com falhas graves na apuração abriu uma crise na Polícia Civil do DF. O diretor da instituição, delegado Pedro Cardoso, ficou mal na história e, indignado, pode deixar o cargo. Ele foi surpreendido pelo relatório de um delegado atingindo o candidato do PT ao governo, ex-ministro Agnelo Queiroz, baseado em denúncia que não teria sido checada.
ILAÇÕES POLÍTICAS
O diretor-geral da PCDF, Pedro Cardoso, diz não existirem provas contra Agnelo Queiroz e que tudo não passa de “ilações políticas”.
O ACUSADOR
O relatório dá credibilidade a uma testemunha, suspeita de estelionato, com dívidas na praça, que alega haver pago propina a Agnelo Queiroz.
CONTORCIONISMO
Policiais experientes desdenham do acusador, que diz ter visto Agnelo Queiroz, 1,95 m de altura, contando o dinheiro no assoalho de um carro.
URTICÁRIA PETISTA
José Dirceu está entre os petistas que, como Lula, têm ojeriza ao deputado Geraldo Magela (PT-DF): “Se depender do partido, ele não se elege nem para deputado”, disse o ex-ministro a amigos.
DEU BANDEIRA
O Itamaraty se encarregou de pagar o mico no 3º Fórum Mundial da Aliança das Civilizações, ontem, no Rio. Lula nem se tocou, mas os chefes de Estado certamente viram a bandeira do talibã no lugar da bandeira do Afeganistão.
FURACÃO À VISTA
O deputado Ciro Gomes (PPS-CE) chega hoje dos Estados Unidos. Na terça, reassumirá sua cadeira na Câmara, não sem ser recebido no desembarque do aeroporto por uma luzidia comitiva pró-Dilma.
MILITARES ANISTIADOS
O Ministério da Justiça realiza, no Rio de Janeiro, hoje, audiência pública sobre o regime jurídico de militares anistiados. A OAB, que sedia a reunião, quer tratamento igual aos da ativa e reserva, na Comissão de Anistia.
A FELICIDADE E A CHUVA?
O Senado discute a proposta inútil de incluir o “direito à felicidade” na Constituição. O ex-presidente nacional da OAB Cezar Britto foi direto ao ponto: “É a mesma coisa que decretar chuva por medida provisória”.
NADA DE NOVO PM
bombeiros e Marinha apertaram a fiscalização no lago Paranoá, em Brasília, após o naufrágio em que duas garotas morreram afogadas. Mas é só para dar uma satisfação à opinião pública. Foi o primeiro acidente grave envolvendo uma embarcação no Paranoá.
ALIANÇA COMPLICADA
O Pará é um dos Estados onde a aliança PT-PMDB pode fazer água: o ex-deputado federal José Priante disputa com o deputado estadual Domingos Juvenil a indicação do PMDB para disputar o governo. O escolhido vai enfrentar Ana Julia Carepa, líder de rejeição no Estado.
RETROCESSO
O Ministério Público alerta para o risco de reformas na legislação ambiental, como prevê os projetos em tramitação no Congresso. Para o órgão, as matérias podem representar um “grave retrocesso” ao País.
VALE LEMBRAR...
o que disse Otto von Bismarck, o chanceler de ferro: “Nunca se mente tanto quanto antes de eleições, durante a guerra e após uma caçada”.
PODER SEM PUDOR
CULPA DO ADVÉRBIO
O deputado estadual Pedro Ferreira não conseguiu se reeleger em 1986, em Alagoas. “Perdi para o mas!”, dizia resignado, culpando o advérbio. E explicava que o então governador Divaldo Suruagy, dono dos votos de cabresto, sempre o elogiava nos comícios, dizendo que ele era um homem bom, humilde, dedicado, trabalhador e pai dos pobres sertanejos, mas o Zé Bandeira também era bom e tinha experiência. Ferreira e José Bandeira disputavam os votos no mesmo reduto.
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