quarta-feira, setembro 02, 2009

CLÁUDIO HUMBERTO

“(O governo) é como um papel de uma mãe”
PRESIDENTE LULA PROMETENDO A “CHUPETA” DOS ROYALTIES DO PRÉ-SAL

PRIVATIZAÇÃO FEZ DISPARAR O CUSTO DA ENERGIA
O custo da energia elétrica para o consumidor do Maranhão, o Estado mais pobre, é 80% maior que o do Distrito Federal, que tem a maior renda per capita do País, e 49% mais alto que o de São Paulo, o Estado mais rico. A constatação é da CPI da Conta de Luz na Câmara dos Deputados. A Cia Energética do Maranhão (Cemar), privatizada na era FHC, é da americana PPL Global. No DF, a CEB ainda é estatal.
CADEIRA ELÉTRICA
O presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nélson Hubner, vai depor nesta quarta-feira na CPI da Conta de Luz.
DONO DO GALINHEIRO
Sempre bonzinho com distribuidoras privadas de energia, o presidente da Aneel foi diretor da Abradee, a associação das empresas do setor.
“MENAS” NOTÍCIA
O “brógui” do Planalto esteve a maior parte do tempo fora do ar, estes dias. Deve ser por incompatibilidade do redator-chefe com a gramática.
FAVORITO
A vaga do falecido Carlos Alberto Direito no Supremo Tribunal Federal deve ser José Antônio Dias Toffoli, atual advogado-geral da União.
EX-ARAPONGA: ABIN NÃO SABE ESPIONAR
Ex-chefe do Grupo de Trabalho Amazônico e ex-Agência Brasileira de Inteligência, da qual foi afastado pelo ministro Nelson Jobim (Defesa), o coronel da reserva Gelio Fregapani acha que a Abin “deveria cuidar da segurança do presidente, para tanto bastando um coronel, não um general quatro estrelas”. Desvirtuada, “fez besteira” no sumiço da fita da suposta visita da ex-secretária da Receita Lina Vieira ao Planalto.
A FAVOR DO GRAMPO
Militar especialista em estratégia, ele acha que uma agência de inteligência deveria fazer grampos e interpretar “fatos revelantes”.
NINHO DE AMADORES
Fregapani considera a Abin “engessada”, sem o devido contato direto com o presidente, protegido por “filtros (arapongas) amadores”.
NOTÍCIA DE JORNAL
Proibidos de espionar, os arapongas se limitam a analisar notícia de jornal. “É melhor poupar dinheiro e acabar com a Abin”, aconselha.
DEPUTADO PIANISTA
O pianista Arthur Moreira Lima, um dos mais importantes músicos do planeta, não apenas se filiou ao PR, a convite do ex-governador Anthony Garotinho, como cogita candidatar-se a deputado federal.
TEMA INSEPULTO
Testemunha no mensalão, o dono de bingo conhecido como “Zé Maria” foi morto há dias com um tiro na cabeça em Santo André (SP). Sócio oculto dele, um policial também foi assassinado, uma semana depois.
CONTRADIÇÃO VERDE
O repórter Danilo Gentili, do CQC (Band), disse a Marina Silva (PV-AC) que enquanto ela “defende o verde”, o ex-ministro Gilberto Gil, também do PV, “queima” o verde, referindo-se a consumo de maconha. Marina sorriu e respondeu algo como “prefiro não comentar...”
ADVOGADO DO DIABO
O ex-ministro Márcio Thomaz Bastos não rejeita clientes que pagam seus honorários siderais: agora defende o médico tarado Roger Abdelmassih, acusado de estuprar mais de meia centena de pacientes.
HOMEM HONRADO
Uma das hipóteses levantadas pela polícia do DF para o assassinato do advogado e ex-minsitro do TSE Jose Guilherme Villela foi a de “queima de arquivo”. Villela era um homem honrado, não merecia isso.
CEARÁ EM PÉ DE GUERRA
Lançado pela ministra Dilma no início do ano, um programa do Dnocs para recuperação de 21 áreas de irrigação do Nordeste, oito no Ceará, parou porque o dinheiro teria sido desviado para obras no Rio Grande do Norte, por influência do líder do PMDB na Câmara, Henrique Alves.
NO RUMO DE CUBA
O governo do semi-ditador Hugo Chávez processa 2.200 venezuelanos por protestos até contra salários, escolas em mau estado, etc. É um presidente de quem deve-se evitar a companhia.
ESPECIALISTAS
A ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal, e Adrienne Sena, mulher do ministro Nelson Jobim (Defesa), foram ao espetáculo do balé mineiro Corpo, em Brasília. Ellen comentou cada cena com a amiga.
FILHO BASTARDO
Dilma é “mãe” do PAC, Lula é “mãe” do pré-sal. O pai, pelo visto, é desconhecido.

PODER SEM PUDOR
TROCANDO NOMES
Em 2003 o então presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Maurício Corrêa, quase ganhou outro inimigo. Ao receber o vice-presidente da Câmara, nos 175 anos do STF, ele abriu o sorriso e os braços:
– Oh, deputado Inocêncio Martins, que bom vê-lo!
– É Inocêncio Oliveira! Oliveira! – irritou-se o deputado pernambucano.

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