O presidente Michel Temer prepara o lançamento de um “pacote social” na primeira quinzena de julho, dentro do propósito de avançar na área em que o PT atuava quase com exclusividade. A ideia é anunciar vários programas complementares ao Bolsa Família, como o lançamento do “Cheque Construção”, que atenderá a famílias de baixa renda que precisam fazer pequenas obras de reforma em suas casas.
CRIANÇAS PROTEGIDAS
O ministro Osmar Terra (Desenvolvimento Social e Agrário) prepara um programa destinado à proteção social de crianças carentes.
MÃO NA MASSA
O líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), já articula com os deputados aliados a aprovação do “pacote social”.
AMPLIAÇÃO
“É a prova de que os programas em andamento serão mantidos e ampliados”, diz André Moura, que se reuniu nesta quarta com Temer.
PRIMEIRO PASSO
O primeiro passo do projeto de avançar na área é reajuste de 12,5% do Bolsa Família, carro-chefe do governo do PT.
PROGRAMA DE ‘COMPRA DE VOTOS’ MUDA DE MÃOS
Políticos do PT evitam comentar o aumento de 12,5% do Bolsa Família, concedido por Michel Temer, mas a medida desestabilizou o partido. É que, para o PT, sua identificação ao Bolsa Família poderia garantir um desempenho minimamente digno, nas próximas eleições. No fundo, os petistas concordam com o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE): “o Bolsa Família é o maior programa de compra de votos do mundo”.
POVÃO SUBESTIMADO
Políticos petistas acham que o público atendido pelo Bolsa Família está mais interessado no dinheiro do programa do que na Lava Jato.
DIGITAIS SUMINDO
A ideia do governo Michel Temer é mesmo melhorar substancialmente o Bolsa Família, neutralizando as digitais do PT no programa.
ABRANGÊNCIA
Metade da população de estados mais pobres, como Norte e Nordeste, depende do Bolsa Família, daí a força eleitoral do programa.
VOZES DO ATRASO
O Planalto cedeu à pressão de políticos que não usam voos comerciais (ou não pagam por eles) para vetar a concorrência de empresas estrangeiras no mercado brasileiro. Recuo vergonhoso e suspeitíssimo.
EXPLORAÇÃO AUTORIZADA
Empresas aéreas “nacionais” continuarão autorizadas a cobrar por uma passagem Rio-Maceió até 4 vezes mais do que elas próprias exigem para o trecho Rio-Miami, onde enfrentam concorrência internacional.
ELVIS VIVE
Ao avistar José Medeiros (PSD-MT) na comissão do impeachment, o senador Waldemir Moka (PMDB-MS) brincou: “Elvis não morreu!” numa alusão ao vistoso topete do colega. Medeiros riu, ajeitando o cabelo.
VAI, DILMA
O presidente, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), ainda não sabe se Dilma vai pessoalmente à comissão do impeachment, dia 6. Os petistas temem que, desfilando sua arrogância, ela prejudique a própria defesa.
GENTIS OPOSITORES
“Não costumamos entrar em assuntos pessoais”, diz Ronaldo Caiado (DEM-GO), ao explicar o constrangedor silêncio do Senado sobre o roubo a servidores que levou à prisão do ex-ministro Paulo Bernardo.
APOSTA DA OI
Apesar das turbulências, a Oi atingiu notáveis 320 mil assinantes do seu combo Oi Total em todo o Brasil. Têm sido 80 mil instalações por mês. É sua grande aposta para aumentar a presença no mercado.
BAIXA ESTATURA
“É absurda a situação atual da Câmara”, protesta o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), sobre a suspensão das sessões. Para ele, Waldir Maranhão não tem “estatura moral” para comandar a Câmara.
HERMANOS SIAMESES
A inflação argentina deve começar a cair em julho, diz o ministro das Finanças, Alfonso Prat-Gay. Mas ele teme que uma recessão continuada no Brasil contamine mais a economia portenha que o Brexit.
PERGUNTA NA POLÍCIA
A “vaquinha virtual” para custear as mordomias de Dilma poderá ser usada para ressarcir os brasileiros em dificuldades, que contraíram empréstimos consignados e acabaram roubados, durante seu governo?
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