Beleza americana
ANCELMO GÓIS
O GLOBO - 30/05/10
Lembra da conta do embaixador dos EUA, Thomas Shannon, de que este ano cerca de l milhão de turistas brasileiros estão sendo esperados nos parques de Orlando? Nova York também está cheia de brazucas, muitos dos quais ricos, ricos de marré deci.
Festa que segue...
Na quarta, das 20 mesas do badalado Per Se, o restaurante bacana nova-iorquino, onde um prato de comida não sai por menos de R$ 500, quatro eram de brasileiros.
Por tudo isso...
As aviadoras americanas American e Delta andam interessadas em abrir pelo menos 14 novas linhas para cá.
Pelas contas da Anac, um de cada quatro voos internacionais que saem do Brasil (o percentual exato é 23%) tem como destino os EUA.
Tensão na fronteira
As relações da Colômbia com a Venezuela, que já são péssimas, podem azedar ainda mais em caso de vitória de Juan Manuel Santos, candidato governista que voltou a liderar as pesquisas, na eleição de hoje.
Como ministro da Defesa de Uribe, ele e Hugo Chávez se odeiam, garante um brasileiro que presenciou um bateboca dos dois.
Lula do pau oco
Há um mês, Lula foi a Recife lançar ao mar o navio João Cândido, do estaleiro Atlântico Sul.
O navio estava oco. Pronto mesmo para entrega só em agosto. Quem sabe o presidente volta lá.
Pós-barra de cereal
A Gol está treinando seus 3.100 comissários.
É que a companhia aérea quer ampliar para cerca de 600 voos diários, até setembro, sua venda de lanches a bordo.
Hoje, o serviço funciona em 42 operações da voadora. Os tripulantes ganharão comissão.
Voo que segue...
A ideia da empresa é fazer com que as receitas auxiliares, como a de venda de lanches a bordo, representem 20% da receita líquida até 2011.
Em 2009, ficaram em 11,9%
A Igreja e os gays
Circula entre alguns membros da Igreja Católica brasileira um manifesto de 12 padres católicos de Córdoba, na Argentina, a favor do casamento gay no país.
Lá, um projeto que prevê o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi aprovado na Câmara e segue para o Senado.
Bocejo de Serra
Ao ser fotografado bocejando várias vezes no encontro dos presidenciáveis, na CNI (veja você mesmo, acima), José Serra negou que fosse uma demonstração de sono.
O tucano explicou que era uma técnica de fonoaudiologia para relaxar a garganta.
Ah, bom!
Haja carro
A Secretaria de Ordem Pública de Paes rebocou, só em maio, quatro mil veículos.
E não tem mais onde pôr os carros. Para driblar a falta de espaço, tem usado as áreas dos batalhões.
Educação sexual
O craque Raí comentava outro dia, no Rio, que, desde que a Gol de Letra, há dois anos, incluiu educação sexual na sua grade curricular, diminuiu em 40% o número de adolescentes grávidas na instituição.
Este ano, por exemplo, ainda não há notícia de gravidez no projeto social.
Não é fofo?
De Erasmo Carlos para Charles Gavin em entrevista ao “Som do vinil”, no Canal Brasil: — Antes eu tinha que correr atrás do leitinho das crianças.
Agora, corro atrás do Danoninho dos netinhos.
Erasmo tem quatro netos.
Eu entendo.
ZONA FRANCA
Teixeira Heizer lança “Maracanazo”, terça, na Argumento do Leblon.
Tuninho Galante assina a trilha sonora da exposição “A céu aberto”, na Casa França Brasil.
A secretária Adriana Rattes lança amanhã o portal Cultura.rj cultura.rj.gov.br), na Laura Alvim.
Danielle Frietzen lançou o livro Meu herói da paz", em homenagem ao coronel Marcus Vinicius Macêdo Cysneiros, morto no Haiti.
O presidente da Câmara França Brasil, Françoise Dossa, recebeu o título de Cidadão Carioca.
A Breton Actual lança linha de móveis especiais para a Copa.
O jornalista Camilo Coelho conta a história, no blogdapacificacao.com.br., de uma senhorinha que cuida de crianças no Morro da Babilônia.
O DOMINGO É DE Sophie Charlote, 21 anos de puro charme europeu. E não é por acaso. A bela morena nasceu em Hamburgo, na Alemanha, mas desembarcou no Brasil aos sete anos. Agora será Stefany, uma dissimulada jovem na novela “Tititi”, da TV Globo, adaptação de Maria Adelaide Amaral do folhetim homônimo de Cassiano Gabus Mendes, que fez sucesso nos anos 1980. O primeiro papel de Sophie na emissora foi na temporada 2008 de “Malhação”. Depois, ela interpretou Vanessa, em “Caras e bocas” e agora foi convidada por Jorge Fernando, diretor da novela que estreia no horário das 19h logo depois da Copa
MARCEU NA COPA
Impressões de viagem
Copa da África do Sul só começa em duas semanas, a seleção de Dunga chegou a Johannesburgo há poucos dias, mas já dá para ter uma ideia da cidade onde o coração do Brasil vai pulsar a partir de 11 de junho.
CEARÁ NEGRO: Como no Rio, onde nove de cada dez garçons são cearenses (o décimo é filho de), dez de cada 11 profissionais da bandeja em Johannesburgo são negros. O 11oainda não foi contratado.
O REI É PLEBEU: Joel Santana, simpatia em forma de gente, que treinou a seleção sul-africana até Carlos Alberto Parreira reassumir o posto, é o rei do Rio. Mas, no país da Copa, onde é chamado de Mr. Santana, ninguém gosta dele.
MR. “PEREIRA”: Parreira, na boca do povo, aqui, virou Mr... “Pereira”.
É que a pronúncia do nome do brasileiro que comanda a seleção sul-africana é difícil para os nativos, por causa dos dois “rr”. Aliás, Mr. “Pereira” é amado nestas bandas.
EI, TÁXIIIII: Quase não se vê ônibus nas ruas. O povão da África do Sul só anda de... táxi. É que, no país de Mandela, táxi é van. Já o táxi mesmo, igual aos que há no Brasil, só são chamados de “cab”.
AVE-MARIA NEGRA: As favelas lembram as do Rio nos anos 1960/70.
Os barracões, como os do samba-canção de Herivelto Martins, são “de zinco, sem telhado, sem pintura”. Só não ficam no morro. As favelas, paupérrimas, são planas.
CADÊ RONALDINHO?: A pergunta que os sul-africanos mais fazem quando encontram um brasileiro (não são muitos aqui, são só 900 residentes, segundo a embaixada) é: “Por que Dunga não trouxe Ronaldinho Gaúcho?” Eles amam de paixão o craque do Milan.
CACIQUE LULA: A segunda pergunta que mais fazem aos brasileiros é: “Quantas línguas oficiais há no Brasil?” É que eles têm 11 e pensam que, como a África do Sul, ex-colônia desbravada por europeus, também nos dividimos em tribos.
“DÁ UM RANDE, TIO?”: Como no Brasil, há em quase todos os sinais garotos com garrafas pet cheias de uma mistura de água e detergente para jogar nos vidros dos carros em troca de randes, a moeda local.
TOLERÂNCIA ZERO: Chama a atenção a simpatia dos sul-africanos, só sorrisos com os forasteiros. Mas, talvez por herança inglesa, eles não toleram transgressões e reagem bravos quando, por exemplo, alguém fuma em área proibida.
ALÔ, PAES! ALÔ, CABRAL!: O asfalto de Johannesburgo dá um banho no do Rio. Um tapete.
ALÔ, LULA!: O Aeroporto O. R. Tambo dá de lavada no Galeão-Tom Jobim e em Cumbica. Um brinco.
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