O GLOBO - 10/11
Nossa primeira demanda é acabar com a diferença na idade de aposentadoria. Onde já se viu a mulher poder se aposentar antes?
Sou o presidente da ONG Feministas Unidas pelas Mulheres Estranhas e Igualitárias (Fumei), e ia aderir à campanha #AgoraÉQueSãoElas, cedendo este espaço para a jornalista Joice Hasselmann, que acaba de sair da VEJA. Mas desisti, pois Joice é muito independente e pouco igualitária para representar minha ONG, que não aprecia esse tipo de postura. Ela também é bonita e feminina demais para falar em nome das mulheres estranhas que idolatram Simone de Beauvoir, aquela submissa ao amante Sartre. Sei que o leitor pode achar estranho que um homem presida uma entidade feminista, mas não há nada de anormal nisso. Ora, todos esses homens que cederam o espaço nos jornais por um dia às mulheres, preservando os demais dias do ano para si, agem de forma similar, como se a mulher fosse tão fraca a ponto de necessitar de um empurrãozinho masculino, uma concessão abnegada. Vai entender!
A Fumei defende bandeiras mais radicais, pois percebeu que muitas mulheres que se dizem feministas chegam a um limite o qual não estão dispostas a avançar. A Fumei, ao contrário, busca igualdade plena entre homens e mulheres. Por isso que nossa primeira demanda é acabar com a diferença na idade de aposentadoria. Onde já se viu a mulher poder se aposentar antes? Ainda mais quando sabemos que sua expectativa de vida é maior. Qual a lógica desse privilégio?
Além da idade igual de aposentadoria, a Fumei defende o alistamento obrigatório das mulheres nas Forças Armadas. Algumas feministas lutaram no passado pelo direito de a mulher ingressar no Exército, mas achamos isso muito pouco. Queremos o dever, tal como ocorre com os homens.
Outra coisa que tem chamado a nossa atenção é a enorme desproporção entre homens e mulheres na população carcerária do país. Simplesmente quase 95% do total de presos são homens. Onde está a igualdade? Como podemos combater as desigualdades no mercado de trabalho se não atacarmos também a desigualdade na quantidade de presidiários?
A Fumei condena veementemente os protestos de outras feministas em igrejas, esfregando os seios nus na cara dos padres. Isso já é coisa do passado, não tem mais graça. Em nome da igualdade, queremos ver as feministas balançando os peitos na cara dos aiatolás do Oriente Médio, na cara dos líderes do Estado Islâmico. A mulher na Arábia Saudita não pode nem dirigir ou usar biquíni, e as feministas vão focar na “opressão” ocidental?
Algo que irrita profundamente nós da Fumei é mulher que deixa o homem trocar o pneu furado do carro ou matar baratas. Coisa de mulherzinha que alimenta a desigualdade. O certo é a mulher meter a mão na massa e trocar o pneu sozinha, mesmo debaixo de chuva, e deixar de frescura e pisar na maldita barata, mesmo que descalça. A igualdade é fundamental, companheiras!
Alguns chatos, como aquele presidente do Instituto Liberal, falam que o feminismo igualitário é coletivista, que não enxerga indivíduos, que não reconhece que homem e mulher são complementares, e não inimigos mortais. Mas não caímos nessa ladainha. Sabemos que a família é como uma luta marxista, só que em vez de classes, se dá entre gêneros. O macho oprime a fêmea, e isso precisa acabar.
Economistas mostram que diferenças em salários médios derivam das escolhas feitas, do perfil de trabalho, da maior quantidade de mulher em profissões mais flexíveis com o tempo, e pelo fato de serem elas que engravidam, algo que ainda não temos muito como mudar. Não importa essa lógica toda. Somos pós-modernos, estamos acima da razão, não precisamos de coerência. O relevante é só pintar a mulher como vítima e o homem como opressor, tudo em nome da igualdade.
Por isso, não suportamos essas mulheres fortes, independentes, tais como Margaret Thatcher, Carly Fiorina ou Ayn Rand. Preferimos aquelas que só chegaram aonde chegaram graças a um homem, como Dilma, criatura de Lula. A nossa presidenta sempre usou a cartada sexual, inclusive no título do cargo, lembrando que era mulher e que toda crítica que recebe é fruto do machismo. Thatcher nunca se vitimizou assim, nem Ayn Rand. Não ajudam em nossa causa.
Mas, apesar de toda a consideração para com Dilma, a Fumei precisa defender seu impeachment. Afinal, estamos aqui lutando pela igualdade plena das mulheres estranhas, e convenhamos, Dilma é excelente ícone do grupo. Se Fernando Collor, com “aquilo roxo”, foi alvo de um processo de impeachment, não seria justo blindar Dilma agora. Queremos igualdade, e só haverá igualdade se Dilma também cair, como aconteceu com Collor. Seja nobre, Dilma. Renuncie em nome da igualdade!
Rodrigo Constantino é economista e presidente do Instituto Liberal
terça-feira, novembro 10, 2015
Os caminhos da crise - MERVAL PEREIRA
O GLOBO - 10/11
A melhor solução para Lula é o impeachment de Dilma, segundo o ex-ministro de FHC, Lula e Dilma Nelson Jobim, que se transformou na figura mais importante a atuar nos bastidores dos três poderes de que já participou: foi o relator da Constituinte, foi ministro de Estado, e presidiu o Supremo Tribunal Federal.
A melhor solução para Dilma é Eduardo Cunha permanecer na presidência da Câmara, na avaliação de importantes assessores do Palácio do Planalto. Enquanto Cunha tiver o poder de aceitar o processo de impeachment, terá força para continuar a chantagear governo e oposição, sem sair do lugar.
Até que o tirem de lá, tarefa que depende basicamente dos deputados, mas que tudo indica não será cumprida devido ao receio, diria mesmo pânico, de que Cunha revele os muitos segredos que sabe de vários deputados e senadores.
Este é o resumo da situação a que chegamos, em que de chantagem em chantagem os poderes da República vão ficando paralisados, cada um tentando sobreviver aos ataques previsíveis apenas para sobreviver, sem maiores projetos para o futuro.
Para a presidente Dilma, o mais importante é não cair, seguir adiante até que seu mandato termine e ela possa ir para casa com o troféu de pior presidente da República da história, mas sem o constrangimento de ter sido derrubada.
Já Eduardo Cunha luta para não ser preso. Assim como acha que o Palácio do Planalto tem capacidade de manipular a Polícia Federal e o Ministério Público para persegui-lo, acha também que o Procurador-Geral da República não terá coragem de processá-lo enquanto presidir a Câmara, pois o Planalto o protegerá. Ledo e ivo engano, como diria o Cony.
Tudo indica que Cunha vai ter que explicar para os ministros do STF essa história da carne moída num processo que, de acordo com as provas que já foram anunciadas, possivelmente o levará para a cadeia.
Desse ponto de vista, é mais fácil derrubar Cunha do que Dilma, pois no Brasil criou-se a fantasia de que só roubo em benefício próprio justifica um impeachment. Com essa tese jurídica, permite-se que diversas leis sejam violadas pelo presidente da República do momento, dando a ele o poder de estar acima das leis se não for um reles ladrão.
Roubar pela causa, ou utilizar o dinheiro público para criar as condições para a eleição de seu candidato, como fez Lula em 2010, fazendo o país crescer a 7,5% no ano, mas escangalhando as contas públicas, isso pode. Ou facilitar a reeleição com abuso do poder econômico, hábito da política brasileira que a Lei de Responsabilidade Fiscal pretendeu evitar, isso também pode, sem que se veja nesses atos o que eles realmente são, crimes contra o patrimônio público puníveis com impeachment.
Enquanto a política brasileira segue nessa pasmaceira, pioram as previsões para a economia também em 2016 e a crise tripla – política, econômica e moral – não parece ter uma saída plausível, pois os acordos políticos já não obedecem a parâmetros civilizados.
Os players desse jogo truncado ganham com a paralisia das ações, e não há regras morais que as limitem. Vale tudo para alcançar o objetivo imediato, que é o de sobreviver no cargo.
Esse, como se vê, não pode ser o caminho virtuoso de um país em busca de seu destino. Não temos hoje na vida pública figuras que inspirem confiança, e por isso não é surpreendente que pesquisas de diversas procedência informem a rejeição maciça aos políticos e aos partidos.
Forma-se nessa marcha a condição para uma disputa presidencial em 2018 mais fragmentada do que a de 1989, a primeira eleição direta para presidente da República depois dos anos ditatoriais e a transição para a democracia iniciada com a eleição indireta de Tancredo Neves.
A não ser que saiam das operações Lava-Jato, Zelotes e similares definições de culpa que mudem o panorama atual e encurtem o caminho.
A melhor solução para Lula é o impeachment de Dilma, segundo o ex-ministro de FHC, Lula e Dilma Nelson Jobim, que se transformou na figura mais importante a atuar nos bastidores dos três poderes de que já participou: foi o relator da Constituinte, foi ministro de Estado, e presidiu o Supremo Tribunal Federal.
A melhor solução para Dilma é Eduardo Cunha permanecer na presidência da Câmara, na avaliação de importantes assessores do Palácio do Planalto. Enquanto Cunha tiver o poder de aceitar o processo de impeachment, terá força para continuar a chantagear governo e oposição, sem sair do lugar.
Até que o tirem de lá, tarefa que depende basicamente dos deputados, mas que tudo indica não será cumprida devido ao receio, diria mesmo pânico, de que Cunha revele os muitos segredos que sabe de vários deputados e senadores.
Este é o resumo da situação a que chegamos, em que de chantagem em chantagem os poderes da República vão ficando paralisados, cada um tentando sobreviver aos ataques previsíveis apenas para sobreviver, sem maiores projetos para o futuro.
Para a presidente Dilma, o mais importante é não cair, seguir adiante até que seu mandato termine e ela possa ir para casa com o troféu de pior presidente da República da história, mas sem o constrangimento de ter sido derrubada.
Já Eduardo Cunha luta para não ser preso. Assim como acha que o Palácio do Planalto tem capacidade de manipular a Polícia Federal e o Ministério Público para persegui-lo, acha também que o Procurador-Geral da República não terá coragem de processá-lo enquanto presidir a Câmara, pois o Planalto o protegerá. Ledo e ivo engano, como diria o Cony.
Tudo indica que Cunha vai ter que explicar para os ministros do STF essa história da carne moída num processo que, de acordo com as provas que já foram anunciadas, possivelmente o levará para a cadeia.
Desse ponto de vista, é mais fácil derrubar Cunha do que Dilma, pois no Brasil criou-se a fantasia de que só roubo em benefício próprio justifica um impeachment. Com essa tese jurídica, permite-se que diversas leis sejam violadas pelo presidente da República do momento, dando a ele o poder de estar acima das leis se não for um reles ladrão.
Roubar pela causa, ou utilizar o dinheiro público para criar as condições para a eleição de seu candidato, como fez Lula em 2010, fazendo o país crescer a 7,5% no ano, mas escangalhando as contas públicas, isso pode. Ou facilitar a reeleição com abuso do poder econômico, hábito da política brasileira que a Lei de Responsabilidade Fiscal pretendeu evitar, isso também pode, sem que se veja nesses atos o que eles realmente são, crimes contra o patrimônio público puníveis com impeachment.
Enquanto a política brasileira segue nessa pasmaceira, pioram as previsões para a economia também em 2016 e a crise tripla – política, econômica e moral – não parece ter uma saída plausível, pois os acordos políticos já não obedecem a parâmetros civilizados.
Os players desse jogo truncado ganham com a paralisia das ações, e não há regras morais que as limitem. Vale tudo para alcançar o objetivo imediato, que é o de sobreviver no cargo.
Esse, como se vê, não pode ser o caminho virtuoso de um país em busca de seu destino. Não temos hoje na vida pública figuras que inspirem confiança, e por isso não é surpreendente que pesquisas de diversas procedência informem a rejeição maciça aos políticos e aos partidos.
Forma-se nessa marcha a condição para uma disputa presidencial em 2018 mais fragmentada do que a de 1989, a primeira eleição direta para presidente da República depois dos anos ditatoriais e a transição para a democracia iniciada com a eleição indireta de Tancredo Neves.
A não ser que saiam das operações Lava-Jato, Zelotes e similares definições de culpa que mudem o panorama atual e encurtem o caminho.
COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO
CPI APOSTA EM DELAÇÃO PREMIADA NA LAVA JATO
Sem qualquer operação da Polícia Federal para subsidiá-la, a CPI que investiga os fundos de pensão aposta na delação premiada do empresário Gerson Almada, dono da Engevix Engenharia, e do ex-presidente da Sete Brasil João Carlos Ferraz, no âmbito da Lava Jato. A CPI suspeita de repasse à Engevix de R$ 350 milhões do Funcef, fundo dos funcionários da Caixa presidido pelo petista Carlos Caser.
PROVAS ROBUSTAS
Para o presidente da CPI, deputado Efraim Filho (DEM-PB), há indícios de tráfico de influência e irrigação de campanhas petistas.
LOBISTA AMIGO
Almada contou à Polícia Federal que acertou o pagamento de US$ 120 milhões para o lobista Milton Pascowitch em obras de estaleiros.
RASTRO DE PÓLVORA
Em audiência da CPI, Milton Pascowitch admitiu que esteve e até almoçou com Carlos Caser, o presidente da Funcef.
PODEROSO CHEFÃO
Efraim suspeita ainda de negócios na área de energia. “O ex-presidente Lula defendia negócios suspeitos na área”, afirma.
PARTIDOS DISPUTAM ESPAÇOS ESCASSOS NA CÂMARA
A multiplicação de partidos políticos criou um problema: não há espaço para todas as 29 siglas com representação na Câmara dos Deputados. Com direito a acomodação, além de água, luz e telefone pagos. O recém-criado Rede teve de ir para o Anexo IV da Câmara, bem distante dos demais, por não haver espaço no prédio principal. Por isso, sobrou para o Comitê de Imprensa, que perderá metade de toda a sua área.
VIDROS BLINDADOS
O Comitê de Imprensa cederá espaço ao gabinete do presidente da Câmara, que terá vidro blindado para proteger Eduardo Cunha.
TORNEIRA ABERTA
Se os partidos usassem um pouco do milionário fundo partidário para pagar aluguel por suas salas, a Câmara faria uma bruta economia.
LATIFÚNDIO
A distribuição de salas para os partidos, na Câmara, observa o critério da proporcionalidade. PT, PMDB e PSDB ocupam corredores inteiros.
ALUNA RELAPSA
A Dilma pode passar de ano, mas raspando. Aluna relapsa, terá recuperações e segundas épocas. Foi reprovada em economia, ciências políticas, relações públicas, ética, moral e cívica, higiene e saúde e oratória. A continuar assim, em 2016 será expulsa do colégio.
UÍSQUE, NEGÓCIOS À PARTE
Ex-presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PSD-SP) defende o relator do processo contra Eduardo Cunha, Fausto Pinato (PRB-SP): “Tomar uísque é uma coisa, ter relação política é outra”, analisa.
AGENTE DUPLO
O deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) avalia que Eduardo Cunha inviabiliza o impeachment de Dilma: “Primeiro, ele joga com oposição e governo. Segundo, ele tira a legitimidade do processo”.
TEMPO RUIM
A relação entre PTB e PMDB já foi melhor. O clima azedou porque o ministro Armando Monteiro (Desenvolvimento), enrola, enrola, e não entrega aos peemedebistas o prometido comando do Inmetro.
PRESSÃO ALTA
É a segunda vez que o sócio da ASM, Antônio Luis de Mello, não aparece para depor na CPI dos Fundos de Pensão. Na primeira vez, alegou “crise hipertensiva”. Agora, acidente a caminho do aeroporto.
MORTE TRÁGICA
O embaixador Sebastião Rego Barros caiu ontem do 11º andar do prédio onde morava, ao lado do hotel Copacabana Palace, no Rio. Sentiu uma tontura ao pegar um livro na estante e se desequilibrou.
LUTO NO ITAMARATY
O Itamaraty perdeu, em 2015, três diplomatas estimados e admirados por toda Casa de Rio Branco: os embaixadores Bernardo Pericás, Clodoaldo Hugueney e, agora, Sebastião “Bambino” Rego Barros.
QUE JEITO?
O ruralista Valdir Collato (PMDB-SC) mostra falta de sensibilidade e de conhecimento da língua portuguesa: “Do geito (sic) que a coisa anda, teremos que soltar os animais nas ruas e colocar pessoas em jaulas”.
PENSANDO BEM...
...pulando de funcionário de zoológico a dono de patrimônio milionário, o filho de Lula bem que merece o cargo de ministro da Fazenda.
Sem qualquer operação da Polícia Federal para subsidiá-la, a CPI que investiga os fundos de pensão aposta na delação premiada do empresário Gerson Almada, dono da Engevix Engenharia, e do ex-presidente da Sete Brasil João Carlos Ferraz, no âmbito da Lava Jato. A CPI suspeita de repasse à Engevix de R$ 350 milhões do Funcef, fundo dos funcionários da Caixa presidido pelo petista Carlos Caser.
PROVAS ROBUSTAS
Para o presidente da CPI, deputado Efraim Filho (DEM-PB), há indícios de tráfico de influência e irrigação de campanhas petistas.
LOBISTA AMIGO
Almada contou à Polícia Federal que acertou o pagamento de US$ 120 milhões para o lobista Milton Pascowitch em obras de estaleiros.
RASTRO DE PÓLVORA
Em audiência da CPI, Milton Pascowitch admitiu que esteve e até almoçou com Carlos Caser, o presidente da Funcef.
PODEROSO CHEFÃO
Efraim suspeita ainda de negócios na área de energia. “O ex-presidente Lula defendia negócios suspeitos na área”, afirma.
PARTIDOS DISPUTAM ESPAÇOS ESCASSOS NA CÂMARA
A multiplicação de partidos políticos criou um problema: não há espaço para todas as 29 siglas com representação na Câmara dos Deputados. Com direito a acomodação, além de água, luz e telefone pagos. O recém-criado Rede teve de ir para o Anexo IV da Câmara, bem distante dos demais, por não haver espaço no prédio principal. Por isso, sobrou para o Comitê de Imprensa, que perderá metade de toda a sua área.
VIDROS BLINDADOS
O Comitê de Imprensa cederá espaço ao gabinete do presidente da Câmara, que terá vidro blindado para proteger Eduardo Cunha.
TORNEIRA ABERTA
Se os partidos usassem um pouco do milionário fundo partidário para pagar aluguel por suas salas, a Câmara faria uma bruta economia.
LATIFÚNDIO
A distribuição de salas para os partidos, na Câmara, observa o critério da proporcionalidade. PT, PMDB e PSDB ocupam corredores inteiros.
ALUNA RELAPSA
A Dilma pode passar de ano, mas raspando. Aluna relapsa, terá recuperações e segundas épocas. Foi reprovada em economia, ciências políticas, relações públicas, ética, moral e cívica, higiene e saúde e oratória. A continuar assim, em 2016 será expulsa do colégio.
UÍSQUE, NEGÓCIOS À PARTE
Ex-presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PSD-SP) defende o relator do processo contra Eduardo Cunha, Fausto Pinato (PRB-SP): “Tomar uísque é uma coisa, ter relação política é outra”, analisa.
AGENTE DUPLO
O deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) avalia que Eduardo Cunha inviabiliza o impeachment de Dilma: “Primeiro, ele joga com oposição e governo. Segundo, ele tira a legitimidade do processo”.
TEMPO RUIM
A relação entre PTB e PMDB já foi melhor. O clima azedou porque o ministro Armando Monteiro (Desenvolvimento), enrola, enrola, e não entrega aos peemedebistas o prometido comando do Inmetro.
PRESSÃO ALTA
É a segunda vez que o sócio da ASM, Antônio Luis de Mello, não aparece para depor na CPI dos Fundos de Pensão. Na primeira vez, alegou “crise hipertensiva”. Agora, acidente a caminho do aeroporto.
MORTE TRÁGICA
O embaixador Sebastião Rego Barros caiu ontem do 11º andar do prédio onde morava, ao lado do hotel Copacabana Palace, no Rio. Sentiu uma tontura ao pegar um livro na estante e se desequilibrou.
LUTO NO ITAMARATY
O Itamaraty perdeu, em 2015, três diplomatas estimados e admirados por toda Casa de Rio Branco: os embaixadores Bernardo Pericás, Clodoaldo Hugueney e, agora, Sebastião “Bambino” Rego Barros.
QUE JEITO?
O ruralista Valdir Collato (PMDB-SC) mostra falta de sensibilidade e de conhecimento da língua portuguesa: “Do geito (sic) que a coisa anda, teremos que soltar os animais nas ruas e colocar pessoas em jaulas”.
PENSANDO BEM...
...pulando de funcionário de zoológico a dono de patrimônio milionário, o filho de Lula bem que merece o cargo de ministro da Fazenda.