domingo, dezembro 26, 2010

CLÁUDIO HUMBERTO

Banda familiar de Chico Buarque


A coluna não é vidente, mas acertou: o cantor e compositor Chico Buarque de Holanda terá um feliz 2011: à parte o indiscutível talento, o eleitor declarado de Dilma terá a irmã Ana de Hollanda no ministério da Cultura - já anunciada pela presidenta eleita - e um festival de homenagens bancadas pela Caixa por R$ 12, 5 milhões, sem licitação, para comemorar os 150 anos do banco estatal, criado em 1861. 

"Não é assim, sim ou não, dá ou desce"

Luiza Bairros, futura ministra da Igualdade Racial, sobre a imposição de cotas raciais

Festa antecipada 

O feliz 2011 de Chico começou antes, com seu terceiro (e polêmico) prêmio Jabuti de "melhor ficção" por "Leite derramado". 

Escafandro 

A nova ministra da Cultura, Ana de Holanda, tuitou: "O desafio é enorme, mas nada que seja impossível para quem respira cultura." 

Muda o disco

O ministério da Cultura, que já teve Gilberto Gil, pode ter melhorado do ministro, no caso ministra, mas piorou muito de música... 

Toma lá, dá cá

Os irmãos Cid e Ciro Gomes indicaram o prefeito Leônidas Cristino para a secretaria dos Portos e o PT herdou a prefeitura de Sobral.

Mega-contrato nos Correios

Os Correios estão dando máxima urgência, em fim de governo, a uma licitação por pregão eletrônico para escolher a empresa aérea que vai tocar a chamada Rede Postal Noturna. O contrato terá valor de R$ 2 bilhões e duração de cinco anos. A pressa tem sido interpretada como espécie de Baile da lha Fiscal da era Erenice Guerra, aquela ex-ministra da Casa Civil que indicou amigos para a direção dos Correios.

Apelo dramático...

Os irmão Tião Viana e Jorge Viana, governador e senador eleitos no Acre, têm feito apelos dramáticos para serem recebidos por Dilma.

...de investigados

Alem de Dilma ter ficado  em terceiro lugar no primeiro turno, no Acre, o que está pegando contra os irmãos Viana é a investigação da PF e MP.

Te cuida, ministro 

A turma de Marta Suplicy indicou Rodrigo Zerbone, hoje no Cade, para cargo "importante" no Ministério das Comunicações. Qualquer cargo.

Ruralistas com Aldo

A bancada ruralista na Câmara dos Deputados pode apoiar, quem diria, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para a presidência da Casa contra o petista Marco Maia (PT-RS). Com quase 200 deputados, o grupo tem poder e pode mexer com a sucessão, colocando o PT contra a parede.

Lula não vai sair

O presidente desistiu de criar um Instituto Lula, nos moldes do iFHC. Depois que passar a faixa para Dilma Rousseff, Lula sairá em longas férias e deve retomar seu antigo Instituto Cidadania.

Só para constar

Dilma anotou em seu temido caderno, para não esquecer, que a idéia de indicar o futuro ministro do Turismo, Pedro Novais, aquele da farra no motel por nossa conta, foi do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

BNB é nosso 

A bancada de 25 deputados nordestinos do PT, com apoio dos governadores Marcelo Deda (SE) e Jaques Wagner (BA), insistem na indicação o presidente do Banco do Nordeste.

Drible socialista

O deputado Fernando (Coelho) Filho, do PSB-PE, deu um drible no democrático sorteio de gabinetes, na Câmara. Reeleito, ele trocou sua acanhada sala 272 no Anexo 3 pelo gabinete do senador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) no Anexo 4, antes que o sorteio fosse realizado. 

O homem certo

Secretário do governo do Rio, Carlos Minc, militante de passeatas em defesa da maconha, deveria ser destacado como negociador em futuras incursões da polícia nas favelas controladas por traficantes.

Literatura de ouvido 

Lula, que enxerga longe, tem "azia" com livros. Mas os deficientes visuais querem muito ouvir literatura. A Audioteca Sal e Luz (www. audioteca.org.br/catalogo.htm) tem 2,7 mil áudios à disposição, grátis.

Máfia russa chegou

A Polícia Federal investiga a presença de membros da máfia russa em praias do litoral do Rio Grande do Norte e do Ceará. Estariam "lavando" dinheiro sujo na compra de imóveis. Pagam sempre em espécie.
Poder sem Pudor
Ameaça esquecida
Em 1990, eletricitários em greve ameaçavam promover um grande apagão no País. O governo designou uma comissão de negociação da qual fazia parte o ministro Antônio Rogério Magri, que presidiu o Sindicato dos Eletricitários de São Paulo. Um repórter de boa memória provocou:
- Quando era sindicalista, o senhor não ameaçou provocar um blecaute?...
- Foi só uma ameaçazinha... – respondeu Magri, ruborizado.
Em 1988, numa greve, ele ameaçou “apagar o País do Oiapoque ao Chuí”.

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