quinta-feira, maio 26, 2016

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

ALÉM DA ODEBRECHT, ENGEVIX ATUOU EM ANGOLA

Além da Odebrecht, a construtora Engevix, cujos controladores e executivos também foram presos na Lava Jato, participou das obras de ampliação da hidrelétrica de Cambambe, em Angola. A Operação Janus, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, investiga a participação do ex-presidente Lula e do sobrinho Taiguara Rodrigues dos Santos na negociata do financiamento dessa obra pelo BNDES.

DELAÇÃO AMPLA
Dono da Engevix, José Antunes Sobrinho está preso desde setembro. Ele delatou Renan Calheiros, Erenice Guerra e Dilma, a “honesta”.

TRAFICANDO INFLUÊNCIA
Nota do MPF informou que a Janus investiga se Lula fez tráfico internacional de influência e se recebeu vantagens indevidas.

CLIENTE ÚNICO
A empresa de Taiguara, sobrinho de Lula, teve a Odebrecht como único cliente, recebendo o equivalente a US$4 milhões (R$14 milhões).

SEMPRE OS MESMOS
A gigante francesa Alstom, velha conhecida brasileira no escândalo do Metrô de São Paulo, foi fornecedora de geradores na obra angolana.

REPATRIAÇÃO DE RECURSOS DE BRASILEIROS É PÍFIA
Há cada vez mais suspeição sobre a lei, pela qual o governo Dilma se empenhou, para repatriação só este ano de até R$ 400 bilhões ilegais de brasileiros no exterior. Os defensores da lei 13.254 dizem que há lá fora US$ 650 bilhões de origem lícita de brasileiros e que estes teriam interesse “patriótico” de repatriar entre R$ 370 bilhões e R$ 400 bilhões somente em 2016. Convém o País esperar sentado, para não cansar.

MUITO ESTRANHO
Prospera a suspeita de que a lei foi criada para atender a grupo restrito de pessoas ou de empresas ligadas aos governos do PT.

OLHA SÓ O AUTOR
Detalhe que levanta suspeita contra a lei de repatriação de recursos é a autoria do projeto original: o ex-senador Delcídio do Amaral, ex-PT.

VAI QUE COLA
Cauteloso, o novo governo acredita na repatriação de no máximo R$35 bilhões, este ano. Mas na Fazenda poucos acreditam nesses números.

PARECEU COISA COMBINADA
As gravações de conversas de Sérgio Machado com Romero Jucá, Sarney e sobretudo com Renan Calheiros excitaram viúvas e viúvos de Dilma, mas ficaram parecendo combinadas. “Não são tão inocentes assim”, ironizou um ministro de tribunal superior, ontem, em Brasília.

NÓ EM PINGO D’ÁGUA
A principal afirmação de Renan Calheiros, na conversa gravada por Sérgio Machado, sobre alterar a lei da delação premiada, serviu apenas para divulgar projeto nesse sentido de um deputado petista.

LÍDER DO GOVERNO
Romero Jucá (PMDB-RR) mantém a reputação de ser o “líder que todo governo sonha”. Mas ele nega a possibilidade de assumir a Liderança do Governo no Senado. Foi líder dos governos FHC, Lula e até Dilma.

FIM DA VERGONHA
Diplomatas, que são pagos para passar vergonha, relatam o alívio após Michel Temer receber credenciais de embaixadores estrangeiros. Dilma desprezava esse ritual obrigatório nas relações diplomáticas: ela deixou embaixadores de 30 países esperando quase um ano pela cerimônia.

FUNCIONOU
O Movimento Pró-impeachment, formado por partidos de oposição a Dilma, decidiu declarar vitória do abaixo-assinado com 2,2 milhões de assinaturas no site Change.org pedindo o afastamento da petista.

NÃO AGRADOU
E aquela turma do filme “Aquarius”, que, obediente ao script da Ancine, que lhes proporcionou R$ 2,9 milhões pela Lei Rouanet, posou para fotos em Cannes segurando cartazes contra o “golpe”? Não levou um único prêmio, coisa rara de acontecer em participações brasileiras.

CASO DE POLÍCIA
A Polícia Federal já está com imagens do tumulto que impediu a reunião da CPI Funai/Incra, nesta semana, em Porto Alegre. Ao menos 20 baderneiros já foram identificados pela PF e devem ser intimados.

FILME DE TERROR
Durante sessão do Congresso que aprovou o ajuste fiscal do governo Temer, deputadas da oposição gritavam em um dos púlpitos laterais do plenário. Lembrava cena de filme de terror, ironizam governistas.

PENSANDO BEM...
...malandro é Lula que, flagrado em áudio falando mal até do próprio partido e da própria cria (Dilma), não fala mal do grampo dos outros.

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