segunda-feira, março 02, 2015

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

PROJETO DE MERCADANTE É SUCEDER DILMA EM 2018
O chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, articula para ser o candidato petista à sucessão de Dilma, em 2018, segundo acredita o grupo lulista do PT que abriu guerra contra ele. A pretensão é tão evidente que recentemente, para não cair em desgraça com ele, o ministro Jaques Wagner (Defesa) telefonou-lhe logo cedo, sofregamente, para desmentir notícia de que pretendesse disputar a sucessão de Dilma.

SÓ PENSAM NAQUILO
Jaques Wagner jurou a Mercadante que não quer ser candidato a presidente. Mas, como Mercadante, não pensa em outra coisa.

MINISTRO DE SI PRÓPRIO
Lula e seus liderados dizem que Dilma só perceberá quando for tarde que a prioridade de Mercadante não é o governo, mas ele próprio.

OPÇÃO MINEIRA
Responsável pela vitória mais importante do PT, o governador mineiro Fernando Pimentel seria o predileto de Dilma à própria sucessão.

EX É PARA SEMPRE
O principal candidato à sucessão de Dilma é o próprio ex-presidente Lula, considerado o único “tiro certo” para o pleito de 2018.

EMPREITEIRA PODERÁ SOFRER INTERVENÇÃO COMO BANCO
O governo cogita mudar a lei para permitir intervenção federal em empresas construtoras, nos moldes das intervenções eventualmente decretadas pelo Banco Central em instituições financeiras. A ideia foi inclusive defendida pelo presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, em conversa com o ministro Luiz Inácio Adams, chefe da Advocacia-Geral da União.

ITEM DO ACORDO
A intervenção federal pode até ser prevista nos acordos de leniência que estão sendo negociados com empreiteiras enroladas na Lava Jato.

SOB CONTROLE
O governo pretende impor nos acordos de leniência a obrigatoriedade da publicação de balanços e auditoria federal permanente por 5 anos.

DIFICULDADE
Difícil, no acordo de leniência, é convencer a população que “é bom para o País” salvar empresas que fraudam, superfaturam e subornam.

SEM SIGILO
Há grande torcida para que o ministro Luís Felipe Salomão, relator da Lava Jato no Superior Tribunal de Justiça (STJ), retire o sigilo do caso. Afinal, são agentes públicos acusados de roubar o nosso dinheiro.

JÁ ERA
O presidente do Senado, Renan Calheiros, fez chegar a Dilma que dificilmente o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, seria aprovado para a vaga de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal.

EXPLICA AÍ
O banqueiro André Esteves, do BTG, gasta um tempão explicando os problemas com investimentos na BR Pharma, Sete Brasil, enrolada na Lava Jato, Rede D’Or, empréstimo para Eneva (ex-Eike). “Parou por aqui ou ainda vem mais? Seria bom avisar logo”, indagam no mercado.

DOIS MILHÕES
No site de petições Avaaz, que no Brasil é controlado por gente ligada ao PT, o pedido de impeachment de Dilma Rousseff continua ganhando apoio. Faltam pouco mais de 60 mil para chegar a 2 milhões de adesões.

COM PEC OU SEM PEC
Se for aprovada a PEC da Bengala, que aumenta a idade-limite para pendurar a toga, o ministro Celso de Mello solicitará imediatamente sua aposentadoria. Deve deixar o STF em novembro, quando faz 70 anos.

HOLOFOTES
O deputado estadual paulista Adriano Diogo (PT), que não se reelegeu, tenta prolongar holofotes. Preparou “relatório parcial” na CPI dos trotes violentos, antes do documento oficial do relator, propondo a extinção de sete centros acadêmicos e associações atléticas universitárias.

MAR DE ROSAS
O contribuinte está bancando “flores nobres, tropicais e do campo” para enfeitar a Presidência da República. Os arranjos comprados em uma única licitação vão nos custar mais de R$ 285 mil.

PRIORIDADES
Sem dinheiro para reabastecer hospitais públicos com remédios, o governo de Rodrigo Rollemberg no DF gasta R$ 100 mil para bancar projetos como “Disque amizade; ou a arte do encontro às escondidas”.

PENSANDO BEM...
...a relação de enrolados no roubo à Petrobras, fisgados na Operação Lava Jato, até parece lista de chamada da Papuda.

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