Bolívia deve suspender envio de mais de 55% do gás ao Brasil
O novo incidente e a nova perspectiva de redução do envio de gás ainda não foram confirmados pela Petrobras.
Folha Online
da Efe, em La Paz
Os cerca de 31 milhões de metros cúbicos de gás natural que o Brasil recebe da Bolívia todos os dias irão ser reduzidos em mais de 55%, informou nesta quinta-feira à agência de notícias Efe uma fonte do consórcio Transierra, responsável pela administração dos gasodutos entre ambos os países.
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Ontem, a Transierra já havia confirmado uma redução em 10% do volume devido a danos em uma válvula de um gasoduto localizado na região de Yacuíba. Nesta quinta-feira, o percentual subiu para mais de 55% devido a um novo incidente envolvendo outro gasoduto, desta vez na estação de Bella Vista. Não há confirmação sobre os estragos ocorridos no novo episódio.
Arte/Folha Online
O novo incidente e a nova perspectiva de redução ainda não foram confirmados nem pela Petrobras nem pela empresa estatal boliviana YPFB (Yacimientos Petroliferos Fiscales Bolivianos).
Segundo o jornal boliviano "La Razón", o que ocorreu foi a "manipulação" de uma válvula de segurança, entre a noite de ontem e a madrugada desta quinta. O jornal ainda ressalta que, agora, a alternativa encontrada pela Transierra para driblar o problema de ontem --enviar o gás por um gasoduto de outra empresa, a Transredes-- não funcionará, porque o gasoduto alternativo não comportaria os 17,6 milhões de metros cúbicos que faltariam.
Para o governo do presidente boliviano, Evo Morales, o incidente de ontem foi provocado por grupos opositores que têm realizado protestos freqüentes na maior parte do país, nos últimos dias. Nesta quinta, o ministro da Fazenda boliviano, Luis Alberto Arce, confirmou a suspeita e afirmou que os dutos foram alvo de "atos de vandalismo e terrorismo".
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