sexta-feira, abril 26, 2013

Camisa da pré-estreia - ANCELMO GOIS

O GLOBO - 26/04

Esta será a camisa usada pelo time dos Amigos do Ronaldo Fenômeno no primeiro jogo-teste amanhã, na reinauguração do Maracanã. A outra equipe, os Amigos do Bebeto, usará camisa azul com manga branca.

Serão dois tempos de 30 minutos com intervalo de dez.

Troca de hinos
Na transmissão do jogo Brasil e Chile, quarta, no Mineirão, a TV Globo se equivocou.

Na hora dos gols chilenos, pôs no ar o trecho do hino de Cuba.

Fosso nos estádios
De Paulo Betti, no Facebook, sobre os estádios da Copa do Mundo de 2014:

— Pensei que não ia mais ter esse vergonhoso fosso nos estádios. O Mineirão está lindo, mas o fosso parece coisa para conter animais.

Gois na Jornada
O Papa Francisco terá quatro helicópteros à disposição.

Três serão para deslocamento, o outro será uma UTI aérea.

Mensalão, a novela
Esta queda de braço entre o Congresso e o STF, e também com o novo julgamento do mensalão, o Supremo deve demorar a analisar a questão da tunga dos royalties.

No Rio, diz-se que este adiamento não é de todo ruim.

Aliás...
Neste duelo entre o Congresso e o STF, tem gente brincando de Tiradentes com o pescoço do país.

Democracia é melhor. Biblioteca Brasil

Será inaugurada hoje em Belmonte, cidade natal de Pedro Álvares Cabral, em Portugal, uma biblioteca dedicada à literatura brasileira.

Na festa de abertura da Biblioteca Brasil, a atriz e contadora de histórias Benita Prieto apresentará contos de autores brasileiros como Ana Maria Machado e Malba Tahan.

Comédia italiana
Enrico Bonavera, o ator italiano que dirige o Piccolo Teatro, em Milão, virá ao Rio.

Vai apresentar no Teatro Serrador, em maio, “I secreti di Arlecchino”. Na peça, ele interpreta os principais personagens da Commedia dell’Arte, como o Pantaleão.

Mistério do mago
A equipe do filme “O peregrino”, sobre Paulo Coelho, assinou um termo de confidencialidade. Nada pode ser comentado fora do set.

As filmagens começaram domingo passado, no Rio. O roteiro é de Carolina Kotscho (“Dois filhos de Francisco”) e a direção, de Daniel Augusto.

Manto sagrado
As novas camisas do Flamengo começam a ser vendidas dia 28 de maio. Na tradicional, rubro-negra, o vermelho é predominante. A branca tem detalhes em preto, do ombro para a manga.

A número 3, preta com detalhe no meio em vermelho, chega em setembro. Vai custar R$199 sem número ou R$ 209 com o 10 nas costas.

Débito na surdina
O Banco Santander terá que indenizar Felipe Bittencourt em R$ 9.422, por danos morais. É que o nome dele foi parar no sistema de um órgão de proteção ao crédito, após o Santander fazer dois débitos em sua conta, no valor de R$ 711.

A decisão foi da 5ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Rio.

Baluarte centenário
Jamelão, que completaria cem anos no próximo dia 12, será homenageado pelo Instituto Moreira Sales (IMS).

O programa “Os batutas”, da Rádio Batuta (www.radiobatuta.com.br), dia 30, será dedicado ao lendário intérprete da Mangueira.

Pisou na bola
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Paulo Melo, está no estaleiro.

Caiu feio jogando bola, em Saquarema, RJ.

Ora, pois!
Veja como Portugal, em crise, está de olho no Brasil. Dia 3 agora, o vinho Periquita lança aqui um guia de lugares para o carioca fazer... piqueniques.

Tem dicas da Zona Norte à Zona Sul.

A quadratura da bola - NELSON MOTTA

O GLOBO - 26/04

Antigamente, quando o Brasil era um país pobre e atrasado, o futebol tinha enorme relevância não só por ser uma paixão nacional, mas pela crença de que, na falta de outros, tínhamos esse dom para jogar bola como nenhum povo do mundo. O futebol era nossa única esperança de excelência internacional, éramos a pátria de chuteiras, era nossa vingança contra o mundo rico e desenvolvido, mas de cintura dura.

Por tudo isso, perder a final para o Uruguai no Maracanã em 1950 teve o peso de uma tragédia nacional, com profundos reflexos na nossa já combalida autoestima. Por tudo isso, a vitória na Suécia em 1958 com Pelé e Garrincha não só maravilhou o mundo como nos redimiu do complexo de vira-lata perdedor e se tornou um marco do desenvolvimento e da modernização do país nos Anos JK.

Muita bola rolou de lá pra cá, e fomos descobrindo que, além dos temidos e invejados argentinos, jogadores de outros países podiam ter tanta habilidade individual como nós, e muito mais espírito coletivo e tático, como o "carrossel holandês" de Cruyff e do professor Rinus Michels em 1974.

Hoje em 19º lugar no ranking da Fifa, há anos não ganhamos de seleções de primeira linha, o Santos foi humilhado pelo Barcelona em Tóquio, e qualquer outro time brasileiro, ou mesmo a atual seleção, seria goleado pelo Bayern com facilidade. Em dez jogos contra Espanha, Alemanha ou Argentina perderíamos seis ou mais.

Quando se alterna na televisão os jogos das grandes ligas europeias e do Brasileirão, pela lentidão e violência, pelos gramados carecas, pela pobreza técnica e tática, pelas torcidas selvagens, os nossos parecem jogos da segunda divisão.

A ilusão dos reis do futebol acabou. Mas somos a sétima economia do mundo, nossa agricultura alimenta o planeta, lideramos em várias áreas de produção, nossa música é sucesso internacional, o vôlei e outros esportes nos dão grandes alegrias, temos muitos motivos de orgulho, energia, crédito, divisas, mas enquanto o Brasil, a CBF e a cartolagem ficavam ricos, o futebol empobrecia. Restou a antiga paixão. E o pesadelo de enfrentar a Argentina numa final no Maracanã.

Rumo ao século 15 - RUY CASTRO

FOLHA DE SP - 26/04

RIO DE JANEIRO - O "Rei" continua odiando seus súditos. A nova violência de Roberto Carlos contra a liberdade de expressão tem como alvo o livro "Jovem Guarda: Moda, Música e Juventude", de Maíra Zimmermann, pela Estação das Letras e Cores. Seus advogados entraram com uma notificação --por enquanto, extrajudicial-- exigindo a interrupção da venda da obra. Oba! Vou correndo às livrarias para garantir meu exemplar, antes que a lei o proíba e mande recolhê-lo.

Segundo li, o livro nasceu como uma tese de mestrado. Deve ter sido escrito em pós-estruturalês profundo, com fartas citações de Foucault, Derrida e Deleuze, e, como tal, de interesse restrito aos círculos acadêmicos. Não há grande possibilidade de que, como alegam os advogados, o texto contenha revelações sobre a "trajetória de vida e intimidade" de Roberto Carlos --a não ser que, um dia, o cantor de "O Calhambeque" tenha se envolvido semiótica e gnoseologicamente com a filósofa búlgara Julia Kristeva.

Roberto Carlos não gosta de livros a seu respeito. Está sempre processando escritores e jornalistas e, ao fazer isto, joga seu peso sobre a lei e ganha todas. A imprensa parece não se importar. Mas, se Roberto Carlos detesta se ver entre capas de livros, também não deveria gostar de se ver nos jornais --para os quais, aliás, não dá entrevistas. Far-lhe-íamos um favor se passássemos a ignorá-lo.

E, como eu temia, a recente euforia pela livre produção de biografias não autorizadas era prematura. Um deputado evangélico de Roraima conseguiu com que o projeto do deputado Alessandro Molon (PT-RJ), aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, tenha de ir primeiro ao plenário --e não direto ao Senado, como se esperava. Começa tudo de novo e, naquele, as perspectivas não são boas.

Ninguém segura o Brasil em sua disparada rumo ao século 15.

Antes do amanhecer - MILTON HATOUM

O Estado de S.Paulo - 26/04

Pegava o ônibus às cinco da manhã, atravessava vários bairros de São Paulo e chegava à rodoviária antes do amanhecer. Às vezes saltava na Avenida Ipiranga e andava por ruas que eu havia percorrido no mês anterior, gritando palavras pela liberdade. Só mais tarde alguém notava a ausência de um amigo, que podia estar encarcerado no edifício de tijolos aparentes ou em outra delegacia.

Fazia frio naquela madrugada de agosto, e lá se vai um quarto de século. Ainda vejo as mulheres na Rua do Triunfo, algumas sem agasalho, à espera de um carro, nem que fosse táxi. Há poucos homens nas ruas: bêbados caídos no Largo General Osório e trabalhadores humildes que se dirigem à Estação da Luz; alguns vão para onde vou: a rodoviária de São Paulo, coberta por gomos coloridos de acrílico, abrigo de tanta gente que vem de muito longe para sonhar e trabalhar aqui.

No guichê da viação Pássaro Marrom comprei a passagem para o Vale do Paraíba; depois, na tabacaria Citaba, conversei um pouco com o velho Edmundo. Quando um grupo de nordestinos se aproximou, o velho Ed lhes deu cigarros: que vendessem lá embaixo, na porta dos hotéis e na entrada da Sorocabana.

Caminhei a esmo pelas plataformas de embarque, tomei café e conhaque para matar de uma só vez o frio e o sono. Seis e cinco no relógio da torre da Sorocabana. Os gomos de acrílico filtravam uma luz baça: São Paulo talvez amanheça também para os passageiros insones e mendigos exaustos. Não longe dali, o edifício escuro e sinistro, vigiado por homens armados.

Comprei um jornal e desci à plataforma número quatro. Li as manchetes e observei os rostos na manhã ainda indecisa. Quando ia abrir o jornal, um ônibus verde metálico apareceu na plataforma A4 e parou. Destino: Brasília. Cortinas escuras vedavam várias janelas, e na última vi um rosto pálido, os óculos de lentes grossas e aros pretos, olhos azulados e meio embaçados. Ergui as mãos, sem ter certeza de que era ele. Não olhou para mim: parecia ausente. Me aproximei da janela: ele me olhou com tristeza ou cansaço e percebi que podia ser outro...

O motorista fechou a porta do ônibus, a fumaça escureceu a plataforma, o ronco do motor e uma buzina estridente anunciaram a partida. Ele ainda virou o rosto para o banco onde eu estava sentado, e pela última vez pensei que podia ser meu amigo.

Pouco depois, na beira da Via Dutra, vi trabalhadores agachados ao redor de uma fogueira. O dia cinza e frio de agosto não queria amanhecer...

Recordei que ele havia desaparecido em outubro de 1973, e eu viajava para Taubaté numa manhã de 1978. Ele não teria viajado livremente a Brasília, onde tinha sido caçado. Não voltaria à UnB, de onde fora banido para sempre.

A rodoviária não é mais ali, e o edifício grandioso e sinistro perdeu seus cárceres e corredores escuros. Os assassinos de Honestino andam soltos e impunes por aí? Ainda riem dos que foram torturados e jogados no fundo da terra calcinada? Ou são apenas fantasmas de uma história infame?

Ueba! Selecinha Barata Tonta! - JOSÉ SIMÃO

FOLHA DE SP - 26/04

E o Real Madrid? O Real Madrid lewandowski no fiofó! E de quatro! Levou um chucrute do Borussia de 4X1


Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! E a Selecinha? Bando de barata tonta! Parecem cachorro correndo atrás de moto.

Sabe aquela moto que passa com o escapamento aberto e os cachorros saem correndo atrás, latindo desorientados? É a Selecinha do Felipão.

Eu já disse que o Felipão vai levar os canarinhos pra segunda divisão! Olha esta: "Felipão admite que a seleção tá devendo jogo". E vai parar no SPC! A Seleção tá devendo tanto jogo que vai parar no SPC!

E o Mineirão cobrou R$ 50 pelo estacionamento. Com aquele joguinho, melhor ter ficado no carro. Ligava o ar condicionado, o rádio e assistia do carro!

E os jogadores separados são maravilhosos, juntos não dão nem pra uma feijoada! E o Neymar parece o Sansão! Cortou o topete de pica-pau, pipocou!

E o Galvão gritou mais que sapo explodindo! Sabe aquele sapo em que as crianças maldosas botavam um charuto na boca pra explodir? É o Galvão gritando: "ÉÉÉÉÉ do Brasiill". Diz que Deus criou o mundo em seis dias, no sétimo foi interrompido pelo Galvão! Rarará!

E como diz aquele amigo meu quando tem jogo da seleção: "Pelada por pelada, prefiro a minha nêga". E o Real Madrid? O Real Madrid lewandowski no fiofó! E de quatro! Levou um chucrute do Borussia de 4x1. E o autor dos quatro gols se chama: Lewandowski!

Só que esse só fica no ataque, e o do Supremo fica só na defesa! Agora pra barrar o Lewandowski, o Real Madrid vai ter que contratar o Joaquim Barbosa. Só contratando o Joaquim Barbosa!

E como diz o tuiteiro Alvaro Raposo: "Todo Real Madrid tem seu dia de Vasco". Rarará! A Alemanha tá afim de varrer a Espanha do mapa.

E o Cristiano Ronaldo, que termina o jogo como entrou, todo arrumadinho. Não amassa nada e sai sem uma mancha no uniforme.

Uma amiga diz que o Cristiano Ronaldo parece o Ken de "Toy Story". De "Toy Story" direto pro Real Madrid. Rarará!

E o Kaká só entrou pro Real perder bonito! E o que os jogadores do Borussia têm contra as vogais? Só tem consoante.

Spyckwskiesk. Nome de diretor da Mostra de Cinema! Rarará! Nóis sofre, mas nóis goza!

Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

Brasil e Venezuela - a economia explica? - SANDRA POLÔNIA E PEDRO MOTTA VEIGA

O ESTADÃO - 26/04

A defesa, dos interesses das em­presas brasileiras tem sido evocada com frequência para justificar posturas complacentes do governo brasileiro com os descami­nhos da democracia em países da América do Sul, em particular da Ve­nezuela. O crescimento das exporta­ções brasileiras para o país vizinho desde o início do governo Chávez, que passaram de US$ 536 milhões em 1999 para US$ 5,056 bilhões em 2012, e a atuação de grandes grupos brasileiros na Venezuela, beneficia­dos pela "boa vontade” do governo venezuelano, seriam motivos sufi­cientes para estimular a pouco trans­parente manobra que resultou no in­gresso da Venezuela no Mercosul ou o rápido reconhecimento de Nicolás Maduro como presidente eleito, mesmo antes que a controvérsia so­bre a necessidade de recontagem dos votos estivesse superada.

De fato, a participação da Venezuela como destino das exportações do Brasi cresceu de pouco mais de 1%, na década de 1990, para 2,08%, em 2012, ainda que o auge da relevância do país para as ven­das externas brasileiras tenha sido al­cançado em 2008, quando chegou a re­presentar quase 3% do total das exporta­ções. Por outro lado, o Brasil só ganha participação no total das importações venezuelanas na primeira metade da dé­cada passada. De lá para cá, essa partici­pação tem oscilado em torno de 9%, in­dicando que as boas relações entre os governos não têm representado benefí­cios especiais para os exportadores do Brasil em comparação com fornecedo­res de outros países.

Também é verdade que grandes em­presas do setor de construção civil at 1 im em obras públicas na Venezuela. Mas, embora possam ter sido beneficia­das pelo bom relacionamento do gover­no brasileiro com Chávez, a sustenta­ção de seus interesses no país vizinho depende das boas condições das contas públicas venezuelanas, o que não pare­ce estar garantido no médio prazo.

Do mesmo modo, o propalado inte­resse de empresas brasileiras em inves­tir na Venezuela tem-se esvanecido nos últimos anos. De acordo comolndexln- vest Brasil - banco de dados de investi­mentos brasileiros na América do Sul e no México produzido pelo Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento (Gindes) -, entre 2007 e 2012 foram realizadas quatro operações de investimentos diretos por empresas brasileiras na Venezuela (duas em 2007, uma em 2008 e uma em 2010). Nesses seis anos, a Colômbia recebeu 20 operações de investimentos brasilei­ros; o Chile, 19; e o Peru, 8. De outro lado, Bolívia e Equador não receberam nenhum investimento brasileiro nesse período.

Recentemente, mais do que a redu­ção dos investimentos, empresas brasi­leiras têm anunciado o cancelamento de investimentos divulgados ou, mais grave, a decisão de encerrar suas ativida­des em países da região. Não por acaso, os anúncios de retirada são, na maioria dos casos, em países onde a instabilida­de econômica é aliad a nstabilidade política para gerar um clima de insegu­rança jurídica e reduzidas perspectivas de crescimento econômico. Assim, o ex­pressivo investimento anunciado pela Braskem na Venezuela não se concreti­zou. A Ambev decidiu encerrar sua pro­dução no país em razão da queda pro­longada das vendas de seus produtos, além de um persistente aumento de o propalado interesse de empresas brasileiras em investir no país vizinho tem nse esvanecido nos últimos anos seus custos operacionais. ANaturatam­bém anunciou o encerramento de suas atividades na Venezuela. Movimento semelhante vem sendo observado por empresas brasileiras com investimen­tos na Argentina.

Não há dúvida de que a vizinhança é um espaço relevante para as empresas industriais brasileiras, tanto em suas re­lações de comércio como de investi­mentos diretos. Os crescentes investi­mentos brasileiros em países como Colômbia, Peru e Chile confirmam essa constatação.

No entanto, a qualidade do entor­no econômico e político importa. Sustentar os interesses econômicos em alianças com governantes que de­monstram baixo compromisso com a democracia, transparência e segu­rança jurídica e buscam promover o crescimento recorrendo a medidas discricionárias, que protegem alia­dos e discriminam os supostos desa­fetos, não parece ser a melhor estra­tégia para promover o interesse das empresas brasileiras. A experiência dessas empresas na América do Sul mostra que a melhor defesa dos seus interesses é a promoção de um am­biente de normalidade democrática e de políticas econômicas que privile­giem a transparência e a estabilidade de regras.

A leitura nua e crua da ata do Copom - CLAUDIA SAFATLE

VALOR ECONÔMICO - 26/04

A mensagem da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada ontem, é: o Banco Central não negligenciará com a inflação futura. A variação do IPCA de 2013 está dada e deve ser apenas um pouquinho menor do que a do ano passado (5,84%). O foco, agora, é buscar com a taxa Selic a convergência da inflação para a meta de 4,5% em 2014, último período do governo Dilma Rousseff e ano das eleições presidenciais.

Não foi essa, porém, a primeira leitura do mercado, que considerou a ata "chocha", "murcha" e "neutra" e derrubou os juros futuros. Mas é isso que, na visão do comitê, estaria escrito no Parágrafo 34: "O Copom destaca que, em momentos como o atual, a política monetária deve se manter especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação como o observado nos últimos 12 meses persistam no horizonte relevante para a política monetária" (grifo da coluna).

Foi o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, que em um evento público, ontem em São Paulo, traduziu o texto da ata sem rodeios nem atenuantes: "Cresce em mim a convicção de que o Copom pode ser instado a reforçar o uso do instrumento de política monetária, a Selic", disse, depois de ter combinado com o presidente da instituição, Alexandre Tombini.

Os juros, que caíam, passaram a subir, antecipando elevações mais fortes da taxa Selic a partir de maio. É importante lembrar que o comitê tem atribuído relevância à sua comunicação, não como elemento acessório, mas como parte integrante da política monetária.

O BC, portanto, não quer ver os juros futuros derretendo. Ao contrário, esforça-se para manter essa chama acesa.

Mesmo que a inflação mensal dos próximos meses caia, ela só ficará abaixo de 6% no acumulado de 12 meses a partir de meados do segundo semestre deste ano. Como em junho de 2012 a variação do IPCA foi pequena (0,08%), taxa que não deve se repetir neste ano, haverá, aí, uma corcova passageira no índice de 12 meses. A expectativa, tanto do relatório Focus quanto do BC, é de que no segundo semestre a inflação seja sistematicamente menor do que foi no ano anterior.

O recado do BC é de que não ficará "menos vigilante" com os preços a despeito do esperado alívio no índice de inflação dos próximos meses. Alguns alimentos começaram a ceder - os preços da carne e do tomate estão em queda - mas as expectativas para 2014 estão bem desancoradas. Desde a ultima reunião do comitê os prognósticos do mercado para o IPCA do próximo ano subiram de 5,50% para 5,70%. A mira do Copom já se deslocou para lá.

A recuperação do crescimento, na avaliação do comitê, está em franco progresso. Nesse capítulo, foram retiradas da ata as ponderações que constavam do texto anterior, da reunião de março, a respeito da inflação resultar das limitações da oferta. Subtraiu-se, também, a referência ao fato de a ação da política monetária estar circunscrita à gestão da demanda. Ou seja, limpou-se o texto dos considerandos para deixar claro que cabe ao BC tomar conta da inflação, e que a economia começa a reagir. Hamilton disse que espera para 2013 um crescimento mais próximo do PIB potencial, em torno de 3,1%.

Os adjetivos usados na ata de março para caracterizar a inflação também desapareceram, tornando o texto mais incisivo, embora continue a chamar a atenção para as incertezas internas e, principalmente, externas que cercam o cenário prospectivo para a inflação e recomendar que a política monetária seja administrada com "cautela".

Num governo onde poucos se preocupam com os rumos da inflação, cabe ao Banco Central afiar seus instrumentos para sustentar o poder de compra da moeda.

Quando, em agosto de 2011, o Copom vislumbrou a possibilidade de aproveitar a fresta da crise externa e derrubar a taxa de juros no país, ele sugeriu e recebeu o apoio explícito da política fiscal. Aquele foi o período de maior contração fiscal deste governo e os juros básicos puderam cair 525 pontos, de 12,5% para 7,25%.

Diante da derrubada da atividade econômica - fruto do endurecimento monetário e fiscal - o governo começou a afrouxar o gasto público. Hoje, não há mais âncora fiscal na política de controle da inflação. Ao contrário, ela é fortemente expansionista.

Do lado cambial, a margem de atuação do BC também é pequena dada a fragilidade da indústria. Esta é demandante de medidas protecionistas e de tarifas de importação que o governo provê, acirrando mais as pressões inflacionárias. Sobrou o Copom e a Selic para dar conta do recado, em meio a uma profusão de declarações oficiais de toda a ordem e matiz que ora derrubam e ora fazem subir os juros futuros.

O mercado, no entanto, têm criticado a comunicação, questionado a credibilidade e cavado divergências no âmbito do próprio comitê. Embora a ata divulgada ontem seja obra de toda a diretoria do Banco Central, viu-se, na fala de Carlos Hamilton, sinais mais fortes do que o documento divulgado algumas horas antes.

O BC teve que explicar que o pronunciamento do diretor havia sido feito a quatro mãos com Tombini, assim como o conteúdo das palestras de outro diretor, Luiz Pereira Awazu, em Washington, no fim de semana, também foi previamente acertado com o presidente do BC. Seria um fato totalmente incomum se fosse o contrário: um diretor, no dia da divulgação de um dos principais documentos do comitê, discursar em público em seu próprio nome e distoante do entendimento do Copom.

O mercado, que operava com juros em queda, passou a considerar uma elevação de 0,5 ponto percentual da Selic em maio. A ata, porém, não se compromete com nada. Apenas deixa as portas abertas.

E eu com isso? - BARBARA GANCIA

FOLHA DE SP - 26/04

Dá-lhe apartheid! A desigualdade funciona como o Fla-Flu da políti­ca: não há chance de diálo­go


Sou tomada, terra em transe, por uma tendência quase ir­resistível de optar pelo ca­minho menos elaborado.

Difícil não chegar à conclusão de que malandro que puxa o gatilho por motivo fútil, que tortura, barbariza e destrói, às vezes irremediavelmente, famí­lias inteiras não seja punido de forma exemplar --independente­mente da idade.

Cada caso é um caso, e o juiz, ou até cortes especiais --por que não?-- po­deriam destrinchar um por um a fim de promover um corte e costu­ra geral, diria até um verdadeiro Se­nac de alfaiataria que adequasse crimes a uma coleção em haute couture de punições.

O que ninguém aguenta mais é ver tamanha impunidade.

Causa uma indignação sem fim, não é mesmo?

Pois é. A coisa chegou a um limite de despudor tamanho, que até a nossa "burritzia" agora deu para propor soluções de via fácil. É o fe­nômeno "cara de pau sem parar".

Vamos responsabilizar menores como se fossem adultos levando em conta apenas o "fait accompli", aquilo que já aconteceu, o que não pode mais ser corrigido. Camarada já deu errado, já virou um alien que não mais irá funcionar em socieda­de, então, o que a gente faz com ele? Espera que ele siga o curso natural, ou seja, que dê com os burros n' água e cometa algum crime horro­roso.

Cumprida essa etapa da tragédia anunciada, tacamos o indivíduo num desses presídios superbem-equipados de câmeras e arame far­pado e com um muro bem alto, do tipo que vem sendo construído co­mo resultado de festejadas licita­ções desde a época Quércia-Fleury, e pronto acabou.

O efeito disso a longo prazo é inó­cuo e vamos continuar a ignorar a juventude como se ela fosse um problema e não uma solução, mas e eu com isso? Não é culpa minha que exista tanta gente sem privilégio, não fui eu que causei tudo isso, eu pago minhas contas e eu com isso?

Só porque me dá vontade de ir mo­rar em Fort Lauderdale, Flórida, toda vez que acontece mais uma desgraça, no que isso me toca?

Na semana passada, infeliz atirou na altura dos olhos da minha tia duas vezes --Pof! Pof!-- explodiu o vi­dro dianteiro do carro dela. Ainda bem que era blindado. Conhecida minha viu o meliante estirado feito um bolo de trança ao lado do ponto de ônibus daí a duas horas. E a mi­nha tia: "Bem-feito, já foi tarde!"

Dá-lhe apartheid! Desigualdade funciona como o Fla-Flu da políti­ca. Não há chance mínima de diálo­go. Alguém questiona por que estamos discutindo maioridade penal?

É mais ou menos a mesma pergunta de sempre: qual é o sentido de falar de aborto no meio de uma eleição presidencial? Ou, por que será que colocaram um pastor evangélico estridentemente con­servador na comissão que estava cuidando de direitos dos gays?

Quem sempre esteve no bem-bom nunca olhou para o outro. No país em que qualquer zé mané é "doutor" e quase ninguém fez dou­torado, quem manda só foi perce­ber a presença de quem obedece quando as azeitonas de chumbo co­meçaram a zunir na orelha.

Quer saber? Já vai tarde é o tapuia que teve estudo, comida, uma cama para dormir e pais para chamar de seus e ainda não se deu conta de que trocar Febem por Fundação Casa ou Casa de Detenção não é solução má­gica. Ou que truculência não é um re­médio melhor do que diálogo.

Ponto a ponto - SONIA RACY

O ESTADÃO - 26/04

Economistas veem o mundo por meio de satélites; e os empresários, pelas janelas de suas casas. Quem faz o link entre as duas visões é o investidor de capital. Foi com esta observação, respondendo a pergunta do “jornalista” Ilan Goldfajn, que Marcelo Odebrecht iniciou entrevista ao vivo, ontem, no Hotel Unique – durante o seminário Macro Vision, do Itaú BBA.

Entre outras, o empresário informou que sua companhia investirá R$ 15 bilhões em 2014 e que teme uma “bolha de debêntures”. Como? Parecida com a bolha de IPOs entre 2004 e 2007, quando qualquer operação em si já era um sucesso.

Ele acha também que o Brasil deixou passar oportunidades de investir em mobilidade até a Copa. “Não esperem grandes melhorias, o País perdeu o legado.” Já quanto à Olimpíada, Odebrecht se mostra mais otimista, principalmente em relação ao Rio. “A cidade está se transformando, mas ainda preocupa a falta de acomodações.” Estádios? “Ficarão todos prontos.”

A seguir, algumas de suas outras posições:

Setor imobiliário. “O otimismo de cinco, seis anos atrás era exagerado. Bem como o pessimismo hoje.”

Crescimento. “Estou otimista, mas seletivamente otimista. Há setores que são competitivos – e esses vão crescer. O crescimento do Brasil será seletivo.”

Infraestrutura. “Em termos institucionais ou de marcos regulatórios, o risco é zero no País.”; “Vai voltar o investimento em energia.”; “Em saneamento, o modelo está adequado.”; “Há poucos trechos economicamente viáveis nas ferrovias. O Estado vai ter de entrar.”; “A MP dos Portos foi uma grande medida.”; “As premissas dos projetos em rodovias precisam melhorar”.

Obra pública. “É inviável fazer, por causa do timing do TCU – que analisa os projetos antes, não depois. É a mesma coisa que eu chamar uma auditoria para checar as contas da Odebrecht antes da concretização de obras. Isso acaba travando a infraestrutura.”

Financiamento. “Se a receita do empreendimento é dolarizada, captamos fora. Se for em reais, captamos aqui dentro, para não correr risco cambial. Mas, fora do BNDES e da CEF, não há recursos compatíveis com investimentos de longo prazo.”

Meio ambiente. “A maior parte dos empresários usa a desculpa do meio ambiente para postergar seus investimentos. É só olhar os relatórios ruins que eles entregam para serem aprovados.”

Minha Casa, Minha Vida. “O preço é um problema. Quem entrega no preço ofertado não tem qualidade. Trata-se de uma boa ideia, que precisa ser melhorada por meio de gerenciamento.”

Cabo de guerra
Grupo de moradores do bairro Cidade Jardim teve encontro ontem com o MP para embargar espaço destinado a grandes eventos da XYZ no Jockey Club de SP. Entre os que têm casa por ali estão Luiz Ermírio de Moraes, Baeta Neves, Eduardo Amaral Souza, Paulo Malzoni e Flávio Capobianco.

O empreendimento, por enquanto, possui apenas licença prévia e não conta com a aprovação dos órgãos de defesa do patrimônio histórico.

Cabo 2
Entretanto, a XYZ ganhou um aliado: Guilherme Afif. Que passou o dia ao telefone tentando resolver a questão.

Data venia
E já ganhou apelido, no Congresso, proposta que permite ao Congresso derrubar decisões do Supremo: PEC da Supremocracia.

Data venia 2
Até mesmo no STF surgiram reações à liminar que suspendeu tramitação do projeto que inibe a criação de novos partidos. Muitos consideram que houve certo exagero.

Queda de braço
PSD e PDT estão em pé de guerra na Assembleia paulista. O partido de Kassab pediu a cadeira do pedetista Rogério Nogueira na Comissão de Transportes – uma das mais cobiçadas da Casa.

Justificativa do PSD? O tamanho da bancada.

Panela importada
A chef britânica Nigella Lawson faz uma única exigência antes de vir ao Brasil, em maio: quer as noites livres para conhecer restaurantes.

A moça terá, também, encontro com Claude Troisgros para gravar participação no programa Que Marravilha!.

Cheek to cheek
A C&A fechou parceria com a Issa, marca da estilista brasileira Daniella Helayel, uma das designers preferidas de Kate Middleton.

Produtos nas lojas em julho.

London style
Rubens Ometto, da Cosan, ganhou o prêmio Personalidade do Ano, da Brazilian Chamber of Commerce. Busca a “taça” dia 14, em Londres.

Na frente
Mar Bechara Boutros el Rai, cardeal libanês e patriarca maronita de Antióquia e todo o Oriente, desembarca em SP pela primeira vez. Dia 30. Entre outros, visitará Aparecida e a exposição 130 Anos de Khalil Gibran, no Memorial da América Latina.

Acontece hoje o seminário 70 anos da CLT. Na sede da Fecomercio, em São Paulo.

O Balé da Cidade de SP comemora 45 anos com apresentações em Lisboa. No fim de semana. Parte do Ano de Portugal no Brasil.

A Lanvin arma almoço, dia 30, no Lounge One do Shopping JK Iguatemi.

Ugo di Pace, Candida Tabet, Fernando Piva e Osvaldo Tenório integram o time da Mostra Black 2013 – que abre dia 28 de maio, no Shopping JK.

Definido o tema da campanha da Associação Nacional dos Defensores Públicos:Pelo Direito de Recomeçar. Em 17 de maio.
O Haiti é aqui

MARINA TEM QUE FAXINAR - MÔNICA BERGAMO

FOLHA DE SP - 26/04

Uma das musas da causa ambiental no Brasil, Christiane Torloni, 56, acha que é perda de tempo Marina Silva tentar criar um novo partido, a Rede. "Ela deveria faxinar o Partido Verde, limpar o que é preciso e sair em campanha." A atriz viajará em julho para França e Portugal com o espetáculo de dança "Teu Corpo É Meu Texto". Ela conversou com a coluna em SP, no intervalo de um ensaio.

Folha - O que acha do novo partido de Marina Silva?
Christiane Torloni -- Não sei se ela deveria abandonar o Partido Verde, que é reconhecido internacionalmente. Perde-se muito tempo criando novos partidos. Ela deveria faxinar o PV, limpar o que é preciso e sair em campanha. O Brasil tem essa mania de criar partidos, mas nas reuniões estão sempre as mesmas pessoas. É pena. Marina está jogando fora parte dos mais de 20 milhões de votos que teve [em 2010].

Já se filiou a algum partido?
Não. Por isso posso falar mal de todos. Sou cidadã e pago meus impostos.

O que pensa do deputado e pastor Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos?
Complicado e pouco democrático. Mas esse assunto escondeu outro: quem é o novo presidente da comissão de Meio Ambiente? O senador Blairo Maggi [PR-MT, produtor de soja]. Um absurdo. Existe algo fora de ordem, como diria Caetano. Tenho medo que a democracia dê um golpe na própria democracia.

Como será dançar nos palcos da Europa?
Sozinha, ia morrer de medo, mas junto da Studio3 Cia. de Dança, do [diretor José] Possi [Neto] e do [coreógrafo] Anselmo Zolla, será muito bom. Eles são magníficos, esplendorosos.

Você tem se dedicado à dança.
É algo de que gosto e, com a sequência da turnê do espetáculo, resolvi levar mais a sério. Estou fazendo aulas de balé clássico no Rio três vezes por semana. O meu público da TV foi migrando para o teatro e, agora, aos poucos, também vai para a dança.

Ser rainha de bateria na Grande Rio em 2014 é mais um passo nessa trajetória?
O Carnaval do Brasil é o nosso Coliseu, mas ninguém vai para ser devorado, e sim para ofertar luz e alegria. Sempre desfilei. E já havia sido sondada para ser rainha, mas estava com novela ou peça. Desta vez, resolvi aceitar. A alegria bateu na minha porta. Uma bateria inteira vai bater na minha porta.

Como tem se preparado?
Não sou uma cabrocha, sou uma performer, uma atriz. Estarei usando os mecanismos do samba, da rainha. Não é uma vaidade. Caí de boca no samba. É como maternidade. A gestação é um período incrível, você curte os preparativos, a espera do bebê.

Tem planos de voltar à TV?
Eu vivi um momento de muita exposição nos últimos quatro anos. Emendei novelas com séries. O público precisa descansar de mim.

DEUS É PAI
Apesar da enorme expectativa, o número de inscrições até agora para a Jornada Mundial da Juventude no Brasil é de cerca de 250 mil. Ou pouco mais de 10% dos 2 milhões de fiéis que ainda estão sendo aguardados.

CEDO
Organizadores mais experientes do evento, que contará com o papa Francisco, disseram aos brasileiros que é cedo para se angustiar. Ainda faltam cerca de três meses para a jornada e o número de inscritos sempre aumenta na reta final.

VOU DE ÔNIBUS
Outra decisão tomada pela cúpula do encontro em reunião nesta semana: só o papa usará helicóptero no Rio em julho. Os cardeais, brasileiros e estrangeiros, serão transportados de ônibus.

TRANQUILO
E os organizadores da jornada religiosa vão pedir ao Exército Brasileiro que garanta a segurança dos participantes. Calculam que serão necessários 12 mil soldados, ou 3.000 em cada turno das principais atividades.

OI, HOLLYWOOD
O ator Wagner Moura será um policial em "Trash", próximo filme do diretor inglês Stephen Daldry ("As Horas" e "O Leitor").

Uma parte do longa será rodada no Brasil.

ALEGRIA, ALEGRIA
Sucesso no SBT, a dupla de palhaços Patati & Patatá recebeu autorização para captar cerca de R$ 2,2 milhões, via leis de incentivo, para a realização do espetáculo comemorativo de seus 25 anos de carreira.

A turnê deverá ter 39 apresentações em São Paulo e outras 39 no Rio.

BOCA FECHADA
Supla atende o celular nesta semana já avisando que não pode falar nada sobre o casamento da mãe, Marta Suplicy. A ministra da Cultura proibiu a família de contar detalhes sobre a cerimônia, que será hoje, em SP. "Não quero levar bronca", diz o cantor. "Eu também ficaria muito p. se fosse casar e alguém saísse falando."

CASA AO LADO
A autora de novelas Thelma Guedes e o roteirista Newton Canito vão ministrar workshops em Paraty, num evento paralelo à Flip 2013, que ocorre de 3 a 7 de julho. A ideia é reunir escritores, atores e interessados em literatura e artes. O ator Carmo Dalla Vecchia participará. "É uma ação entre amigos. Já alugamos a casa e estamos correndo atrás de patrocínio", diz Thelma.

TEMPORADA ALEMÃ
O cineasta Felipe Bragança, 32, acaba de ganhar a bolsa de estudos Berliner Künstler, do programa alemão Daad, para passar seis meses em Berlim desenvolvendo seus novos projetos. Bragança, diretor de "A Alegria", é corroteirista de "O Céu de Suely" e "Heleno".

SETENTINHA
Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo, comemorou seus 70 anos, anteontem, ao lado da filha Camila e da neta Maria. A diretora Daniela Thomas e Zé Mauro, um dos curadores da Virada Cultural de SP, foram à festa no Sesc Belenzinho.

ALÉM DA MURALHA
O artista chinês Cai Guo-Qiang abriu a exposição "Da Vincis do Povo" no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo no fim de semana. A produtora australiana de vídeos Hailey Bartholomew e o diretor do CCBB-SP, Marcos Mantoan, estiveram no vernissage.

CURTO-CIRCUITO
Nelson Sargento e Agenor de Oliveira cantam, de hoje a domingo, na Caixa Cultural, na Sé. Livre.

Débora Duboc reestreia a peça "O Homem, a Besta e a Virtude", hoje, às 20h30, no Memorial da América Latina. 12 anos.

O Balé da Cidade de SP inicia hoje temporada em Lisboa, na programação do Ano do Brasil em Portugal.

Nilton Rodrigues participa hoje do Terça Insana. À 0h, no teatro Itália. 14.

Os cantores cariocas Naldo e Anitta fazem show hoje, a partir das 23h, no Baile do Royal, na Vila Olímpia. 18 anos.

Linha direta - VERA MAGALHÃES - PAINEL

FOLHA DE SP - 26/04

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), telefonou ontem para o senador Aécio Neves (PSDB-MG) para dar apoio à sua ideia de apresentar proposta de emenda constitucional acabando com a reeleição e instituindo mandatos de cinco anos para ocupantes de cargos no Executivo. Os dois potenciais candidatos à Presidência concordaram que a mudança seria o início de uma boa reforma política'', mas não trataram de detalhes de como será encaminhada.

Carência Campos disse ao tucano que externava sua opinião pessoal, mas que vai levar a discussão ao partido. Para o pessebista, a mudança, se aprovada agora, deveria valer a partir de 2018.

Salve geral De Aécio, sobre o fato de parte do PSDB comemorar o projeto que restringe tempo de TV e fundo partidário a novas siglas: "Se tem gente no partido com essa visão, está errado. O que está em jogo é a democracia".

Reação De um aliado de Dilma Rousseff sobre o programa de TV do PSB, que bateu na tecla do desequilíbrio federativo: "Eduardo é candidato a presidente da Frente Nacional de Prefeitos?".

Fina estampa Petistas notaram que o marqueteiro Edinho Barbosa explorou a "fotogenia'' do governador de Pernambuco, com repetidos closes nos olhos azuis.

Chefe Prefeitos petistas de São Bernardo, Santo André, Guarulhos, Osasco e São José dos Campos encurtaram o expediente para se reunir com Lula ontem, das 15h às 17h, na sede do seu instituto, em São Paulo. Falaram sobre sucessão no PT paulista e estratégia eleitoral para 2014.

Pacificador Agora candidato único à presidência do PSDB-SP, Duarte Nogueira negocia a indicação de um deputado estadual como vice em sua chapa. O favorito é Cauê Macris. Diretor da Imprensa Oficial, Marcos Monteiro deve ser o tesoureiro.

E aí? Interessado no projeto que restringe acesso de novas siglas a tempo de TV e fundo partidário, o Planalto incentivou os aliados no Congresso a reagirem à liminar de Gilmar Mendes que suspendeu a votação do texto.

Chamada oral Em conversa com Michel Temer, Ideli Salvatti (Relações Institucionais) disse ter estranhado o baixo quórum para votar a urgência do texto no Senado.

Estica... Antes de decidir o recurso via agravo regimental, governistas cogitaram buscar entendimento com ministros do Supremo para submeter a liminar de Mendes ao pleno da corte.

... e puxa Vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR) criticou o ministro: "Ele [Mendes] não pode mergulhar no debate político da Câmara. Foi uma movimentação política e não jurídica".

Histórico Pivô da nova polêmica da Câmara com o STF, Nazareno Fonteles (PT-PI) propôs no ano passado a exoneração de Roberto Gurgel antes do término do mandato em razão de sua atuação na Operação Vegas, da PF.

Azarão Além de Luiz Fachin, ministros do STF apostam que Eugênio Aragão pode surpreender na reta final da corrida pela vaga de Ayres Britto na corte. Subprocurador da República, Aragão é visto no Planalto como o "anti-Gurgel", que denunciou petistas no mensalão.

Sempre ele Eleito com 499 votos para ocupar vaga do Ministério Público Federal no Conselho Nacional da categoria, Vladimir Aras será submetido a sabatina no Senado sob forte pressão. Aliados do procurador o informaram que sua indicação pode ser barrada, pois parlamentares o associam a Gurgel.

com FÁBIO ZAMBELLI e ANDRÉIA SADI

tiroteio
"É a Fifa mostrando sua cara. Não se preocupa com nenhum povo. Chega, enche o bolso e vai embora. Valcke devia dar as mãos a Marin."
DO DEPUTADO ROMÁRIO FARIA (PSB-RJ) sobre o secretário-geral da entidade ter dito que o "excesso de democracia" atrapalha a organização da Copa no Brasil.

contraponto


O que passou, passou
Durante inspeção ao estádio Anacleto Campanela, em São Caetano do Sul, no início do ano, Aldo Rebelo foi abordado por jornalistas. Alheios ao fato de a arena estar na lista de possíveis escolhidas pela Fifa para centros de treinamento da Copa, queriam saber a opinião do ministro sobre os problemas deixados pela gestão municipal na manutenção de praças esportivas.

O titular da pasta do Esporte, tentando escapar da bola dividida, respondeu, evocando passagem bíblica:

--Prefiro olhar para o futuro para não correr o risco de virar uma estátua de sal.

PMDB peita Planalto - ILIMAR FRANCO

O GLOBO - 26/04

A reação do governo Dilma não abalou a determinação do presidente da Câmara, Henrique Alves (RN), e do PMDB em aprovar a execução obrigatória das emendas parlamentares. "Nós vamos aprovar", diz Alves. O líder do partido, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acrescenta: "Um governo democrático não deveria usar as emendas parlamentares para barganha política".

Uma batalha secular
Os petistas tentam associar a adoção do chamado "Orçamento Impositivo" à rebeldia do PMDB. Ou a uma tentativa de pressionar o governo Dilma. A bancada do PT tentou impedir a instalação da comissão e ameaçou não indicar representantes para debater a emenda constitucional. "Esse não é um problema deste governo, é de todos, dos passados e dos futuros", afirma Henrique Alves. Essa luta vem de longe. Ela começou a ser travada na Inglaterra. Em 1215, reagindo ao absolutismo real, o Conselho Comum obteve o direito de instituir "tributos e auxílios". A ampliação dos poderes do Legislativo ganhou impulso com as revoluções Americana (1776) e Francesa (1789).

"Como assim? O Aécio está propondo a prorrogação do seu mandato de senador?"
Paulo Bernardo Ministro das Comunicações, reagindo com ironia à proposta de acabar com a reeleição, definindo o mandato do próximo presidente em cinco anos e ampliando em um ano os mandatos dos parlamentares para que no futuro as eleições sejam coincidentes.

Jogo de paciência
A presidente Dilma vai deixar de molho os candidatos à vaga de Roberto Gurgel na PGR. Ele se aposenta apenas em agosto. Até lá, os integrantes da lista tríplice do Ministério Público terão muito tempo para percorrer gabinetes.

Pé no freio
A avaliação no Congresso é que o ministro Gilmar Mendes (STF) deu liminar suspendendo a tramitação do projeto que prejudica os novos partidos em resposta à CCJ da Câmara, que admitiu proposta que dá ao Congresso o poder de revisar decisões do Supremo. Por isso, os presidentes do Senado e da Câmara foram comedidos na reação.

O critério
Além do respeito nos meios jurídicos, idoneidade e serenidade, a presidente Dilma procura um ministro do Supremo que não se encante com as luzes da ribalta. Segundo um ministro, trata-se de "um atributo muito raro nos tempos atuais".

Babado
No calor do debate no Senado, na noite de quarta-feira, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) ouviu uns desaforos do governador Cid Gomes (PSB-CE). Quando viu Cid nas galerias, Rollemberg foi até lá cumprimentá-lo. Foi recebido assim: "Você foi escalado pelo Eduardo para me atacar!". Com a mão estendida, Rodrigo balbuciou: "Não é nada disso". E saiu de fininho.

Disputando as sobras
Reação no PMDB ao discurso do PSB, de que ele e o PT têm tudo no governo e os socialistas as sobras. Diz o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA): "O PSB pode mais. Nós queríamos uma sobra como a do Ministério da Integração".

No mundo da bola
O secretário de Aviação Civil, ministro Moreira Franco, anuncia hoje em Vitória a retomada das obras de ampliação de seu aeroporto. O governador Renato Casagrande trabalha para que a cidade seja uma das subsedes da Copa.

Partidos da base aliada decidiram deixar a MP dos Portos caducar. Avaliam que a MP, que muda as concessões nos portos, é ruim para os estados.

MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO

FOLHA DE SP - 26/04

Internet mais rápida pode requerer a mudança de 60% da rede atual
O plano do governo federal de substituir o cobre por fibra óptica para melhorar a velocidade da internet no país significará trocar 60% da rede atual.

Dos 20 milhões de assinantes de banda larga no Brasil, 12,2 milhões são atendidos por cobre. Apenas 458 mil são conectados por meio de fibra óptica, que oferece velocidade dez vezes maior.

De cem habitantes, dez têm acesso a banda larga, sendo que seis são atendidos por cobre e menos de um por redes de fibra, segundo levantamento feito com dados do Atlas Brasileiro de Telecom.

No início de março, o governo decidiu investir em fibra óptica como parte da estratégia de elevar os investimentos diante do PIB fraco. Estudos do Banco Mundial e de consultorias sustentam que investimentos em melhora da velocidade das conexões de internet contribuem diretamente para o crescimento do país.

A medida elaborada pelos ministérios das Comunicações, Fazenda e Planejamento, porém, é considerada ambiciosa. Movimentará mais de R$ 100 bilhões.

Há também a dificuldade de começar praticamente do zero uma rede considerada invasiva por ser subterrânea, segundo especialistas. O governo vai ter de furar grande parte do Brasil.

"Não conhecemos esse plano e não existe uma clareza de nossa parte sobre ele", diz Carlos Duprat, do SindiTelebrasil (sindicato das empresas de telefonia).

60%
da atual rede ainda é de fios de cobre

20 milhões
são os assinantes de banda larga no Brasil, 12,2 milhões atendidos por cobre

458 mil
são conectados por meio de fibra óptica, que oferece velocidade dez vezes maior

ANTENAS
O setor de empresas de telefonia reclama das dificuldades não superadas pelo governo para ampliar o acesso via celulares (smartphones).

Parte dos municípios apresenta restrições legais para instalações de antenas.

Em 1.805 municípios brasileiros a legislação local impõe algum tipo de barreira para a colocação de antenas, de acordo com levantamento do SindiTelebrasil, entidade que representa as empresas do segmento.

As dificuldades para as antenas atingem cerca de 108 milhões de pessoas. Entre as cidades estão São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife e Salvador.

No Distrito Federal e no Rio de Janeiro mudanças recentes facilitarão a instalação em áreas públicas.

MUNDO
A Coreia do Sul oferece a conexão mais rápida do mundo. Investimentos de US$ 24,6 bilhões em fibra óptica foram feitos por governo e empresas. A velocidade chega a 1 Gbps e permite baixar um filme com qualidade de Blu-ray em cerca de oito segundos.

Na Austrália, o governo criou uma empresa de capital público-privado para o plano de banda larga e venderá sua participação majoritária cinco anos depois de a rede se tornar plenamente operacional. Foram investidos US$ 33 bilhões.

ETANAL DE SEGUNDA GERAÇÃO
A GranBio, empresa controlada pela família Gradin e que constrói uma fábrica de etanol de segunda geração em Alagoas, contratou a norte-americana Vonnie Estes para dirigir suas operações nos Estados Unidos.

A empresa terá sua base em São Francisco (EUA), e vai atuar na prospecção e no desenvolvimento de novos negócios e tecnologias.

No início deste mês, a GranBio anunciou a aquisição de 25% da norte-americana American Process Inc. (API), empresa que possui tecnologia para o pré-tratamento de biomassa.

Vonnie Estes, que foi vice-presidente de planejamento estratégico e tecnologia na Codexis, também trabalhou na DuPont Danisco Cellulosic Ethanol.

"Meus primeiros passos serão entrar em contato com o grande número de companhias do setor para entender as melhores tecnologias a usar e estabelecer parcerias privadas e com o governo.", afirma a executiva.

INTERIOR EM ALTA
As oportunidades de emprego no interior de São Paulo estão seduzindo os executivos a mudarem de cidade, principalmente para a região de Campinas, segundo uma pesquisa feita pela Asap, consultoria de recrutamento.

Dos 1.064 profissionais entrevistados que residem em Campinas e nas cidades vizinhas, 47% afirmaram ter vindo de outros municípios para ocupar os atuais postos de trabalho.

Desses, 23% residiam no Estado de São Paulo e 17% moravam na capital.

"O salário e a ascensão na carreira são os principais atrativos para os executivos aceitarem empregos no interior", diz Carina Budin, executiva da Asap.

Cai o número de vistos para setor de óleo e gás, diz consultoria
O número de vistos para profissionais de embarcações de óleo e gás caiu em 2012 ante o ano anterior. A queda foi de 10%, para 13.353 vistos, segundo a consultoria Emdoc (de mobilidade global).

"Houve menos vistos até pela fase atual do pré-sal, com o recuo da Petrobras. Mas devem voltar a subir porque muitos estão para vencer", diz o sócio Idalmir Luz.

Os vistos para tripulantes de embarcações de turismo, por sua vez, cresceram até 2011. "Caíram em 2012 devido à nova regra que aceita documento de identidade de marítimo para filipinos."

PRAIA CARIOCA
Cerca de 18% dos brasileiros pretendem comprar algum bem durável nos próximos meses, segundo uma pesquisa da Fecomércio-RJ, que teve como base o primeiro trimestre deste ano.

Os três produtos mais desejados pelos consumidores são os televisores (18%), as geladeiras (15%) e os automóveis (14%).

Esse último registrou alta na comparação com o mesmo período do ano passado, quando 11% pretendiam adquirir um veículo.

As geladeiras e os televisores, por sua vez, tiveram uma leve queda nas opções de compra ante o primeiro trimestre de 2012. Eles eram desejados por 16% e 19% dos brasileiros, respectivamente.

Com... A Canon vai anunciar nesta terça-feira (30) a inauguração de um novo escritório em São Paulo, onde haverá um espaço para assistência técnica, uma sala para treinamentos e o programa CPS.

...foco Hoje, a assistência técnica é feita por empresas autorizadas. O CPS é um programa para fotógrafos profissionais, que podem ter acesso a empréstimos e fazer testes de equipamentos.

FLÁVIA OLIVEIRA - NEGÓCIOS & CIA

O GLOBO - 26/04

Ao contrário de 2012, temporada turística deste ano não rendeu efetivações. Só o Rio cortou 37 mil ocupados

A temporada do verão 2013 não rendeu efetivações no mercado de trabalho, como em anos anteriores. A pedido da coluna, Cimar Azeredo, responsável pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, calculou a variação do total de ocupados no 1º trimestre de 2012 e de 2013 no segmento Outros Serviços. O setor engloba hotéis, pousadas, bares e restaurantes. Por isso, está relacionado à atividade turística, típica da estação. Só em duas áreas metropolitanas (Salvador e Porto Alegre), os números de 2013 melhoraram em relação ao ano anterior. Na média nacional, o setor reduziu em 2,3% o total de ocupados este ano. Foram 95 mil postos a menos. Em 2012, houve estabilidade. No Grande Rio, 37 mil ocupações desapareceram. No ano anterior, houve saldo positivo de 18 mil vagas. Outros Serviços é o segmento que mais emprega na região. Concentra nada menos que 20% da mão de obra ocupada.

Combustíveis
A ANP criou força-tarefa para combater adulteração e fraudes na distribuição e no varejo de combustíveis no Rio. Assinou ontem com ANTT, Delegacia de Serviços Delegados, Inmetro, MP-Rio, Sedeis e Fazenda estadual. A primeira operação conjunta ainda não foi marcada.

Em tempo
A ideia foi testada em São Paulo. E aprovada. O plano é replicá-la em outros estados.

Restituição
O BB espera emprestar meio bilhão de reais na linha de antecipação de restituição do IR este ano. Em 2012, o banco desembolsou R$ 426 milhões. Já a Caixa planeja destinar R$ 80 milhões no financiamento semelhante. 

HORA DE ISABELI
A top Isabeli Fontana estreia como garota-propaganda da L’Oréal em campanha da linha Elseve Quera-Liso, linha enriquecida com microqueratina, para cabelos lisos. As peças, para mídia impressa e TV, começam a circular em junho. Pela primeira vez, uma brasileira estrelará ação da marca na América Latina. Fotos e filmagens foram feitas em Paris. A criação é da McCann.

Lanchas
O estaleiro argentino Segue Yachts vai investir R$ 10 milhões no Brasil até 2014. Quer se instalar em Angra dos Reis, para fabricar e dar assistência técnica a lanchas no país. A meta é iniciar a produção pelas embarcações de 48 pés. No Rio Boat Show, até 4ª, na Marina da Glória, lança o modelo Segue 58 HT.

Migração
Cerca de um terço (35%) dos executivos empregados pela Fesa no mercado de seguros e previdência, de 2011 ao 1º bimestre de 2013, já atuava no setor. No período 2007 a 2010, a proporção era de 47%. A migração é reflexo da alta demanda, segundo a empresa de recrutamento.

DE FILME
Estrelas do cinema como Farrah Fawcett, Julia Roberts e James Dean inspiraram a seleção de cortes de cabelo “Cine collection”, da Rede Werner de salões. Quem assina é Jon Santos, que homenageia a atriz Jennifer Aniston, na foto ao lado. Uma campanha para internet e revistas estreia amanhã. A demanda de clientes deve crescer 30%.

Barreira
Em 48.693 currículos cadastrados, o IBDD conseguiu empregar 356 pessoas portadoras de deficiência no ano passado. O número ainda é baixo. Mas cresceu 40% sobre o ano anterior. Segundo a entidade, nenhum portador de deficiência visual total é contratado desde 2009.

Em tempo
Em junho, IBDD e Instituto Azzi iniciam capacitação em informática para esse grupo. Investem R$ 65 mil por turma.

Luvas
A TIM vai distribuir luvas terapêuticas da Invel a 4.200 colaboradores de call centers próprios, mês que vem. Elas ajudam a prevenir e a tratar dores musculares. A empresa investiu R$ 1,3 milhão.

Livre Mercado
A Radix fechou contratos de R$1,1 milhão com EAS e Transpetro. São os primeiros na indústria nacional.
A Essência do Vinho, feira europeia, terá edição no Rio, nos dias 2 e 3 de maio, no Centro de Convenções SulAmérica. Aporte de R$ 500 mil.

A Dominós Pizza do Barra Mall registrou alta de 39% nas vendas do 1º tri de 2013 sobre um ano antes.
A Meu Móvel de Madeira participa do Dia do Frete Grátis hoje. Não cobrará entregas em todo o Brasil. Espera triplicar as vendas.

A consultoria BDO ampliou (não inaugurou) o escritório do Rio, para atender ao setor de óleo e gás.

TEMPO DE PEDRAS
A joalheria Gottin estreia hoje campanha da coleção “Era das pedras”. Circula na web e na loja, na Barra. Bianca Barbosa posou para Paulo Affonso. A meta é vender 15% mais.

Comida 1
O Buffet Monique Benoliel e o grupo Rio Brasa estão investindo R$ 1,5 milhão no Avenida Rio Brasa, na Barra O restaurante, reformulado, vai se chamar Avenida MB.

Comida 2
A Fry’s, de sanduíches, abre a 2á unidade em junho, no BarraShopping. O aporte é também de R$1,5 milhão.

Niterói
O OK Mall abre 6á que vem no Jardim Icaraí, em Niterói. Projeto de R$ 4 milhões da construtora Joama, tem espaço para 11 lojas. A Deli Um fechou o 1º contrato.

Virtual
A Câmara-e.net formou 1.779 empreendedores no e-commerce até abril. Foi salto de 160% sobre 2012.