A eventual absolvição de Antonio Palocci no STF não o credenciará automaticamente para disputar o governo de São Paulo. Integrantes da direção nacional do PT estão cautelosos. Afirmam que é preciso fazer pesquisas para avaliar o desgaste de sua imagem. Quanto ao ministro Fernando Haddad (Educação), outro nome cotado, dizem que, sem experiência eleitoral, já basta Dilma Rousseff.
O xadrez do PT em São Paulo
Já as opções da ex-ministra Marta Suplicy seriam tentar o Senado - o que causaria um curto-circuito com o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que pretende disputar a reeleição - ou ser a puxadora de votos do PT para a Câmara dos Deputados. O partido está preocupado com o risco de isolamento em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país. O PSB, aliado histórico, tem conversado com o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que poderia se filiar ao partido e disputar o governo do estado. Os socialistas também não descartam apoiar Aloysio Nunes Ferreira (PSDB). E o PMDB já está perdido, em aliança fechada com os tucanos. "Temos um buracão lá em São Paulo" - Márcio França, deputado federal (PSB-SP), sobre a ausência de candidatos naturais nos principais partidos RACHA. Apesar da movimentação mais ostensiva do ministro Geddel Vieira Lima para uma candidatura ao governo do estado, o governador Jaques Wagner tentou ontem minimizar o fato. "Eu escolho parceiros para projetos políticos. Não vou fazer pressão nem coação para mantê-los como parceiros", disse ele ao deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA). O comitê estadual do PCdoB decidiu sábado pleitear uma vaga de senador na chapa de Wagner e indicou o presidente da ANP, Haroldo Lima.
Eleitoreiro?
O PSDB fará encontro de prefeitos em Brasília com Aécio Neves e José Serra. Mas diz não temer a acusação de campanha antecipada. "Não tem dinheiro público e vai ser um encontro político", diz o secretário-geral, Rodrigo de Castro.
Desta vez, sem a tutela do governo
Os prefeitos voltam a Brasília no dia 11. Questionarão o endividamento dos municípios junto ao INSS. Para a Confederação Nacional dos Municípios, a MP que flexibilizou o pagamento dessas dívidas é um "paliativo". "Se, depois de aprovada a medida provisória, tiver prefeito que, ainda assim, não pode pagar, vamos ter que ver os municípios mais pobres e fazer uma anistia", disse o presidente Lula, quando a MP foi editada, em entrevista à Associação dos Diários do Interior do Brasil.
Acordo na CNI
Há um acordo na Confederação Nacional da Indústria (CNI) para que o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Robson Braga de Andrade, suceda ao deputado Armando Monteiro (PTB-PE) na presidência da entidade. Empresário da área de telecomunicações, Andrade é um dos vices da CNI. Monteiro, que cumpre o segundo mandato de presidente da confederação, quer disputar o Senado. A eleição na CNI será em julho de 2010.
SEM LULA, a ministra Dilma Rousseff irá à Bahia na sexta vistoriar obras do PAC. Fica por lá e, no sábado, participa de solenidade no Tribunal de Justiça.
O SENADOR Francisco Dornelles (PP-RJ) contesta os que afirmam que a redução de IPI para material de construção vai gerar perda de arrecadação. "Sem isso, não haverá construção de moradias e IPI nenhum será arrecadado", diz ele.
PRIMEIRO, a mudança do presidente Lula para o CCBB seria no Ano Novo; depois, no carnaval. Agora ficou para este mês, quando ele estará em Nova York.
Vingança
O PMDB tirou o senador Jarbas Vasconcelos (PE) da Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante do Senado. O líder Renan Calheiros (AL) negou que seja retaliação: "Designamos a partir dos pedidos de cada um". |
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