quinta-feira, janeiro 16, 2014

MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO

FOLHA DE SP - 16/01

Cai número de queixas contra quatro bancos em São Paulo, segundo Procon
A Caixa Econômica Federal foi o único banco cujo número de reclamações de usuários aumentou na cidade de São Paulo em 2013, segundo a Fundação Procon-SP.

O número de atendimentos de queixas contra o banco registradas na entidade cresceu 16,7% e atingiu 1.952 no ano passado.

Com a alta, a instituição deixou de ser a com o menor número de reclamações na cidade --posição agora ocupada pelo Banco do Brasil, com 1.526 ocorrências.

"Apesar do número pequeno de reclamações, adotamos medidas que nos garantiram uma grande redução", diz Carlos Decezaro, do BB.

Uma delas foi a redução dos pacotes de serviços de 31 para sete, para esclarecer as taxas cobradas e facilitar as comparações.

"Nas instituições em que houve redução, constatamos um maior investimento em seus canais de atendimento", afirma Renan Ferraciolli, do Procon-SP.

Mesmo registrando a maior redução de queixas no período (-30,1%), o Itaú Unibanco permanece no topo da lista.

"Reduzimos o volume de falhas do sistema e investimos na eficiência dos canais de atendimento", diz Rogério Taltassori, do Itaú Unibanco.

As maiores reclamações são contra cobranças indevidas (38%) e problemas com contratos (21,5%).

A Caixa Econômica não quis se pronunciar.

SEGURANÇA CIBERNÉTICA
Quase a metade das empresas ouvidas no Brasil aumentou os investimentos em segurança da informação no ano passado, de acordo com pesquisa feita pela EY (antiga Ernst & Young).

Do total de companhias entrevistadas no país, 48,8% relataram que houve ampliação no aporte de recursos para combater a ameaça de ataques cibernéticos.

Outras 41,4% mantiveram os mesmos níveis de investimentos, enquanto apenas 9,7% dos grupos reduziram os valores aplicados.

A maioria das empresas brasileiras (54,2%) também informou que ocorreu uma elevação de riscos externos durante os últimos 12 meses.

Para um terço das corporações, os recursos destinados à proteção ficaram entre US$ 500 mil e US$ 2 milhões.

No universo de 1.900 executivos que foram consultados para o estudo em 64 países, 93% disseram que houve crescimento ou manutenção nos montantes gastos com segurança cibernética.

DESCONTO AMPLIADO
As empresas mineiras MGPX e Atuante Business & Partners estão com um projeto de expansão de R$ 70 milhões para seu outlet, localizado em Belo Horizonte.

Com as obras, o BH Outlet Plus Shopping passará a ter 140 lojas --hoje são 40.

O faturamento deverá avançar dos R$ 150 milhões registrados em 2013 para R$ 450 milhões, segundo estimativa de Aroldo Soraggi, sócio da Atuante.

"Quando inauguramos a primeira parte do empreendimento, em 2011, a ideia era fazer um teste. Agora, estamos concluindo o plano inicial", diz.

A estratégia das companhias passa pela fixação, em contrato, de preços tetos para as mercadorias vendidas pelos lojistas.

"Se uma mesma linha de produto está no outlet e em um outro shopping da cidade, no nosso estabelecimento, precisa ser pelo menos 40% mais barata."

O desconto no preço de peças que são de coleções antigas chega a 80%, de acordo com Soraggi.

AUMENTO BATE À PORTA
A alta nos custos de produção poderá encarecer as portas de madeira em até 13,1%, segundo cálculo da Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente).

As despesas maiores com folha de pagamento e a elevação dos gastos com transporte estão entre as causas, de acordo com a associação.

No Paraná e em Santa Catarina, onde está grande parte das indústrias do setor, o salário mínimo regional subiu 12,69% e 9,26%, respectivamente, diz a entidade.

As tarifas de pedágio em rodovias que compõem o anel de integração do Paraná, por sua vez, registraram acréscimo médio de 5,72%, ainda segundo a Abimci.

O reajuste no preço do combustível é outra preocupação.

Luz... A empresa Gerdau, do setor de aço, pretende cortar em 2,5% seu consumo de energia neste ano, na comparação com 2012, quando o programa de redução foi implementado no Brasil.

...apagada Em valores, a economia, até o fim de 2014, deve ser de R$ 38,8 milhões. O projeto também está sendo aplicado nos Estado Unidos e será colocado em prática no México e na Colômbia.

Cadeira O executivo Ricardo Hutter assumiu a superintendência do Hospital São José, do grupo Beneficência Portuguesa. Hutter atuou por duas décadas como executivo do Hospital São Luiz.

Aprendiz O programa Aprendiz Cooperativo, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo, atendeu 590 jovens em 2013, aumento de 650% em relação a 2010.

ACIMA DA MÉDIA
O faturamento de empresas que adotam o Modelo de Excelência da Gestão cresceu 114,3% entre 2000 e 2012, segundo pesquisa realizada pela Serasa Experian feita a pedido da Fundação Nacional da Qualidade.

As companhias que não utilizam o método avançaram 96,8% no mesmo período.

O levantamento foi realizado a partir dos demonstrativos financeiros de 245 organizações do país que usam o modelo, comparando-os com a média dos resultados das empresas dos mesmos setores de atuação.

Os grupos que seguem os preceitos também realizam mais investimento, ainda de acordo com a pesquisa.

No setor industrial, eles aportam 12,4% de seu faturamento. Entre as companhias que não adotam a metodologia, a média é de 7,4%.

A margem Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) sobre o faturamento líquido das indústrias usuárias foi de 23%, contra 12,5%.

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