segunda-feira, março 31, 2008
- JB: Hospitais de guerra abrem hoje no Rio
- FOLHA: Serra mantém favoritismo para 2010
- ESTADÃO: CPI dos cartões terá dados que complicam ministros
- GLOBO: Tribunais do tráfico desafiam a sociedade
- GAZETA MERCANTIL: Está na baixa renda a maior oportunidade para os bancos
- CORREIO: Câmara paga até enxoval para imóveis funcionais
- VALOR: Captação no exterior se mantém, mas custo sobe
domingo, março 30, 2008
NEO-ALOPRADOS
BRASÍLIA - Por que Serra, favorito nas pesquisas para a Presidência, e Aécio, que corre atrás do prejuízo, nunca batem de frente e nem mesmo criticam Lula, como fazem adversários em qualquer lugar do mundo? Porque têm quilos de pesquisas mostrando que seria burrice, murro em ponta de faca.
Com toda sua popularidade e marketing, Lula é uma faca afiada. Waldomiro Diniz, faz-tudo de Dirceu e Mercadante nas boas CPIs (contra os outros), foi filmado pedindo algum para bicheiro quando tinha gabinete no Planalto.
Dirceu enroscou-se todo no mensalão que comprava apoio dos "aliados" e caiu do governo, do mandato de senador e do sonho de ser presidenciável um dia. Palocci, que virou ídolo nacional ao seguir à risca a cartilha Malan de estabilidade, ficou desconfortável com as histórias da sua turma em Ribeirão Preto e confortável violando contas alheias. Foi varrido da Fazenda pelo caseiro Francenildo.
Mercadante ficou mal com o dossiê que não era dossiê, mas foi comprado por uma fortuna em dinheiro vivo para atacar tucanos em 2006. Lula chamou os culpados de "aloprados". Mercadante sumiu do mapa do primeiro time político. E o que aconteceu com Lula? Primeiro, ficou deprimido. Depois, irritado, xingou seus ministros, assessores, amigos e o churrasqueiro.
Nunca sabia de nada e livrou-se rapidinho de um a um. Reeleito, acaba de bater em 58% de aprovação na pesquisa CNI-Ibope e não pára de falar besteiras: ironiza o "meu velho Bush", acusa PSDB e DEM de "destilarem ódio" e diz que a oposição "pode tirar o cavalinho da chuva", porque sua sucessão está no papo. Um dossiê ou um(a) aloprado(a) a mais ou a menos são fichinha, e Lula não está nem aí. Se, mesmo assim, Dilma Rousseff não resistir, não faz a menor diferença no governo. Saiu um, entra outro. O problema é sair Dilma e voltar a tese da re-reeleição em 2010. Duvida?
Depois da quebra de sigilo do caseiro pelo CANALHA Palloci, temos outro crime de quebra de sigilo, feito agora pela mãe do pac. Essa é a marca do PT, um partido composto do que tem de pior no país, Sindicalistas e ex-terroristas, sempre atrás de uma boquinha onde possam passar a mão em nome da "causa". Essa raça não presta.
- JB: Classe média paga por ano 146 dias de imposto
- FOLHA: Marta sobe e divide liderança com Alckmin
- ESTADÃO: Planalto vai tirar Dilma da vitrine eleitoral
- GLOBO: O tribunal do tráfico em ação
- GAZETA MERCANTIL: Venezuela vem buscar alimentos no Brasil
- CORREIO: Estratégia para blindar Dilma
- VALOR: Importados sobem 18% e já não amortecem a inflação
sábado, março 29, 2008
- JB: Dengue avança 26% em apenas 5 dias
- FOLHA: Dilma diz que dossiê é "banco de dados"
- ESTADÃO: Oposição acusa Dilma pela produção do dossiê FHC
- GLOBO: Dilma resiste a demitir assessora que fez dossiê
- GAZETA MERCANTIL: Venezuela vem buscar alimentos no Brasil
- CORREIO: Dilma, a mãe do dossiê
- VALOR: Importados sobem 18% e já não amortecem a inflação
sexta-feira, março 28, 2008
- JB: "Bush, meu filho, resolve tua crise"
- FOLHA: Principal assessora de Dilma montou dossiê contra FHC
- GLOBO: MST é condenado por desvio de verbas de alfabetização
- GAZETA MERCANTIL: Venezuela vem buscar alimentos no Brasil
- CORREIO: Em alta, Lula manda o governo gastar muito
- VALOR: Importados sobem 18% e já não amortecem a inflação
- ESTADO DE MINAS: BH tem 15 mil imóveis infestados pela dengue
quinta-feira, março 27, 2008
- JB: Combate à dengue perdeu R$ 47 mi
- FOLHA: CPI dos Cartões rejeita convocar Dilma
- GLOBO: No palanque do PAC, Lula diz que fará seu sucessor
- GAZETA MERCANTIL: Fusão da Bovespa e BM&F deve reduzir custos em 25%
- CORREIO: Emergência no Rio. Dengue já matou 54
- VALOR: BNDES e fundações vão bancar compras do Friboi
- ESTADO DE MINAS: Alerta contra dengue na Grande BH
quarta-feira, março 26, 2008
- JB: Combate à dengue terá reforço de 400 soldados
- FOLHA: Fracassa 3ª tentativa de vender a Cesp
- ESTADÃO: Fracassa a privatização da Cesp
- GLOBO: Em 3 meses, dengue já tem no Rio mais casos que em 2007
- GAZETA MERCANTIL: Vale e Xstrata terminam conversa sem acordo
- CORREIO: Morte a caminho de Águas Lindas
- VALOR: Pressões nos custos preocupam empresas
terça-feira, março 25, 2008
- JB: Enfim, a ofensiva contra a dengue.
- FOLHA: 54 mil esperam radioterapia no país
- GLOBO: Dengue hemorrágica mata 20 vezes mais na cidade do Rio.
- GAZETA MERCANTIL: Bear Stearns e commodities puxam bolsas
- CORREIO: O país dos desamparados
- VALOR: Política industrial prevê R$ 251 bi para 24 setores.
segunda-feira, março 24, 2008
Artigo - RUY CASTRO
Folha de S. Paulo
Nos EUA, os senadores Barack Obama e Hillary Clinton têm conseguido conduzir suas campanhas à indicação pelo Partido Democrata sem golpes baixos ou referências àquelas que, para todo mundo, são suas caraterísticas mais evidentes: o fato de serem um negro e uma mulher. E nem eles são malucos: qualquer alusão a gênero ou cor da pele significaria derrota imediata para o agressor.
No Rio, a campanha pela prefeitura nem começou, e um candidato já jogou o nível da discussão para o fundo do poço: o senador Marcelo Crivella (PRB), ao acusar um possível adversário, o deputado Fernando Gabeira (PV-PSDB-PPS), de defender "aborto, homem com homem e maconha". Supondo que a plataforma de Gabeira contemple esses itens, a grossura com que Crivella trata o assunto dá uma idéia do que fará ou dirá se for eleito.
Esta é uma forma perigosa de tratar a política. Crivella falou para o eleitorado como fala para as platéias de seus templos, onde deve reinar a homofobia. Imagine se Gabeira, em retaliação, apelar para o voto católico -que, queira ou não o evangélico Crivella, ainda é majoritário no Brasil. De repente, a eleição para a Prefeitura do Rio pode se transformar numa guerra religiosa, valendo, de um lado, chutes na santa e, de outro, a excomunhão de "bispos" suspeitos.
Todos os candidatos têm características pessoais passíveis de ser exploradas pelos adversários. O próprio Crivella, também "bispo" (ou ex, como prefere), é ligado a uma igreja que vive tendo de se explicar na Justiça. Mas, até prova em contrário, não seria justo confundi-lo com ela.
O presidente Lula já demonstrou sua disposição para fazer acordos com Deus e o diabo para derrotar a Rede Globo. Ao apoiar o senador Crivella, ele acende uma vela a um e a outro.
A Loira e a senha do chefe
A loira foi ao gabinete do chefe e o encontrou absorto no trabalho. Ela notou que ele estava iniciando seu computador e resolveu dar uma espiada pra ver se conseguia descobrir a senha do chefe, afinal, se ela descobrisse o pessoal do escritório não iriam mais chamá-la de burra!
Quando o chefe colocou a senha, a loira saiu em disparada porta afora, gritando para todos os colegas:
- Descobri, descobri, descobri! Agora eu sei a senha do chefe!
Nisto, uma amiga mais atenta pergunta:
- É mesmo? E qual é a senha?
A loira, saltitando de alegria, responde:
- Asterisco, asterisco, asterisco, asterisco e asterisco
JB
CABÔCO PERGUNTADÔ
Colunistas convertidos à causa bolivariana estão convencidos de que as Farc só não foram varridas da face da Colômbia porque interessa às oligarquias nativas e aos patrões ianques a continuação do que chamam de "guerra civil". O que esperam os 280 mil homens das Forças Armadas colombianas para derrotarem menos de 20 mil guerrilheiros?, perguntam. E respondem: para que as tropas imperialistas fiquem rondando a Amazônia brasileira, à espera do momento da invasão. O Cabôco revida com outras perguntas. Primeira: consumada a ofensiva em massa, como salvar a vida dos mais de 800 reféns que as Farc mantêm em cativeiro? Segunda: os bolivarianos acham que são reféns ou "prisioneiros de guerra"?
Uma dúvida já está resolvida
Depois de duas horas de conversa com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, o escritor colombiano Gabriel García Márquez desembarcou um tanto confuso do avião que os levara de Havana a Caracas. "Ainda não sei se Chávez é um herói popular ou se é apenas mais um maluco", confessou-se intrigado o autor de Cem anos de solidão. Se acompanhou com atenção a performance do líder bolivariano durante a crise desencadeada pela operação militar colombiana contra uma base das Farc no Equador, García Márquez já cravou a coluna dois. Quem homenageia com cantorias o inimigo que chamara para a guerra quatro dias antes pode ser tudo. Menos bom da cabeça.
- JB: Lobby da cerveja ataca na Câmara
- FOLHA: TCU identifica fraudes fiscais no uso do cartão da Presidência
- ESTADÃO: Incentivos para indústria saem, apesar da crise global
- GLOBO: Governo volta a discutir liberação dos bingos
- GAZETA MERCANTIL: Receita com futebol continua na 2ª divisão
- CORREIO: Sistema falho dificulta doação de órgãos no DF
- VALOR: Refinanciamento de dívida fiscal não gera resultados
domingo, março 23, 2008
JOÃO UBALDO RIBEIRO
Estadão
O MOSQUITO É NOSSO
Na semana passada, segundo queixas de alguns, escrevi com melancolia, ou mesmo amargor, sobre a velhice. Tudo pela busca do melhor para o freguês: fiz o sacrifício de reler o que escrevi, mas não achei nem melancolia nem amargor. Deve ser a idade. E, de qualquer forma, tenho visto manchetes animadoras, como esta que aqui repousa em minha mesa, embora já antiga para jornal. Informa, com letras às quais só faltam umas estrelinhas cintilantes para lhes realçar o brilho orgulhoso, que os governantes (espero estar usando um termo aceitável por eles; se não estiver, por favor mandem me dizer qual devo empregar, que mudo instantaneamente) do Complexo do Alemão, território carioca de jurisdição controvertida, permitiram a visita do governador Pezão e autorizaram a realização de obras públicas no local. Enquanto meus olhos certamente também brilhavam, li ainda que fizeram a gentileza de remover uma das barreiras destinadas a impedir o tráfego de veículos com cujos passageiros os ditos governantes mantenham divergências de natureza comercial.
Foi um belo exercício de cidadania. Sentei-me e pensei em como é bom morar numa cidade cujos, digamos, governantes setoriais, tenham essa visão e essa grandeza de espírito. E, assim, contanto que respeitadas as exigências cabíveis, o que é muito natural, posso gabar-me também de viver numa cidade onde o governador pode ou poderá, se continuar a trabalhar certo nesse sentido, ir a qualquer lugar público que queira. Vou escrever a meus amigos estrangeiros, ninguém vai acreditar, é um passo muito grande, mesmo para um Pezão - desculpem.
A alegria, contudo, empanou-se-me cá um pouco, ao ler e ouvir as estatísticas sobre a dengue. Vários médicos amigos meus me asseguraram que a epidemia já é clara há meses, mas as autoridades de todos os níveis negam. Não sei se já estabeleceram se o mosquito da dengue é federal, estadual ou municipal, mas, conhecendo os nossos políticos, não duvido nada que um deles, ou vários deles, venham nos dizer e até escrevam artigos nos jornais, que se trata de uma estratégia de combate ao diabólico mosquito. Sem se declarar a que esfera da saúde pública o mosquito está vinculado e muito menos se ele está causando uma epidemia, provoca-se nele grave crise de identidade e auto-estima, que poderá a vir debelá-lo.
Tudo, não obstante, tem um lado positivo, especialmente num país predestinado como o Brasil. É bem verdade que deveremos pagar um alto preço por isso, mas não se chega ao topo sem muito sacrifício. Em breve seremos um prestigioso mercado, quiçá o maior, consumidor mundial de repelentes de insetos e engenhocas antimosquito. E produtor também, com um mercado interno cuja tendência é só crescer. Não ficaremos nos repelentes sem graça que agora circulam por aí, vamos ser referência mundial. O negócio é ver as coisas com originalidade, com olhos, diria mesmo, brasileiros, que são, como todos sabem, os que melhor enxergam em todo o orbe. Não dá para acabar com a epidemia de dengue? Solução fácil: continua-se a negar sua existência - diante do que já engolimos de mentiras, essa é mole. Transformar o limão numa limonada? Mais moleza ainda. Produzir repelentes de grife e repelentes populares, criar o crédito-dengue para as camadas menos favorecidas que só usarão 'Bugoff', a marca mais vendida. Comemorar o Repe-Rio todo ano, com as top models se borrifando de repelentes sofisticadíssimos, um show para milhões em Copacabana e uma entrevista no jornal da cinco da manhã com um defensor do direito à vida do mosquito da dengue. E isso só tirado assim da cabeça de repente - imaginem o que um bom marqueteiro não faria.
No setor propriamente científico, também poderemos não só iniciar como negociar acordos de pesquisa com entidades do mundo todo. Sei que algumas universidades alemãs e talvez francesas mandarão filósofos e cientistas sociais estudar como uma epidemia que deixa gente deitada em calçadas de hospitais não é epidemia. Mas não é esse o filé. O filé vai desde pesquisas sobre a evolução das espécies, assim trazendo para cá multidões de darwinistas para discutir com criacionistas, mais também à área farmacológica.
Já deu nos jornais, não leu quem não quis. O onipresente aedes aegypti tem sido estudado, pois alguém do povaréu todo que devia estar cuidando da doença deve trabalhar, tenho certeza. E eis que, com bem mais velocidade do que se esperava, começam a surgir variantes entre os aedes cariocas e seus ancestrais. Por exemplo, diz aqui que, se antes o aedes era todo exigente em relação à água em que punha seus ovos, agora qualquer água serve. Já encontraram ovos e larvas em poças imundas e até enlameadas. E conto mais, porque já senti que vocês não leram mesmo. Antigamente, o aedes só picava durante o dia, às claras. Hoje, não. Hoje, como qualquer pernilongo carioca, ele (cartas sobre quem pica é a fêmea etc. etc. para o editor, por misericórdia) já descobriu que o pessoal dá mais chance quando vai dormir e aí se adaptou. Não demora, um deputado vai apresentar projeto de lei declarando a existência do aedes carioca, para cujo nome científico já tenho algumas sugestões aqui, que deixo para depois.
Mas não deixo para depois o comentário com que um companheiro de boteco, ao saber dessas novidades, encerrou um pequeno discurso sobre a realidade nacional.
- O Brasil é mesmo um país extraordinário. Esse mosquito veio parar aqui, num instante entrou na política, já se fez na vida, se acostumou na lama ligeirinho e aprendeu logo a atuar no escuro. Aegypti nada, rapaz, Brasyli.
'Ignora-se o mosquito, provocando nele grave crise de identidadee auto-estima, que poderá vir debelá-lo
''Em breve seremos prestigioso, quiçá o maior, mercado consumidor derepelentes de insetos'
O GLOBO DEU
- JB: INSS esconde as filas na Internet
- FOLHA: PAC privilegia 158 cidades no ano eleitoral
- ESTADÃO: Um terço dos alunos da 4ª série tem nível da 1ª
- GLOBO: Pesquisa derruba mitos sobre a vida nas favelas
- GAZETA MERCANTIL: Bancos brasileiros avançam entre os mais valorizados
- CORREIO: 199 formas de desfigurar uma cidade
sábado, março 22, 2008
500 g lombo de bacalhau
2 ovos
Água com gás
Mel à gosto
1 litro de azeite
1 galho de tomilho
Modo de preparo
Faça uma massa para envolver o bacalhau: farinha de trigo, ovos, água com gás aos poucos e mel.
A posta de bacalhau vai para dentro da vasilha com essa mistura.
Aqueça o azeite em fogo alto, coloque o tomilho e retire para não queimá-lo.
Frite o bacalhau, girando para cozinhar por igual.
Tire da panela quando estiver dourado.
Escorra e seque em um prato com papel toalha.
Para completar, decore com um fio de mel.
De Lauro Jardim:
Na Veja
Não foi exatamente tranqüilo o início do vôo 455 da Air France que na terça-feira passada decolou de São Paulo para Paris. A responsável pela trepidação foi Marta Suplicy, que ia para a China, com escala em Paris. Ao embarcar, o casal Marta e Luis Favre relaxou e decidiu não passar pela revista de bagagem de mão feita por raios X. Os Favre furaram a fila da Polícia Federal. Vários passageiros se revoltaram. Marta respondeu que, no Brasil, para as autoridades não valem as exigências que recaem sobre os brasileiros comuns.
Os passageiros não relaxaram com a explicação. Continuaram a reclamar, mesmo com todos já embarcados. Deu-se, então, o inusitado: o comandante do Boeing 777 saiu do avião, chamou a segurança e disse que não decolaria até que todos os passageiros passassem suas bagagens de mão pelo raio X. Marta Suplicy deixou seu assento na primeira classe (Favre estava na executiva) e dignou-se fazer o que o comandante pediu. Nesse instante, os passageiros "relaxaram e gozaram".
- JB: "A ordem era exterminar"
- FOLHA: Exército montará hospital no Rio contra a dengue
- ESTADÃO: Governo quer reduzir prazo de crediário para conter consumo
- GLOBO: Militares montarão hospitais de campanha contra dengue
- GAZETA MERCANTIL: Bancos brasileiros avançam entre os mais valorizados
- CORREIO: Mais investimentos e menos crédito para frear inflação
sexta-feira, março 21, 2008
Tava eu aqui na tranqüilidade da minha varanda olhando as gostosas e tomando umas e mais outras, pensando nas merdas que escrevo nesse blog, quando vai chegando de mansinho um senhor barbudo, túnica branca com detalhes em cor de rosa, pensei, deve ser viado. O distinto pede para entrar e conversar um pouco comigo, relutei, mas, como tô de bobeira mesmo, mandei entrar.
-Bom dia
-Bom dia, qual o problema? se for dinheiro arranje pra dois...
O cara chegou pegou uma cadeira e na maior cara de pau foi sentando. Eu estava de bom humor.
-Murilo eu sou Deus e tô querendo levar um lero com você.
Fiquei meio incrédulo e resolvi pedir um documento. Deus mostrou a carteira de identidade e o CPF, corri o olho e vi algumas cédulas de Real e Euro nada de Dolar. Fiquei mais tranqüilo.
-Ô seu Deus em que posso ajudar? Quer tomar uma?
- Não, agora não, daqui a pouco.
E disparou:
- Você reza?
Pensei em mentir, mas como ele lê até pensamento...
-Ultimamente não tenho rezado.
-Nem reza e não acredita em mim
Viiige... tô lascado, pensei.
-Não, você não está lascado (num falei que ele lia pensamento), eu acho até bom, afinal, é um a menos a encher o saco.
Tentei pegar o telefone e ligar para Beatriz (ela é psicóloga) achando que Deus tava meio fora de compasso.
-Ligue não! Quero ficar com você aqui na varanda, tô de férias e vamos ficar no bate papo. Bote uma pra mim.!!
-Ô Marta pegue um copo aí pra Deus.
-Cachaça ou cerveja?
-Cerveja.
E ficamos aqui na varanda tomando cerveja e comendo uma costela de boi cheia de umas gordurinhas. Colesterol? Nada, afinal, Deus não vai deixar entupir as artérias....
O papo foi rolando e descobri que Deus é bem diferente do que vocês pensam. Ele gosta da gandaia, por isso fez a mulher. Birita? Toma vinho por obrigação, mais gosta mesmo é da cerveja, por isso ela foi inventada num convento. Fui ficando mais leve (sem levitação) e com a língua solta e aproveitei para colocar meu ponto de vista sobre algumas ações ou omissões da parte Dele; Perguntei como tem tanta gente passando fome, crimes, drogas, guerras, religião, essas putarias todas que acontecem no mundo (Marta de vez em quando me dava uns cutucões).
Deus pegou o copo de cerveja, olhou, e passou o dedo na espuma, deu uma lambida e falou:
-Careca, esse povo, eles não sabem o que fazem. Ficam escondidos atrás de uma religião, e usando o meu nome em vão.
Fiquei quieto, afinal, quem tem cu tem medo.
-Mura (cada vez mais íntimo), esse magote de felas das putas em vez de se preocupar com a vida deles enchem o saco das pessoas, levantando um chicote religioso, eu não tenho nada com isso.
Fiquei pensando... nem a Globo conseguiu uma entrevista com Ele e o cara ta aqui tomando cachaça comigo. Senti que estava salvo e aproveitei.
-Deus, de quem foi a idéia daquele sétimo mandamento?
-Foi do Moisés, ele tinha um vizinho que a mulher era feia pra caralho, aí inventou esse mandamento, eu mandei cortar o sete ,e Ele só passou um traço... Se for gostosa pode desejar e se ela der bolas o problema é seu e do marido.Eu não tenho nada com isso, te vira.
E ficamos o resto do dia aqui na varanda, tomando cerveja, contando piada e falando da vida alheia.
Quando ele foi embora no dia seguinte, agradeceu e disse que se soubesse que a costela de boi que eu tinha feito era tão gostosa, não teria usado a de Adão.
Clique na foto
INGREDIENTES
1 posta de lombo de Bacalhau (+ ou - 500g )
1 cebola (juliana - não muito fina )
1 tomate ( juliana - não muito fina )
1 pimentão ( juliana - não muito fina )
4 colheres (sopa) de azeite
1 garrafa (500ml) de leite de coco.
MODO DE PREPARAR
Por que as surdas-mudas se masturbam apenas com uma mão?
Porque com a outra elas gemem.
O que tem quatro patas e um braço?
Um pit-bull feliz.
Qual é a definição de “fazer amor “?
Uma coisa que as mulheres fazem enquanto os homens estão trepando.
Porque o peido tem cheiro?
Para que os surdos também possam apreciá-lo.
Qual é a diferença entre a Puta e o Sábio?
Pelo sábio, passam muitas coisas pela cabeça, e pela puta,passam muitas cabeças pela coisa.
Quando é que o homem abre a porta do carro para uma mulher?
Quando o carro é novo, ou a mulher é nova.
O que foi que uma nádega disse para a outra?
Que merda é essa que está acontecendo entre nós.
O que a merda disse para o peido???
Vai na frente que você tem buzina.
Qual a semelhança entre as mulheres e as geladeiras?
É que nas duas, você coloca a carne para dentro e deixa os ovos na porta.
Qual é a semelhança entre o 69 e um apartamento na Av.Paulista?
Ambos são maravilhosos, mas a vista é um cu.
- JB: Dengue avança na classe média
- FOLHA: Matérias-primas têm a maior queda em 52 anos
- ESTADÃO: Arrecadação é recorde no 2º mês sem a CPMF
- GLOBO: Governo vai restringir crédito para tentar conter consumo
- GAZETA MERCANTIL: Bancos brasileiros avançam entre os mais valorizados
- CORREIO: Preso no DF traficante suspeito de integrar PCC
- VALOR: Término de concessões em 2015 agita o setor elétrico
quinta-feira, março 20, 2008
artigo - David Leonhardt
O Estado de S. Paulo
20/3/2008
Levante a mão quem não entende direito essa crise financeira.
Ela já está completando sete meses e muitas pessoas, provavelmente, sentem que deveriam compreendê-la. Mas não compreendem, não realmente. A parte sobre o colapso imobiliário parece simples. Com os bancos sussurrando doces palavras de encorajamento, as pessoas compraram casas que não poderiam pagar, e agora estão com as hipotecas atrasadas.
Mas a maioria esmagadora dos proprietários de casas ainda vai muito bem. Então, como pode um problema concentrado em parte do negócio hipotecário - os empréstimos subprime - ter congelado os mercados de crédito, deixado os mercados acionários em polvorosa, causado o colapso do Bear Stearns, deixado a economia à beira da pior recessão em uma geração e obrigado o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) a tomar a medida mais temerária desde a Depressão?
“Estamos expondo partes dos mercados de capitais que a maioria de nós nunca ouviu falar”, disse, na semana passada, Ethan Harris, um importante economista do Lehman Brothers. Robert Rubin, ex-secretário do Tesouro e atual executivo do Citigroup, disse que nunca ouvira falar de “liquidity puts”, um obscuro contrato financeiro, até eles começarem a causar grandes problemas ao Citigroup.
Passei boa parte dos últimos dias telefonando para pessoas de Wall Street e do governo com uma pergunta. “Pode tentar me explicar isso?” Quando eles terminavam, eu geralmente tinha uma pergunta seguinte altamente sofisticada, “Pode tentar de novo?” Saí da experiência achando que toda a incerteza criou pânico, em parte, irracional. Dito isso, a crise não está perto de terminar.
Ben Bernanke, o presidente do Fed, não conseguirá agitar uma varinha mágica e deixar tudo melhor, por mais que corte taxas e tente animar Wall Street. Como ele próprio sugeriu, a única coisa que porá fim à crise é o fim do colapso imobiliário. Então, voltemos ao começo do boom.
Ele começou de fato em 1998, quando um grande número de pessoas decidiu que investir em imóveis se tornara um bom negócio. Ao mesmo tempo, Wall Street estava facilitando empréstimos aos compradores. Estava transformando a atividade hipotecária de negócio local que era, centrado em bancos, num negócio global em que investidores de quase toda parte podiam somar recursos para emprestar. A nova competição derrubou as taxas hipotecárias e incentivou a inovação, boa parte dela inegavelmente boa. Por que, afinal, alguém que sabe que vai se mudar dentro de poucos anos, não teria outra escolha senão fazer uma hipoteca de 30 anos com taxa fixa? Como acontece com freqüência com as inovações, porém, tudo que é demais, faz mal. Esses mesmos investidores globais, repletos de dinheiro do boom na Ásia e dos preços ascendentes do petróleo, exigiam bons retornos. Wall Street teve uma resposta: hipotecas subprime.
Como esses empréstimos vão para pessoas que esticam os prazos para poder pagar uma casa, eles vêm com taxas de juros mais altas - embora disfarçadas em taxas iniciais baixas - e retornos mais altos. Essas hipotecas eram em seguida fatiadas em pedaços e enfeixadas em investimentos.
Uma vez reunidas, tipos diferentes de hipotecas podiam ser vendidas a grupos diferentes de investidores. Estes procuraram engrossar ainda mais seus retornos com a alavancagem, a mais antiga estratégia da praça. Eles fizeram apostas de U$ 100 milhões com apenas U$ 1 milhão de dinheiro próprio e U$ 99 milhões em dívida. Se o valor do investimento aumentasse para apenas U$ 101 milhões, os investidores sairiam com o dobro do dinheiro investido.
Os compradores de casas fizeram a mesma coisa, pondo pouco dinheiro próprio nas casas novas, observa Mark Zandi do Economy.com da Moody’s. O Fed, então sob o comando de Alan Greenspan, ajudou a tornar tudo isso possível, baixando fortemente os juros para impedir uma dupla recessão depois do colapso do setor de tecnologia de 2000, e mantendo as taxas baixas por vários anos.
Todos esses investimentos eram altamente arriscados. Retornos mais altos quase sempre implicam riscos mais altos. Mas as pessoas - por “pessoas” estou me referindo aqui a Greenspan, Bernanke, os altos executivos de quase toda empresa de Wall Street e a maioria dos donos de casa americanos - decidiram que as regras habituais não se aplicavam porque os preços das casas nunca tinham caído antes em escala nacional. Baseados nessa idéia, os preços subiram ainda mais, ficaram tão altos, diz Robert Barbera da ITG, um companhia de investimento, que estavam destinados a cair. Era uma profecia que negava a si própria.
E isso explica, em grande parte, por que o problema hipotecário teve tantos efeitos propagadores. O mercado imobiliário americano parecia uma aposta tão segura que uma parte enorme do sistema financeiro global terminou com um pedaço dele. Em meados do ano passado, muitas autoridades econômicas achavam que a crise não se espalharia para bancos tradicionais, como o Citibank, porque eles tinham repassado as hipotecas pendentes a investidores. Mas o fato é que muitos bancos tinham vendido também apólices de seguro complexas junto com a dívida hipotecária. Isso os deixou pendurados quando os compradores que tinham tomado hipotecas na base da confiança não puderam mais sair delas revendendo sua casa com lucro.
Muitas dessas apostas não eram enormes. Mas, eram, com freqüência, tão alavancadas que muitos prejuízos foram ampliados. Se aquele mesmo investimento de U$ 100 milhões descrito acima perdesse apenas U$ 1 milhão de seu valor, o investidor que colocou apenas U$ 1 milhão teria perdido tudo. É por isso que um fundo hedge associado ao prestigioso Carlyle Group faliu na semana passada.
“Se qualquer coisa der errado, essas pedras de dominó caem muito rapidamente”, disse Charles R. Morris, um ex-banqueiro.
Essa combinação tóxica - a onipresença dos maus investimentos e seu potencial para proliferar - colocou Wall Street num estado de profundo conservadorismo. A solidez de toda companhia de investimento mora, em grande parte, na confiança de outras companhias de que ela tem ativos reais lastreando suas apostas. Assim, as empresas agora estão entesourando dinheiro em vez de emprestá-lo, até compreenderem a profundidade do crash imobiliário e o quanto estão expostas a ele.
Qualquer instituição que pareça ter um portfólio de alto risco, independentemente de ter ou não ativos suficientes para lastrear o portfólio, enfrenta o duplo golpe de investidores exigindo seu dinheiro de volta e emprestadores fechando a porta na sua cara. Adeus, Bear Stearns.
O conservadorismo foi tão longe que está afetando muitos potenciais tomadores sólidos, o que, por sua vez, está prejudicando a economia em geral e agravando os medos de Wall Street. Uma recessão poderá começar a causar danos também nos empréstimos para a compra de carros, empréstimos de cartões de crédito e hipotecas comerciais.
Muitos economistas argumentam agora que a única solução é o governo federal intervir e comprar parte da dívida indesejada, como o Fed começou a fazer no último fim de semana. Isso se chama salvamento, e não resta dúvida de que estender a mão a emprestadores de Wall Street ou compradores de casa irresponsáveis - ao contrário de, por exemplo, a trabalhadores fabris dispensados - é profundamente ofensivo. A essa altura, porém, a alternativa poderia ser pior.
Bolhas causam estouros. Estouros causam pânico. E pânico pode causar recessões econômicas prolongadas e profundas, razão porque o Fed vem tomando medidas sem precedentes para restaurar a confiança. “Você pergunta, caramba, como empréstimo hipotecário subprime pode atingir todo o sistema financeiro global?”.
Estavam um carioca, um paulista e um baiano num boteco do Mercado Modelo, quando o carioca diz aos outros:
- Mermão, esse cara que entrou aí é igual a Jesus Cristo.
- Tás brincando!
- dizem os outros.
- Tô te falando! A barba, a túnica, o olhar...O carioca levanta-se, dirige-se ao homem e pergunta:
- Mermão,digo,Senhor,Tu é Jesus Cristo, não é verdade?
- Eu? Que idéia!
- Eu acho que sim. Aí,tu é Jesus Cristo.
- Já disse que não! Mas fale mais baixo.
- Pô,eu sei que tu é Jesus Cristo.Tanto insiste que o homem lhe diz baixinho:
- Sou efetivamente Jesus Cristo, mas fale baixo e não diga a ninguém, senão isto aqui vira um pandemônio.
- Tenho uma lesão no joelho desde pequeno. Me cura aí brother, digo, Senhor!
- Milagres não. Tu vais contar aos teus amigos e eu passo a tarde fazendo milagres.O carioca tanto insiste, que Jesus Cristo põe a mão sobre o seu joelho e cura-o.
- Pô,valeu! Ficarei eternamente grato!- agradece, emocionado, o carioca.
- Sim, sim! Não grites e vai-te embora e não contes a ninguém.Logo e seguida, chega o paulista...
- Aí meu, o meu amigo disse-me que és Jesus Cristo e que o curaste. Tenho um olho de vidro. Cura-me!
- Não sou Jesus Cristo! E fale baixo.O paulista tanto insistiu, que Jesus Cristo passou-lhe a mão pelos olhos e curou-o.
- Oh lôco meu! Obrigado mesmo!
- agradece, emocionado, o paulista.
- Vai-te agora embora e não contes nada a ninguém.Mas, Jesus Cristo bem o viu contando a história aos amigos e ficou à espera de ver o baiano ir ter com ele, pois era o único dos três que ainda não pedira nada.O tempo foi passando e nada do baiano se aproximar.Mordido pela curiosidade, dirigiu-se à mesa dos três amigos e, pondo a mão sobre o ombro do baiano, começou a perguntar:
- E tu, não queres também que...O baiano levanta-se de um salto e, afastando-se dele, diz:
- Aê, meu Rei!... Tira as mãozinhas de mim, que eu ainda tenho seis meses de licença médica e estou recebendo a bolsa família do irmão Lulinha e logo agora que começa a micareta tenho tempo para ficar curado!!! NÃO PONHA AS MÃOS EM MIM!!!
Como Preparar:
Deixar de molho o bacalhau, levar para ferver alguns minutos, retirar as espinhas e a pele e cortar em lascas.
Levar uma panela ao fogo com o azeite, os tomates, a cebola a salsa, tudo bem picadinho, deixar refogar juntar o bacalhau juntar o leite, diminua o fogo deixar alguns minutos mais.
Quando estiver cozido, misturar o arroz, mexer com uma colher de pau juntar o queijo ralado, mexer novamente e está pronto para servir
- JB: Dengue: médicos culpam Lula, Cabral e Cesar Maia
- FOLHA: Bovespa tem a 2ª maior queda no ano e recua 5%
- GLOBO: Medo de recessão global já afeta empresas brasileiras
- GAZETA MERCANTIL: Bancos brasileiros avançam entre os mais valorizados
- CORREIO: Bolsas sofrem novo abalo. BC amplia controle
- VALOR: Término de concessões em 2015 agita o setor elétrico
quarta-feira, março 19, 2008
Esse Blog indica a receita e mostra o bacalhau
500 g de batata
1 kg de bacalhau
2 pimentões
3 tomates
2 cebolas, cheiro verde
Alho, louro, pimenta do reino
Azeite
MODO DE PREPARO:
Deixe o bacalhau de molho na véspera.
Limpe as espinhas e peles.
Corta em pedaços iguais.
Descasque as batatas e corte em fatias finas.
Arrume num pirex, uma camada de bacalhau, uma de batatas, uma de fatais de tomate, cebola e um pimentão.
Polvilhe com pimenta do reino, cheiro verde e alho socado.
Repita as camadas.
Regue com bastante azeite ou óleo e leve ao forno moderado por aproximadamente 20 minutos.
- JB: Crise faz Brasil temer o capital especulativo
- FOLHA: Juro real dos EUA fica negativo com 6º corte seguido
- ESTADÃO: Fed corta juros em 0,75 ponto e bolsas reagem com forte alta
- GLOBO: Dengue se alastra e Rio já tem 45 casos por hora
- GAZETA MERCANTILl: Fed reduz os juros enquanto no Brasil a taxa pode subir
- CORREIO: BC investiga crediário
- VALOR: Leilão para privatização da Cesp corre risco de fracassar
terça-feira, março 18, 2008
Estadão
ARNALDO JABOR
O flagrante que vitimou o governador de Nova York, revelando seu caso com a prostituta Kristen, fascinou o mundo. Por quê?
Bem... não houve uma real alegria pela vitória da moral ou da ética, não houve um regozijo pelo pecado punido. Houve, apenas, a delícia da verdade. Quando acontecem esses adultérios políticos, os rituais hipócritas do poder ficam desmoralizados, a pose cai, a proclamada ''honradez'' fica nua e um doce alívio nos toma, pois, afinal, o governador era tão fraco e ''pecador'' como todos nós. Claro que há os fundamentalistas da moral e feministas vingativas, mas, no macho comum, habita uma secreta solidariedade com o flagrado. No caso do Clinton, por exemplo, fiquei sempre do seu lado; acho apenas que ele podia ter escolhido uma estagiária melhor.
Desse governador não tive pena, pois era um inquisidor de costumes financeiros e sexuais. Aumentou a pena para quem freqüentasse prostitutas de 3 meses para 1 ano e depois se jogou na piscina do prazer. Fez tudo para ser desmascarado. Ele queria ser pego, como todo bom paranóico.
Elliot Spitzer não traiu a esposa - traiu misteriosamente a si mesmo. Traiu sua hipocrisia. Excitava-se em ser o oposto de si mesmo, era-lhe doce se refocilar na lama que condenara em júris e palanques. Deixar pistas e ''bandeiras'' por toda parte fazia parte de sua perversão.
Em sua caretice louca, ele queria saber onde estava ''sua verdade''. Ele era um repressor puritano ou um ''putanheiro''? Isso; ele queria saber quem era.
O engano da opinião pública é achar que havia ou um ou outro. Não. Os dois eram um só. No fundo, queremos o bem ou o mal. Quando os dois se juntam, há um escândalo, seguido de um alívio. Nada mais fascinante que a porta aberta do bordel, nada melhor que o buraco da fechadura. O sucesso real do BBB se deve à esperança de ver os outros na cama, transando. Os psicanalistas chamam isso de ''assistir à cena primária''
...As redes de prostituição hoje em dia (olhem na internet, irmãos...) são paraísos artificiais à disposição do mercado. Maravilhosas mulheres nos espreitam com uma promessa de felicidade infinita.
As prostitutas modernas preenchem uma necessidade do mercado de trabalho: o ritmo da produção tira o tempo do amor. Amor exige ócio, sonhos no ar, melancolias vagas, ciúmes, lágrimas. A prostituição atual é o ''fast-food'' do amor.
A prostituta moderna não tem a timidez tosca das ''mulheres-damas'' de antigamente. A prostituta moderna não se acotovela em prostíbulos acanhados (no mundo rico, claro). São executivas dos executivos. Em Nova York, elas têm cotação na ''bolsa'' do sexo. São classificadas por ''diamantes'' (diamonds). A nota máxima da gostosura é sete diamonds. Kristen era ''four diamonds''.
Elas não são mais marginais ou excluídas, a não ser em explosões de hipocrisia como esta. Elas estão no centro do sistema, como os advogados, banqueiros ou dentistas. Antes, as ''extraviadas'' eram o antônimo da santa esposa, eram uma extensão invertida do casamento e das famílias, para o pai compensar fora de casa a solidão do amor.
Hoje, elas substituem o amor romântico por seu simulacro. Além de lindas e felizes (N. Rodrigues me disse que nunca viu uma prostituta triste...), elas são o teatro, as atrizes da esposa perfeita. Satisfazem todos os desejos, não discutem a relação e, suprema alegria do machista, fingem não ter desejo além de servir. Elas clonam o amor. O papo de Pretty Woman já era; não querem ser ''salvas'' por idiota romântico nenhum - preferem uma gelada aventura pela grana. Muitas são bem-casadas e ajudam os maridos.
Antes, nossas ''pecadoras'' se escondiam pelos cantos, trêmulas de desonra. Agora não se envergonham do trabalho e não têm sentimento de culpa nenhum. Hoje, seu único pecado seria sentirem-se culpadas - o que atrapalharia sua produtividade. Conheci prostitutas sem o menor sentimento de vergonha (sim... sim... eu também já errei, irmãos...) Uma delas me deu uma aula de vida: ''Eu sou duas. Uma é real e a outra é secreta. Só que eu não sei qual é a secreta e qual a real.'' Exatamente como o governador.
Havia no velho freguês de bordéis uma vaga fantasia de recuperação das ''infelizes decaídas''. No ar dos prostíbulos flutuava a tristeza de um amor impossível. Havia uma repulsiva ''bondade'' nos fregueses d''antanho, para aplacar a própria vergonha do delito:
''Por que você caiu nessa vida?'' - perguntavam os hipócritas bordeleiros, antes do ato, se purificando.
''Ah... meu noivo me fez mal, meu pai me expulsou...'' - gemia falsamente a rapariga. ''Por que não larga esta vida?'' - sussurrava o canalha, superior e sinistro, tirando a roupa.
Por essas e outras é que elas se apaixonavam pelos cafetões boçais, que as espancavam com jubilosas bofetadas.
Hoje, elas te olham de igual para igual, ou melhor, com uma sutilíssima superioridade; fingem humildade, mas tiraram de nós o maior prazer, que era o sentimento de pureza moral em uma folga passageira - turistas limpos viajando no ''Bas-Fond'' . Hoje, elas são malhadas, aerodinâmicas, sadias.
Não sentem nada por nós; talvez algum ''nojo'' - os sujos somos nós.
Antigamente, vivíamos numa ''féerie'' de gonorréias. Hoje, elas é que temem nossas doenças. A camisinha nos exclui, nos faz ridículos, com o pênis encapotado como um cachorrinho de suéter. Com a camisinha, você é o perigo venéreo; ela, a saúde.
Antigamente, ia-se ao bordel em busca de ilusões, hoje vamos cumprir uma obrigação de prazer executivo. Antes, o homem queria sentir-se um sultão no harém. Éramos os ''sujeitos'' dos lupanares. Hoje, somos o objeto. Há um vento gelado nas saunas ''relax for men'', limpas, rápidas e eficientes como uma lanchonete.
Há algo de gélida enfermeira na moderna prostituta. Há algo de McDonald''s nos prostíbulos contemporâneos.
Esse blog mostra o bacalhau e a receita. Bacalhau de primeira.
BACALHAU AO FORNO
INGREDIENTES:
1 posta de bacalhau (parte central ou filé)
4 dentes de alho
1 cebola grande
4 batatas grandes
Azeite a gosto
200 g de azeitonas pretas com caroço
MODO DE PREPARO:
Escalde a posta de bacalhau até ficar bem macia, escorra a água e reserve.
Cozinhe as batatas sem casca em rodelas grossas e reserve.
Em uma travessa (de preferência de barro) coloque um pouco de azeite.
Coloque as batatas espalhadas, formando uma camada.
Coloque a cebola cortada em rodelas finas formando outra camada.
Corte o alho também em rodelas finas e coloque metade espalhando sobre essas camadas.
Coloque então a posta de bacalhau, e espalhe a outra metade do alho por cima e ao lado da posta.
Por último, espalhe as azeitonas por todo o prato e regue com muito azeite.
Leve ao forno bem quente e quando o bacalhau estiver dourado está pronto.
- JB: Tráfico aceita o PAC no Alemão
- FOLHA: Ação do Fed não acalma mercados
- GLOBO: Crise piora e já ameaça o 4º maior banco dos EUA.
- GAZETA MERCANTIL: Crise se agrava e Fed pode reduzir juro para 2% ao ano
- CORREIO: Onda de tensão atinge bolsas
- VALOR: Crise de confiança abala grandes bancos globais.
segunda-feira, março 17, 2008
Alex medeiros
Brasileiro é uma raça muito besta.
E a imprensa brasileira é uma besta sem raça.
A onda de celebrizar futilidades é tão grande na mídia que os nossos jornais e sites estão dando tratamento de pop star a uma puta cujo único ato famoso (além do sexual) foi dedurar um político norte-americano ao FBI.
A iniciativa da tal Andreia Schwartz de entregar o governador de Nova York, Eliot Spitzer, só porque o cara pagava meninas como ela para uma trepadinha aqui e um boquete acolá,é muito mais feia do que o consumo de drogas e a prostituição, as únicas duas coisas que a capixaba fazia nos EUA.
Roleta africana
O embaixador americano conversava com um diplomata africano que elogiava os russos:
- Eles construíram uma hidroeléctrica, um aeroporto, um estádio, ensinaram-nos a beber vodka e jogar roleta russa.
- Mas... roleta russa? É um jogo muito perigoso!
- Certo. Foi por isso que inventamos a roleta africana... Quer jogar?
- Não sei... Como é que se joga?
O diplomata africano bateu palmas e 8 lindas e deliciosas mulheres negras, todas nuas, chegaram rebolando. Aí o diplomata africano disse:
- Escolha uma para lhe fazer sexo oral.
- Mas isso é bem melhor que jogar a roleta russa!
- Sim..., mas uma delas é canibal...
Durante toda essa semana o blog vai oferecer o bacalhau e a receita pra voces.
Bolinho de Bacalhau
Ingredientes e Modo de Preparo
1,5kg de Bacalhau da Noruega
1kg de batatas do tipo seca, boa para fritura
1 ramo de salsa
Pimenta-do-reino, moída na hora 2 clarasAzeite de oliva Óleo de soja para fritura
Dessalgar o Bacalhau da Noruega. Aferventá-lo e limpar pele e espinhas. Desfiar o Bacalhau da Noruega com um pano de algodão ou com as mãos. Cozinhas as batatas, amassá-las e misturar ao bacalhau, de preferência com as mãos. Acrescentar a salsa picada, a pimenta, as duas claras batidas em neve e misturar. Untar as mãos com azeite e enrolar os bolinhos. Fritar em óleo abundante e bem quente.
- JB: Barra adere ao boicote do IPTU
- FOLHA: Receita veta elevação de tributo sobre cigarros
- ESTADÃO: Juizados de pequenas causas vivem crise
- GLOBO: Operação salva banco para tentar conter crise nos EUA
- GAZETA MERCANTIL: Juros a 11,25% podem levar dólar para R$ 1,40
- CORREIO: Brasília na rota do tráfico internacional
domingo, março 16, 2008
O indio e o fazendeiro
O fazendeiro desconfiado que o namorado de sua filha não estava com boas intenções, mandou o seu fiel empregado ficar na moita para ver o que acontecia com o namoro dos dois.
O índio subiu na arvore e começou a olhar os acontecimentos. Quando ele foi embora o fazendeiro pergunta:
- E ai, o que você viu?
O índio fala:- Índio viu moça branca, tira blusa!!!
- Que mais? Pergunta o fazendeiro.
- Índio viu moça branca, tirar a saia!!
- Que mais?
- Índio viu moça branca, tirar calcinha!!!
- Que mais que você viu?
- Índio não viu mais nada, índio tocou uma punheta e caiu da arvore!!!
- JB: Rio tem bingo até nos fundos do Exército
- FOLHA: Brasil prevê exportação recorde de matéria-prima
- ESTADÃO: Deportação de brasileiros aumenta nos EUA
- GLOBO: Brasileiro paga mais IR que contribuintes de países ricos
- GAZETA MERCANTIL: Requião utiliza a Copel para reestatizar a Sanepar
- CORREIO: Grileiros vendem lote até perto da Ponte JK
- VALOR: Produto de alta tecnologia conquista novos mercados
sábado, março 15, 2008
O GUARDA DO AEROPORTO
J.R. Guzzo
"A saída da ‘reciprocidade’, que o governo brasileiro tenta adotar na falta de outras idéias, pode fazer bem ao ego nacional, mas nãoleva a grande coisa. Em primeiro lugar, o Brasil não tem de fazer o que a Espanha faz; tem de fazer o que a lei brasileira estabelece; quando quer reproduzir atos arbitrários cometidos na Espanha, está apenas promovendo a reciprocidade no erro"
Brasil e Espanha estão com um problema – ou melhor, o Brasil acha que está tendo um problema com a Espanha, por causa das recentes e seguidas expulsões de brasileiros que chegam aos aeroportos espanhóis. Por não atenderem, no entendimento das autoridades locais de imigração, aos requisitos necessários à entrada no país, são detidos, tratados de maneira geralmente hostil e despachados de volta. "É desagradável", diz o chefe da diplomacia brasileira, o ministro Celso Amorim. Sem dúvida – sobretudo para os barrados, que gastam vinte horas de avião numa viagem Brasil–Brasil, ficam confinados no aeroporto à espera do vôo de volta e perdem o dinheiro da passagem. Mas a Espanha entende que não está fazendo nada de especial contra os brasileiros, e muito menos contra o Brasil. Não há dúvida de que o governo espanhol, como o brasileiro, tem o direito de permitir ou proibir a entrada de quem bem entenda em seu território; no caso, tem barrado muitos brasileiros por suspeitar que possam ser imigrantes clandestinos. Os erros, como em geral acontece, não estão nas altas esferas. Estão nos guichês da imigração, que é onde as coisas se decidem na prática. A solidariedade socialista do primeiro-ministro José Zapatero com o Brasil e com os povos sofridos da América Latina vai até o guarda do aeroporto; a partir daí começa a vida como ela é.
Não é um segredo que a inteligência de policiais de imigração, no mundo das coisas concretas, muitas vezes não ultrapassa os limites de sua farda. É por isso que fazem erros, e, como os agentes espanhóis fizeram erros, o problema está aí. Barraram mestrandos em sociologia, turistas de boa-fé e pelo menos uma estudante de física envolvida no estudo de partículas méson. Barraram, pelo que se noticiou, até mesmo um padre, com todas as suas batinas, paramentos e carteirinha da CNBB – e, quando se começa a barrar o vigário, é sinal de que há algo muito errado com o sistema. Constatações como essa ajudam a entender o problema; infelizmente, não têm maior eficácia para resolvê-lo. A Espanha pode admitir que erros acontecem, mas não vai mudar de rumo. Em 2005, tentando solucionar a questão pela via da tolerância, fez uma legalização em massa de 700 000 imigrantes clandestinos. Não deu certo. Hoje já soma entre 250 000 e 300 000 estrangeiros em situação irregular, dos quais entre 10 000 e 30 000 seriam brasileiros, e convenceu-se de que tem de endurecer – até para cumprir normas da Comunidade Européia. Quanto ao Brasil, não está claro o que poderia fazer de efetivamente útil. Não dá, por exemplo, para pedir que a Espanha seja mais compreensiva com os brasileiros em situação ilegal. Da mesma forma, a saída da "reciprocidade", que o governo brasileiro tenta adotar na falta de outras idéias, pode fazer bem ao ego nacional, mas não leva a grande coisa. Em primeiro lugar, o Brasil não tem de fazer o que a Espanha faz; tem de fazer o que a lei brasileira estabelece. Quando quer reproduzir atos arbitrários cometidos na Espanha, está apenas promovendo a reciprocidade no erro. Em segundo lugar, estão colocadas nessa história duas situações claramente diferentes. A Espanha tem barrado os brasileiros porque existe, ali, um problema com imigrantes clandestinos brasileiros. No Brasil, ao que se sabe, não existe nenhum problema com imigrantes clandestinos espanhóis. Segundo os dados de autoridades locais citadas pela Folha de S.Paulo, mais de 80% das 2 500 prostitutas de Palma de Mallorca, cidade com 500 000 habitantes, seriam brasileiras. Não há nenhuma cidade brasileira onde 80% das prostitutas sejam espanholas.
O real problema, no fundo, é um só: existe hoje um número muito grande de brasileiros vivendo ilegalmente no exterior, e isso gera atritos. É comum, nessas horas, surgirem surtos de indignação e, de modo geral, a idéia de que o governo brasileiro tem de fazer "alguma coisa". O governo tem de fazer uma porção de coisas que não faz, mas não dá para jogar nas suas costas a responsabilidade pelo fato de haver tantos brasileiros morando na clandestinidade em países estrangeiros. A responsabilidade, aí, é essencialmente deles mesmos. O Brasil, segundo uma abordagem bastante usada, teria a culpa de não fornecer oportunidades de trabalho para os que emigram. Oferece a eles exatamente as mesmas que para todos os demais cidadãos brasileiros que estão trabalhando aqui – e está oferecendo, hoje, mais oportunidades do que em qualquer época recente. A grande maioria dos imigrantes ilegais brasileiros não foi para o exterior por estar enfrentando dificuldades para sobreviver. Quem foi para fora vem, em geral, de algum dos degraus da classe média. Muitos têm formação básica completa, um bom número é de universitários e todos têm noção exata dos riscos que assumem como imigrantes ilegais. Saíram não porque a situação econômica atual os expulsou do Brasil, mas porque querem ganhar mais. O que os levou embora não foi a necessidade, e sim o interesse. É perfeitamente legítimo – mas não é a mesma coisa. A eles o Brasil deve solidariedade, simpatia e a ajuda que for possível. Não deve uma crise.
- JB: Comércio prevê aperto no crédito
- FOLHA: Crise bancária se agrava nos EUA
- ESTADÃO: Lula concorda com BC e diz que consumo em alta é risco
- GLOBO: Socorro inédito a grande banco derruba as bolsas
- GAZETA MERCANTIL: Requião utiliza a Copel para reestatizar a Sanepar
- CORREIO: O preço do descaso - R$ 110 milhões
- VALOR: Produto de alta tecnologia conquista novos mercados
sexta-feira, março 14, 2008
COMO FUNCIONA O MERCADO DE AÇÕES
Uma vez, num vilarejo, apareceu um homem anunciando aos aldeões que compraria macacos por $10 cada.
Os aldeões sabendo que havia muitos macacos na região, foram à floresta e iniciaram a caça aos macacos.
O homem comprou centenas de macacos a $10 e então os aldeões diminuíram seu esforço na caça.
Aí, o homem anunciou que agora pagaria $20 por cada macaco e os aldeões renovaram seus esforços e foram novamente à caça.
Logo, os macacos foram escasseando cada vez mais e os aldeões foram desistindo da busca.
A oferta aumentou para $25 e a quantidade de macacos ficou tão pequena que já não havia mais interesse na caça.
O homem então anunciou que agora compraria cada macaco por $50! Entretanto, como iria à cidade grande, deixaria seu assistente cuidando da compra dos macacos.
Na ausência do homem, seu assistente disse aos aldeões:
- "Olhe todos estes macacos na jaula que o homem comprou. Eu posso vender por $35 a vocês e quando o homem retornar da cidade, vocês podem vender-lhe por $50 cada.
"Os aldeões, espertos, pegaram todas as suas economias e compraram todos os macacos do assistente.
Eles nunca mais viram o homem ou seu assistente, somente macacos por todos os lados.
Agora você entendeu como funciona o mercado de ações.
- JB: Governo faz afago a 800 mil servidores
- FOLHA: Alunos ignoram matemática elementar
- ESTADÃO: Golpe de filantropia deixa rombo de R$ 4 bi
- GLOBO: Propina comprava título de filantropia
- GAZETA MERCANTIL: Requião utiliza a Copel para reestatizar a Sanepar
- CORREIO: Acordo beneficia 800 mil servidores
- VALOR: Produto de alta tecnologia conquista novos mercados
quinta-feira, março 13, 2008
COISAS DE MULHER
No princípio, Eva não quis comer a maçã.
- Come - disse a serpente - e serás como os anjos!
- Não - respondeu Eva.
- Terás o conhecimento do Bem e do Mal - insistiu a víbora.
- Não!
- Serás imortal.
- Não!
- Serás como Deus!
- Não, e não!
A serpente já estava desesperada e não sabia o que fazer para que a Eva comesse a maçã. Até que teve uma idéia.
Ofereceu-lhe novamente a fruta e disse:
- Ela emagrece.
UNIÃO PAGA MAIS AO ALGOZ QUE À VÍTIMA
Rejane Lima
O Estado de S. Paulo
Líder de atentado obteve benefício de R$ 1.627; mutilado ficou com R$ 571
Quase 40 anos depois de ter perdido a perna esquerda na explosão de uma bomba usada em ataque ao consulado americano em São Paulo, Orlando Lovecchio Filho, de 62 anos, soube que o líder do atentado, Diógenes Carvalho Oliveira, na época membro da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), foi incluído na Lei da Anistia. Decreto publicado no Diário Oficial da União, em 24 de janeiro, garantiu a aposentadoria R$ 1.627 mensais a Diógenes, além de pagamento retroativo de R$ 400 mil. Lovecchio teve a inclusão na lei negada e recebe uma pensão mensal de R$ 571 mensais.
A diferença das indenizações foi revelada ontem pelo jornalista Elio Gaspari. Corretor de imóveis em Santos, Lovecchio estudou Administração de Empresas, trabalhou com informática, foi casado, teve um filho, divorciou-se. Hoje vive em um apartamento com a mãe, em frente à Praia do Gonzaga. “O apartamento era do meu pai”, afirma o corretor.
PALHAÇOS DE FARDA
Pra que serve a polícia? Pra nada. Nesse últimos dias os terroristas do MST junto com as putas da Via campesina, protagonizaram de Norte a Sul, invasão, depredação de empresas privadas, estatais e bloqueio de várias estradas, proibindo a circulação de pessoas e carros. Que fez a polícia? Nada? Não, eles deram proteção a esse lixo de vagabundos, travestidos de "movimento social".
Quem vai proteger o cidadão que pretende viajar? Quem protege os caminhões que estão transportando mercadorias? Os ônibus? Os doente nas Ambulâncias? Quem? Polícia? Não, esses são covardes e corruptos, abrigados sob o manto de autoridades canalhas que estão aboletados nos cargos públicos sugando comissões de 20%, 30%.
A Nós só resta tentar se organizar e partir para o confronto. Vamos comprar foices e facões um fuzíl e muita munição. É uma solução radical? Talvez. Qual seria a outra saída?
A diferença entre um monte de merda e a polícia, é somente a farda seja Federal ou Estadual.
- JB: Brasileiro consome mais e país cresce
- FOLHA: PIB de 5,4% é o maior desde 2004
- GLOBO: PIB cresce 5,4% mas carga tributária avança mais ainda
- GAZETA MERCANTIL: Efeito do pacote cambial na cotação do dólar pode ser nulo
- CORREIO: Consumo e investimento aceleram PIB
- VALOR: Mantega diz que não vai permitir déficit externo
quarta-feira, março 12, 2008
PERIGO SOCIAL
Ari Cunha
Correio Braziliense
12/3/2008
Movimento dos Sem-Terra e Via Campesina desafiam o povo e o governo do Brasil. Estão à beira da desobediência civil, com invasões a propriedades privadas e repartições públicas. Sabe-se que a Justiça procura, há dias, encontrar João Pedro Stedile para entregar intimação. O homem não está em parte alguma. José Rainha Jr., no Paranapanema, adota a política do avestruz. Desaparece, não se ouve falar dele, a não ser quando volta a invadir terras alheias. Parodiando o que acontece na América do Sul, falta pouco para o MST, que é político, adotar medidas de terroristas. Sabotadores já são, e o governo brasileiro, um dos abastecedores de dinheiro, tem gasto muito dos impostos do povo para que essas organizações se voltem contra patrícios. Não se sabe a razão de o governo Lula da Silva se desligar do assunto. O movimento está crescendo, tem muito dinheiro. Possui agilidade para transportar populações de um estado a outro. Pára ferrovias, rodovias, fábricas, fazendas e repartições. Há desassossego quando se fala em MST. Poderá estar perto da verdadeira transformação política, adotando a sabotagem e o crime em benefício próprio.
Leonencio Nossa, DIANÓPOLIS
Atraídas pela oferta de 4 mil "quentinhas" pelo governo do Tocantins, uma multidão ouviu ontem, em evento no município de Dianópolis, no sudeste do Estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusar a oposição de só pensar nas eleições de 2010 e usar os pobres como "moedas eleitorais".
- JB: EUA: US$ 200 bi contra crise
- FOLHA: Governo faz pacote para segurar queda do dólar
- ESTADÃO: Governo tenta conter queda do dólar
- GLOBO: Governo vai agir contra 'derretimento' do dólar
- GAZETA MERCANTIL: País caminha para recorde em fusões
- CORREIO: Radares Móveis de Volta às ruas do DF
- VALOR: Competidoras novatas reativam telefonia fixa
- ESTADO DE MINAS: Pacote do governo vai tentar segurar o dólar
terça-feira, março 11, 2008
Ellen Gracie – Eu sou católica, estudei em colégio de freiras. Mas não sou juíza do Supremo para expressar minhas crenças religiosas, e sim para analisar as leis à luz da Constituição e do restante do sistema jurídico.
Essa presidente do STF, já está com sessentinha, mais tem cara que dá um caldo bom. Eu nem piscava, mergulhava debaixo da sua TOGA e mostrava como é Dura lex sed lex.
- JB: Lula manda o Congresso trabalhar
- FOLHA: Pessimismo com EUA derruba mercados
- GLOBO: Onda de invasões do MST atinge exportação da Vale
- GAZETA MERCANTIL: Fundos estrangeiros aplicam em precatórios
- CORREIO: Venda do Noroeste começa mês que vem
- VALOR: Governo preparar medidas para deter alta do real
- ESTADO DE MINAS: Projeto abre caminho para volta dos marajás
segunda-feira, março 10, 2008
NOVOS PECADOS MORTAIS
O Vaticano divulgou a relação dos novos pecados mortais.
A manipulação genética, o uso de drogas, a poluíçao ambiental e a desigualdade social, são os novos motivos para voce passar a eternidade queimando nos quintos dos inferno.
Esse BLOG quer saber:
Foi feita audiência Pública?
O Ministério Público vai entrar com embargo contra a medida?
O DEM vai consultar o STF?
A igreja vai querer igualdade tributária?
Matar barata é crime contra a vida?
DEUS foi consultado sobre as medidas?
Peidar é crime ambiental?
Tô ferrado, pois GULA, LUXÚRIA, AVAREZA, IRA, SOBERBA, VAIDADE E PREGUIÇA, desses aí, sou praticante de quase todos. Ainda tem aquela besteira do sétimo mandamento, não comer a mulher do próximo, esse só respeito se ela for feia. Meu lugar junto do capeta já foi reservado.Tô lascado.
ÚLTIMA PERGUNTA
Empurrar o tronco no rabo do padre é manipulação genética?
Genoino defende narcoterroristas das Farc
-c.humberto
O deputado José Genoino (PT-SP), que integra o "baixo clero" da Câmara desde o seu envolvimento no escândalo do mensalão, saiu ontem das sombras para defender a "legitimidade" dos narcoterroristas das Farc, cujo vice-bandidão Raúl Reyes foi morto por forças militares colombianas na floresta equatoriana, onde mantinha uma base. Entre outras sandices, Genoino - que fez parte da guerrilha no Alto Araguaia, insurgindo-se contra a ditadura militar brasileira - acha também que o bandidos das Farc, por "guerrilheiros", têm o direito de "transitar livremente" nas fronteiras dos países da Amazônia.
- JB: - Prefeito manobra recurso de sucessor
- FOLHA: Socialistas são reeleitos na Espanha
- ESTADÃO: 19 mil caem na malha fina do Detran em São Paulo
- GLOBO: Cesar diz que vai deixar ao sucessor R$ 1,5 bi em caixa
- GAZETA MERCANTIL: "FHC assinou cédulas sem ser ministro", revela Itamar
- CORREIO: Folha de servidores cresce R$ 12 bilhões
- VALOR: SP vai reivindicar maior fatia nos royalties de Tupi
domingo, março 09, 2008
Na quarta-feira passada, o Supremo iniciou o julgamento da questão. Fonteles estava na platéia, agora como ex-procurador-geral. Ele é um católico fervoroso. A cruz que exibia no Roda Viva era uma cruz tau, a que tem forma de T (tau é a letra grega que corresponde ao T) e é de particular devoção dos franciscanos. A nenhuma pessoa, nem mesmo a um funcionário do estado, que é laico, é proibido ser religioso. Também não é proibido ostentar sua religiosidade. Mesmo assim, soa estranho que o procurador-geral, ou seja, o chefe do Ministério Público, portanto o representante supremo de um quase quarto poder da República, se apresente num programa de televisão com o símbolo ostensivo de sua fé exposto no peito. A cruz de Fonteles soava mais fora de lugar do que o xador na cabeça das meninas árabes quando vão à escola, causa de tanta celeuma na Europa. As meninas são simples estudantes. Já o procurador-geral da República é um dos mais decisivos agentes do estado.
Se existe um crucifixo pendurado atrás da mesa da presidência do Supremo, alguém argumentaria, que mal há em o procurador-geral ostentar uma cruz no peito? Há crucifixos também nos plenários da Câmara e do Senado. E há datas religiosas transformadas em feriados por determinação do estado. O.k., são sinais de pendências ainda não resolvidas na separação entre estado e Igreja. Mas os feriados, ainda que tendenciosamente favoreçam apenas a uma religião – a católica –, podem ser explicados por uma tradição que se perde no tempo. Hoje figuram no calendário com tanta naturalidade quanto as estações do ano. Os crucifixos no Supremo e no Congresso, embora também fora de lugar, pelo menos estão ali quietos, imóveis, e até podem passar por simples objetos de decoração. Já a cruz no peito do procurador-geral da República é um símbolo pulsante, vivo e eloqüente.
A ação de Fonteles contra as pesquisas com embriões é das raras que merecem de pleno direito, sem concessão à retórica, o qualificativo de obscurantistas. É contra o progresso, contra a ciência, contra a expectativa de cura para dezenas de doenças hoje incuráveis e a favor de algo tão absurdo quanto inexeqüível: acreditar que o embrião congelado num vidrinho, descartado como inviável ou abandonado pelo casal que o produziu, deve ter seu direito à vida garantido pelo estado. Como fazê-lo?, perguntou, no julgamento da semana passada, o advogado-geral da União, José Antonio Toffoli. Obrigando a mulher que doou o óvulo a acolhê-lo no útero e gestá-lo? As clínicas de reprodução assistida têm estocadas centenas de embriões. Muitos pertencem ao mesmo casal, pois a regra é colher vários exemplares para escolher o melhor. Nesse caso, para garantir a vida de seus múltiplos embriões, só submetendo a mãe a tão sucessivas gestações que acabariam por condená-la a um permanente estado de gravidez.
O julgamento no Supremo foi suspenso por um pedido de vistas do ministro Carlos Alberto Direito. O assunto, segundo ele, é complexo e exige reflexão mais profunda. Direito é membro da União dos Juristas Católicos. Hummmm… O relator, Carlos Ayres Britto, havia votado a favor da lei. A ministra Ellen Gracie, presidente do Supremo, secundou-o com a elegância e a correção de costume. Primeiro, adiantou seu voto, garantindo um placar provisório de 2 a 0 contra o obscurantismo. Depois, cobrou do ministro Direito uma rápida devolução do processo ao julgamento. "Essa ação entrou no Supremo em 30 de maio de 2005", argumentou. "Já são passados três anos." Quando Direito se defendeu com a alegação de que o processo não suspendia a vigência da lei, Ellen Gracie contra-atacou: "Se as pesquisas não foram paralisadas, pelo menos sofreram sensível desestímulo". Está na moda falar de comportamento "republicano". Ellen Gracie encarnava naquele momento os valores da República contra os dogmas da sacristia.
Revista Veja