“Dilma é exterminadora do presente”
Marina (PSB) acusando a rival de mentir sobre Bolsa Família, pré-sal e Mais Médicos
EX-DIRETOR DELATOU 11 SENADORES À JUSTIÇA FEDERAL
O influente ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, a quem o ex-presidente Lula chama de “Paulinho”, entregou mais de 60 pessoas em seu acordo de delação premiada, mas por enquanto apresentou provas ou indícios concretos contra apenas 37, dos quais 11 são senadores. Os delatados integram os poderes Executivo e Legislativo, segundo fonte do Ministério Público Federal.
A BANCADA
Os 11 senadores delatados pelo ex-diretor da Petrobras, todos ainda no exercício do mandato, representam 13,5% do Senado Federal.
PRIMEIROS NOMES
Já vazaram os nomes dos senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Edison Lobão (ministro de Minas) e Renan Calheiros, estes do PMDB.
FORO PRIVILEGIADO
A maioria dos delatados pelo ex-diretor tem foro privilegiado. Só podem ser investigados sob autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).
NAS MÃOS DO STF
O foro privilegiado pode tirar o Petrolão das mãos do juiz federal Sérgio Moro, a menos que os ministros do STF decidam mantê-lo no caso.
CORONEL CID AGORA É ACUSADO DE CENSURA NO CEARÁ
Dias depois de tentar impedir a circulação da revista IstoÉ, que o citou como envolvido no escândalo do Petrolão, o governador do Ceará, Cid Gomes, agora é acusado pela oposição de pressionar o jornal Diário do Nordeste a tirar do ar o blog do conceituado jornalista Roberto Moreira – que noticiou uma reunião na qual seu irmão Ciro Gomes teria ofendido o candidato a governador Camilo Santana (PT), que a dupla apoia.
INCOMPETÊNCIA
Em vez de censurar notícias, o governador do Ceará deveria trabalhar para reverter fatos como o de um cearense ser morto a cada 2 horas.
SR. CALAMIDADE
Cid Gomes deixou o governo para fazer campanha eleitoral, enquanto 176 dos 184 municípios se encontram em estado de calamidade.
PERNAS CURTAS
Vítima da truculência de Cid Gomes, IstoÉ comprovou com fotos suas relações com o ex-diretor da Petrobras, que ele disse nunca “ter visto”.
ADVOGADOS CAEM FORA
Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, e Antonio Augusto Figueiredo Basto, deverão abandonar a defesa de Alberto Youssef, após a decisão do megadoleiro – sob forte pressão da família – de fazer delação premiada para tentar reduzir a pena.
CASO DE FAMÍLIA
Youssef se habilitou à delação premiada há dez dias, após sua mulher e as filhas concluírem que dificilmente ele escaparia de pena elevada, e o convenceram a seguir o mesmo caminho do ex-diretor da Petrobras.
ESPELHO MEU
Sites de notícias confirmaram ontem, ao longo do dia, a decisão do doleiro Alberto Youssef de fazer delação premiada. Mas, como é habitual, que coisa feia, não contaram que leram o “furo” nesta coluna.
UMA MÃO LAVA OUTRA
A contadora Meire Poza revelou à Justiça Federal do Paraná, no último dia 15, que após a prisão de Alberto Youssef empreiteiras se cotizaram para manter seu escritório e pagar seus advogados.
ESTILOS DIFERENTES
Presidente da República por dois dias, Ricardo Lewandowski foi de carro despachar no Planalto, do outro lado da Praça dos Três Poderes. Quando assumiu a presidência, o colega Marco Aurélio preferiu ir a pé.
PERDEU, JOAQUIM
Se não tivesse antecipado a aposentadoria, Joaquim Barbosa seria hoje o primeiro negro a assumir a Presidência da República. Mas se ele estivesse no cargo, certamente Dilma não teria viajado ao exterior...
VAI TER TROCO
O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB), não quer nem ouvir falar no ex-presidente Lula, que gravou vídeo de apoio à candidatura do seu adversário Robinson Faria (PSD) ao governo potiguar.
A ‘MENOS RUIM’
Líder do PSD, Moreira Mendes (RO) considera a presidenciável Marina Silva (PSB) “menos ruim” ao agronegócio do que Dilma. “Ela pelo menos teria de negociar com Congresso, o que Dilma pouco fez”.
PERGUNTA NO TRE
Se seu candidato perder a disputa pelo governo do Ceará, como indicam as pesquisas, o “coronel” Cid Gomes tentará censurar a proclamação dos resultados?
PODER SEM PUDOR
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão de água, no Nordeste, sempre aguçou rivalidades. Certa vez, Juarez Távora, ministro da Viação do marechal Castello Branco, foi ao Rio Grande do Norte visitar obras. Ao desembarcar, ouviu de um líder político local:
- Precisamos de um grande açude aqui, porque estamos inferiorizados em relação ao Ceará. Lá, existem 19; aqui, 18.
Távora sacou a solução na hora:
- Não tem problema. Mando arrombar um no Ceará e fica empatado...
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