sábado, agosto 16, 2014

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

“Mudou a conjuntura política”
Lula após conhecer os primeiros levantamentos mostrando crescimento de Marina


CANDIDATOS A GOVERNADOR NO RIO POSAM DE POBRES

Nenhum dos candidatos ao governo do Rio de Janeiro confessa ao menos ser “remediado”. Todos tentam demonstrar que não ficaram ricos na vida pública, e a lorota se confirma com a soma dos bens que os sete candidatos declaram, mal atingindo R$ 2 milhões – valor inferior à avaliação do endereço residencial de qualquer um deles. Só não são modestos nos gastos de campanha: R$ 186 milhões no total.

LÁ EM CIMA

Marcelo Crivella (PRB) declarou bens no valor de R$ 734 mil, Ney Nunes, do PCB, R$ 514 mil. E Garotinho (PR) declarou R$ 303 mil.

LÁ EMBAIXO

Os candidatos que se dizem pobretões são Pezão (PMDB) com R$ 252 mil, Lindbergh Farias (PT) R$189 mil e Tarcísio Motta (PSOL), R$ 3 mil.

FIM DA FILA

A candidata Dayse Oliveira (PSTU) pode até se habilitar ao Bolsa Família. Há três eleições não declara possuir bens.

VACAS MAGRAS

Pezão e Crivella empobreceram desde a última disputa eleitoral. Em 2010 tinham R$ 271 mil e R$ 739 mil respectivamente

ALCKMIN É O LÍDER NAS PESQUISAS E NAS DOAÇÕES

Doadores de campanha andam confiantes na reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB) ao governo de São Paulo. O tucano é disparado o que mais arrecadou dinheiro para sua campanha: R$ 5.738.135,08. Com 55% na pesquisa Datafolha, Alckmin é imbatível até mesmo somando a arrecadação de todos os rivais, no total de R$ 4.739.164,79, cerca de R$ 1 milhão a menos da dinheirama doada à campanha do PSDB.

RIQUINHO

Em segundo nas pesquisas, Paulo Skaf (PMDB) rivaliza com Alckmin na arrecadação para sua campanha: até agora, R$ 4,3 milhões.

PIRES NA MÃO

A arrecadação mixuruca de Alexandre Padilha (PT), no valor de R$ 188 mil, rivaliza com os R$ 151 mil de Gilberto Natali (PV).

MISERÊ

Dos candidatos ao governo paulista, Raimundo Sena (PCO) e Wagner Farias (PCB) até agora não conseguiram arrecadar um só tostão.

MUDOU TUDO

O tracking diário por telefone, com 500 eleitores, levou pânico ontem a uma das principais campanhas presidenciais. Esse levantamento mostrou queda de Dilma, Marina em segundo e Aécio em terceiro.

VAI DAR ZEBRA

Com medo do efeito Marina Silva nas urnas ainda no primeiro turno, o PT já se mobiliza para estimular o racha dentro do PSB, após a morte de Eduardo Campos. O clima entre petistas é de insegurança total.

VICE ERUNDINA

A velha guarda do PSB tenta impor o vice de Marina Silva, a pretexto de fazê-la honrar os compromissos assumidos por Eduardo Campos. Cresceu muito, ontem, a opção pela deputada Luiz Erundina (PSB-SP).

FUTURO INCERTO

Agora presidente nacional do PSB, Roberto Amaral se reuniu com correligionários paulistas para discutir futuro da coligação, após a morte de Eduardo Campos. Amaral mantém suas ressalvas a Marina Silva.

EM FAMÍLIA

O governador do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), o pai senador João Capiberibe e a mãe, deputada Janete Capiberibe, vão neste sábado ao Recife para acompanhar o velório do ex-governador Eduardo Campos.

NA FRIGIDEIRA

O PMDB pressiona o governo para demitir Luiz Carlos Everton Farias da diretoria de ativos de terceiros do Banco do Nordeste, acusado de favorecer a campanha do senador Wellington Dias (PT) ao governo do Piauí. O Ministério Público Federal também está de olho nele.

ERAM FELIZES E NÃO SABIAM

Conselheiros do CNJ já dizem ter saudades do estilo do ministro aposentado Joaquim Barbosa, após decisão de Ricardo Lewandowski (STF) de tornar mais rígidas as regras para autorização de viagens.

ESTÁ NA AGENDA

O PMDB mobiliza prefeitos e aliados para agenda conjunta de campanha à reeleição da presidente Dilma com o vice, Michel Temer, no dia 30 de agosto, no município de Jales, em São Paulo.

LETRA MORTA

Dias depois de Dilma sancionar lei tornando secretas investigações de acidente aéreos, a FAB (que pediu a lei) a ignorou, divulgando tudo sobre o acidente de Eduardo Campos. Revogue-se a lei.


PODER SEM PUDOR

SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO

O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos ouviu certa vez uma lição da ministra Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça. Ele defendia Luiz Zveiter, desembargador do TJ do Rio, que a ministra acusava de favorecer uma construtora de Niterói, a Patrimóvel. "O desembargador é amigo pessoal e seu filho é advogado de Plínio Augusto Serpa, dono da Patrimóvel; precisam indícios mais suficientes de favorecimento?", questionou ela. Bastos alegou que Zveiter não poderia ser julgado por "ser amigo". Ouviu a dura réplica da ministra:

- Mais do que "ser", na magistratura é preciso "parecer" (tal qual a mulher de Cesar) e no caso o desembargador não parece nada ético.

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