terça-feira, outubro 29, 2013

MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO

FOLHA DE SP - 29/10

Rede hoteleira planeja 81 novas unidades
Com 80 unidades em operação hoje, a Atlantica Hotels planeja dobrar o número de empreendimentos até 2017.

O projeto de expansão da rede hoteleira demandará um aporte total de cerca de R$ 3 bilhões --recursos provenientes de investidores.

O número de cidades onde a empresa atua deverá passar de 42 para 60. Embora não haja um perfil específico dos municípios em que entrará, aqueles com 500 mil habitantes atraem a companhia.

"Nós trabalhamos para os investidores, estudamos os mercados e vemos onde tem demanda", afirma o CEO, Paul Sistare.

Capitais menores, como Rio Branco, e regiões que estão se desenvolvendo em decorrência da exploração do petróleo ou da construção de parques industriais também estão no radar da Atlantica.

"Cidades onde há apenas hotéis familiares sempre foram nosso foco."

O mercado hoteleiro brasileiro não deve ficar saturado com os empreendimentos que serão lançados nos próximos anos, muitos para receber os turistas que vêm para a Copa e para a Olimpíada, segundo Sistare.

"A Accor [que terá mais de 300 unidades até 2016], por exemplo, tem a categoria econômica e a bandeira Ibis como foco. Nós trabalhamos mais com categorias média ou até de luxo."

Entre janeiro e setembro deste ano, o volume de negócios da Atlantica ficou em R$ 504,2 milhões --crescimento de 9% na comparação com o mesmo período de 2012.

BOM HUMOR EUROPEU
A população europeia está otimista em relação à economia. O indicador da GfK que mensura a confiança do consumidor passou de -29 (em escala de -100 a 100), no segundo trimestre deste ano, para 6, no terceiro trimestre.

A alta foi motivada pelo crescimento das exportações, pela propensão dos consumidores a gastar mais e por uma política menos austera.

O turismo de verão nos países do sul também ajudou a melhorar a situação econômica e, consequentemente, a elevar o índice.

Ingleses e alemães puxaram o indicador para cima, registrando 19 e 11 pontos, respectivamente.

O relatório da GfK aponta que o otimismo na Inglaterra é decorrente da expansão do consumo privado e dos investimentos do governo, que resultaram em um crescimento de 0,6% no PIB entre abril e junho.

Em Portugal, o índice continua negativo (-29), mas no patamar mais elevado desde abril de 2010. A Grécia permanece como o país mais pessimista, com -41 pontos.

Mais uma A norte-americana GAP vai inaugurar no dia 5 de novembro sua segunda loja no Brasil, no Morumbi Shopping. A unidade terá 961 metros quadrados e seguirá o modelo "flagship store" (loja-conceito).

Combustível... A ALL (América Latina Logística), em parceria com a Cattalini Terminais Marítimos, transportará pela primeira vez por ferrovias uma carga de diesel que entrará no país pelo porto de Paranaguá.

...mexicano O carregamento, vindo do Golfo do México, irá para as bases de abastecimento da Distribuidora Ipiranga, no Paraná. A expectativa da ALL é transportar 56,5 mil m3 de diesel até o final deste ano.

Visita Emilio Botín, presidente do grupo Santander, estará no Brasil em novembro para participar da entrega do prêmio Santander Universidades e anunciar um encontro internacional de reitores que ocorrerá no Rio em 2014.

REGIÕES QUE SURGEM
A McKinsey vai alterar a divisão das regiões do mundo em que atua. Após cinco meses de conversas entre os seus principais sócios, a consultoria avaliou a necessidade de ampliar de três para cinco as áreas onde trabalha.

A partir de 1º de janeiro de 2014, a nova distribuição contemplará: Nafta (EUA, Canadá e México), América do Sul, Europa Central, EEMA (Leste Europeu, Oriente Médio e África) e Ásia.

"Estamos dando um foco maior em mercados emergentes. Promovemos uma mudança estrutural pensando nos países e regiões que se destacarão nos próximos 15 anos", diz Nicola Calicchio, responsável por América do Sul na McKinsey.

A alteração fortalece o Brasil, que contará pela primeira vez com um representante brasileiro, o próprio Calicchio, no comitê- executivo global, de 12 membros.

"Ao se criar um recorte América do Sul', o Brasil se destaca ainda mais na estratégia da firma, que vê o país como central no cenário global em alguns anos."

Para o sócio, é possível aliar o crescimento do consumo à expansão do investimento no país. "O desafio é diagnosticar e eliminar a perda de eficiência. Atividades voltadas à operação ganham ainda mais relevância."

TRABALHO EM GRUPO
A Regus, multinacional de espaços compartilhados de trabalho, pretende abrir 156 novos centros de negócios no Brasil nos próximos anos.

A expansão incluirá cidades como Macaé (RJ) e Uberlândia (MG), que ainda não possuem unidades da rede.

"O Brasil foi o primeiro país latino-americano a ter um centro de negócios da marca e está no foco do plano global de expansão", afirma Hernán Saucedo, diretor da Regus no país.

"A expansão reflete o fortalecimento de uma nova relação dos brasileiros com os espaços de trabalho", diz.

A rede possui 1.700 unidades em 100 países.

DE OLHO NA QUALIDADE
Pouco mais da metade dos brasileiros considera mudar a marca de um produto que consome por outra de maior qualidade, mesmo que o preço seja mais elevado, segundo pesquisa feita pela Ipsos.

No país, 52% dos entrevistados se mostraram mais propensos à alteração. A média global foi de 45%.

O índice do Brasil só ficou abaixo de Noruega (62%), Suécia (57%), Índia (56%), Indonésia (56%) e México (54%).

Foram ouvidas 18.503 pessoas em 25 países.

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