quinta-feira, julho 16, 2009

ROLF KUNTZ

Família Sarney? A questão básica é outra


O Estado de S. Paulo - 16/07/2009


De novo estão discutindo o assunto menos importante. Antes de saber se a Fundação José Sarney cometeu fraude com dinheiro concedido pela Petrobrás e também diretamente pelo Tesouro, é preciso esclarecer uma questão básica: por que raio de motivo entregar dinheiro público a essa fundação e a outras organizações privadas, como sindicatos, centrais sindicais, entidades beneficentes de fato ou de fachada, empresários culturais e movimentos "sociais"?

O Tesouro Nacional converteu-se, gradualmente, num generoso manancial de financiamento para grupos privados, muitos deles com interesses comerciais ou claramente político-partidários - sem contar alguns em permanente conflito com a lei, como o MST.

Desvios como aqueles atribuídos à família Sarney poderiam ocorrer noutras circunstâncias, mas seriam menos prováveis, ou muito mais trabalhosos, se o uso de verbas públicas, no Brasil, fosse mais sujeito a critérios efetivamente públicos. Quando os critérios falham, abre-se mais espaço tanto para a bandalheira quanto para a distorção mais comum: a privatização legal do recurso do Estado. O Fundo Partidário é um exemplo dessa distorção. A verba indenizatória paga aos parlamentares é outra. Discute-se o "mau uso" dessa verba, mas qual seria o bom uso? O pagamento normal dos custos do escritório político no Estado de origem do parlamentar? Ou de suas visitas à base eleitoral? Mas por que o contribuinte deve pagar essas despesas de interesse claramente privado?

Faz-se muito barulho no País com as questões "éticas", mas não se atribui grande importância ao sentido político dos critérios. Cometem-se platitudes e boçalidades com o adjetivo "republicano", mas não se dá atenção real ao significado e ao valor do "público". Quando se respeitam as palavras, não se pode chamar de "republicano" quem loteia cargos da administração ou quem pratica o aparelhamento, como se o governo e as entidades sob seu controle fossem propriedades de um partido ou de um grupo. A maior parte do falatório moralista serve apenas para esfumaçar as questões básicas.

Para restabelecer o significado dos meios públicos seria preciso adotar, pelo menos uma vez, uma perspectiva parecida com a do orçamento de base zero, mas ainda mais severa. Seria preciso repensar, com uma seriedade incomum na vida pública brasileira, as funções essenciais do Estado e os serviços mais importantes devidos pelo setor público à população. Não é pecado, em princípio, terceirizar atividades nem apoiar iniciativas particulares de interesse cultural ou beneficente. Mas no Brasil virou rotina, há muito tempo, a transferência de verbas para terceirização ou para ações de "interesse social".

Essa inércia, sem critério e sem discussão, é devastadora. Antes de entregar dinheiro dessa forma é preciso formular pelo menos duas perguntas: 1) O poder público não tem condições de cumprir a função diretamente e com eficiência pelo menos igual? 2) Seja qual for a resposta à questão anterior, essa atividade é o melhor uso possível para o dinheiro público no período previsto? Houve barulho, mas não por muito tempo, quando recursos federais foram entregues a terceiros para a prestação de assistência de saúde a grupos indígenas e o serviço, segundo se divulgou, não foi prestado. O assunto logo foi esquecido pela imprensa, mas, enquanto durou, não se deu grande atenção ao ponto básico: era preciso terceirizar aquela incumbência? Não havia meios no sistema federal?

Se essas perguntas simples fossem formuladas, honesta e frequentemente, em relação a programas de responsabilidade básica do setor público, muito menos dinheiro seria desperdiçado e muito menores seriam as oportunidades para fraudes. Essas questões compõem o ritual de qualquer boa administração, mas, neste caso, seu sentido é acima de tudo político e expressa o respeito ao chamado compromisso republicano, diariamente invocado de forma hipócrita por defensores do empreguismo, dos mensalões e da distribuição de favores.

Nesta altura, deve haver gente disposta a investigar se foi "bem aplicado" o dinheiro entregue pela Petrobrás e pelo Tesouro à Fundação José Sarney e à Associação dos Amigos do Bom Menino das Mercês, criada pela família do presidente do Senado. Só em 2007 aquela associação recebeu R$ 150 mil, via Orçamento-Geral da União, segundo a organização Contas Abertas. Mas por que incluir aplicações desse tipo no Orçamento? As outras questões são secundárias.

GOSTOSA


ARI CUNHA

Festa da diplomacia francesa


Correio Braziliense - 16/07/2009

Catorze de julho foi festa diplomática para a Embaixada da França. Os Três Poderes do Brasil ficaram ausentes. A presença do governador José Roberto Arruda, como anfitrião, foi ponto de convergência das comemorações. França e Estados Unidos disputam o fornecimento de armas ao Brasil. Posição de comprador nos deixa à vontade para a escolha. Homens fardados de muitos países compareceram. Justificaram a representação militar junto ao governo do Brasil. A cordialidade da embaixada lembrava em alguns pontos a letra do hino, La Marseillaise. Era momento cívico, mas de luta. Estados Unidos, de olho no que ocorria. Não se falava em negócios. As aparências mostravam a discreta disputa.

A frase que não foi pronunciada


“Na política tudo se cria, se perde e se transforma.”

  • Fernando Henrique pensando enquanto assiste na TV a Lula e Collor dividindo palanque.

  • Escolas novas

  • Governador José Roberto Arruda foca o governo no ensino. Vai contratar 408 professores aprovados nos concursos de 2006 e 2008. O projeto é criar 22 escolas que funcionarão ainda este ano. Professores estarão trabalhando nas
    548 turmas preferencialmente em lugares onde há necessidade de profissionais.

    Investimento
  • Investidores estrangeiros aceleram o país. US$ 11,12 bilhões chegam ao Brasil e movimentam bolsa de valores. Luiz Afonso Lima, presidente da Sobeet, diz que os investimentos não são afetados pela retração. Têm proporcionado bons lucros.

    Satiagraha
  • A Operação Satiagraha sabe que R$ 700 milhões pertencentes a Daniel Dantas estão como saldo da compra de parlamentares. Isso confirma o mensalão. Os culpados se eximem e fogem enquanto podem. Daniel Dantas aparece como culpado pela Polícia Federal e o dinheiro é sobra do que foi gasto no mensalão. Continua aguardando em liberdade a decisão da Justiça.

    Previdência
  • Ministro José Pimentel, da Previdência Social, afirma a todos pulmões que a greve dos funcionários do INSS é comprovadamente ilegal. O aumento que desejam está escalonado. Será aplicado na época prometida. Reconhece a necessidade dos funcionários, porém descontará todos os dias dos que faltarem ao trabalho.

    Petróleo
  • Governo do Brasil quer arrecadar imposto para a União, como paga do sucesso da Petrobras. Depois de pago, o restante será dividido entre os estados e municípios produtores. Quem mais produz petróleo no mundo é a Arábia Saudita. Lá o povo não paga Imposto de Renda. Fica por conta do subsolo. O petróleo livra o povo dessa agonia.

    Opinião
  • O orçamento nacional deve ser equilibrado. As dívidas públicas devem ser reduzidas, a arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada. Os pagamentos a governos devem ser reduzidos, se a nação não quiser ir à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver por conta do erário. Para melhor esclarecer, esse era o pensamento de Marcus Tullius, em Roma, 55 anos antes do nascimento de Cristo.

    Piscinão para o povo
  • Governo do Distrito Federal demarca área para formar centro de convivência socioambiental. Está reservada área para centro de eventos e 30 mil m² de praia artificial. O atual piscinão será convertido em ponto de concentração e divertimento.

    Mudança
  • Uma pena terem mudado o local da marcação de consulta do Hras ou Hmib. O hospital da L2 Sul passou por excelente reforma, mas não primou pelo cartão de visita, que é a primeira parada do paciente. A marcação de consultas merecia um local mais arejado e agradável para quem busca saúde.

    Cracolândia
  • Reunindo pequena comunidade, a Cracolândia cria problemas. Entre os males, o pior é a saúde. Os jovens comparecem à escola para formar “turmas”, no mais das vezes dispostas a confrontos físicos. Pouca gente aparece para amenizar a dor e as doenças que infectam a população.
  • História de Brasília


    Eu não quero desenganar o pessoal que mora no Iapfesp, mas serão precisos muitos anos para que a superquadra esteja pronta. As obras foram paralisadas para inquérito, e até que tudo se resolva, muito pó e muita lama atrapalharão os moradores. (Publicado em 4/2/1961)

    CLÓVIS ROSSI

    O diplomata e o engana-trouxa


    Folha de S. Paulo - 16/07/2009

    Na sexta-feira passada, acompanhei inadvertidamente um diálogo que me pareceu de outro planeta. Um diplomata brasileiro, lotado na embaixada em Roma, mas já transferido para o Paraguai, acertava ao celular detalhes de um coquetel que seria servido em evento cultural organizado pela embaixada.
    O diplomata insistia com o interlocutor que a empresa também interessada no evento pagasse parte das despesas. "Ou eles pagam os comes e bebes e nós os garçons, ou vice-versa", dizia. Arrematava: "É preciso cuidar do dinheiro da viúva" (viu, Elio Gaspari, como você faz a cabeça das pessoas, algumas pelo menos?).
    Se eu já tivesse completado o percurso do ceticismo ao cinismo, até poderia suspeitar que o rapaz dizia o que dizia para que eu ouvisse. Nada disso. Eu estava entretido ouvindo a gravação da entrevista que o presidente Lula concedera pouco antes e só prestei a atenção na conversa pelo choque que me causou a defesa dos cofres públicos.
    E olhe que um coquetel custa fração mínima dos gastos legais ou ilegais, mas de todo modo escandalosos, dos episódios do Senado. O que torna a conversa inadvertidamente ouvida mais interessante é o fato de que nenhum senador se interessou, ao contrário do diplomata, em saber como e em que o Senado gasta o que gasta. Se um só o tivesse feito, certamente teria sido poupado dinheiro público suficiente para custear todos os coquetéis de todas as embaixadas em todas as cidades do mundo -e ainda sobraria muito, muito, muito.
    É por isso, entre outros motivos, que acho que só há uma solução verdadeira para a crise do Senado: a dissolução da Casa e a convocação imediata de novos eleições.
    Não há dispositivos legais que permitam essa saída? Ok, então, tudo vai ficar no clássico engana-trouxa em que os políticos brasileiros se especializaram.

    BONS CUMPANHERO

    INFORME JB

    O comércio contra a indústria de cartões

    Vasconcelo Quadros

    JORNAL DO BRASIL - 16/07/09

    Já aprovada no Senado, a MP 460 chegou à Câmara provocando uma guerra entre donos de bandeiras de cartões de crédito e lojistas pelo controle de uma bolada estimada em cerca de R$ 3,3 bilhões mensais – montante equivalente aos 10% cobrados sobre as compras do brasileiro através das operações eletrônicas. "Quem paga a conta é o consumidor", diz Roque Pellizzaro Junior, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDJ), que estima uma queda imediata de 5% nos preços caso o consumidor deixe de usar o cartão de crédito. Só a Visanet e a Redecard controlam 96% da indústria dos cartões. No último trimestre do ano passado, o brasileiro comprou R$ 452 bilhões, dos quais, 22% foram com cartão de crédito.

    Confronto Militar desaparecido

    Como contraponto ao conforto e segurança oferecidos pelos cartões, os lojistas querem mostrar que a conta vai para o consumidor com preços mais elevados. O comércio só recebe o valor das compras 32 dias depois e paga aos donos dos cartões entre 6% e 9%. Em países com mercados mais equilibrados, os repasses são feitos três a quatro dias depois da compra, e a comissão gira em torno de 2%.

    O general que comanda as buscas no Araguaia, Mário Lúcio Araújo, tem uma demanda da caserna: encontrar explicações sobre o paradeiro do soldado Francisco Valdir de Paula, único militar desaparecido na região. Ele sumiu em 24 de julho de 1973, depois de deixar sua posse para tomar banho de rio. Era um dos infiltrados.

    O Rasputin

    O governo e o presidente do Senado, José Sarney, deveriam levantar um monumento em homenagem a Renan Calheiros. Discreto, mas agindo como uma espécie de Rasputin caboclo, ele produziu as bruxarias que engessaram a oposição na CPI da Petrobras e no Conselho de Ética, onde ontem emplacou o senador Paulo Duque (foto), agradando também ao governador Sérgio Cabral. Há dois anos, quando 5 votos o livraram da cassação, ninguém dava mais nada por Renan.

    ‘Engavetador’

    O presidente do Conselho de Ética do Senado é experiente engavetador. Em 1963, foi relator da CPI da Matança dos Mendigos e livrou de constrangimentos o então governador da Guanabara, Carlos Lacerda. "Era uma guerra entre PTB e UDN. Fiz o relatório e acabei com aquilo", diz.

    Novo Planalto

    O TCU decidiu acompanhar com lupa a reforma do Palácio do Planalto. Orçada em R$ 78 milhões, a obra deveria ter sido licitada pela Casa Civil – e não pelo Comando do Exército – e teria, obrigatoriamente, de integrar o Plano Plurianual (PPA), porque seu custo supera R$ 20 milhões. A pressa do governo em concluir a reforma até o aniversário de Brasília, em 21 de abril, é uma das preocupações da equipe do arquiteto Oscar Niemeyer com a possível quebra da harmonia do projeto original.

    Poleiro

    Do deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) respondendo a Gilmar Machado (PT-MG) sobre seu interesse em vistoriar, ontem, a reforma no Palácio do Planalto: "Vim ver como vai ficar o poleiro que estão fazendo para os tucanos".

    Toga na mira

    Um grupo de juristas encabeçado por figuras do porte de Dalmo Dallari, Paulo Bonavides, José Afonso da Silva, Fábio Konder Comparato, Cezar Britto e Gustavo Binenbojm acha que o Congresso deve fazer uma reforma profunda no Supremo. Em pauta, mandato de oito a 12 anos para os futuros ministros.

    LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO

    Absurdo

    O GLOBO - 16/07/09

    O cinema nos acostumou com certos absurdos. Pessoas que subitamente começam a cantar, acompanhadas por orquestras invisíveis. Brigas a soco que terminam com rostos e punhos intactos, golpes na base do crânio que invariavelmente deixam a vítima desacordada apenas pelo tempo necessário, pistolas e metralhadoras com cargas infinitas. E o fato conveniente que, fosse onde fosse a ação do filme, no antigo Egito ou em planetas distantes, todos falavam inglês.
    Não tenho acompanhado essa novela que se passa no Brasil e na Índia mas sei que tanto aqui como lá se fala o mesmo português com a mesma variação de sotaques. Nada a estranhar, o cinema nos acostumou justamente com essa suspensão da lógica sem a qual a compreensão da trama seria impossível, salvo com legendas, que no caso só complicariam mais as coisas. E deve-se dar graças a Deus e aos produtores por terem evitados absurdos dentro do absurdo como o do filme The Young Lions (Os Deuses Vencidos, dirigido, me informa o Google, por Edward Dmytryk, com Marlon Brando, Montgomery Clift e Dean Martin) em que Brando faz o papel de um oficial alemão. Por alguma razão, decidiram que ele deveria falar inglês com um sotaque alemão. Nenhum outro alemão do filme fala com sotaque alemão, só o Brando. Ele acaba se desencantado com a guerra e vira-se contra seus companheiros de farda mas suspeita-se que seu problema tem alguma coisa a ver com o sotaque inexplicável. “Esse cara está nos gozando” devem ter pensado os outros oficiais alemães, que se comunicam em inglês perfeito.
    Nos filmes americanos sobre a Roma antiga convencionou-se que os aristocratas fossem interpretados por atores ingleses, falando o inglês da Rainha, e a plebe por atores com sotaque americano. No filme Spartacus o super-patrício Crassus, vivido por Laurence Olivier, fala como um nobre inglês e seu servo Antoninus fala como Tony Curtis, que é de Brooklyn, NY. Seria uma auto-crítica americana, um reconhecimento da sua culpa na vulgarização do idioma, se não fosse por um fato. Na Roma antiga, pelo menos no cinema, a plebe era virtuosa e o patriciado corrupto, e seu inglês bem falado apenas uma prova de afetação.

    GOSTOSAS


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    PAINEL DA FOLHA

    Aliche e mussarela

    FOLHA DE SÃO PAULO - 16/07/09

    A reação apática da oposição à manobra da tropa de choque de Renan Calheiros (PMDB-AL), que conseguiu emplacar o octogenário Paulo Duque (PMDB-RJ) na presidência do Conselho de Ética, foi precedida de uma reunião de generais do Senado, em caráter reservado, na noite de terça-feira.
    A conversa foi na casa do líder do DEM, José Agripino (RN), e reuniu outros quatro líderes: Renan, Arthur Virgílio (PSDB-AM), Romero Jucá (PMDB-RR) e Gim Argelo (PTB-DF). Renan e aliados deixaram claro que vetariam Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) para presidir o conselho. O recado ficou nas entrelinhas: há munição de sobra de ambos os lados, e o melhor seria usar o recesso para ‘acalmar os ânimos’.

    Na moita - Renan chegou a negar que tivesse participado da reunião na véspera, apesar de todos os relatos em contrário. O anfitrião Agripino não comunicou o teor da conversa nem no Twitter, no qual é assíduo, nem aos liderados.

    Anéis e dedos - Um cacique tucano resumiu o espírito do acordo: ‘Chegou a um ponto que era mais importante ter CPI do que brigar pelo comando do Conselho de Ética’.

    Tô fora - Derrotado na tentativa de fazer de Valadares presidente do conselho em aliança com a oposição, o líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), nem apareceu na sessão que elegeu Duque.

    Também quero - Depois de Valadares e João Ribeiro (PR-TO), que renunciaram ao conselho, uma nova baixa pode ser registrada. O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) revelou desconforto com a função, pelo fato de integrar a Mesa Diretora da Casa.

    Piada pronta - Um dos integrantes de ‘Os Trapalhões’, o humorista Dedé Santana procurou ontem o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) no plenário. Ele quer ser candidato a deputado federal pelo partido, no Paraná.

    Valet Parking - Além de alugar suas instalações para toda sorte de eventos, a Fundação Sarney, novo foco da crise no Senado, também cedia o estacionamento do Convento das Mercês para um bar-restaurante vizinho.

    Faxina - Depois dos novos seguranças terceirizados, o Senado anunciará em breve abertura de licitação para a contratação de empresa para executar serviços de limpeza. Ambos os serviços vinham sendo prestados por meio de contratos prorrogados sem nova concorrência.

    Secreto - No processo de varredura dos contratos do Senado, técnicos foram procurar a documentação da empresa Aval, que abocanhou R$ 18,7 milhões para executar serviços de informática. E descobriram que o contrato sumiu.

    Merendeiras - Com o encerramento do contrato da empresa fornecedora de café, a Câmara vive uma crise de abastecimento pré-recesso. Alguns gabinetes, cujas secretárias levam garrafas térmicas de casa, têm fila na porta.

    Torneira... - Diferente dos anos anteriores, a marcha não contou com o patrocínio de estatais. ‘Fiquei constrangido quando, em outros anos, soou que o governo estaria financiando o evento. Somos autônomos’, disse o presidente da entidade que comanda a marcha, Paulo Ziulkoski.

    ... fechada - Em fevereiro, o Planalto promoveu o ‘seu’ encontro de prefeitos. Os custos, na ocasião, foram superiores a R$ 2 milhões.

    Tiroteio

    O presidente Lula redunda quando diz que em seu governo não há compadrio: todo mundo sabe que ele prefere ter cúmplices a compadres.
    Do deputado estadual RICARDO MONTORO , secretário municipal de Participação e Parceria de São Paulo, sobre os elogios de Lula ao senador Fernando Collor de Melo (PTB) em evento em Alagoas.

    Pena de ouro - O ministro Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência) pegou emprestada a caneta de Marcio Fortes (Cidades) na Marcha dos Prefeitos. ‘Essa caneta vale muito’, brincou. ‘Vale R$ 1,5 bilhão’, respondeu Fortes, numa referência ao valor do desconto na contrapartida das obras do PAC, anunciado durante o evento.

    Contraponto

    Comunicação inadiável

    Presidente em exercício da Câmara dos Deputados e responsável por comandar a votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), o deputado Marco Maia (PT-RS) esclarecia pontos da proposta em entrevista a jornalistas no Salão Verde, na terça-feira à noite.
    Depois de tirar dúvidas sobre a tramitação da matéria, ele despertou a curiosidade dos repórteres ao se queixar:
    - Bah, mas eu estou com um problema sério!
    Todos pensaram que se tratava de uma dificuldade em votar a LDO e quiseram saber de que se tratava.
    - Nasceu uma espinha na ponta do meu nariz -, disse, com naturalidade. -E eu não sou mais guri!

    COISAS DA POLÍTICA

    As dificuldades do presidente

    Mauro Santayana

    JORNAL DO BRASIL - 16/07/09

    Plutarco ensina, em pequeno tratado, como tirar vantagem do inimigo – mas não chega a aconselhar que se faça do inimigo um companheiro. É mais fácil castigar o amigo que se torna inimigo, do que perdoar a ignomínia e a infâmia dos inimigos velhos. Castruccio Castracani, o grande condottiere toscano do século 13, foi admoestado por ter mandado matar um velho amigo. Conforme conta Maquiavel, retrucou, afirmando que não mandara executar um velho amigo, e, sim, o inimigo novo.

    É provável que o presidente Lula, senhor da mais surpreendente biografia de nossa história política, se sinta ungido do direito de, vitorioso, tudo perdoar a seus inimigos, velhos e novos. Ao empolgar a classe operária de São Paulo, afastando-a da dúvida entre o peleguismo clássico e a liderança dos comunistas, já fizera a sua revolução pessoal. Tudo o que veio em seguida – mesmo as derrotas sofridas – se acrescentou a seu patrimônio existencial. Há, portanto, uma explicação para a sua conduta, tanto com relação ao professor Mangabeira Unger, que pediu seu impeachment, quanto com respeito ao senador Collor de Mello que, em 1989, cometeu a indignidade de levar à televisão, no momento que antecedia as eleições, uma pobre e ressentida mulher. A Mangabeira, ele retribuiu o opróbrio com uma pasta ministerial. Collor foi abraçado pelo presidente anteontem em Alagoas. Embora Lula tenha sido econômico no elogio ao comportamento de Collor no Congresso, houve certo mal-estar entre os admiradores do presidente. Esses gestos podem ser vistos como virtude política, mas não são assim entendidos pelas pessoas comuns, sobretudo os trabalhadores mais humildes, que têm sobre o assunto posição muito firme, para não dizer intransigente. Até hoje, muitos dos que assistiram à cena patética pela televisão, com o depoimento comprado daquela senhora, sentem-se pessoalmente atingidos pelo golpe traiçoeiro.

    A nossa cultura política positiva aprova os pactos entre adversários nos momentos críticos, como ocorreu na tentativa de se formar, com Juscelino, Lacerda, Jango e Brizola, frente única contra a ditadura. Os pactuantes eram grandes líderes políticos, cada um deles com suas razões e ideias, e o objetivo comum de combater o governo militar. Nos meses finais do governo Figueiredo, outro pacto se armou em torno de Tancredo, sob o mesmo interesse de reconstrução da ordem constitucional. Nas articulações de 1983 e 1984, a necessidade comum buscou o líder natural, que era o governador de Minas. Hoje, a situação é outra. Lula se encontra no poder e no auge de sua popularidade.

    Ocorre que a mediocridade da oposição obriga o presidente a descer de seu nível, a fim de assegurar a governabilidade do país na véspera de dificuldades que podemos pressentir. Ainda que o Congresso se encontre desmoralizado, o presidente necessita de maioria parlamentar a fim de executar os seus projetos de governo. A situação é ainda mais grave, diante da deliberada intenção de desestabilizar o país, mediante a CPI da Petrobras.

    De acordo com observadores bem informados, conviria a Lula deixar, no momento, sua preocupação com o processo eleitoral, e concentrar seus esforços na administração da crise ética. Ele já manifestou sua vontade de que se reúna assembleia nacional constituinte, destinada a realizar a ampla reforma política que a nação reclama, a fim de dar legitimidade ao Estado. Quando se fala em reforma política, espera-se que ela elimine a nefasta influência do poder econômico, que financia as campanhas eleitorais, subsidia os partidos nos intervalos dos pleitos, em troca de grandes negócios com o Estado. O sistema financeiro é o grande beneficiário da situação atual.

    O perigo aumenta

    A decisão dos Estados Unidos, da Alemanha e da França, de vacinar maciçamente seus cidadãos, demonstra que a gripe suína começa a tomar dimensões de catástrofe. Não obstante os comunicados do Ministério da Saúde, que buscam tranquilizar a população, a situação exige medidas mais drásticas e imediatas, entre elas as da compra de vacinas e medicamentos.

    Há quem aconselhe criar já pequeno e ágil grupo de trabalho, interdisciplinar, com especialistas em saúde e organização estratégica, a fim de, sob a chefia do ministro da Saúde, coordenar os esforços para reduzir os efeitos da pandemia entre nós. As Forças Armadas podem dar sua contribuição.

    ANCELMO GÓIS

    Má fase de Romário

    O GLOBO - 16/07/09

    Romário parece não viver mesmo boa fase. A juíza Camilla Prado, da 17ª Vara Cível do Rio, bloqueou as contas do Baixinho para o pagamento de R$ 635.607,62 a Zagallo.
    O técnico o processou por ter pintado uma charge sua no banheiro do antigo Café do Gol, a boate na Barra de que o ex-jogador era sócio.
    GRITO DE GUERRA
    Na reunião com os ministros, Lula mostrou não estar arrependido de ter dito que a crise, quando parecia uma tsunami lá fora, seria marolinha se chegasse aqui:
    – Quando um general esmorece, a batalha está perdida. Era preciso transmitir otimismo. Nós estamos vencendo porque não nos acovardamos.
    Ah, bom!
    CASO MÉDICO
    O ex-prefeito Cesar Maia se submeteu ontem a uma cirurgia de coluna que durou quatro horas, na Clínica São Vicente, no Rio. Passa bem.
    PLANTÃO EM BRASÍLIA
    Em tempos de CPI, Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras, reservou dois dias da semana – terça e quarta – para despachar em Brasília.
    NO MAIS...
    Gabrielli enviou carta aos empregados da Petrobras sobre a CPI em que esclarece algumas críticas à estatal.
    Até aí, tudo bem? Palmas. Mas, no fim, o presidente, em tom apocalíptico, diz que este é um momento delicado para a empresa. “Talvez, a sua maior crise.” Menos, Gabrielli, menos.
    O GOL DA GOL
    Pela primeira vez na vida, a Gol (1) ultrapassou a TAM (2) em número de passageiros transportados.
    Em maio passado, a voadora número 1 transportou 1.888.531 pessoas, contra 1.799.837 da número 2.
    A CASTIDADE DA JU
    Juliana Paes conseguiu na Justiça proibir José Simão, o supercoleguinha gaiato, de fazer certas piadas sobre ela.
    Simão, diz, fez “anedotas que ultrapassam o limite da ficção de Maya”, seu papel em Caminho das Índias, e “repercutem na honra da atriz e mulher”.
    É QUE...
    Simão tem brincado com o termo casta, da Índia, e, de farra, dito que “Juliana não é casta”.
    O juiz João Paulo Capanema mandou Simão “se abster dos termos casta e castidade com o nome da atriz”, sob pena de multa de R$ 10 mil por ocorrência.
    VIVA FLORIPA!
    A FGV divulga hoje pesquisa coordenada por Marcelo Neri que aponta Florianópolis (93%) com a maior porção de empreendedores bem-sucedidos (renda mensal acima de R$ 1.200).
    Depois, vêm Curitiba (92%) e Vitória (90,2%).
    PÍLULA DE FARINHA
    O TJ-RJ condenou o laboratório Shering a indenizar em R$ 15 mil Roselane Vieira por ter vendido “pílulas de farinha” no lugar do anticoncepcional Microvlar.
    Roselane engravidou de gêmeos em 1998. Cada um, receberá por mês um salário mínimo até os 18 anos.
    DOUTOR PM
    A PM do Rio fez um perfil dos 303 recrutas que acabaram de entrar na corporação.
    Veja só: 17% têm curso superior ou politécnico completo; 68%, curso técnico; e 15% completaram o ensino médio.

    GOSTOSA DO TEMPO ANTIGO

    DORA KRAMER

    Material fatigado

    O ESTADO DE SÃO PAULO - 16/07/09

    Mesmo com toda força do Palácio do Planalto e o empenho pessoal do presidente Luiz Inácio da Silva, o governo sofreu nesta semana três contratempos no Senado: a instalação da CPI da Petrobrás, a recomposição do Conselho de Ética e o considerável agravamento da situação do senador José Sarney na presidência da Casa.
    Aparentemente, o comando e a maioria acachapante na CPI, bem como a composição do conselho feita ao molde da absolvição antecipada, são pontos a serem creditados na conta positiva. O fato de a renúncia ser um ato unilateral de vontade, também. Sarney só sai quando e se quiser. Mas, objetivamente, o saldo é negativo.
    Durante dois meses o governo trabalhou contra a instalação da CPI. Dentro e fora do Congresso. Esperava, com o patrocínio de atos públicos, despertar um sentimento patriótico de “defesa” da Petrobrás, criando um constrangimento para a oposição na sociedade.
    Se não há clamor em prol da CPI tampouco há procissões populares contra ela. O jogo continua restrito ao ambiente parlamentar. E, neste, o ideal para o governo seria procrastinar o início dos trabalhos até que o recesso do Congresso e a agenda eleitoral dessem conta do riscado, por gravidade, no segundo semestre.
    Não é nessa direção que apontam os acontecimentos. O controle da presidência, da relatoria e de 8 dos 11 votos não garante vida fácil à base governista. O trabalho de “tratoragem” é pesado sob todos os aspectos: físico e político.
    Todos os dias haverá uma agonia. A recusa de requerimentos, o veto a depoentes, a busca de justificativas para não se analisar as investigações propostas renderá um desgaste monumental. Se o PT andou na corda bamba e caiu do pior lado quando o presidente da República obrigou o partido a apoiar Sarney, mais equilibrista terá de ser a bancada na CPI presidida por um petista. Suplente, é verdade, sem compromisso com o eleitorado.
    Mas o restante dos senadores depende de votos. Tiveram tanta falta de sorte que a CPI foi instalada justamente no momento em que se divulgou a denúncia sobre desvio de verba de patrocínio da estatal em entidade presidida por José Sarney.
    O governo tem maioria para manipular a CPI, mas não tem o poder de controlar os fatos, estes sim condutores dos acontecimentos. Isso sem falar na crescente desunião da base. Seja por conta das divergências na composição das alianças eleitorais nos Estados, seja como consequência das discordâncias na condução da crise do Senado.
    E aqui, nesse quadro de atritos, entra o caso do Conselho de Ética. Dois senadores - ambos governistas - renunciaram antes de o colegiado se instalar oficialmente. Por esta e mais outras, o Conselho de Ética já começa a funcionar sob a égide da desconfiança e falta de legitimidade.
    O afã de compor um conselho completamente dominado resultou num conselho totalmente desmoralizado. Presidido por Paulo Duque, um segundo suplente (do governador do Rio, Sérgio Cabral), o conselho poderia, com essa configuração, ser visto como vantagem para Sarney.
    Com juízes desacreditados, não há processo que se sustente. É um modo de ver as coisas. Uma outra maneira de observar a cena aconselharia prudência. Afinal, quanto mais atos degradantes, maior o número de senadores que saem da letargia em movimento de autodefesa.
    Até a semana passada, o líder do PSDB, Artur Virgílio, falava praticamente sozinho da tribuna do Senado, cobrando brios a seus pares. Estava numa situação difícil até na própria bancada, que considerava seus gestos exagerados.
    Pois na terça-feira recebeu adesões de correligionários e de senadores de partidos aliados ao governo. No PMDB, por exemplo, cresce a conduta dissidente. Aos senadores Jarbas Vasconcelos, Pedro Simon e Geraldo Mesquita, agora se junta Garibaldi Alves.
    A disposição da maioria na confrontação com a opinião pública é inversamente proporcional ao aumento do descaramento dos métodos adotados pela tropa de choque governista. A escolha de Paulo Duque para a presidência do Conselho de Ética é um sinal típico da insensatez que conduz o batalhão. Qualquer pessoa que já tenha observado a conduta do suplente em plenário nem precisa do prévio conhecimento a respeito do seu comportamento por vários anos como deputado estadual no Rio de Janeiro.
    Desprovido de modos parlamentares, dono de um linguajar inaceitável, Duque produzirá mais malefícios que benefícios para a causa de Sarney. E assim as demais exorbitâncias que levam a corda a ser esticada para além do ponto de resistência de um material obviamente fatigado.

    CONGREGADOS
    Considerando que Fernando Collor de Mello não pode ser apresentado como o pilar central da governabilidade, os elogios do atual ao ex-presidente não foram pautados pela necessidade. Não tendo sido movido pela precisão, Lula só pode sido motivado por gosto ou vocação.

    CLÁUDIO HUMBERTO

    “A oposição grita, eu trabalho”
    PRESIDENTE LULA, APÓS AFIRMAR QUE A ‘OPOSIÇÃO’ QUERIA PRIVATIZAR A PETROBRAS.

    LULA DIZ ESTAR “PELA TAMPA” COM MINC
    O presidente Lula já não consegue esconder sua irritação com o comportamento “problemático” do ministro Carlos Minc (Meio Ambiente). Na volta de sua viagem a Alagoas, ele disse a auxiliares, a bordo do Air Force 51, que está “pela tampa” com o ministro. “Se eu tiver que optar entre ele e o Alfredo [Nascimento, ministro dos Transportes], eu fico com o Alfredo” referindo-se à briga que já é pessoal entre os dois ministros.
    CRIADOR DE CASOS
    Segundo o presidente Lula, Carlos Minc se incompatibilizou com o governo, paralisa obras do PAC e provoca constrangimentos a ele.
    TÔ NEM AÍ
    Lula criticou Carlos Minc diante dos ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Integração). Nenhum dos dois o defendeu.
    PREOCUPAÇÃO
    São desanimadoras as informações que chegaram ao presidente Lula sobre a saúde do vice José Alencar, internado há uma semana.
    A CHAVE DO TESOURO
    Tem gente achando que do jeito que está, a CPI da Petrobras lembra Ali Babá comandando rigorosa investigação dos quarenta ladrões.
    CPI DA ANEEL INVESTIGARÁ TARIFAS E LUCROS
    O “fato determinado,” ou seja, o foco da investigação da CPI da conta de luz da Câmara dos Deputados será o aumento indiscriminado das tarifas em todo o País nos últimos anos, de mais de 400%. Os salários cresceram 60% no mesmo período. Segundo documentos da CPI, em 1995 o megawatt-hora (unidade de venda de eletricidade) custava em média R$ 60, em 2006 o preço médio registrado era R$ 230.
    ABSURDO
    O aumento da tarifa elétrica da Celpe (Pernambuco) para o consumidor final nos últimos anos é o dobro do IGPM e quase o triplo do IPCA.
    FUTURO CARO
    Até 2017, o custo da energia elétrica deve dobrar, segundo estudo da Associação Brasileira dos Grande Consumidores de Energia Elétrica.
    CHICOTINHO QUEIMADO
    A polícia do Sudão chicoteou mulheres usando calça comprida. No Brasil faltaria chicote para homens públicos que não honram as calças.
    É UM PERIGO
    No Conselho de Ética do Senado, Paulo Duque pediu a opinião dos colegas sobre a regularidade das reuniões. Heráclito Fortes (DEM-PI) brincou: “Reunir esta comissão sem assunto definido pode ser um perigo”.
    DESCONFIANÇA
    Para o senador Agripino Maia (DEM-RN), a renúncia de Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) à candidatura para presidir o Conselho de Ética do Senado é “mais do que esquisito, é muito suspeito”.
    TÔ FORA
    Após o Conselho de Ética da Câmara livrar a cara de Edmar Moreira, a deputada Solange Amaral (DEM-RJ) pediu a seu partido que a
    desligue do colegiado. E justificou: “Ficar, para quê? Para inocentar bandido?”.
    EMPREGO EM BAIXA
    A oferta de empregos no semestre registrou o pior resultado nos últimos dez anos. Foram criadas 300 mil vagas, número muito inferior ao contingente de mão-de-obra que se incorpora à atividade produtiva.
    “MINCTIROSO”
    Deputados já chamam de “minctira” os documentos e acordos assinados pelo Ministério do Meio Ambiente: por exemplo, ainda não saiu do papel a regularização da região na Floresta Nacional do Bom Futuro (RO).
    REPONDO A VERDADE
    Documentos oficiais isentam a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira de culpa pela queda de arrecadação nos últimos 11 meses. Sem mágoa, ela não atribui sua demissão a critérios técnicos, mas políticos.
    ABERTURA DA COPA
    Enquete do site do Ministério do Turismo pergunta qual a cidade predileta para hospedar a abertura da Copa do Mundo de 2014. Belo Horizonte e Brasília lideram com 49% e 47% respectivamente.
    PORQUE AMANHÃ É SEXTA
    A Vara do Trabalho de Manacapuru (AM), onde emprego deve dar sopa, só terá labuta na segunda-feira. Hoje é feriado de emancipação do município, e como amanhã é véspera de sábado...
    PENSANDO BEM...
    no Congresso, depois do excesso, sempre vem o recesso.

    PODER SEM PUDOR
    MINEIRO BOM DE GARFO
    Tancredo Neves chegou atrasado, tarde da noite, para um comício em Conceição Aparecida, na campanha para o governo de Minas, em 1982. Já era madrugada, quando aceitou o convite para jantar na casa do padre da cidade. Ele recusou a “sopinha leve” oferecida pelo anfitrião:
    – Isso é discriminação, padre. Quero o mesmo que os outros!? Depois, puxou o padre pelo braço e pediu:
    – E quero aquele vinho especial que eu sei que o senhor tem guardado...

    PROTETORES DA PETROBRAS

    QUINTA NOS JORNAIS

    - Globo: Lula chama senadores de pizzaiolos e abre nova crise


    - Estadão: Filho de Sarney é alvo de 5 inquéritos da PF


    - JB: Carioca diminui lazer e aumenta poupança


    - Correio: TCU investiga farra da terceirização na UnB


    - Valor: Negociações de preços agitam setor de saúde


    - Jornal do Commercio: Plano de saúde tem limite para reajuste