quinta-feira, dezembro 27, 2012

"Financial Times" chama Dilma de rena do nariz vermelho do Natal - FOLHA DE SP

FOLHA DE SP - 27/12


Blog satiriza as previsões sempre otimistas do ministro Mantega


Brasil estrela conto de Natal do blog beyondbrics, do "Financial Times", sobre emergentes



O desempenho da economia brasileira foi satirizado no conto de Natal do blog beyondbrics, do jornal britânico "Financial Times", sobre os países emergentes.

Estrelando o bate-boca com o próprio Papai Noel, apareciam a presidente Dilma Rousseff, caracterizada como a rena do nariz vermelho, e o ministro Guido Mantega (Fazenda), como "Guido, o elfo vidente".

No conto, o Papai Noel afirma que os personagens deste Natal são os mesmos de 2011, exceto pela mudança do representante da América Latina -sai Dilma e entra Enrique Peña Nieto, novo presidente do México- e pelo novo líder chinês Xi Jinping.

"Você não pode me rebaixar!", protestou Dilma. "O que me diz sobre meu maravilhoso nariz vermelho?"

"É o seu nariz vermelho o problema. As crianças pensam que você é socialista. Quem confia em um socialista para trazer brinquedos?", responde o Papai Noel.

Indignada, Dilma lembra que o líder chinês é ainda pior por ser comunista.

"Mas ele diz as coisas certas", retrucou Papai Noel, ao lado do chinês que clamava a "luta contra a corrupção".

Dilma retruca dizendo que seus "chifres" são os "sextos maiores" do mundo, quando é interrompida pelo premiê britânico David Cameron reivindicando a posição -o Brasil perderá o posto de sexta economia para a Inglaterra.

Então, a presidente brasileira explode: "Por que motivo meus chifres não crescem mais rapidamente?"

Nesse momento, entra o ministro Guido Mantega, caracterizado como o "elfo vidente", garantindo que os chifres da presidente crescerão um metro em 2013.

Dilma cobra explicação sobre como chegou à previsão.

"Tive um estalo. Perguntei as previsões de todos os outros elfos e multipliquei por dois", respondeu Mantega.

"Oh, Guido, por que será que eu não te demito?"

"Não seria porque a revista 'Economist' pediu isso?", responde o ministro.

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