quinta-feira, janeiro 28, 2010

ARI CUNHA

Dinheiro para o Haiti


Correio Braziliense - 28/01/2010

Do maior valor a decisão do Brasil de enviar dinheiro para as vítimas dos terremotos no Haiti. É trabalho de colaboração e compreensão. Ao mesmo tempo, Angra dos Reis tem queixas a registrar. Logo no dia da tragédia que interrompeu a vida da cidade cobiçada pelos turistas, o vice-prefeito da cidade disse na TV que apoiava a ideia de dinheiro mandado para o Haiti. Fez ressalva quanto ao procedimento em relação a Angra dos Reis. E acrescentou que foi feito relatório para os governos estadual e federal. Os detalhes estão descritos com a necessária clareza e com as informações indispensáveis ao atendimento do pedido. Até agora — diz o vice-prefeito —, Angra dos Reis não recebeu sequer resposta dos governos do estado e da República.

A frase que não foi pronunciada

“Cabe aos correntistas não caírem nas armadilhas dos bancos.”
Olga Smith, norte-americana, explicando como escapar da quebradeira econômica.

Haiti
Desde 12 de janeiro começou a desdita dos habitantes do Haiti. País pobre e assaltado por sucessivos governos. Observador da situação usou o poder de repórter e a clarividência humana. A tremenda experiência de um jovem jornalista está resumida nesta estatística: 30%, o trabalho como profissional. Setenta por cento, o desânimo de ver sofrimentos com terremotos, e nada poder fazer. Sentir a dor de uma população sem rumo e sem futuro. O trabalho do Brasil continua exemplar e respeitado.

Portinari
A Galeria de Artes do Banco Central prepara organização de trabalhos célebres de Cândido Portinari. São peças de valor cultural, nas quais a marca do pintor paulista mostra a genialidade.

Sugestão
Nos próximos 10 anos, os ônibus e caminhões brasileiros devem ser substituídos por máquinas modernas e confortáveis. O Brasil fabrica ônibus em estilo moderno. São vendidos a particulares que exploram o ramo do turismo. Sofrem revisão das autoridades. Só assim poderemos ter transportes seguros. O mesmo ocorre com caminhões. Será bom porque vão ser reduzidos os prejuízos dos governos com hospitais e aposentadorias.

Aeroportos
Os principais aeroportos do Brasil, como São Paulo, Rio e Porto Alegre, estão em penúria de fazer pena, malgrado o alto preço das passagens. Os dessas cidades paralisam as atividades ante qualquer ação do tempo. Às vezes, fecham por horas, à falta de equipamento em terra que os aviões já possuem. Chuva e vento impedem o movimento de aeronaves de passageiros.

Trânsito
Cresce a cada dia em Brasília o número de motos. Motociclistas têm ordem de fazer entregas o mais rápido possível. Isso os leva a não cumprir regras de segurança. Cortam pela direita, utilizam o acostamento. Nas aulas de direção, o tema principal é obediência ao trânsito, o que não ocorre com instrutores. Importante é receber a incumbência e cumprir horário.

Congresso
Dois terços do Senado serão substituídos nas próximas eleições. Na Câmara, todas as cadeiras serão postas na disputa eleitoral. Pelo visto, muitos não serão reeleitos. Foram pessoas que acederem às tentações do mensalão. Vida farta e futuro indefinido, a menos que a ajuda prossiga em atraso da democracia.

Desemprego
Sete milhões e 600 mil brasileiros estão desempregados. O seguro desemprego é testemunha do fato. O Brasil precisa de pessoas aptas às classificações superiores. É a prova do desenvolvimento.

Novo vírus
A população dos estados do Sul enfrenta dificuldade de saúde. A sujeira das águas dos rios que transbordam propaga um vírus que provoca dor de barriga, cansaço, desânimo. Cientistas de São Paulo estão orientando populações sobre cuidados com a higiene, até que consigam detectar a doença. Tudo começou em Olímpia e se espalhou pelo litoral. A primeira recomendação é comer legumes bem cozidos e não expor pratos nos refrigeradores dos restaurantes self service.

Menores
Cabe ao Unicef responsabilidade na reconstrução do Haiti. Mais da metade da população tem menos de 18 anos. O órgão em Brasília está mobilizado para a arrecadação, a fim de prover água potável, alimentação terapêutica, medicamentos e abrigos temporários para as crianças. O contato para informações é 0800 601 8407.

História de Brasília

Já que falamos em Iapb, o que se chama “área verde” é um amontoado de entulho, que ainda permanece. É bom lembrar que não há mais construção no Setor Comercial Local daquela superquadra. (Publicado em 23/2/1961)

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