domingo, julho 01, 2012

A greve remunerada - ALBERTO CARLOS ALMEIDA


REVISTA ÉPOCA


Você, leitor, provavelmente nunca teve o privilégio de parar de trabalhar e, mesmo assim, continuar recebendo o salário integral na data correta. É o que acontece agora com os professores das universidades federais. Desde 17 de maio, eles estão em greve. Pararam de dar aulas e continuam recebendo seus salários. Igualmente grave é sermos nós, contribuintes, que pagamos o salário de quem não trabalha. É um absurdo em cima de outro absurdo. Os professores grevistas, em sua maioria, concluíram o doutorado, ao passo que a grande maioria dos brasileiros jamais pôs os pés num curso de graduação. Os doutores são uma minoria ínfima de nossa população adulta. A minoria mais qualificada do ponto de vista formal e, portanto, mais preparada para obter recursos com o próprio mérito. Mas não querem isso.

Preferem mais impostos. Sim, pois, caso o governo ceda às reivindicações dos grevistas remunerados, terá de aumentar os impostos, uma vez que elas resultariam em mais gastos. Parece piada: aumentar impostos para destinar mais recursos a uma minoria que tem o doutorado completo e reivindica por meio de greves remuneradas.

Fui professor da Universidade Federal Fluminense entre 1992 e 2005 e nunca fiz greve. Aprendi na própria universidade federal que as greves são inúteis. Não pressionam o governo, não atingem seus objetivos e apenas prejudicam os alunos. A greve é só de aulas. Os professores não param de fazer suas pesquisas, não deixam de ir a seminários científicos - nunca recusam viagens pagas pelo contribuinte - nem deixam de enviar seus relatórios de pesquisa aos órgãos de financiamento. Se fizerem isso, podem perder a bolsa de produtividade em pesquisa, o que é equivalente ao ponto cortado. Só há um prejudicado com a greve: o estudante.

Greves são situações de conflito em que os trabalhadores param com a finalidade de pressionar os patrões a negociar. Obviamente, toda greve precisa impor prejuízos aos patrões. É o que ocorre em qualquer empresa privada. Quando os operários do setor automobilístico param, a produção de carros despenca e, com ela, cai a capacidade de vendas da empresa, sinônimo de prejuízo. Os patrões sentam-se então à mesa para negociar. A disposição de ceder aumenta à medida que os prejuízos crescem.

Os professores doutores grevistas remunerados não impõem nenhum prejuízo ao governo federal. Pararam de dar aulas, e isso não reduz a arrecadação, não leva à queda da popularidade de Dilma nem faz cócegas em Brasília. Os responsáveis por aumentar nossos impostos para atender à reivindicação dos grevistas apenas ouviram falar que os estudantes das federais estão sem aula. Não há poder de pressão.

Exatamente por isso, e porque o governo não corta o ponto, trata-se de um movimento que tende a se alongar. Já se passaram 45 dias. No passado, as greves começavam anualmente com data marcada, sempre em maio. O único limite é o tempo de reposição das aulas. Como há aproximadamente três meses anuais de férias universitárias, elas não duram muito mais que três meses. Tampouco alcançam seus objetivos. Antes de 2005, houve mais de dez anos consecutivos de greves remuneradas com data marcada. Em dez anos, não houve melhora visível das universidades federais.

Entre 2005 e 2010, o orçamento das 57 universidades federais aumentou 120%, sem contar os gastos com aposentados e pensionistas. Elas receberam quase R$ 20 bilhões em 2010, de acordo com o Ministério da Fazenda. No mesmo período, as vagas para estudantes de graduação cresceram somente 58%, segundo o Ministério da Educação.

Os professores grevistas têm a obrigação de prestar contas a nós, contribuintes, acerca das razões do descompasso entre o aumento de 120% no orçamento e de 58% das vagas. Dados do Ministério da Educação revelam que, em 2010, as federais ofereceram 938 mil vagas para graduação. Entre 2001 e 2010, as federais não conseguiram dobrar as vagas em cursos de graduação, ao passo que as privadas saíram de 2 milhões de vagas para 4,7 milhões.

Os professores das federais são contra salas de aula com 100 ou 200 alunos. Defendem poucos alunos, sob o argumento elitista de que, para treinar bem, é preciso poucos estudantes em sala. Mas o Brasil precisa massificar o ensino universitário, não elitizá-lo. Estudei na London School of Economics (LSE) e frequentei salas de aula com mais de 100 alunos. A LSE forma melhor que qualquer uma de nossas federais e suas salas com poucos alunos.

Os professores doutores grevistas remunerados também afirmam que os tais 120% a mais foram destinados à pesquisa. Mas os principais centros de não entram em greve e obtêm recursos adicionais por meio de contratos com empresas. Os professores grevistas atacam os professores que buscam vender pesquisas para empresas, acusando-os de "privatistas" e "neoliberais". Para os grevistas, só um tipo de recurso não é pecaminoso e assegura a independência acadêmica: aquele que vem do Tesouro nacional - do nosso bolso.

A greve remunerada é sinal de que nossos governantes não têm ainda a coragem necessária para enfrentar o professor funcionário público. O governo optou pela solução tipicamente brasileira: não entrar em conflito com os grevistas remunerados e deixar o sistema universitário privado crescer. Vai demorar um pouco, mas é inevitável: as universidades privadas passarão a atuar também em pesquisas científicas de ponta. Já tomaram o lugar das federais na formação de alunos, tomarão também na pesquisa científica. O contribuinte agradecerá.

59 comentários:

  1. Anônimo7:00 PM

    Voce é um tremendo babaca!

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  2. Anônimo10:49 PM

    Nunca vi um "suposto intelectual" tão desinformado, elitista e privatista como você. Se não está mais lecionando numa federal é porque está ganhando mais no setor privado? Puxa, que saída elegante!!!

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  3. Ricardo10:56 PM

    Esse Alberto Carlos Almeida mostrou um profundo desconhecimento do que é a profissão de professor universitário. Contraditório dizer que não damos aula e estamos fazendo nossas pesquisas. Ora, temos que fazer ensino, pesquisa e extensão. Ou seja, mesmo em greve, continuamos trabalhando! E deveríamos ser punidos com o corte de salários? professores não têm direito à greve? Desprezível texto!

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  4. Anônimo11:00 PM

    palhaço

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  5. Anônimo11:51 PM

    ALBERTO CARLOS ALMEIDA,

    Sou Prof. da UFPE e lendo seu artigo, sinto-me no direito de dar resposta:

    Comentarei cada parágrafo:

    1- Caso você não perceba, a única categoria de servidores públicos que repõem os dias de greve são os professores. Qualquer outro setor público que entra em greve não precisa repor o tempo perdido. Estes sim recebem salários de contribuintes sem trabalhar. Em relação aos Doutores serem uma minoria, que você se inclui, gostaria de informar que a Alemanha tem em torno de 29 doutores para cada 100 mil habitantes, enquanto o Brasil esse número não chega nem a 5. De fato, estamos na vigésima sétima posição no quesito doutores por 100 mil habitantes. Adivinha quem está na frente: Os países desenvolvidos. Seus comentários me fazem achar que você ainda quer ser minoria no seu país (você é doutor não é?).
    2- Enquanto o orçamento da União, destina 47,19% dos recursos públicos para juros e amortização da dívida, o governo federal comprometeu apenas 3,18% da previsão orçamentária de 2012 com educação. Será que a culpa dos altos impostos é o pagamento dos professores?
    3- Também não aderi a greve no sentido de que não parei de dar aulas. Entretanto, quanto o semestre termina, visto que o calendário acadêmico é elaborado pela reitoria, o novo semestre letivo só pode começar quanto a greve terminar, para os professores que aderiram ou não a greve. Não parei nenhuma atividade de pesquisa, e concordo que o maior prejudicado é o estudante.
    4- A greve impõe prejuízo quando começa a afetar a sociedade, i.e., quando o vestibular for atrasado, quando houver risco de perda de algum semestre letivo, etc. É por isso que ela é tão longa. Só com greves longas é que o realmente há poder de pressão. Outra forma de pressionar, seria através dos meios de comunicação, que no seu caso está tentando agir de modo contrário.
    5- Você deveria perceber que cada vaga criada em um curso de 4 anos na verdade significam 4 vagas. Sendo assim, os efeitos no número total de vagas da expansão das universidades públicas são serão sentidos em alguns anos.
    6- Não sou contra aula nem com 200, nem com 2 alunos. Você esquece de mencionar a diversidade da universidade. Você acha que um aluno de bacharelado em música poderá aprender com mais duzentos colegas? Existem cursos que são viáveis com muitos alunos e outros não. Apenas isso.
    7- Quando você afirma que as universidades privadas tomaram o lugar das públicas na formação de estudantes, esquece que as universidades privadas são sustentadas com dinheiro público através do FIES, PROUNI, dentre outros programas de financiamento estudantil.
    Finalmente, acho que é decepcionante ler uma matéria de um ex-professor universitário com esse teor. Só me faz acreditar que você pretente utilizar sua influência na mídia para modificar a opinião pública sobre a greve.

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  6. Anônimo11:58 PM

    Obviamente Alberto Carlos Almeida é a favor da privatização.

    Claro que toda essa conclusão dele deve se basear na sua experiência na uff em algum curso em que os projetos sejam financiáveis....

    Ele não deve saber como que andam os campos e universidades criados a partir do reuni e do projeto de interiorização. Se ele acha que a universidade privada é de qualidade pelo número de formandos, então acho que realmente o que fiz ao ler esse texto foi perder meu tempo, sinceramente grande parte das universidades particulares não se preocupam com a qualidade do curso e muitos estão sendo dadores de diploma. Acredito que não seja isso que se espere de uma universidade federal. Enfim, o que fiz ao ler esse texto foi perder meu tempo.

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  7. Anônimo1:56 AM

    Como pode um idiota desinformado como esse assinar um texto nesta revista?
    Como pode este sujeito se achar inteligente ignorando a realidade da qual ele já fez parte?

    Ainda bem que você não é mais professor. Não precisamos mais deste tipo de gente educando o futuro do país.

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  8. Anônimo10:27 AM

    é patético ler uma reportagem como essa! e é revoltante saber que algumas pessoas acreditam nisso!

    Alberto Carlos Almeida: vc ja se perguntou pq tantas universidades em greve? ah, e nao são so professores... alunos e tecnicos tb estão parados! todo mundo que convive na universidade é folgado? nao quer trabalhar?

    Vc acha mesmo que a maioria das universidades param, hospitais universitários param, ibge para e incra para pq queremos ficar em casa recebendo? faça-me o favor de analisar as situações antes de comenta-las. Vc, como parte de uma pequena parcela da população deveria ter uma capacidade de pensar melhor... de analisar fatos e depois disso tirar suas conclusões.

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  9. Desprezível! Ignorante! Um pais que não valoriza seus professores, sua educação de qualidade não vai chegar a lugar nenhum. Esse indivíduo não tem conhecimento nenhum de causa. Culpa os professores pela mal da educação no país, os salários dos professores pelo aumento de impostos. Vergonha alheia!

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  10. Anônimo1:59 PM

    Esses professores das universidades federais são engraçados. Eles acham que podem tudo e são cheios de si, já sabia que eles não aceitavam que um "cidadão de merda"(como eles consideram seus alunos) os contrariem, mas até quando um professor ou ex-professor, como o Professor Alberto Carlos Almeida, expõe uma opinião contrária eles perdem a pose e descem o seus palavrões e xingamentos. Eles podem chamar todo mundo de babaca, elistista, privatista, mas ninguém pode falar a verdade e chamá-los de FOLGADOS!!! A VERDADE DÓI, MEUS AMIGOS!

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  11. Anônimo2:13 PM

    Investir na educação não é investir na manutenção desses babacas que estão nas universidade públicas! Pode-se investir em infraestrutura nessas universidades, mas para melhorarmos o ensino superior público devemos começar lá de baixo, aí sim teremos bons professores, teremos cidadãos dignos e de caráter. Hoje nas UF's os "grandes doutores" fingem que dão aula e os alunos fingem que estão aprendendo, poucos ousam desafiar os mestres.

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  12. Anônimo2:14 PM

    Concordo, Professor Alberto Carlos Almeida.

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  13. Anônimo2:22 PM

    Discordo de muitas coisas que Alberto Carlos Almeida já escreveu, muitas mesmo. Porém, dessa vez ele foi direto ao ponto, gostei. Que meus professores me desculpem (ou não! tanto faz!) rsrsrs só um tá dando aula mesmo, os outros estão em greve desde que eu entrei na UFPE em 2010. Ou dar quatro aulas por semestre não é estar em greve???rsrs... abraços!

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  14. Fernanda3:46 PM

    Com certeza o ex-professor o deixou de ser por um motivo bem simples: ganha mais em outra função! Que vergonha senti ao ler seu texto, sr ex-professor! Quanta desinformação! Não conhece a política do REUNI? Não tem tomado conhecimento do sucateamento dos Hospitais Universitários? E do ensino universitário sem laboratórios, já ouviu falar? A luta dos professores é justa e abrange muito mais do que simples aumento salarial. Procure em informar antes de publicar asneiras. Faça-me o favor!

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  15. Anônimo7:19 PM

    Primeiro: professor também é trabalhador que tem direito constitucional à greve por reivindicação justa de maior valorização do seu trabalho através de salários condizentes com esse trabalho de "doutores";
    Segundo: O governo não corta o ponto (o salário) dos docentes ou outros servidores em greve porque os dias parados terão que ser repostos após o fim da greve. Não fosse assim, poderíamos escolher não repor nenhum um dia parado e cancelar o semestre/ano letivo. Ou seja, o salário pago durante nossa greve não é à toa, pois o trabalho será feito, e o governo não corta o salário não é porque é bonzinho.
    Terceiro: os reajustes e reposições salariais dos servidores públicos só são feitos mediante greves.
    Quarto: o reajuste ou recomposição salarial (é isso que reivindicamos) dos docentes das IFEs ou de todos os servidores federais não exige aumento de impostos, mas apenas prioridade de fato para o serviço público de qualidade acima dos pagamentos de juros aos bancos e especuladores (hoje cerca de metade das receitas anuais da nação), de propinas, caixas 2, 3...
    Por último: por um lado, ainda bem que o autor não é mais professor em uma universidade pública federal, pois não tem conhecimento da realidade nacional e nem clareza política que o trabalho exige; mas por outro lado, é uma pena que tenha saído, pois merecia continuar trabalhando pelo salário que hoje lhe seria pago, que talvez seja maior do que certamente valia o seu trabalho de educador...

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  16. Quem tiver interesse, por favor, acesse o CV lattes desse "produtivo" ex-professor!

    http://lattes.cnpq.br/8470615751123116

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  17. Alexandre (UFRJ)10:25 PM

    Sr. Alberto
    É por demais lamentável deparar-mo-nos com tamanha inconsistência de idéias, e falta de entendimento da essência das coisas.
    Reluto em considerar que sua fala (precária) é fruto de insapiência. Afinal de contas, estou falando de um doutor em Ciência Política e Sociologia, não é mesmo!?
    Prefiro pressupor que existem outros elementos por detrás de seu texto (encomendado), ou seja, existem, indubitavelmente, mais entrelinhas que não foram consideradas...
    Sua fala é mais reticente que convincente e convicta.
    Lamento por você, por seu discurso contaminado e por quem compartilha de suas idéias!

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  18. Anônimo10:26 PM

    Sr. Alberto
    É por demais lamentável deparar-mo-nos com tamanha inconsistência de idéias, e falta de entendimento da essência das coisas.
    Reluto em considerar que sua fala (precária) é fruto de insapiência. Afinal de contas, estou falando de um doutor em Ciência Política e Sociologia, não é mesmo!?
    Prefiro pressupor que existem outros elementos por detrás de seu texto (encomendado), ou seja, existem, indubitavelmente, mais entrelinhas que não foram consideradas...
    Sua fala é mais reticente que convincente e convicta.
    Lamento por você, por seu discurso contaminado e por quem compartilha de suas idéias!

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  19. Jorge Leite, MD, Professor com muito orgulho.10:28 PM

    O senhor é um desinformado. Seria de bom alvitre que antes de se pronunciar sobre assunto tão delicado se dignasse a conhecer os fatos que levaram uma classe inteira, a duras penas, após muita discussão, a recorreu ao último dos recursos para chamar a atenção para um dos problemas mais sérios desse país. A Educação Pública. E caso o senhor não saiba, os professores estão sendo apoiados pelos alunos, que estão conscientes da gravidade do problema. Felizmente aqueles que não se pronunciaram sobre essa questão, mantendo-se silentes, não se permitiram falar bobagens, como as que o senhor se permitiu. Vá saber, e conhecer da situação dos professores das Universidades Federais antes de julga-los por si mesmo.

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  20. Anônimo11:00 PM

    Sr. Alberto, diante de seus comentários, só resta uma saída à importante Revista Época, corrigir o vexame ao disponibilizar duas folhas para direito de resposta aos valorosos docentes doutores produtivos das IES brasileiras.

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  21. Anônimo12:04 AM

    Sr. Professor Alberto Carlos Almeida (gostaria de poder chamá-lo de colega mas seria injusto com os demais). Devo dizer-lhe que apesar de professor de uma universidade federal meu doutorado foi feito todo às minhas expensas, sem qualquer tipo de compensação por parte do governo. Devo dizer-lhe que os kits para minha tese (inédita) foram comprados por mim e que outras pesquisas que levei adiante ou saíram do meu bolso ou da colaboração de um laboratório de clínica (não estou falando de indústria farmacêutica mas de boas vontades). Meu Hospital Universitário não desabou porque foi bem construído há 100 anos atrás e o que temos para dar aulas por vezes sai de nossos bolsos ou das famosas "vaquinhas" para comprar data show, etc., entre outros. A espera para conseguirmos tecnologia nas áreas de diagnóstico ou mesmo terapêutica frequentemente é desanimadora.O tratamento recebido do MEC nos eixa desestimulados mas, apesar de tudo, continuamos dando as aulas e a educação dentro de uma preocupação e quase pedindo desculpas aos alunos por ter que ser dessa maneira. Ou seja: tanto docentes como discentes na realidade são deprestigiados pelo governo.
    Não me venha se queixar dos professores/doutores porque as aulas serão repostas, como sempre o foram em situações diversas.
    Em bom português: o senhor deu uma mancada, mostrou falta de conhecimento de uma realidade e está pouco ligando para o que de fato se passa porque, se estivesse a par, por certo seu discurso seria diferente.
    By the way, por quê o senhor antes de falar tamanho disparate não escreve ou fala sobre os políticos e seus salários? O que eles fazem conosco e com o bolso, AÍ,SIM!COM O QUE SAI DO SEU E DO NOSSO BOLSO???
    Seria interessante se o senhor escrevesse algo mais ético e se lembrasse que os alunos, de um maneira geral, estão do nosso lado.

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  22. Anônimo9:47 AM

    Você é um tremendo idiota, ridículo, um ignorante do assunto, não é de admirar que a revista Época publique tal reportagem, a mídia está de acordo com esse governo que ao longo de seu mandato vem massacrando a classe trabalhadora e beneficiando os políticos corruptos e aos empresários que são os maiores beneficiados com tal política governamental,onde a maioria dos trabalhadores estão escravizada por esse regime que os governos aplicaram ao longo dos tempos nesse país.

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  23. Nossa!!!Como o senhor é produtivo!!! Desde 1991 apenas 7 artigos (o último 10 anos atrás). Apenas um com fator de impacto incorporado....0.161.
    O senhor é patético e decadente.

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  24. Anônimo10:35 AM

    Claramente esse "blogueiro" não sabe o que diz... Essa é a desvantagem da internet, qualquer um pode postar as porcarias que vier na cabeça... em verdade, tenho pena desse cara...

    Salas de aula com menos de 100 alunos são elitistas? Convido-lhe a estudar as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação e ler um pouquinho mais sobre o movimento de mudança na formação superior...

    Ao que parece, você é a favor da "linha de produção" no ensino... jogar 100-200 alunos em uma sala e falar que pode ser produtivo? Sinto muito, mas isso é ignorância ou ingenuidade... E não compare os EUA com o Brasil... infelizmente o ensino médio brasileiro tem muitos déficits, que afetam o ensino superior...

    Os docentes querem aumentar os impostos??? Bem, acredito que não é por ai... queremos a valorização da nossa categoria... acoplado a essa reestruturação, o governo deveria aplicar de fato a reforma tributária e otimizar os gastos públicos... Sinto muito, mas existem muitas outras fontes de oneração que precisam ser revistas!!

    Em vez de jogar pedra em pessoas que lutam pelo ensino de qualidade, por que não jogar suas palavras ácidas contra a corrupção e desvio de verbas, DE VERDADE, ferram com esse país??? Fica ai a sugestão!

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  27. J. Carlos Carraro3:24 PM

    O artigo assinado pelo ex-professor da UFF Alberto Carlos Almeida expressa opiniões e, portanto, está sujeito a réplicas e tréplicas. Mas, ainda que respeitando as opiniões emitidas pelo ilustre ex-docente (que nunca aderiu a greves) fico curioso em esclarecer dois pontos:
    1. O que o articulista quer dizer com:"A minoria mais qualificada do ponto de vista formal e, portanto, mais preparada para obter recursos com o próprio mérito"?
    2. Quais as razões que levaram o Sr. Carlos Alberto a deixar a docencia? Imagino que, entre estas razões, obviamente não estejam aquelas ligadas aos baixos salários (já que seria um contrasenso à opinião motivo da primeira pergunta).
    Ainda, como sou professor de medicina da UFF, como o ex-docente orientaria uma aula prática de neurocirurgia para 100 ou 200 alunos, conforme ele teve oportunidade de vivenciar na London School of Economics?
    Atenciosamente,
    J. Carlos Carraro

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  28. Anônimo4:10 PM

    Babaca!
    Sabe aquelas mulherzinas gostosas que aproveitam os 05 minutos de fama para tirar fotos nua e publicar numa revista pornográfica. É este o papel que esse otário está querendo fazer nas costas de uma classe trabalhadora séria.

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  29. Anônimo7:01 AM

    Já faz tempo que não leio um comentário tão reacionário quanto esse! Quanto vc recebe nas faculdades privadas para não sentir a necessidade de greve?? Esse seu discurso de "sou contribuinte e detesto o funcionalismo público pq só há picaretas ali" é bem típico e conhecido. Vc tinha a informação de que houvera tentativas de negociação por 2 anos antes da decisão de greve? A greve, caro "transmissor de opiniões batidas e conservadoras" é a última das saídas. Vc faz ideia do que é um comando de greve? Do que é ter que negociar com governantes indispostos a melhoria?? Vc acha que não há pressão sobre o governo. O que vc esperava, guerra civil?? Ônibus sendo queimados e tiros no Planalto Central?? Pra depois vc postar um texto nos execrando e venerando a diplomacia e civilidade norueguesa? A greve é um direito e, o que vc diz nesse texto como verdade absoluta, já foi discutido e derrubado há muito tempo. Greve com corte de salários, não sei, mas ditadores adorariam ouvir isso.
    Tenho uma recomendação de leitura pra você: um tal de Diogo Mainardi. Tenho certeza de que vc adorará os artigos nos quais ele esbanja o nacionalismo anglo saxão (curiosamente igual ao seu, Sr. London School of Economics).
    Faça um favor a todos nós: cale-se.

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  30. Que vergonha Sr. ex-professor! Como o senhor pode escrever tantas inverdades, não consigo acreditar que realmente pense tudo isso. Os professores do ensino público em geral são muito desvalorizados nesse país, desde o ensino básico ao ensino superior. Como mencionado pelo colega, estamos em greve, seguimos trabalhando e no final de tudo, iremos repor todas aulas necessárias. O senhor esta dizendo que a população paga os salários de quem não quer trabalhar...Sim, realmente pagamos! Temos exemplos e muitos, nossos políticos, que trabalham uma, duas vezes por semana, recebendo salários astronômicos, com reajustes de mais de 200 % , cheio de benefícios...chegam a ganhar mais de 15 x que ganha um professor universitário federal em topo de carreira. Se compararmos a um professor do ensino básico então....da vergonha! Vergonha que o senhor deveria sentir também!
    E como mencionou, os Doutores são minoria, porém estamos dentro da maioria quando se trata de valorização do trabalhador! Como a maioria do funcionalismo público, não temos valorização nenhuma... Valorizados são uma minoria, os que não merecem,....deputados, senadores, ....juízes.. como todos nós sabemos. Me envergonhou muito sua matéria e acredito que o senhor esteja sentindo o mesmo e se não esta, deve sentir!
    Esse país dificilmente mudará, por existirem pessoas que pensam como o senhor. A educação seguirá sendo desvalorizada, onde a maioria, como o senhor pensa, imagina que as universidades particulares estão se destacando. Sim, se destacam, em número de vagas, número de formados. Ao contrário do ensino público, as mesmas recebem as mensalidades de cada aluno matriculado, ou seja, enche seu cofre de dinheiro. Já no caso das federais, melhor, das públicas em geral, o governo paga, investe dinheiro em cada aluno matriculado. E como sabemos, o governo, ao contrário do que menciona, não tem interesse nisso. Mas o maior retorno, ao contrário do que se imagina, que é dinheiro no bolso, é a formação de bons profissionais! Essa é a maior recompensa! E tenho certeza absoluta que 99 % das universidades particulares não podem proporcionar isso!
    Peço que reveja seus conceitos!

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  31. Anônimo10:04 AM

    Seu texto é irresponsável e você usou um meio de comunicação para induzir a população ao engano. Ex-professor federal (felizmente para os futuros alunos que passarão pela UFF), você sim onera nossos bolsos, pois usou dinheiro público para sua formação e profissão e tem um curriculozinho de merda. Isso sim é gasto de dinheiro público. Sorte que a população em geral não sabe acessar nem comparar CV Lattes. Os que souberem, por favor, vejam o real desperdício do dinheiro do contribuinte. http://lattes.cnpq.br/8470615751123116

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  32. Anônimo5:05 PM

    Concordo, este artigo deste suposto cientista político só serviu para que eu não renova-se a assinatura da revista!!! Meu dinheiro de professor não servirá mais para pagar o salário deste ex-professor frustado!!!

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  33. Anônimo1:38 AM

    Parece texto de aluno de primeiro período, né não... hahahahaha... a LSE "forma" melhor?... Em que sentido? formata melhor? "treina" melhor... o quê? para a Maratona?... Que concepção interessante a respeito de instituições de ensino!! em termos de formação (seja la o que queira dizer com isso), pelo menos pro Albertão a LSE não serviu não. O texto é extremamente fraco, entrecortado e os argumentos muito pobres... repleto de falsos silogismos... Se Betão estivesse defendendo tese com esse material porco, provavelmente não seria aprovado...
    Só uma observação pro Carlão: fazer greve não significa parar de trabalhar não... quanta ignorância!! O pragmatismo anglo-saxão realmente contaminou o senso comum... que absurdo a Inglaterra, né não? Olha o estrago que fizeram: "Benthams", "Ricardos", "Mills" (pai e filho), "Spencers", "James", "Fishes" and "chips" ... que lugar odioso! Tenho pena de seus alunos Almeidão!

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  34. Lemento ter que perder meu tempo e dar audiência para um texto desse tipo, mas preciso fazer comentário a seguir:

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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  35. molinarirj@hotmail.com4:33 PM

    Eu gostei do texto. Estudo na UnB e sinto-me prejudicado com a greve dos professores e funcionários.
    Aliás, já acho um absurdo o trabalhador ter o direito de fazer greve.
    Não está satisfeito com o salário, com as condições de trabalho, sai, vai fazer outra coisa, abrir um comércio, vender coco na praia, se prostituir.
    O que eu não posso admitir é professor da UnB reclamando que estudou mais e ganha menos que um assessor parlamentar. Que greve é essa? Uma greve de inveja? De cobiça?
    Voltem ao trabalho, parasitas!

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  36. Pergunto ao autor do texto: Por que motivo V. Sª largou a profissão de professor universitário? Será que o motivo seria por achar que deveria ganhar mais, para o seu nível de qualificação?

    Ohhhhh...

    Outra coisa, tem certeza que os IMENSOS GASTOS COM EDUCAÇÃO (sic) são as reais causas para afundar o país em impostos?

    Sua mamãe deve ser orgulhosa de ter um filhinho tão inteligente e íntegro... hahahaha.

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  37. Anônimo7:02 PM

    Você é um boçal.

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  38. Anônimo8:14 AM

    Lamento a revista Época dar espaço a uma pessoa tão desinformada. Os professores são a ÚNICA categoria que repõe todos os dias de greve.

    Alberto, você deveria estar preocupadao com os esqumemas fraudulentos que envolvem a classe política deste país, como o do Carlinhos Cachoeira e o Mensalão do PT. Estes sim, aumentam a pesada carga tributária que nós professores também pagamos.

    Talvez você esteja a serviço de umd eles, para desviar a atenção da opinião pública.

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  39. Quem você ACHA que é para falar da greve dos professores universitários desta maneira? Saiba que, se um dia seu filho quiser cursar algum curso superior em universidade federal, são os DOUTORES que irão dar aula para o seu filho (é exigência do governo). Portanto, para que exista universidade federal com cursos de qualidade e formação acadêmica, é necessário que DOUTORES ministrem aulas. São sim uma minoria da população brasileira e tem sim grande conhecimento que pessoas comuns como você não tem. Mas somente eles podem dar aulas nas universidades. Por falta destes, abrem-se vagas para mestres.

    Sendo uma categoria que recebe o mais baixo piso salarial da esfera do funcionalismo público e tendo a importância social, cultural científica e tecnológica que os mesmos possuem, você acha justo o mísero salário destes?

    Como disse anteriormente, você realmente é uma pessoa que não possui muito conhecimento. E me parece que não lê, também. ACHA que toda greve é APENAS para aumento de salário. Você leu a pauta de reivindicações? O foco não é no salário, pois o salário (na verdade, reestruturação do plano de carreira) já é uma conversa de muitos anos, não é nada novo. O foco é no investimento bruto em educação.

    Se você não sabe, a expansão das universidades e institutos federais criou novas e muitas vagas para os cursos superiores (é uma imposição às universidades e institutos que sempre abram vagas nos campi em expansão). Moro em uma cidade que possui um instituto federal que, por causa da falta de investimento do governo (que deveria ter enviado o dinheiro mas desde 2010 não o fez), teve que fazer acordo com escolas municipais da região (inclusive com as universidades instaladas no município) para que as mesmas possam ceder salas de aula, pois o instituto federal não possui infra-estrutura. Isso é reflexo dos míseros 3% dos recursos públicos que o governo aplica à educação. É insuficiente. A pauta de reivindicações dos grevistas prevê 10%, para sanar dificuldades como estas que mencionei acima (que, com certeza, afeta a muitas universidades e institutos federais espalhados pelo Brasil, realidade esta proporcionada pelo REUNI).

    Peço que leia bastante e entenda mais sobre o movimento grevista, antes de fazer uma "cagada" de postagem como a que você fez.

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  40. Alexandre Toledo - Ufal6:33 PM

    Artigo sofrível; melhor os comentários!

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  41. Anônimo6:56 PM

    por que esse BABACA não fala dos governantes que roubam nossas contribuições? Agora os bandidos são os professores universitários reivindicando os direitos de melhores condições de trabalho???
    Senhor Alberto Carlos Almeida, você é repugnante. São pessoas como você que fazem desse país uma vergonha.

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  42. Anônimo11:09 AM

    A democracia pressupõe liberdade de expressão. Sob esta ótica, o texto escrito pelo missivista Alberto Carlos Almeida é legítimo.

    O que não é legítimo é um docente do serviço público federal, pago pelo contribuinte, receber salário entre os anos de 1992 e 2005 e apresentar uma produção científica medíocre. Entre os anos de 1991 e 2002 o missivista publicou 7 (sete) artigos completos em periódicos, seis dos quais em revistas sem fator de impacto. Neste período, orientou apenas uma dissertação de mestrado. Entretanto, os 'demais tipos de produção técnica' revela uma inserção forte na mídia. O missivista parece ser um grande marqueteiro.

    Pena que o seu 'trabalho' como docente depõe contra as suas palavras e expõe uma contradição que ridiculariza a sua fala.

    Talvez seja, como sugere o título de um artigo do missivista, 'o efeito do contexto e posição da pergunta no questionário sobre o resultado da medição' da falta de credibilidade do articulista.

    O Currículo Lattes do sujeito:
    http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4782611A7

    Abraços àqueles que derramam suor e lágrimas pela atividade docente.

    Anônimo eu sou!

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  43. Anônimo5:24 PM

    http://lattes.cnpq.br/8470615751123116
    O currículo do Dr. Carlos Alberto e a sua produção pífia da época em que era uma professor um da UFF abaixo da linha da mediocridade.

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  44. Joselmo2:53 PM

    É amigo, como dizia minha vó: melhor ficar calado e todos a sua volta ficarem pensando que vc é um idiota, que abrir a boca e todos terem certeza! Perdeu uma boa chance de ficar calado, maispra vc o importante mesmo é aparecer né? Vc inoja todos os profissionais de educação. Arghhhh !!!

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  45. Anônimo11:25 PM

    Professor Alberto, concordo com a sua colocação. Infelizmente os alunos são os prejudicados e uma pesquena parcela da população tem acesso ao curso superior. Sou aluna da UFF e pude observar que alguns professores aderiram a greve e outros continuaram as atividades normalmente. Venho expressar a minha indignação com relação a greve pois retrata os interesses de uma pequena classe privilegiada que defende seus próprios interesses, assim como de outras classes dominantes. Os professores universitários tem um salário muito maior que um professor de escola municipal, estadual e fora as viagens e os congressos que eles fazem. A maioria dos professores universitários consegue ter um bom padrão de vida e QUANTO A MAIORIA DA SOCIEDADE QUE SE DANE. Poderia-se levantar a bandeira nessa greve pelos graves problemas sociais que o Brasil enfrenta que é DESIGUALDADE SOCIAL. A carência da faculdade pública é a falta de infraestrutura nas salas de aula e realmente poderia ter uma estrutura para 100 alunos porque o conhecimente não deve ser para poucos eleitos e o acesso aos estudos é universal, mais infelizmente não é a realidade do sistema. Me entristesse muito esse sistema que limita a quantidade de pessoas que devem ter acesso ao conhecimento. Portanto, por mais que os professores universitários consigam o rejuste salarial o problema irá continuar enquanto não mudar as condições de vida, educação da maioria da população.

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  46. Anônimo11:04 PM

    Os salários dos professores universitários mostra a falência do sistema de educação brasileiro.

    É muita coisa para o professor medíocre (que dá sua aulinha medíocre e não produz pesquisa, ou produz pesquisa medíocre).

    não é nada para o bom professor (que dá aulas, orienta teses, produz pesquisa acadêmica de qualidade, enfim, é produtivo).

    Quando um prêmio Nobel aceitaria dar aulas em uma pública ganhando isso?

    Enfim...e os medíocres vem aqui protestar porque são o que são: medíocres.

    Acusam qualquer um que tenha uma opinião contrária de privatista.

    Não se trata de privatizar, meu amigos medíocres...e sim, mudar esse sistema falido, que é bom pra medíocre e cruel pra quem é bom.

    Medíocre não gosta de meritocracia...e vamos todos repetir os jargões petistas e atrasados para sempre sermos o país do futuro, a republiqueta de banana...

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  47. Anônimo12:53 AM

    Mas, de fato, você é honesto... é uma total perde de tempo ler o seu blog, pois você é um perfeito idiota, ex-colega...!!

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  48. "Estudei em LSE (lugar que você não conhece) onde tem salas com 100 alunos. Nossos professores defendem salas com menos alunos, portanto a greve deles não tem validade."

    Entendi......?

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  49. Cara Inconformado7:53 PM

    Surreal esse texto!!
    Como uma pessoa esclarecida pode ser ao mesmo tempo tão incoerente?
    A intensão dos professores é apenas de estruturar a carreira, tornando-a mais atrativa, de maneira que (com a concorrência) apenas os melhores profissionais consigam se tornar docentes. Assim, melhores professores resultarão em melhores pesquisas, melhores engenheiros (melhor indústria nacional), melhores médicos, advogados... Enfim, melhores profissionais no mercado de trabalho... E quem sabe até melhores políticos!!
    Eu me pergunto quando é que um governante vai finalmente entender essa simples equação e efetivamente começar a transformar o país??
    Com relação a aumento dos impostos; outra incoerência. O reajuste proposto representa uma parcela ínfima do PIB. Um recurso facilmente obtido, desde que o governo concentre seus esforços e deixe de destinar recursos ao aumento dos próprios salários (que são aprovados do dia para a noite), aumento da quantidade de políticos nas câmaras municipais, obras faraônicas (imediatistas e eleitoreiras), que não contribuem em nada para o progresso do pais, etc. Só para citar alguns exemplos.
    Pelo jeito o interesse do autor é que a população não evolua e dependa cada vez mais de programas assistenciais. Desta maneira, com mais ignorantes, ele terá mais platéia para concordar com as besteiras que ele escreve.

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  50. Anônimo8:33 PM

    Sou professora universitária federal e não estou em greve.
    Perfeito, privatizar e pronto.
    Universidade privada é o que há. Realmente.
    Formam milhares de ignorantes todos os semestres, que não conseguem competir com os formados nas federais. E pq? Pq como estão hoje, quanto mais clientes (e não alunos) melhor, não é?
    Fui prof. de uma universidade particular e ouvi, após uma prova onde boa parte fez 6x=0 então x=6/0, logo x=6: não se preocupe, professora, com esses errinhos, estamos aqui para formar taxistas mesmo, contente-se. Releve e veja o que pode aproveitar, não podemos perder nossos alunos, é nosso salário.
    A turma era de engenharia. Belos engenheiros essa universidade formará daqui 2 anos!
    Isso aí! Continue com seu discurso infeliz que o país precisa disso!

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  51. Luis Roberto7:29 PM

    Apenas asneiras... caso tenha mesmo passado pela UFF, deve ter sido corrido de lá em virtude da mediocridade intelectual.

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  52. Anônimo8:58 PM

    Senhor Alberto sua análise sobre os resultados da greve mostra, que o senhor conhece bem pouco da realidade das Universidades federais uma vez que em sua formação acadêmica parece não ter,entendido ao certo nem a própria definiçào de sociologia que é o estudo e conhecimento objetivo da realidade social,e pior do que isso é utilizar de um espaço na mídia que não dá direito de argumentação e defesa por parte dos professores grevistas,há e só para concluir além da sua pessoa e dos professores que o senhor teve ao longo de sua trajetória acadêmica, aquelas outras criaturas que estavam lá são conhecidos como servidores públicos federais e contribuiram para que uma pessoa feito o senhor chegasse onde está para falar este amontoado de besteiras

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  53. Anônimo2:00 AM

    A maioria dos comentários aqui são de professores universitários que escolheram a profissão por livre e espontânea vontade,e já que não estão satisfeitos,que deixem a profissão para que se abram concursos para aqueles que realmente queiram trabalhar.Eu como um cidadão de um país democrático,e na minha completa ignorância política,acho que estão fazendo uma tempestade em copo d'água. Um dos comentários diz que os únicos profissionais que repõem o tempo perdido durante as greves são os professores...bom,não fazem mais do que obrigação,já que ocupam um cargo público,e ganham uma generosa fatia dos impostos que eu e milhões de outros Brasileros pagam,para que vocês cumpram com o mínimo exigido pela profissão...ENSINAR.
    Acho uma tremenda vergonha para o país,que já tem uma educação tão precária,perder tempo com estas pessoas mesquinhas,que nunca estão satisfeitas com nada. Uma dica para vocês professores universitários federais que estão infelizes...Caçem outra coisa para fazer,e deixem quem quer realmente trabalhar ocupar os cargos que vocês ocupam,pois vocês não estão fazendo nada de exorbitante,além de somente cumprir com suas obrigações. Tomara que o governo reduza o salário de vocês ou que façam uma reforma radical nas leis que envolvem funcionários públicos.

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  54. Anônimo2:11 PM

    É lamentável ver alguém com formação numa ciência humana dizer tudo o que disse.

    Trabalhei no setor privado da educação o suficiente para perceber que é impossível dar formação humana autêntica e noção de dignidade humana num ambiente que tem o capital como foco: não se deveria ensinar ou trabalhar em troca de sobreviver... tenho certeza de que a maioria de meus colegas escolheu ser professor por amor à matéria prima de seu trabalho: a mente humana.

    Talvez essa opinião (desculpe, mas não posso tomar como análise algo tão sofrível) derive de uma noção tacanha de formação humana: sim, talvez seja possível formar 100 ou mais apertadores de botões de uma vez num espaço reduzido, mas como professor, não estou interessado em formar apertadores de botões, mas pessoas que pensam... afinal, é do não pensar e do não ter consciência que nascem colocações como a imediatamente anterior a esta, que quer ver o professor como um garçon. Mas ele quer ver o professor como um garçon porque é assim que ele é tratado no mercado: "aperte este botão ou cortarei seu ponto, não pergunte por quê". É essa mentalidade e conceito de homem que estão subentendidos nessa última fala. Que pena! Essa pessoa não acredita que é digna e, assim, quer tirar a dignidade dos outros.

    Como professor, interessa-me formar pessoas que trabalham porque acreditam no que estão fazendo, e não simplesmente porque estão sendo pagas.

    Ocorre que, "essas pessoas que deveriam ceder lugar para outras que queiram trabalhar de verdade", de fato vão fazer isso com o tempo se a educação continuar afirmando esse paço (já temos uma redução drástica na procura por cursos de formação de professores). Mas não fique tranquilo, pois os que vão assumir esses postos, não estarão preocupados com formação humana, mas apenas com a formação de apertadores de botões. E quanto mais apertadores de botões tivermos, mais ouviremos coisas como as que estão no post anterior, mais aceitaremos absurdos e atentados à dignidade humana com a naturalidade ou a indiferença de quem já perdeu sua própria humanidade.

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  55. Anônimo8:44 PM

    Os professores não pararam de trabalhar, e sim de ministrar aulas (que estão sendo repostas).

    As atividades administrativas (além das atividades de pesquisa e extensão), tais como, coordenação de colegiado, coordenação de estágio, representação de Biblioteca, coordenação disso e daquilo, representação em órgãos colegiados ou instâncias dentro das Universidades e etc, continuaram sendo realizadas pelos professores durante o período da greve.

    Arrrrghhhhhhhhhhhh !!!! Que visão estreita da carreira docente !!!!!

    Por que não faz uma pesquisa séria sobre o trabalho do professor para entender melhor do que se trata e, assim, criticar com propriedade?!?

    Vergonhoso !!!!!!!

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  56. Anônimo8:58 PM

    Tem certeza de que se doutorou no IUPERJ ?!????????????

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  57. Anônimo1:41 PM

    Comentário de uma pessoa que demonstra ser leigo tanto na área jurídica quanto na área que diz respeito à consciência social.
    Um dos piores textos que já vi em toda a minha vida.

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  58. Anônimo9:43 AM

    Boa tarde: Deviam fazer como eu... usar a FILOSOFIA para saber O QUE REALMENTE OCORRE! O que está acontecendo/como sanar tal coisa_pois questionamentos assim podem gerar distúrbios; alias isso aqui no Brasil - ocorre até em coisas boas. Numa entrevista do tal abordado aqui ontem: citou que o povo brasileiro é violento, e é mesmo. Basta mirarem os crimes haventes aqui. Algos para serem pensados.

    Valeu,
    Domagir

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