domingo, setembro 07, 2008

SETE DE SETEMBRO

DIA DE CIRCO
VAMOS COMEMORAR O QUE?

07.09.2008-Mulher é baleada e morta dentro de ônibus na Bernardo Vieira
06.09.2008-Zona Leste- Homem é executado com quatro tiros no Bom Pastor
06.09.2008 - Lojas Maia é assaltada por dupla “carioca”
06.09.2008 - Em menos de 5 horas, dois jovens são mortos
05.09.2008 -Vendedor é assassinado na frente da amante
05.09.2008 - Adolescentes são apreendidos acusados de assalto
05.09.2008 - Homem reage a assalto e é baleado no braço
03.09.2008 - 14º DP registra a terceira fuga em menos de um mês
02.09.2008 - Quadrilha assalta ônibus, PM reage e mata um dos bandidos
02.09.2008 - Lotérica é assaltada pela 3ª vez
02.09.2008 - Juiz considera ilegal a prisão de motorista alcoolizado
02.09.2008 - Bando arromba imobiliária e leva cerca de 50 mil reais
01.09.2008 - Rapaz de 17 anos é acusado de espancar o pai até a morte no Vale Dourado

Sete Dias 

 Serial killer substitui promotor e juiz

Augusto Nunes

Em agosto de 2000, o jornalista Antonio Pimenta Neves foi preso por ter executado com um tiro nas costas e outro na cabeça a ex-namorada Sandra Gomide. Em agosto de 2006, festejava o 6º aniversário da impunidade ultrajante quando os brasileiros Renato Correia de Brito, William César de Brito e Wagner Conceição da Silva foram presos pela polícia de Guarulhos, que os acusou de terem estuprado e matado a ex-namorada de Renato. Em dezembro, enquanto os três continuavam jurando ao promotor de Guarulhos que haviam confessado sob tortura o crime que não cometeram, o assassino confesso continuava livre e feliz.

Soubera naquele mês, por decisão do Superior Tribunal de Justiça, aguardaria em casa o julgamento do pedido de anulação da sessão do Tribunal do Júri de Ibiúna que, em maio, o condenara a 19 anos e dois meses de cadeia. Neste setembro, Pimenta ganhou outro prêmio do STJ: caiu para 15 anos a pena que o Tribunal de Justiça, em 2007, já reduzira a 18. No mesmo dia 3, os presos de Guarulhos foram enfim libertados. Não pelo promotor nem pelo juiz, mas por um serial killer que confessou espontaneamente a autoria do crime. Pelo que fez em 2000, Pimenta ficou seis meses na cadeia. Pelo que não fizeram, três inocentes ficaram dois anos.

Desse grampo Dantas gostou

O grampo que registrou o diálogo telefônico entre o presidente do STF, Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres já entrou para a história da arapongagem. Foi o primeiro grampo a favor dos grampeados. Ambos ficaram bem no retrato – e, por tabela, os favorecidos pelo ministro. Foi o grampo que tornou suspeitas mesmo escutas autorizadas pela Justiça. E foi o grampo que reduziu a irrelevâncias grampos que ajudaram a desmascarar bandidos juramentados como Daniel Dantas.É o tipo da idéia que Dantas gostaria de ter tido

Só vira ministro quem é gente fina

Na edição especial do 40º aniversário, a revista Veja resgatou uma frase recitada pelo deputado Lula em 1988: "No Brasil é assim: quando um pobre rouba, vai para a cadeia, mas quando um rico rouba vira ministro". Já que veio para mudar, o presidente Lula só inclui no primeiro escalão gente de notório saber e reputação ilibada. Gente como José Dirceu, Romero Jucá, Antonio Palocci, Humberto Quadros, Mathilde Ribeiro, Walfrido dos Mares Guia, Anderson Adauto, Alfredo Nascimento, Benedita da Silva, Carlos Lupi, Geddel Vieira Lima ou Silas Rondeau.

A testemunha que morreu de Brasil

Manoel Décio dos Santos, 42 anos, era a grande arma guardada pelo Ministério Público para manter na cadeia o ex-deputado Hildebrando Pascoal, ex-oficial da PM e especialista em fatiar desafetos com motosserras. Pela relevância das informações que reunira, Santos foi incluído no Programa de Proteção a Testemunhas do Ministério da Justiça. Deveria ficar todo o tempo em Brasília, cercado por policiais. Estava no fim de agosto num grotão de Goiás chamado Chapadão do Céu, à disposição de jagunços a serviço de Hildebrando. Foi assassinado a tiros. Mas morreu de Brasil.

Informe JB 

Que prefeito vai salvar o Leblon?

Leandro MazziniEleitores do Rio, atenção: o boom imobiliário edificou um negócio eleitoral sem precedentes. Fez as empreiteiras tomarem o lugar da Fetranspor na liderança de doações para campanhas – até disfarçadamente, via sindicatos de construção. Quem viver, verá no site do TRE, nas prestações de contas finais. Um grupo de empresários fez uma operação sigilosa, chamou os principais candidatos e assinou os cheques milionários. A contrapartida ficará para quem vencer a eleição. Os engenheiros querem as casas antigas do cobiçado Leblon, hoje asseguradas por lei municipal e pela Apac. Então, antes de votar, o eleitor da Zona Sul tem um dever, a levar em conta seu bem-estar. Pergunte ao candidato se ele vai manter a proibição de mais espigões no já populoso bairro.

Frevo do marujo

Corre em Brasília a notícia de que, no plano de Defesa Nacional do ministro Nelson Jobim, há uma grande Base Naval no Recife, além da compra de um porta-aviões francês para ficar lá.

Mesa para dois

O Restaurante Piantella virou reduto dos deputados Michel Temer (PMDB-SP) e Ciro Nogueira (PP-PI) na disputa por votos para a presidência da Câmara. A visita e os almoços pagos são diários.

Tapete azul

O deputado Maurício Rands (PT-PE) deve disputar o Senado. Mas o ex-ministro da Saúde Humberto Costa está na fila.

CNI no Senado

O PTB de Pernambuco vai confirmar Armando Monteiro como candidato ao Senado.

Olha o abacaxi

Novela da sonhada estátua de Chacrinha no Rio: Leleco, filho do velho guerreiro, reclama de omissão do prefeito. Cesar Maia diz que um projeto foi rejeitado por falha técnica. E que a estátua deve ser doada por amigos.

Olha o abacaxi 2

O senador Renan Calheiros, que não perdoa Tião Viana, faz campanha na surdina para evitar que o petista seja eleito presidente do Senado. E acaba favorecendo Delcídio Amaral.

Elas no poder

Fátima Mendonça, mulher do governador da Bahia, Jaques Wagner, tem feito corpo-a-corpo nas ruas com Walter Pinheiro (PT), que aparece em 3º nas pesquisas.

Efeito Pimentel

Negócio fechado. Um segundo turno em Salvador remeterá à aliança mineira de BH. O PT vai se aliar ao tucano Antônio Imbassahy contra ACM Neto.

Memória do grampo

Mário Henrique Simonsen, ministro do Planejamento de Figueiredo, concluía as conversas ao telefone com uma brincadeira: "Olha, o Figueiredo é veado!". Até que um dia o presidente, numa audiência com ele, não agüentou: "Pára de me chamar de veado senão o coronel que te escuta vai acreditar".

O IDIOTA

DOMINGO NOS JORNAIS



Globo: Número de servidores sobe 27% e já passa de 1 milhão

 

Folha: Alckmin e Kassab estão empatados

 

Estadão: R$ 15 bilhões foram desviados de obras públicas, calcula PF

 

JB: Um oásis em meio à crise

 

Correio: Com bisturi, mas sem especialização

 

Valor: Pessimismo mundial atinge bolsas e dólar vai a R$ 1,722

 

Gazeta Mercantil: Investidor foge do risco e causa queda de 3,96% na Bovespa